Quando você tem sete gatos que já passaram dos 15 anos (e problemas nos dentes, nos rins, no estômago), tende a usar mais o processador de alimentos com eles do que com sua própria comida. Eu não me importava de bater a latinha da gangue todo o café da manhã, mas, com a Guda na alimentação forçada de novo, toda economia de tempo é bem-vinda.
E a Pet Delícia, parceira antiga, atendeu minhas preces não proferidas lançando molhos naturais de frango, carne e peixe! Dá para misturar na ração seca, aumentando a umidade na dieta, só que a gente oferece como sopa mesmo, no asilo que virou Gatoca, rs. Leitores novatos talvez não tenham entendido o lance da umidade — e os antigos perdoem o disco quebrado.
É que os ancestrais dos nossos amigos caçavam animais com 70% de líquido em seus corpos e não precisavam tomar a água morna com poeira e pelos do potinho. Essa falta de hábito hídrico, somada a uma alimentação baseada exclusivamente em ração seca, mata cada vez mais bichanos por insuficiência renal. Foi assim que perdi o Simba. E o Mercv. E estou perdendo a Guda.
Ao longo da semana, nós testamos os sabores de carne e frango, sucessos quase absolutos — Guda não se animou porque há 21 dias não come mais nada sozinha. Pipoca até canta quando ouve o barulho da latinha abrindo! Uma grata surpresa em tempos áridos. :)
Obs.: A ideia era fotografar Pufosa comendo, com a latinha ao lado para mostrar a textura do conteúdo. Mas a meliante citada anteriormente, que já estava no quinto repeteco, invadiu o set — e não, eu não deixo os bigodes enfiarem a cara na lata sem supervisão.
Outras infos importantes:
:: Doença renal, pelo maior especialista em gatos do Brasil
:: 7 dicas que podem salvar seu amigo
:: Diagnóstico renal não significa sentença de morte
:: Sobrevida de 11 anos (e contando)!
:: 9 sinais de doença que a gente não percebe
:: Teste: seu peludo sente dor? Descubra pela cara!
:: Como identificar mal-estar sem sintomas
:: Quando correr ao veterinário?
:: Dicas salvadoras (e vídeo) para dar remédio
:: O difícil equilíbrio ao cuidar de gatos
:: Pesando bichanos com precisão
:: Como estimular a beber água
:: A importância de ter potes variados
:: Gatos sentem o sabor da água
:: O melhor bebedouro para o verão!
:: 13 macetes para dar líquidos na seringa
:: A seringa (quase) perfeita
:: Seringa que goteja para cuidar de gato doente
:: O milagre da água na seringa, seis anos depois
:: Pele flácida: velhice ou desidratação?
:: Soro subcutâneo: dicas e por que vale o esforço
:: Soro fisiológico, ringer ou ringer com lactato?
:: Em quanto tempo o soro faz efeito?
:: O desafio da alimentação natural
:: Quando a alimentação natural não dá certo
:: Ração úmida mais barata para gato renal
:: Seu pet não come ração úmida (patê, sachê, latinha)?
:: Como ensinar o bichano a amar ração úmida natural
:: Truque para quem não come ração úmida 'velha'
:: Alimentação de emergência para animal desidratado
:: Suco para gato debilitado que não aceita comida
:: Calculadora de ração felina, seca e úmida
:: Cuidado com alimentação forçada!
:: Como deixar o patê lisinho (para seringa!)
:: Suporte para comedouro pode cessar vômitos
:: Gato vomitando: 4 dicas que ninguém dá
:: Diarreia em bichanos: o que fazer?
:: Quando e como usar fralda
:: Gastrite causada por problemas renais
:: Luto: gatos sentem a morte do amigo? O que fazer?
18.1.23
Inteligência artificial e gatos: experiência tragicômica
Peçam para os programas de inteligência artificial da moda "criarem" gatos no estilo de artistas famosos e vocês ficarão maravilhados... até olhar mais de perto. Uma coleção de corpos distorcidos, cabeças sem rosto, membros faltantes ou sobressalentes e posições desconectadas ocupará a tela, mostrando por que as redes sociais do Zuckerberg nunca acertam o corte das fotografias do blog. rs
Esse povo não entende nada de gato!
No recesso das festas de fim de ano, Leo e eu testamos dois softwares gratuitos que geram imagens a partir de textos: o Midjourney, pelo Discord, e o Stable Diffusion, no navegador mesmo. O resultado compartilho abaixo, com um certo atraso pelos atropelos da vida, mas ainda atual — e divertido. Como profissional que depende da criatividade para pagar boleto, aliás, confesso que fiquei aliviada com a tragédia.
Ah! As instruções, chamadas de prompts ("comandos"), precisam ser dadas em inglês. Nada, porém, que um tradutor online não resolva.
Midjourney
Expectativa: um gato preto e branco na piscina, em cima de uma boia, bebendo margarita com guarda-chuva, em um dia de verão, por Monet.
Realidade: um gato preto de babador e olhos disruptivos, pairando sobre a piscina e sob um guarda-sol voador, com drink e objetos não identificados.
Mais realidade: um violão de gato em massaroca de paisagem.
Realidade menos hostil: muitas cores para disfarçar o gato ligeiramente desencaixado e estrategicamente posicionado de costas para driblar o desafio do rosto.
Expectativa: muitos gatos brincando com bolas, em uma ilha, com flores de fundo, em um dia de sol bucólico, por Renoir.
Realidade: um gato amarelo depressivo com a cabeça explodindo, em um jardim de flores artificiais.
Mais realidade: 75% de gato tigrado, em um jardim de pompons de crepom.
Realidade menos hostil: dois gatos derretidos ao sol, com bolas de feno tingidas e pessoas não solicitadas ao fundo.
Expectativa: um gato preto e branco na piscina, em cima de um carro alegórico, segurando uma bebida margarita, em um dia de verão, por Robert Crumb.
Realidade: um rato PB se afogando em um copo de tequila, emergindo de uma forminha de brigadeiro vulcânica.
Stable Diffusion
Expectativa: um monte de gatos em uma ilha, por Michelangelo.
Realidade: coleção de criaturas macabras fundidas à paisagem retorcida.
Mais realidade: colagem de pré-primário com tesoura de ponta arredondada.
Expectativa: gato gritando para o nada, por Leonardo da Vinci.
Realidade: figura mitológica pendurada pela boca em um gancho imaginário, enquanto ouve lições de moral do filhote ariano.
Mais realidade: um rato que acha que é lontra que pensa que é foca, equilibrando uma bola invisível no nariz.
Expectativa: um gato feliz, por Banksy.
Realidade: gato-bombeiro.
Mais realidade: Men in Black.
Realidade menos hostil: um gato flautista, grafitado no muro de tijolinho.
Esse povo não entende nada de gato!
No recesso das festas de fim de ano, Leo e eu testamos dois softwares gratuitos que geram imagens a partir de textos: o Midjourney, pelo Discord, e o Stable Diffusion, no navegador mesmo. O resultado compartilho abaixo, com um certo atraso pelos atropelos da vida, mas ainda atual — e divertido. Como profissional que depende da criatividade para pagar boleto, aliás, confesso que fiquei aliviada com a tragédia.
Ah! As instruções, chamadas de prompts ("comandos"), precisam ser dadas em inglês. Nada, porém, que um tradutor online não resolva.
Midjourney
Expectativa: um gato preto e branco na piscina, em cima de uma boia, bebendo margarita com guarda-chuva, em um dia de verão, por Monet.
Realidade: um gato preto de babador e olhos disruptivos, pairando sobre a piscina e sob um guarda-sol voador, com drink e objetos não identificados.
Mais realidade: um violão de gato em massaroca de paisagem.
Realidade menos hostil: muitas cores para disfarçar o gato ligeiramente desencaixado e estrategicamente posicionado de costas para driblar o desafio do rosto.
Expectativa: muitos gatos brincando com bolas, em uma ilha, com flores de fundo, em um dia de sol bucólico, por Renoir.
Realidade: um gato amarelo depressivo com a cabeça explodindo, em um jardim de flores artificiais.
Mais realidade: 75% de gato tigrado, em um jardim de pompons de crepom.
