Ele não realiza desejos materiais. Mas esquenta colo, faz a gente rir, lambe lágrimas, afofa blusas, toma banho junto, divide o mamão do café da manhã, espanta namorado (ops!), deixa a vida mais feliz.
Mercv é um gênio de desejos da alma. ♥
29.7.16
27.7.16
Receita para mudar hábitos alimentares
O título deste post poderia terminar em "hábitos", admito. Mas, como nós conversamos entre gatos e cachorros (e pombas e ovelhas e perus e lagartixas), achei melhor focar nas panelas. Para revolucionar o ato de comer é preciso quatro coisas: força de vontade, porque a tentação e o comodismo gritam conosco tempo inteiro, criatividade para substituir o que não cabe mais no prato (ou no bolso ou nos pneuzinhos), apoio de quem a gente ama e uma causa forte o suficiente para não desanimar.
Vegetariana há 9 anos e meio, eu tenho compartilhado os desafios do veganismo no Facebook, com os restaurantes bacanas que pipocam por São Paulo e as receitas que nem sempre dão certo aqui em casa. E vibro a cada relato de amigo que se animou a adotar a "Segunda Sem Carne" ― porque há que se começar de algum lugar, né? Bora incentivar o pessoal contando como foi (ou está sendo) a transição de vocês? :)
Zahra, criada na mamadeira pela Natali Zarth
Vegetariana há 9 anos e meio, eu tenho compartilhado os desafios do veganismo no Facebook, com os restaurantes bacanas que pipocam por São Paulo e as receitas que nem sempre dão certo aqui em casa. E vibro a cada relato de amigo que se animou a adotar a "Segunda Sem Carne" ― porque há que se começar de algum lugar, né? Bora incentivar o pessoal contando como foi (ou está sendo) a transição de vocês? :)
Zahra, criada na mamadeira pela Natali Zarth
22.7.16
Paranapiacaba calling
Gente bacana vai a Paranapiacaba para curtir o fog londrino, sem pagar o chocolate quente em libras. Canalhas vão a Paranapiacaba para abandonar animais em meio à neblina, sem serem reconhecidos. Os meninos que tomam conta do estacionamento na beira da estrada falaram que é comum carro parar, abrir a porta, desovar bicho e ser perseguido pelo coitado até a força acabar.
Desorientados, eles vão se acumulando na vila, dependendo da compaixão de estranhos para não passar mais um dia de barriga vazia.
Na parte alta, uma avó benzedeira se divide entre os cuidados com os moradores do orfanato desativado e as dezenas de cachorros com doenças variadas. Na parte baixa, os donos das lanchonetes dividem os restos da comida dos turistas com mais um monte de animais famintos.
Nossa ideia era levar casinhas para amenizar o frio, mas nem essa ajuda pudemos dar porque a vila é patrimônio histórico e precisa de autorização até para retocar a pintura desbotada dos bancos de madeira. O último mutirão de castração realizado pela prefeitura completou três anos e o abaixo-assinado da comunidade por melhores condições a bípedes e quadrúpedes foi solenemente ignorado.
No Festival de Inverno de 2015, em vez de resolver o problema, dizem que o Centro de Controle de Zoonoses de Santo André ameaçou retirar os bichos errantes com a "carrocinha", prática proibida pela lei nº 12.916, desde 2008. Vanessa Vertematti, Leo Eichinger e eu distribuímos toda a ração do porta-malas e voltamos para São Bernardo com gosto de impotência na boca.
No dia seguinte, acionei o CCZ para perguntar se eles planejavam alguma ação no local e sugerir que somássemos esforços. Dr. Ricardo me passou o contato do Robson Lopes, na vigilância sanitária, que saiu de férias sem retornar minhas ligações. E lá me instruíram a procurar a assessoria de imprensa, que devolveu a batata quente ao CCZ, acrescentando na mensagem a Secretaria de Gestão de Recursos Naturais de Paranapiacaba e Parque Andreense.
Quase um mês depois, porém, sigo falando sozinha. Quem topa engrossar o coro? É só mandar o link deste post para: santoandre.rtgcz@gmail.com e rolopes@santoandre.sp.gov.br, escrevendo no assunto: "Informação sobre Paranapiacaba e proposta de parceria". Espalhem também para os amigos! A imagem abaixo precisa mudar.
Desorientados, eles vão se acumulando na vila, dependendo da compaixão de estranhos para não passar mais um dia de barriga vazia.
Na parte alta, uma avó benzedeira se divide entre os cuidados com os moradores do orfanato desativado e as dezenas de cachorros com doenças variadas. Na parte baixa, os donos das lanchonetes dividem os restos da comida dos turistas com mais um monte de animais famintos.