Realidade menos hostil: dois gatos derretidos ao sol, com bolas de feno tingidas e pessoas não solicitadas ao fundo.
Expectativa: um gato preto e branco na piscina, em cima de um carro alegórico, segurando uma bebida margarita, em um dia de verão, por Robert Crumb.
Realidade: um rato PB se afogando em um copo de tequila, emergindo de uma forminha de brigadeiro vulcânica.
Stable Diffusion
Expectativa: um monte de gatos em uma ilha, por Michelangelo.
Realidade: coleção de criaturas macabras fundidas à paisagem retorcida.
Mais realidade: colagem de pré-primário com tesoura de ponta arredondada.
Expectativa: gato gritando para o nada, por Leonardo da Vinci.
Realidade: figura mitológica pendurada pela boca em um gancho imaginário, enquanto ouve lições de moral do filhote ariano.
Mais realidade: um rato que acha que é lontra que pensa que é foca, equilibrando uma bola invisível no nariz.
Expectativa: um gato feliz, por Banksy.
Realidade: gato-bombeiro.
Mais realidade: Men in Black.
Realidade menos hostil: um gato flautista, grafitado no muro de tijolinho.
13.1.23
2022
Atualizado em 16 de janeiro de 2023
Sexta-feira 13, duas semanas atrasada e sem energia elétrica, eu escrevo esta retrospectiva em um laptop (meu primeiro laptop) comprado com os danos morais de espreguiçadeiras que não recebemos e lutando com a montanha-russa emocional de cuidar de uma gata para morrer.
Este é um texto sobre exaustão, contradições e impotência, mas também sobre abrir mão do controle, se deixar surpreender, rir de si mesmo ─ um resumo de 2022, com mais fracassos (e rinite alérgica) do que gostaria de admitir.
E o Gatoca seguiu, apesar de mim, porque virou comunidade, semente digital, transformação silenciosa. Mesmo que desista do blog (e de lutar contra os algoritmos das redes sociais), outras estratégias de despioramento de mundo ocuparão este espaço, propósito de vida.
Nos últimos 12 meses, aninhei um beija-flor, provoquei o pensamento crítico falando de clonagem, insisti na formação política dos leitores, entrevistei Fabio Chaves e Luli Sarraf, do Mandato Animal, que ousaram pensar um país mais justo para todos os seres, sem exploração nem maus-tratos. E inaugurei um puxadinho para divulgar resgates dos apoiadores que botam a mão na massa.
Teve post também sobre a polêmica roupinha para gato, o tempo deles, o melhor bebedouro de verão, o milagre da água na seringa, calculadora de ração (seca e úmida), suporte para comedouro contra vômitos, cocô fora da caixa, arranhador de papelão, olhos tremelicantes (nistagmo), FIV e FeLV, cistite recorrente por ansiedade (Síndrome de Pandora), bicho correndo loucão (três causas que eu desconhecia).
E como fazer inalação, diferenciar tosse e espirro (com vídeo), ajudar a comer em caso de problema na boca, ensinar a amar ração úmida natural, dar alimentação forçada sem piorar o quadro, sobreviver ao Natal (com árvore e quadrúpede inteiros), identificar cara de dor (em forma de teste).
As séries Vida com gatos (1 e 2) e O que eu faria diferente com os gatos (1 e 2) ganharam só dois capítulos. Mas a epopeia inspirada em O Encantador de Gatos, livro do Jackson Galaxy, com fotos divertidas da gangue, teve nove, que merecem um parágrafo exclusivo.
O mistério do ronronar, O que seu amigo quer dizer?, 7 posições de rabo explicadas, Decifrando expressões faciais, Como é um abraço felino?, Feromônios e os cheiros na comunicação, Existe outro bichano vivendo dentro do seu, O segredo da gatitude e Conhecendo sua maquininha de matar: bigodes.
Os textos que mais curti produzir foram sobre os melhores jogos de gato (eletrônicos, de tabuleiro e para celular), os melhores filmes (clássicos, lançamentos e inéditos), e a Bíblia Gatólica, desenhada pelo Carlos Ruas. Já Guda adorou modelar com a japamala felina, presente para dar uma força na reconexão.
E doeu compartilhar quando ela entrou em crise renal, rodando pelos bebedouros da casa (oito, de tamanhos, formatos e materiais diferentes), quando Pufosa inventou o chiclete de dente (sem possibilidade de anestesia), quando Pimenta resolveu andar desequilibrada do nada, quando Chocolate ficou surda. Mas foquei no serviço para socorrer outros corações angustiados.
Quase duas décadas não passariam sem mortes, aliás. Ainda sob o luto da Clara, contando o tempo em girassóis até desfolhar o primeiro ciclo, Mercvrivs se foi. Leitores novatos talvez não entendam o peso dessa partida e por que ela rendeu tantas linhas sobre nossa cicatriz, luto seco, negação, colo vazio e o primeiro aniversário sem aniversariante.
É que, 17 anos e três meses atrás, eu não gostava de animais.
O final feliz do Jacob também acabou, uma década depois. A (terceira) doação dele, porém, permanece entre as histórias mais emocionantes do Gatoca. Imagino que a próxima despedida seja da Guda, há duas semanas no soro (obrigada, Leo! ❤️) e na alimentação forçada — mas aproveitando os carinhos, o sol, os passeios na parte proibida do terreno, que escolhi para ilustrar esta retrospectiva.
Não foram poucas as vezes em que apelei ao humor para continuar. Teve tutorial de como descansar no sofá, amor platônico por pão francês, contradições felinas, pesadelo dos lagartinhos, gata empreendedora automotivada, cocô de pássaro vingativo, explosão de bebedouro, carnaval da ressaca, fiscal de horta orgânica, riqueza com tornozelo quebrado, dieta secreta, escavações no computador de Tutancâmon.
E transformei buraco em arte, unindo Tim Burton à almofada de joaninha da Choco, escrevi Gata Barraqueira, uma releitura do conto de fadas que envolve relacionamentos conturbados e abóbora, e Assassinato no Bebedouro do Poente, adaptação de Agatha Christie estrelada por Levischot.
Nossa casa araçoiabana completou um ano e a florestinha também, com dez lições. Já o Gatoca festejou 15, com quase aniversário e aniversário oficial (só lendo para entender, rs), mesma idade das Gudinhas. E Guda e Chocolate dividiram os 16. Todos devidamente comemorados com petiscos e apertos!
Devo agradecer, inclusive, a Pet Delícia pelo quinto ano de parceria, que me permite não só prolongar a existência dos bigodes, que precisam de umidade na alimentação, como manter a barriguinha deles cheia quando não conseguem mais comer sozinhos — ansiosa pelos sabores em molho!
Espero continuar acolhendo e inspirando pequenas revoluções, independente do formato. E sou imensamente grata pelo Cluboca, nosso grupo de apoiadores, com quem aprendo sempre e onde me sinto à vontade para pedir colo. O Gramado da Fama anda fraco (com edições em janeiro, fevereiro, abril e julho), mas aposto em recomeços múltiplos.
Que 2023 seja de jogatina e afetos positivos!
Retrospectivas dos anos anteriores: 2021 | 2020 | 2019 | 2018 | 2017 | 2016 | 2015 | 2014 | 2013 | 2012 | 2011 | 2010 | 2009 | 2008 | 2007
Sexta-feira 13, duas semanas atrasada e sem energia elétrica, eu escrevo esta retrospectiva em um laptop (meu primeiro laptop) comprado com os danos morais de espreguiçadeiras que não recebemos e lutando com a montanha-russa emocional de cuidar de uma gata para morrer.
Este é um texto sobre exaustão, contradições e impotência, mas também sobre abrir mão do controle, se deixar surpreender, rir de si mesmo ─ um resumo de 2022, com mais fracassos (e rinite alérgica) do que gostaria de admitir.
E o Gatoca seguiu, apesar de mim, porque virou comunidade, semente digital, transformação silenciosa. Mesmo que desista do blog (e de lutar contra os algoritmos das redes sociais), outras estratégias de despioramento de mundo ocuparão este espaço, propósito de vida.
Nos últimos 12 meses, aninhei um beija-flor, provoquei o pensamento crítico falando de clonagem, insisti na formação política dos leitores, entrevistei Fabio Chaves e Luli Sarraf, do Mandato Animal, que ousaram pensar um país mais justo para todos os seres, sem exploração nem maus-tratos. E inaugurei um puxadinho para divulgar resgates dos apoiadores que botam a mão na massa.
Teve post também sobre a polêmica roupinha para gato, o tempo deles, o melhor bebedouro de verão, o milagre da água na seringa, calculadora de ração (seca e úmida), suporte para comedouro contra vômitos, cocô fora da caixa, arranhador de papelão, olhos tremelicantes (nistagmo), FIV e FeLV, cistite recorrente por ansiedade (Síndrome de Pandora), bicho correndo loucão (três causas que eu desconhecia).
E como fazer inalação, diferenciar tosse e espirro (com vídeo), ajudar a comer em caso de problema na boca, ensinar a amar ração úmida natural, dar alimentação forçada sem piorar o quadro, sobreviver ao Natal (com árvore e quadrúpede inteiros), identificar cara de dor (em forma de teste).
As séries Vida com gatos (1 e 2) e O que eu faria diferente com os gatos (1 e 2) ganharam só dois capítulos. Mas a epopeia inspirada em O Encantador de Gatos, livro do Jackson Galaxy, com fotos divertidas da gangue, teve nove, que merecem um parágrafo exclusivo.
O mistério do ronronar, O que seu amigo quer dizer?, 7 posições de rabo explicadas, Decifrando expressões faciais, Como é um abraço felino?, Feromônios e os cheiros na comunicação, Existe outro bichano vivendo dentro do seu, O segredo da gatitude e Conhecendo sua maquininha de matar: bigodes.
Os textos que mais curti produzir foram sobre os melhores jogos de gato (eletrônicos, de tabuleiro e para celular), os melhores filmes (clássicos, lançamentos e inéditos), e a Bíblia Gatólica, desenhada pelo Carlos Ruas. Já Guda adorou modelar com a japamala felina, presente para dar uma força na reconexão.
E doeu compartilhar quando ela entrou em crise renal, rodando pelos bebedouros da casa (oito, de tamanhos, formatos e materiais diferentes), quando Pufosa inventou o chiclete de dente (sem possibilidade de anestesia), quando Pimenta resolveu andar desequilibrada do nada, quando Chocolate ficou surda. Mas foquei no serviço para socorrer outros corações angustiados.
Quase duas décadas não passariam sem mortes, aliás. Ainda sob o luto da Clara, contando o tempo em girassóis até desfolhar o primeiro ciclo, Mercvrivs se foi. Leitores novatos talvez não entendam o peso dessa partida e por que ela rendeu tantas linhas sobre nossa cicatriz, luto seco, negação, colo vazio e o primeiro aniversário sem aniversariante.
É que, 17 anos e três meses atrás, eu não gostava de animais.
O final feliz do Jacob também acabou, uma década depois. A (terceira) doação dele, porém, permanece entre as histórias mais emocionantes do Gatoca. Imagino que a próxima despedida seja da Guda, há duas semanas no soro (obrigada, Leo! ❤️) e na alimentação forçada — mas aproveitando os carinhos, o sol, os passeios na parte proibida do terreno, que escolhi para ilustrar esta retrospectiva.
Não foram poucas as vezes em que apelei ao humor para continuar. Teve tutorial de como descansar no sofá, amor platônico por pão francês, contradições felinas, pesadelo dos lagartinhos, gata empreendedora automotivada, cocô de pássaro vingativo, explosão de bebedouro, carnaval da ressaca, fiscal de horta orgânica, riqueza com tornozelo quebrado, dieta secreta, escavações no computador de Tutancâmon.
E transformei buraco em arte, unindo Tim Burton à almofada de joaninha da Choco, escrevi Gata Barraqueira, uma releitura do conto de fadas que envolve relacionamentos conturbados e abóbora, e Assassinato no Bebedouro do Poente, adaptação de Agatha Christie estrelada por Levischot.
Nossa casa araçoiabana completou um ano e a florestinha também, com dez lições. Já o Gatoca festejou 15, com quase aniversário e aniversário oficial (só lendo para entender, rs), mesma idade das Gudinhas. E Guda e Chocolate dividiram os 16. Todos devidamente comemorados com petiscos e apertos!
Devo agradecer, inclusive, a Pet Delícia pelo quinto ano de parceria, que me permite não só prolongar a existência dos bigodes, que precisam de umidade na alimentação, como manter a barriguinha deles cheia quando não conseguem mais comer sozinhos — ansiosa pelos sabores em molho!
Espero continuar acolhendo e inspirando pequenas revoluções, independente do formato. E sou imensamente grata pelo Cluboca, nosso grupo de apoiadores, com quem aprendo sempre e onde me sinto à vontade para pedir colo. O Gramado da Fama anda fraco (com edições em janeiro, fevereiro, abril e julho), mas aposto em recomeços múltiplos.
Que 2023 seja de jogatina e afetos positivos!
Retrospectivas dos anos anteriores: 2021 | 2020 | 2019 | 2018 | 2017 | 2016 | 2015 | 2014 | 2013 | 2012 | 2011 | 2010 | 2009 | 2008 | 2007
Categorias:
Coração de pudim,
Datas comemorativas,
Dicas,
Gatoca,
Guda,
Vale a pena ler de novo
6.1.23
Despedida do blog?
Atualizado às 19h20*
Hoje eu faço 43 anos, mais de um terço deles dedicados do Gatoca — com e-book, mutirão de castração, oficina para crianças, roda de conversa com adolescentes, canal no YouTube, websérie felina, loja colaborativa, newsletter, Gatonó e 1.695 posts deste blog, que ainda ajuda bastante gente que chega pelo Google.
Mas os algoritmos das redes sociais nos obrigam a produzir cada vez mais por menos alcance, nosso financiamento coletivo estagnou com o empobrecimento da população, enquanto o custo de vida aumentou, os bigodes idosos passaram a demandar mais cuidados e ainda não descobri o milagre da multiplicação de Bias — mesmo sacrificando sono e lazer.
Estou cansada, sabe? São 15 anos e meio!
Coleciono planos grandiosos para transformar a relação dos seres humanos com os animais — ao menos no Brasil. Fiz curso de elaboração de projetos para editais (consegui aprovar uma trilogia de livros no Condeca, em parceria com a prefeitura de Sorocaba), de escrita criativa, de design, de narração de histórias, de edição de vídeo, de criação de jogos de tabuleiro (três!).
Ainda participo do Grupo de Estudos em Mídias Lúdicas da Universidade de Sorocaba. Tudo isso para atuar com crianças e adolescentes de escolas públicas, sensibilizando olhares compassivos desde cedo. Só que não sobra tempo para investir nesses planos, porque preciso dar conta dos boletos que o Gatoca não cobre — além de escrever para outras ONGs, que não podem pagar pelos textos.
E olha que tenho o mesmo carro (comprado usado) desde 2011, uma mesa de trabalho que desmontou com 17 anos, o celular (doado pela irmã) recém-aposentado após um setênio de servidos prestados e infinitamente menos viagens feitas do que gatos resgatados — e cachorros e aves e uma pomba.
Se nossa base de apoio não aumentar nos próximos meses, serei obrigada a desempoeirar o currículo e suspender as atualizações do blog para redirecionar esforços — e não é com o coração leve que compartilho essa decisão. Sou capricorniana apegada! Mas preciso do ascendente em aquário para pensar maior. :)
Você aprendeu algo por aqui? Deu risada, se emocionou, encontrou acolhimento? Vai sentir saudade da gangue? Acha que outros bichos e tutores merecem continuar recebendo esse suporte? Agora é a hora: empodere nosso financiamento coletivo! Um cafezinho faz diferença, porque o mundo se muda junto.
E nós somos muitos! ❤️
*Para melhorar a visualização dos comentários, que escolhi correndo, entre as seringadas de comida, água e remédio da Guda. rs
Hoje eu faço 43 anos, mais de um terço deles dedicados do Gatoca — com e-book, mutirão de castração, oficina para crianças, roda de conversa com adolescentes, canal no YouTube, websérie felina, loja colaborativa, newsletter, Gatonó e 1.695 posts deste blog, que ainda ajuda bastante gente que chega pelo Google.