Nossa ideia era levar casinhas para amenizar o frio, mas nem essa ajuda pudemos dar porque a vila é patrimônio histórico e precisa de autorização até para retocar a pintura desbotada dos bancos de madeira. O último mutirão de castração realizado pela prefeitura completou três anos e o abaixo-assinado da comunidade por melhores condições a bípedes e quadrúpedes foi solenemente ignorado.
No Festival de Inverno de 2015, em vez de resolver o problema, dizem que o Centro de Controle de Zoonoses de Santo André ameaçou retirar os bichos errantes com a "carrocinha", prática proibida pela lei nº 12.916, desde 2008. Vanessa Vertematti, Leo Eichinger e eu distribuímos toda a ração do porta-malas e voltamos para São Bernardo com gosto de impotência na boca.
No dia seguinte, acionei o CCZ para perguntar se eles planejavam alguma ação no local e sugerir que somássemos esforços. Dr. Ricardo me passou o contato do Robson Lopes, na vigilância sanitária, que saiu de férias sem retornar minhas ligações. E lá me instruíram a procurar a assessoria de imprensa, que devolveu a batata quente ao CCZ, acrescentando na mensagem a Secretaria de Gestão de Recursos Naturais de Paranapiacaba e Parque Andreense.
Quase um mês depois, porém, sigo falando sozinha. Quem topa engrossar o coro? É só mandar o link deste post para: santoandre.rtgcz@gmail.com e rolopes@santoandre.sp.gov.br, escrevendo no assunto: "Informação sobre Paranapiacaba e proposta de parceria". Espalhem também para os amigos! A imagem abaixo precisa mudar.
20.7.16
Amigo é...
Aquela criatura que a gente ama até quando odeia.
Categorias:
Datas comemorativas,
Gatoca,
Mercvrivs,
Simba,
Vale a pena ler de novo
19.7.16
Nosso primeiro milhão!
Não é de dinheiro, mas significa que milhares de histórias se cruzaram com a do Gatoca nestes 9 anos. E que, a cada clique, o mundo se tornou um tico menos cinza. Obrigada! Obrigada! Obrigada! ♥
Categorias:
Coração de pudim,
Ganhando o mundo,
Gatoca
15.7.16
Farmina por conta da casa!
Atualizado em 11 de janeiro de 2017
Simba adora comer. É o primeiro gato a chegar nos potes de ração e o último a sair, com o queixo cheio de farelinhos. Nunca enjoou do sabor, que só troca por presunto ― coisa que não tem aqui em casa há mais de nove anos. Quando passei a comprar a versão renal, por causa do resultado trágico do check-up de 2014, o leãozinho perdeu a empolgação das refeições. E, em duas semanas, emagreceu quase meio quilo. Nós tentamos todas as opções do pet shop até descobrir a Farmina.
Italiana, ela veio para o Brasil em 2003 e em 2009 ganhou fábrica em Bragança Paulista, para aproveitar o segundo maior mercado pet do mundo. Seus produtos exibem o selo "cruelty free" porque não são testados em centros de pesquisa ― para medir a eficiência, a empresa alimenta os animais na casa dos tutores, orientada pela Università degli Studi di Napoli Federico II, de acordo com as respectivas doenças pré-existentes, sem induzi-las.
(Sim, há os bichos que morreram para virar ração. No mundo ideal, a gente não precisaria deles para manter vivos os bichos que amamos. No mundo ideal, aliás, ninguém tiraria cães, gatos, baleias, tigres e elefantes de seu habitat para serem úteis ou servirem de entretenimento. Mas nós tiramos. E os felinos, infelizmente, são carnívoros estritos.)
Seguindo a linha natureba da N&D, agora a Vet Life também aboliu os transgênicos e substituiu os conservantes artificiais BHA e BHT pelo tocoferol, 100% natural e antioxidante, esticando a vida dos peludos. Vanessa Vertematti, a moça bonita da foto, trabalha lá e visitou Gatoca para celebrar nossa parceria.
Todo mês, os bigodes ganharão dois pacotões de ração, para que o projeto continue educando, conscientizando e mobilizando corações de pudim. :)))
*A mudança ainda não contempla as embalagens de 7,5 kg da Vet Life Renal Feline.
Simba adora comer. É o primeiro gato a chegar nos potes de ração e o último a sair, com o queixo cheio de farelinhos. Nunca enjoou do sabor, que só troca por presunto ― coisa que não tem aqui em casa há mais de nove anos. Quando passei a comprar a versão renal, por causa do resultado trágico do check-up de 2014, o leãozinho perdeu a empolgação das refeições. E, em duas semanas, emagreceu quase meio quilo. Nós tentamos todas as opções do pet shop até descobrir a Farmina.