Mas os algoritmos das redes sociais nos obrigam a produzir cada vez mais por menos alcance, nosso financiamento coletivo estagnou com o empobrecimento da população, enquanto o custo de vida aumentou, os bigodes idosos passaram a demandar mais cuidados e ainda não descobri o milagre da multiplicação de Bias — mesmo sacrificando sono e lazer.
Estou cansada, sabe? São 15 anos e meio!
Coleciono planos grandiosos para transformar a relação dos seres humanos com os animais — ao menos no Brasil. Fiz curso de elaboração de projetos para editais (consegui aprovar uma trilogia de livros no Condeca, em parceria com a prefeitura de Sorocaba), de escrita criativa, de design, de narração de histórias, de edição de vídeo, de criação de jogos de tabuleiro (três!).
Ainda participo do Grupo de Estudos em Mídias Lúdicas da Universidade de Sorocaba. Tudo isso para atuar com crianças e adolescentes de escolas públicas, sensibilizando olhares compassivos desde cedo. Só que não sobra tempo para investir nesses planos, porque preciso dar conta dos boletos que o Gatoca não cobre — além de escrever para outras ONGs, que não podem pagar pelos textos.
E olha que tenho o mesmo carro (comprado usado) desde 2011, uma mesa de trabalho que desmontou com 17 anos, o celular (doado pela irmã) recém-aposentado após um setênio de servidos prestados e infinitamente menos viagens feitas do que gatos resgatados — e cachorros e aves e uma pomba.
Se nossa base de apoio não aumentar nos próximos meses, serei obrigada a desempoeirar o currículo e suspender as atualizações do blog para redirecionar esforços — e não é com o coração leve que compartilho essa decisão. Sou capricorniana apegada! Mas preciso do ascendente em aquário para pensar maior. :)
Você aprendeu algo por aqui? Deu risada, se emocionou, encontrou acolhimento? Vai sentir saudade da gangue? Acha que outros bichos e tutores merecem continuar recebendo esse suporte? Agora é a hora: empodere nosso financiamento coletivo! Um cafezinho faz diferença, porque o mundo se muda junto.
E nós somos muitos! ❤️
*Para melhorar a visualização dos comentários, que escolhi correndo, entre as seringadas de comida, água e remédio da Guda. rs
4.1.23
12 ações de Lula pelos animais — uma delas histórica!
Domingão, dia da posse do novo governo, e Lula já mudou a história de cachorros, gatos e onças-pintadas no Brasil — não me xinguem de petista, porque estou uma revolução mais à esquerda! Foi criado o Departamento de Proteção, Defesa e Direitos Animais, dentro da Secretaria Nacional de Biodiversidade, Florestas e Direitos Animais, pertencente ao Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas.
Ele ficará responsável por elaborar políticas públicas e implementar programas, inclusive de controle populacional. Articular sociedade civil, Estados e Municípios. Agir em caso de desastres naturais e grandes calamidades que afetem a fauna doméstica, domesticada, selvagem e silvestre. Oferecer informações técnicas para a negociação e implementação de acordos internacionais.
E promover a educação para proteção de todos os tipos de bichos, nossa militância aqui no Gatoca — me aguardem! As funções completas do órgão, que deve contar com Vanessa Negrini, do Setorial de Direitos Animais do PT, estão listadas no artigo 20 do Decreto 11.349, publicado em 1º de janeiro de 2023 — esses são só os meus destaques.
E Fabio Chaves resumiu outros acenos do presidente aos peludos, penosos e escamosos, começando pela companhia de Resistencia na subida da rampa do Palácio do Planalto, cachorrinha adotada pela Janja durante a vigília em frente à Polícia Federal de Curitiba, onde Lula passou 580 dias preso. O evento dispensou a cavalaria, aliás, nos poupando de assistir pela televisão mais um quadrúpede desesperado com o agito da multidão.
Pela primeira vez também não teve fogos de artifício com estampidos e a tradicional salva de 21 tiros de canhão, que abre a solenidade, atendendo ao pedido de ONGs de animais e de pessoas com deficiência, que sofrem com o barulho. E os veganos contaram com uma área exclusiva na praça de alimentação do Festival do Futuro — a preços pagáveis, importante dizer.
No famoso "revogaço", o presidente suspendeu a concessão de novos registros para caçadores, atiradores e colecionadores (CACs), que também não poderão registrar novas armas. Eu citei o Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas lá em cima, mas preciso ressaltar a indicação de Marina Silva como ministra, para o desgosto dos ruralistas.
Lula ainda assinou o decreto que reestabelece o Plano Nacional de Combate ao Desmatamento, agora válido para todos os biomas. Determinou a retomada no formato original do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), órgão que garantia a participação da população, antes do Bolsonaro. E anulou a norma que facilitava o garimpo ilegal na Amazônia, inclusive em terras indígenas e áreas protegidas.
Era uma escolha muito difícil mesmo, né?
Ele ficará responsável por elaborar políticas públicas e implementar programas, inclusive de controle populacional. Articular sociedade civil, Estados e Municípios. Agir em caso de desastres naturais e grandes calamidades que afetem a fauna doméstica, domesticada, selvagem e silvestre. Oferecer informações técnicas para a negociação e implementação de acordos internacionais.
E promover a educação para proteção de todos os tipos de bichos, nossa militância aqui no Gatoca — me aguardem! As funções completas do órgão, que deve contar com Vanessa Negrini, do Setorial de Direitos Animais do PT, estão listadas no artigo 20 do Decreto 11.349, publicado em 1º de janeiro de 2023 — esses são só os meus destaques.
E Fabio Chaves resumiu outros acenos do presidente aos peludos, penosos e escamosos, começando pela companhia de Resistencia na subida da rampa do Palácio do Planalto, cachorrinha adotada pela Janja durante a vigília em frente à Polícia Federal de Curitiba, onde Lula passou 580 dias preso. O evento dispensou a cavalaria, aliás, nos poupando de assistir pela televisão mais um quadrúpede desesperado com o agito da multidão.
Pela primeira vez também não teve fogos de artifício com estampidos e a tradicional salva de 21 tiros de canhão, que abre a solenidade, atendendo ao pedido de ONGs de animais e de pessoas com deficiência, que sofrem com o barulho. E os veganos contaram com uma área exclusiva na praça de alimentação do Festival do Futuro — a preços pagáveis, importante dizer.
No famoso "revogaço", o presidente suspendeu a concessão de novos registros para caçadores, atiradores e colecionadores (CACs), que também não poderão registrar novas armas. Eu citei o Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas lá em cima, mas preciso ressaltar a indicação de Marina Silva como ministra, para o desgosto dos ruralistas.
Lula ainda assinou o decreto que reestabelece o Plano Nacional de Combate ao Desmatamento, agora válido para todos os biomas. Determinou a retomada no formato original do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), órgão que garantia a participação da população, antes do Bolsonaro. E anulou a norma que facilitava o garimpo ilegal na Amazônia, inclusive em terras indígenas e áreas protegidas.
Era uma escolha muito difícil mesmo, né?
30.12.22
Arranhador de papelão para gatos vale a pena?
Confesso que relutei. Esse arranhador custa tão caro que parcelam em três vezes. E é feito de recurso abundante no lixo reciclável! Mas Guiga Müller jurou no Cluboca que os gatos amam, o preço estava reduzido a um quarto durante a Black Friday e eu precisava mesmo de um presente de Natal para os bigodes — por isso o post está saindo só agora.
Abro um parêntese para explicar que Cluboca é o grupo de apoiadores do Gatoca, onde gateiros do Brasil inteiro compartilham dicas preciosas como essa — e colo e risadas. Tem depoimentos do pessoal aqui e, se quiserem despiorar o mundo com a gente (2023 promete!), basta assinar o Catarse. Fecha parêntese.
A primeira reação da gangue foi um acinte: Guda encarou o presente por alguns segundos, desviou e meteu as garras no sofá.
Com o tempo, porém, todo mundo acabou se entregando. E os arranhadores também servem de cama, função preferida até agora, e ringue de luta, o uso favorito da Chocolate.
A base de borracha prende bem no chão, além de ter cores elegantes, coisa rara em produtos para pets. O papelão é resistente, dá para virar o lado e, quando detonar de vez, comprar apenas o refil, igualmente uma fortuna — não, não ganhei um centavo pela propaganda, rs. E, como vocês vão perguntar o nome da loja nos comentários, é a carioca Zee Dog.
P.S.: A clássica retrospectiva sobe no começo de 2023, para aproveitar energias melhores. :)
Abro um parêntese para explicar que Cluboca é o grupo de apoiadores do Gatoca, onde gateiros do Brasil inteiro compartilham dicas preciosas como essa — e colo e risadas. Tem depoimentos do pessoal aqui e, se quiserem despiorar o mundo com a gente (2023 promete!), basta assinar o Catarse. Fecha parêntese.
A primeira reação da gangue foi um acinte: Guda encarou o presente por alguns segundos, desviou e meteu as garras no sofá.
Com o tempo, porém, todo mundo acabou se entregando. E os arranhadores também servem de cama, função preferida até agora, e ringue de luta, o uso favorito da Chocolate.
A base de borracha prende bem no chão, além de ter cores elegantes, coisa rara em produtos para pets. O papelão é resistente, dá para virar o lado e, quando detonar de vez, comprar apenas o refil, igualmente uma fortuna — não, não ganhei um centavo pela propaganda, rs. E, como vocês vão perguntar o nome da loja nos comentários, é a carioca Zee Dog.
P.S.: A clássica retrospectiva sobe no começo de 2023, para aproveitar energias melhores. :)
23.12.22
Circuito das águas felino
Arrisco dizer que nem os pet shops (ao menos os do interiorrr) têm tanta variedade de pote de água quanto Gatoca. Tudo começou com a dica de que gatos preferiam tamanhos grandes para não encostar os bigodes (e suas células sensoriais) na borda. Mas foi comprar o trambolho GG de cachorro para constatar que Clara continuava gostando da versão pequena, elegante.
E em algum momento tentei substituir também o plástico, que acumula bactérias, por materiais mais adequados, como inox e vidro, o que deixou metade dos peludos descontente. Na fase experiente, vieram ainda os bebedouros elétricos (1, 2 e 3) — quando o preto quebrou, aproveitei o vaso como uma opção mais alta, xodó de Pipoca. E, para garantir água geladinha, investi recentemente no de barro, consenso do verão.
Resumo do parque aquático: com a morte da Clara e do Mercv, o número de recipientes superou o de gatos — oito contra sete. E cada um tem seu favorito. Durante a última crise, aliás, Guda testou quase todos. Às vezes, ficava mais de hora observando, como se fossem cascatas e espelhos d’água. Não poupou nem o balde com o conteúdo velho, que reaproveitamos para regar as plantas. Isso em um mesmo dia!
No caso dela, paciente renal, o que ajudou mesmo foi a fluidoterapia. Mas aconselho aos novatos oferecerem sempre alternativas. Bichanos não cultivam o costume da hidratação porque seus ancestrais extraíam das presas a quantidade de água que o organismo precisava para funcionar direitinho. E, comendo exclusivamente ração seca, acabam desenvolvendo problemas renais — doença que mais mata nossos amigos (cerca de 60%).
Outras infos importantes:
:: Doença renal, pelo maior especialista em gatos do Brasil
:: 7 dicas que podem salvar seu amigo
:: Diagnóstico renal não significa sentença de morte
:: Sobrevida de 11 anos (e contando)!
:: 9 sinais de doença que a gente não percebe
:: Teste: seu peludo sente dor? Descubra pela cara!
:: Como identificar mal-estar sem sintomas
:: Quando correr ao veterinário?
:: Dicas salvadoras (e vídeo) para dar remédio
:: O difícil equilíbrio ao cuidar de gatos
:: Pesando bichanos com precisão
:: Como estimular a beber água
:: Gatos sentem o sabor da água
:: O melhor bebedouro para o verão!
:: 13 macetes para dar líquidos na seringa
:: A seringa (quase) perfeita
:: Seringa que goteja para cuidar de gato doente
:: O milagre da água na seringa, seis anos depois
:: Pele flácida: velhice ou desidratação?
:: Soro subcutâneo: dicas e por que vale o esforço
:: Soro fisiológico, ringer ou ringer com lactato?
:: Em quanto tempo o soro faz efeito?
:: O desafio da alimentação natural
:: Quando a alimentação natural não dá certo
:: Ração úmida mais barata para gato renal
:: Seu pet não come ração úmida (patê, sachê, latinha)?
:: Como ensinar o bichano a amar ração úmida natural
:: Truque para quem não come ração úmida 'velha'
:: Ração em molho: nós testamos!
:: Alimentação de emergência para animal desidratado
:: Suco para gato debilitado que não aceita comida
:: Calculadora de ração felina, seca e úmida
:: Cuidado com alimentação forçada!
:: Como deixar o patê lisinho (para seringa!)
:: Suporte para comedouro pode cessar vômitos
:: Gato vomitando: 4 dicas que ninguém dá
:: Diarreia em bichanos: o que fazer?
:: Quando e como usar fralda
:: Gastrite causada por problemas renais
:: Luto: gatos sentem a morte do amigo? O que fazer?
E em algum momento tentei substituir também o plástico, que acumula bactérias, por materiais mais adequados, como inox e vidro, o que deixou metade dos peludos descontente. Na fase experiente, vieram ainda os bebedouros elétricos (1, 2 e 3) — quando o preto quebrou, aproveitei o vaso como uma opção mais alta, xodó de Pipoca. E, para garantir água geladinha, investi recentemente no de barro, consenso do verão.
Resumo do parque aquático: com a morte da Clara e do Mercv, o número de recipientes superou o de gatos — oito contra sete. E cada um tem seu favorito. Durante a última crise, aliás, Guda testou quase todos. Às vezes, ficava mais de hora observando, como se fossem cascatas e espelhos d’água. Não poupou nem o balde com o conteúdo velho, que reaproveitamos para regar as plantas. Isso em um mesmo dia!
No caso dela, paciente renal, o que ajudou mesmo foi a fluidoterapia. Mas aconselho aos novatos oferecerem sempre alternativas. Bichanos não cultivam o costume da hidratação porque seus ancestrais extraíam das presas a quantidade de água que o organismo precisava para funcionar direitinho. E, comendo exclusivamente ração seca, acabam desenvolvendo problemas renais — doença que mais mata nossos amigos (cerca de 60%).
Outras infos importantes:
:: Doença renal, pelo maior especialista em gatos do Brasil
:: 7 dicas que podem salvar seu amigo
:: Diagnóstico renal não significa sentença de morte
:: Sobrevida de 11 anos (e contando)!
:: 9 sinais de doença que a gente não percebe
:: Teste: seu peludo sente dor? Descubra pela cara!
:: Como identificar mal-estar sem sintomas
:: Quando correr ao veterinário?
:: Dicas salvadoras (e vídeo) para dar remédio
:: O difícil equilíbrio ao cuidar de gatos
:: Pesando bichanos com precisão
:: Como estimular a beber água
:: Gatos sentem o sabor da água
:: O melhor bebedouro para o verão!
:: 13 macetes para dar líquidos na seringa
:: A seringa (quase) perfeita
:: Seringa que goteja para cuidar de gato doente
:: O milagre da água na seringa, seis anos depois
:: Pele flácida: velhice ou desidratação?
:: Soro subcutâneo: dicas e por que vale o esforço
:: Soro fisiológico, ringer ou ringer com lactato?
:: Em quanto tempo o soro faz efeito?
:: O desafio da alimentação natural
:: Quando a alimentação natural não dá certo
:: Ração úmida mais barata para gato renal
:: Seu pet não come ração úmida (patê, sachê, latinha)?
:: Como ensinar o bichano a amar ração úmida natural
:: Truque para quem não come ração úmida 'velha'
:: Ração em molho: nós testamos!
:: Alimentação de emergência para animal desidratado
:: Suco para gato debilitado que não aceita comida
:: Calculadora de ração felina, seca e úmida
:: Cuidado com alimentação forçada!
:: Como deixar o patê lisinho (para seringa!)
:: Suporte para comedouro pode cessar vômitos
:: Gato vomitando: 4 dicas que ninguém dá
:: Diarreia em bichanos: o que fazer?
:: Quando e como usar fralda
:: Gastrite causada por problemas renais
:: Luto: gatos sentem a morte do amigo? O que fazer?
16.12.22
A paixão inexplicável de uma gata por pão francês
Pensem em uma criatura carnívora que vomita carne — tentei preparar de várias formas na experiência frustrada com a alimentação natural. Essa mesma criatura ama pão francês! É só a gente chegar com o saco da padaria que ela mia, sobe na mesa e faz cara de desolação quando se vê de volta ao chão.
Isso porque nunca experimentou um farelinho, ao menos que eu saiba — farinha de trigo não mata gatos, mas deixa a desejar na questão nutricional e sobra em calorias, podendo causar obesidade, além de desregular o intestino.
Seria Guda descendente do pretolino do Le Chat Noir?
P.S.: Nossa (ex-)barriguda não está bem. Parou de comer há seis dias e nem a oportunidade de experimentar o tão sonhado pãozinho a animou. Do ultrassom em que perdemos Mercv até agora, se passaram sete meses. E ela também completou (estimados) 16 anos e meio — longevidade limite de Gatoca? Este post é uma segunda tentativa de sorriso, embora a primeira, em abril, não tenha sido bem-sucedida.
Isso porque nunca experimentou um farelinho, ao menos que eu saiba — farinha de trigo não mata gatos, mas deixa a desejar na questão nutricional e sobra em calorias, podendo causar obesidade, além de desregular o intestino.
Seria Guda descendente do pretolino do Le Chat Noir?
P.S.: Nossa (ex-)barriguda não está bem. Parou de comer há seis dias e nem a oportunidade de experimentar o tão sonhado pãozinho a animou. Do ultrassom em que perdemos Mercv até agora, se passaram sete meses. E ela também completou (estimados) 16 anos e meio — longevidade limite de Gatoca? Este post é uma segunda tentativa de sorriso, embora a primeira, em abril, não tenha sido bem-sucedida.
14.12.22
Escavações em Gatoca: inacreditável!
Atualizado em 31 de janeiro de 2023
Pufosa e Pimenta foram testemunhas desta descoberta extraordinária!
Parece um artefato recém-extraído da tumba de Tutancâmon, mas é meu computador, um bravo guerreiro tecnológico que há mais de 11 anos resiste a pelos de gato com poeira intermunicipal — de São Bernardo a Araçoiaba da Serra, passando por Sorocaba.
E ele estava acompanhado por HDs facilmente confundíveis com tábuas de hieróglifos.
Como toda raridade, o moço da assistência técnica disse que nunca vira nada igual. Agora, enfrento um dilema estético: passo a andar de óculos com bigode pela cidade ou apelo à cirurgia plástica e já conserto o nariz quebrado na infância por uma bola de basquete?
P.S.: Autoexposed para justificar o sumiço na semana passada, que deveria ter tido um post sobre nossas aventuras em um universo mais moderno, o da inteligência artificial — vai sair!
P.S do P.S.: O post saiu em janeiro, tragicômico. rs
Pufosa e Pimenta foram testemunhas desta descoberta extraordinária!
Parece um artefato recém-extraído da tumba de Tutancâmon, mas é meu computador, um bravo guerreiro tecnológico que há mais de 11 anos resiste a pelos de gato com poeira intermunicipal — de São Bernardo a Araçoiaba da Serra, passando por Sorocaba.
E ele estava acompanhado por HDs facilmente confundíveis com tábuas de hieróglifos.
Como toda raridade, o moço da assistência técnica disse que nunca vira nada igual. Agora, enfrento um dilema estético: passo a andar de óculos com bigode pela cidade ou apelo à cirurgia plástica e já conserto o nariz quebrado na infância por uma bola de basquete?
P.S.: Autoexposed para justificar o sumiço na semana passada, que deveria ter tido um post sobre nossas aventuras em um universo mais moderno, o da inteligência artificial — vai sair!
P.S do P.S.: O post saiu em janeiro, tragicômico. rs
8.12.22
Como fazer gatos e árvore sobreviverem ao Natal
Acreditem: em 17 anos, os bigodes nunca compartilharam o recinto com uma árvore de Natal. Quando era pequena e a gente trazia o pinheiro pendurado para fora do porta-malas, meu pai contava que eu balançava as mãozinhas freneticamente, trepada no banco de trás, instruindo os outros carros a desviarem. Amava os enfeites dourados, as luzes piscantes, os sininhos que decoravam as árvores das edições anteriores no jardim.
Mas o Natal morreu em novembro de 2003, pouco depois da adesão ao pinheiro artificial. Mariana, João e eu até tentamos manter a tradição. Já havíamos superado a inexistência do Papai Noel! Só que a ausência da dona Vera foi demais — e logo levou seu Humberto com ela. Restou um ursinho temático, que faço questão de manter à vista o ano inteiro, pelo mesmo motivo que como panetone e a farofa de lentilha da minha sogra fora de época.
Neste 2022, porém, Vanessa Araújo pediu socorro no Cluboca, o grupo dos apoiadores maravilhosos do Gatoca, e parece que Jackson Galaxy ouviu lá nos Estados Unidos. Em vez de publicar mais um capítulo da série inspirada em seu livro O Encantador de Gatos, portanto, investi em uma releitura das dicas deste vídeo, para todo mundo atravessar as festas de fim de ano sem contratempos. :)
:: Decoração segura
Prenda a árvore de Natal na parede
Bichanos são arborícolas e há uma grande chance de tentarem escalar a coitada em busca de um ponto de vista diferente da sala.
Escolha enfeites não-quebráveis
Vidro, por exemplo, nem pensar! E amarre bem nos galhos, para o caso (bem provável) de virarem brinquedo.
Proteja a fiação das luzinhas
Pelo menos o pedaço que pode ir parar na boca, chiclete sabor choque. Eu fiz isso com os cabos do computador, nove anos atrás, e os spiradutos seguem firmes e fortes.
Evite pinha, festão e neve artificial
Pinha pelas pontas afiadas. Festão porque, se engolido, pode enganchar em vários pontos da garganta até o intestino, causando asfixia, bloqueios, infecções e até morte. E neve artificial, você deve imaginar, por causa da toxidade.
Tome cuidado com a rega
A água saborizada de pinheiro que fica no pratinho do vaso também é tóxica — claro que quem optar pela versão artificial não enfrentará esse problema. rs
Use raspas de frutas cítricas
Nunca testei, mas dizem que o cheiro da casca da laranja e do limão mantém os gatos mais atentados afastados — conte nos comentários se realmente funciona!
Improvise uma árvore para eles
Da modesta estante àqueles arranhadores fortunosos de múltiplos andares, vale qualquer recurso que permita aos peludos participarem das comemorações nas alturas — só não coloque colado à árvore oficial por motivos óbvios.
Esconda os presentes
Você não quer embrulhos personalizados para um Halloween que já passou, né? — sem contar que os laços de fita apresentam os mesmos riscos do festão.
:: Comidas perigosas
A lista escrola, mas estas costumam estar em todas as ceias…
- Chocolate: é tóxico.
- Temperos, como cebola e alho: são tóxicos também.
- Osso cozido: pode perfurar os órgãos internos.
- Leite e derivados: tendem a provocar vômitos e diarreia — a maioria dos gatos tem intolerância à lactose, ao contrário do que mostravam os desenhos animados.
- Álcool: não deveria ser consumido nem por humanos em festas de família. rs
:: Plantas tóxicas natalinas
- Azevinho
- Visco
- Amarílis
- Narcisos
- Lírio
E as principais não-natalinas aqui.
Mas o Natal morreu em novembro de 2003, pouco depois da adesão ao pinheiro artificial. Mariana, João e eu até tentamos manter a tradição. Já havíamos superado a inexistência do Papai Noel! Só que a ausência da dona Vera foi demais — e logo levou seu Humberto com ela. Restou um ursinho temático, que faço questão de manter à vista o ano inteiro, pelo mesmo motivo que como panetone e a farofa de lentilha da minha sogra fora de época.
Neste 2022, porém, Vanessa Araújo pediu socorro no Cluboca, o grupo dos apoiadores maravilhosos do Gatoca, e parece que Jackson Galaxy ouviu lá nos Estados Unidos. Em vez de publicar mais um capítulo da série inspirada em seu livro O Encantador de Gatos, portanto, investi em uma releitura das dicas deste vídeo, para todo mundo atravessar as festas de fim de ano sem contratempos. :)
:: Decoração segura
Prenda a árvore de Natal na parede
Bichanos são arborícolas e há uma grande chance de tentarem escalar a coitada em busca de um ponto de vista diferente da sala.
Escolha enfeites não-quebráveis
Vidro, por exemplo, nem pensar! E amarre bem nos galhos, para o caso (bem provável) de virarem brinquedo.
Proteja a fiação das luzinhas
Pelo menos o pedaço que pode ir parar na boca, chiclete sabor choque. Eu fiz isso com os cabos do computador, nove anos atrás, e os spiradutos seguem firmes e fortes.
Evite pinha, festão e neve artificial
Pinha pelas pontas afiadas. Festão porque, se engolido, pode enganchar em vários pontos da garganta até o intestino, causando asfixia, bloqueios, infecções e até morte. E neve artificial, você deve imaginar, por causa da toxidade.
Tome cuidado com a rega
A água saborizada de pinheiro que fica no pratinho do vaso também é tóxica — claro que quem optar pela versão artificial não enfrentará esse problema. rs
Use raspas de frutas cítricas
Nunca testei, mas dizem que o cheiro da casca da laranja e do limão mantém os gatos mais atentados afastados — conte nos comentários se realmente funciona!
Improvise uma árvore para eles
Da modesta estante àqueles arranhadores fortunosos de múltiplos andares, vale qualquer recurso que permita aos peludos participarem das comemorações nas alturas — só não coloque colado à árvore oficial por motivos óbvios.
Esconda os presentes
Você não quer embrulhos personalizados para um Halloween que já passou, né? — sem contar que os laços de fita apresentam os mesmos riscos do festão.
:: Comidas perigosas
A lista escrola, mas estas costumam estar em todas as ceias…
- Chocolate: é tóxico.
- Temperos, como cebola e alho: são tóxicos também.
- Osso cozido: pode perfurar os órgãos internos.
- Leite e derivados: tendem a provocar vômitos e diarreia — a maioria dos gatos tem intolerância à lactose, ao contrário do que mostravam os desenhos animados.
- Álcool: não deveria ser consumido nem por humanos em festas de família. rs
:: Plantas tóxicas natalinas
- Azevinho
- Visco
- Amarílis
- Narcisos
- Lírio
E as principais não-natalinas aqui.
2.12.22
Colo vazio
Quando você chegou, 17 anos atrás, a casa só tinha o gramado — descuidado porque eu era razão. Logo viramos 13, entre bípedes e quadrúpedes, mais nove temporários felinos e dois caninos. Se fez urgente aprender a meditar. O gramado acabou ficando para trás na mudança para o apertamento — 1.407 dias de sol na janela (e briga com os vizinhos).
Recomeçamos, então, no interior, onde havia jardim, ainda que modesto, meditação com passarinhos, sol no colo. Mas Sorocaba encolheu na pandemia e a gente sonhou floresta, gatil, céu estrelado, beija-flor. Você amou Araçoiaba da Serra do mesmo jeito que amava a São Bernardo poluída, porque descobriu o segredo da vida.
Só que o colo da meditação esvaziou.
Despedida
:: Saudade
:: Cicatriz
:: Luto seco: um luto estranho
:: Ainda não acredito
:: Primeiro aniversário sem Mercv
Recomeçamos, então, no interior, onde havia jardim, ainda que modesto, meditação com passarinhos, sol no colo. Mas Sorocaba encolheu na pandemia e a gente sonhou floresta, gatil, céu estrelado, beija-flor. Você amou Araçoiaba da Serra do mesmo jeito que amava a São Bernardo poluída, porque descobriu o segredo da vida.
Só que o colo da meditação esvaziou.
Despedida
:: Saudade
:: Cicatriz
:: Luto seco: um luto estranho
:: Ainda não acredito
:: Primeiro aniversário sem Mercv
25.11.22
As contradições felinas
Você aprende que não deve colocar os potes de comida e água perto da caixa de areia por causa do cheiro. A caixa de areia junto com a máquina de lavar pelo barulho. E a caminha no mesmo ambiente do resto para não restringir o território explorável. Por livre e espontânea vontade, a gata escolhe descansar no banheiro, enquanto espera o petisco, bem ao lado da lavanderia — em uso!
23.11.22
Fiscal de horta orgânica
Não adianta falar que a gente mata pulgão e cochonilha com detox natural, só usa esterco de procedência conhecida, esteriliza a tesoura a cada poda — no caso, a tesoura de papel do escritório mesmo, rs. Quando fotografo qualquer coisa que venha da horta, Guda brota do piso para conferir!
Sim, eu sei que deveria fazer isso na mesa, mas nós gastamos mais dinheiro no porcelanato — até porque pela mesa não pagamos nada, graças à Tati Pagamisse, amiga-irmã. ❤️
Apesar da insignificância da cenoura, as folhas agradaram mais do que a berinjela gigante.
E os maracujás não compartilhei porque estava precisando daquela caipirinha.
Aviso: este post é uma brincadeira, caso não tenha ficado claro. Não me saiam dando comida para gato sem pesquisar antes, hein? Uva, aparentemente inofensiva, por exemplo, é tóxica! O próprio maracujá pode provocar desconfortos estomacais e intestinais, por causa da acidez, a que eles não estão acostumados. Aqui em casa, aliás, a gangue só gosta de mamão.
Sim, eu sei que deveria fazer isso na mesa, mas nós gastamos mais dinheiro no porcelanato — até porque pela mesa não pagamos nada, graças à Tati Pagamisse, amiga-irmã. ❤️
Apesar da insignificância da cenoura, as folhas agradaram mais do que a berinjela gigante.
E os maracujás não compartilhei porque estava precisando daquela caipirinha.
Aviso: este post é uma brincadeira, caso não tenha ficado claro. Não me saiam dando comida para gato sem pesquisar antes, hein? Uva, aparentemente inofensiva, por exemplo, é tóxica! O próprio maracujá pode provocar desconfortos estomacais e intestinais, por causa da acidez, a que eles não estão acostumados. Aqui em casa, aliás, a gangue só gosta de mamão.
18.11.22
Sua chance de participar do melhor grupo de gatos!
Eu resisti a criar o Cluboca, confesso — grupos de WhatsApp costumam proporcionar mais aporrinhações do que felicidades. Mas hoje ele é uma das maiores riquezas do Gatoca! Tem informação que não se encontra fácil por aí — recentemente descobri o nistagmo da Guda e nosso vídeo está entre os poucos sobre gatos em português. Acolhimento para os dias cinzas, especialmente aqueles em que o mundo descredita quem sofre por bicho. Risadas.
Cluboca também garante que o blog continue ajudando pessoas e animais sem cobrar nada, porque quem pode divide o cafezinho. Esse apoio faz toda a diferença para um projeto sem financiador, que não abre mão de criticar o que merece crítica (alimentação baseada apenas em ração seca, por exemplo) e de se posicionar politicamente por um país menos desigual.
Ele me permite não só pagar boletos importantes mas também doar meu tempo, cérebro e coração para criar estratégias que mudem nossa relação com o planeta e impactem a vida de cachorros, gatos, porcos, vacas, galinhas — vai ter card game e trabalho com escolas públicas em 2023! Ou 24. rs
Repetindo a Cat Friday dos anos anteriores, então, quem assinar nosso Catarse a partir de R$ 15, até a sexta-feira que vem, entrará para o grupo de gatos mais sensacional da internet — fissurado em aspirador de pó, como vocês verão pelos depoimentos. Hahahahahaha! E poderá participar do amigo secreto mais divertido, sem gastar um centavo nem aguentar parente chato.
O Cluboca é um oásis para os cat lovers! Tem troca de informação sobre os dodóis, tem troca de stickers, tem papo solto e divertido, tem compartilhamento de fotos dos nossos fofuras e tem acolhimento nas horas de dor. A gente ri juntas e chora juntas (falo no feminino porque somos maioria no grupo. Cadê os pais de gato?)! Amo demais! ❤️
Guiga Müller
Gosto especialmente quando a discussão se expande e pega qualquer tema do momento, da política aos costumes, passando pela tecnologia, tudo bem fundamentado, bem-escrito e delicado. Aprendi muito com todas. Aqui tenho uma sensação de pertencimento e acolhimento como raras vezes experimentei. E nunca é demais dizer: somos todas gatas!
Regina Haagen
No Cluboca cabe desde fofuras felinas até trocas de experiência sobre saúde dos gatinhos, passando por melhor modelo de aspirador. 😂❤️
Lorena Fonseca
Cluboca é grupo de Márcias que falam sobre as peripécias felinas, games e aspiradores de pó.
Simone Castro
Cluboca é aconchego e acolhimento! É turbilhão, risadas e inspiração. Falamos (escrevemos) sobre tudo: do que amamos ao que tememos. E se alguém precisar de uma pata amiga, lá estamos nós. Cluboca é lar para mim! 🐱💓
Samanta Ebling
Cluboca é o que chamam de found family: aquela família encontrada. A gente não percebe o quanto é importante até que se vê cercado de afeto e suporte dessas pessoas, que estão lá para a gente e nos entendem. É um pedacinho de "casa" formado pelo amor aos animais. Família Gatoca!
Bárbara Santos
Gatoca e as outras meninas sempre nos acolhendo em momentos difíceis, com informações importantes e carinho!
Vivian Vano
Nos minutinhos que me imponho às vezes, eu leio as mensagens no grupo, vejo fotos e lembro que existe vida além do trabalho, do dia a dia atarefado com a gataria daqui, das cobranças familiares. Existe vida em cantinhos gostosos de estar, em nichos felinos como nosso Cluboca.
Cris Rebouças
Esse grupo é importante por tantos motivos... Li muito sobre luto e acolhimento, e aqui tem muito acolhimento 🤗. E também encontro uma força de luta, resistência. Onde muitos desistem, aqui a escolha é lutar por mais tempo de amor. Ao compartilhar as mais dolorosas experiências, aprendemos sobre tratamentos, médicos, remédios, alimentos, técnicas. Encontramos novas vias e opções. Sou grata por cada interação! ❤️
Viviane Silva
Cluboca é luz, é raio, estrela e luar. Manhã de sol, meu iaiá, meu ioió!
Aline Silpe
Cluboca também garante que o blog continue ajudando pessoas e animais sem cobrar nada, porque quem pode divide o cafezinho. Esse apoio faz toda a diferença para um projeto sem financiador, que não abre mão de criticar o que merece crítica (alimentação baseada apenas em ração seca, por exemplo) e de se posicionar politicamente por um país menos desigual.
Ele me permite não só pagar boletos importantes mas também doar meu tempo, cérebro e coração para criar estratégias que mudem nossa relação com o planeta e impactem a vida de cachorros, gatos, porcos, vacas, galinhas — vai ter card game e trabalho com escolas públicas em 2023! Ou 24. rs
Repetindo a Cat Friday dos anos anteriores, então, quem assinar nosso Catarse a partir de R$ 15, até a sexta-feira que vem, entrará para o grupo de gatos mais sensacional da internet — fissurado em aspirador de pó, como vocês verão pelos depoimentos. Hahahahahaha! E poderá participar do amigo secreto mais divertido, sem gastar um centavo nem aguentar parente chato.
*
O Cluboca é um oásis para os cat lovers! Tem troca de informação sobre os dodóis, tem troca de stickers, tem papo solto e divertido, tem compartilhamento de fotos dos nossos fofuras e tem acolhimento nas horas de dor. A gente ri juntas e chora juntas (falo no feminino porque somos maioria no grupo. Cadê os pais de gato?)! Amo demais! ❤️
Guiga Müller
Gosto especialmente quando a discussão se expande e pega qualquer tema do momento, da política aos costumes, passando pela tecnologia, tudo bem fundamentado, bem-escrito e delicado. Aprendi muito com todas. Aqui tenho uma sensação de pertencimento e acolhimento como raras vezes experimentei. E nunca é demais dizer: somos todas gatas!
Regina Haagen
No Cluboca cabe desde fofuras felinas até trocas de experiência sobre saúde dos gatinhos, passando por melhor modelo de aspirador. 😂❤️
Lorena Fonseca
Cluboca é grupo de Márcias que falam sobre as peripécias felinas, games e aspiradores de pó.
Simone Castro
Cluboca é aconchego e acolhimento! É turbilhão, risadas e inspiração. Falamos (escrevemos) sobre tudo: do que amamos ao que tememos. E se alguém precisar de uma pata amiga, lá estamos nós. Cluboca é lar para mim! 🐱💓
Samanta Ebling
Cluboca é o que chamam de found family: aquela família encontrada. A gente não percebe o quanto é importante até que se vê cercado de afeto e suporte dessas pessoas, que estão lá para a gente e nos entendem. É um pedacinho de "casa" formado pelo amor aos animais. Família Gatoca!
Bárbara Santos
Gatoca e as outras meninas sempre nos acolhendo em momentos difíceis, com informações importantes e carinho!
Vivian Vano
Nos minutinhos que me imponho às vezes, eu leio as mensagens no grupo, vejo fotos e lembro que existe vida além do trabalho, do dia a dia atarefado com a gataria daqui, das cobranças familiares. Existe vida em cantinhos gostosos de estar, em nichos felinos como nosso Cluboca.
Cris Rebouças
Esse grupo é importante por tantos motivos... Li muito sobre luto e acolhimento, e aqui tem muito acolhimento 🤗. E também encontro uma força de luta, resistência. Onde muitos desistem, aqui a escolha é lutar por mais tempo de amor. Ao compartilhar as mais dolorosas experiências, aprendemos sobre tratamentos, médicos, remédios, alimentos, técnicas. Encontramos novas vias e opções. Sou grata por cada interação! ❤️
Viviane Silva
Cluboca é luz, é raio, estrela e luar. Manhã de sol, meu iaiá, meu ioió!
Aline Silpe
17.11.22
Diferença entre tosse e espirro de gato, com vídeo!
Vocês provavelmente já me leram reclamar da ironia de se ter alergia a gatos com gatos e da eterna alergia da Pimenta, que espirra sincronizadamente comigo há quase uma década. Mas foi recentemente que descobri como os bichanos tossem e que isso não é normal nem está relacionado às bolas de pelo — quando eles precisam se livrar de um charutinho, só viram para o lado e vomitam.
Se seu amigo adotar uma posição mais colada ao chão, com o pescoço esticado e fizer um som como se tentasse expulsar algo da barriga, está tossindo. A ideia é facilitar a entrada de oxigênio nos pulmões para conseguir respirar melhor. E a causa vai de corpo estranho (um grãozinho de ração no lugar errado, por exemplo) a parasitas pulmonares ou doenças brônquicas.
Nos casos de asma, ligada à alergia, vocês notarão também ofegação, cansaço excessivo com atividades físicas e até gengivas azuladas, pela baixa oxigenação do sangue. Para não restar dúvidas sobre a diferença entre tosse e espirro felino, então, fiz um videozinho da Pips, que costuma sentir dificuldade para respirar quando está entupida de catarro.
Se seu amigo adotar uma posição mais colada ao chão, com o pescoço esticado e fizer um som como se tentasse expulsar algo da barriga, está tossindo. A ideia é facilitar a entrada de oxigênio nos pulmões para conseguir respirar melhor. E a causa vai de corpo estranho (um grãozinho de ração no lugar errado, por exemplo) a parasitas pulmonares ou doenças brônquicas.
Nos casos de asma, ligada à alergia, vocês notarão também ofegação, cansaço excessivo com atividades físicas e até gengivas azuladas, pela baixa oxigenação do sangue. Para não restar dúvidas sobre a diferença entre tosse e espirro felino, então, fiz um videozinho da Pips, que costuma sentir dificuldade para respirar quando está entupida de catarro.
Assinar:
Postagens (Atom)