Italiana, ela veio para o Brasil em 2003 e em 2009 ganhou fábrica em Bragança Paulista, para aproveitar o segundo maior mercado pet do mundo. Seus produtos exibem o selo "cruelty free" porque não são testados em centros de pesquisa ― para medir a eficiência, a empresa alimenta os animais na casa dos tutores, orientada pela Università degli Studi di Napoli Federico II, de acordo com as respectivas doenças pré-existentes, sem induzi-las.
(Sim, há os bichos que morreram para virar ração. No mundo ideal, a gente não precisaria deles para manter vivos os bichos que amamos. No mundo ideal, aliás, ninguém tiraria cães, gatos, baleias, tigres e elefantes de seu habitat para serem úteis ou servirem de entretenimento. Mas nós tiramos. E os felinos, infelizmente, são carnívoros estritos.)
Seguindo a linha natureba da N&D, agora a Vet Life também aboliu os transgênicos e substituiu os conservantes artificiais BHA e BHT pelo tocoferol, 100% natural e antioxidante, esticando a vida dos peludos. Vanessa Vertematti, a moça bonita da foto, trabalha lá e visitou Gatoca para celebrar nossa parceria.
Todo mês, os bigodes ganharão dois pacotões de ração, para que o projeto continue educando, conscientizando e mobilizando corações de pudim. :)))
*A mudança ainda não contempla as embalagens de 7,5 kg da Vet Life Renal Feline.
13.7.16
Cuidado com cheiros fortes!
Quando a gente se mudou para o apertamento, Pimenta desenvolveu uma alergia respiratória highlander, que venceu o tratamento com corticoide e seis remédios homeopáticos. Eu achava que tinha a ver com a poluição da Anchieta, nossa nova vizinha, e com as baixas temperaturas, já que a frajola piorava no inverno, e não me toquei que a faxineira também havia mudado.
Sem poder delegar o serviço a outra pessoa e novata nesta coisa de viver em condomínio, eu diluía pouco o produto de passar no chão para deixar o ambiente mais cheiroso. E um olfato 200 vezes mais desenvolvido do que o nosso (em uma casa cinco vezes menor do que a anterior) pifou. No frio, as janelas ainda ficavam mais fechadas, agravando o quadro.
Como cheguei a essa conclusão? Morrendo de alergia também, três anos depois (pobre Pimenta!). Espirrei loucamente, lacrimejei, senti a cabeça latejando e precisei escancarar os vidros para aguentar o perfume-pesadelo. Fica a dica: quem tem bicho deve evitar todos os tipos de odores fortes, inclusive aquele que os pet shops adoram borrifar nos coitados ao final do banho.
Sem poder delegar o serviço a outra pessoa e novata nesta coisa de viver em condomínio, eu diluía pouco o produto de passar no chão para deixar o ambiente mais cheiroso. E um olfato 200 vezes mais desenvolvido do que o nosso (em uma casa cinco vezes menor do que a anterior) pifou. No frio, as janelas ainda ficavam mais fechadas, agravando o quadro.
Como cheguei a essa conclusão? Morrendo de alergia também, três anos depois (pobre Pimenta!). Espirrei loucamente, lacrimejei, senti a cabeça latejando e precisei escancarar os vidros para aguentar o perfume-pesadelo. Fica a dica: quem tem bicho deve evitar todos os tipos de odores fortes, inclusive aquele que os pet shops adoram borrifar nos coitados ao final do banho.
8.7.16
Teste de conhecimento felino
Os oito bigodes estão amontoados porque...
a) A diária da almofada vizinha custava mais caro.
b) Simba é um astro do rock miado e tem fã-clube.
c) Gatoca se mudou para o Alasca, fugindo de São Francisco.
d) Em caso de fiscalização, a vigilância sanitária não conseguiria contar oito bigodes.
a) A diária da almofada vizinha custava mais caro.
b) Simba é um astro do rock miado e tem fã-clube.
c) Gatoca se mudou para o Alasca, fugindo de São Francisco.
d) Em caso de fiscalização, a vigilância sanitária não conseguiria contar oito bigodes.
5.7.16
Das constatações da vida
O tempo que um gateiro gasta para tirar os pelos da blusa é inversamente proporcional ao tempo que os pelos levarão para grudar de novo na blusa ao sentar no carro.
Foto do Leo Eichinger ♥
Foto do Leo Eichinger ♥
2.7.16
Celebridade, veganismo e Snapchat
A ideia era compensar a vontade dos croissants do evento sobre storytelling com um hambúrguer de mentira caprichado ― nós encontramos no Vegano SP, de soja e cogumelos + maionese, alface, tomate e cebolas empanadas (ainda ganhamos bolo fofinho de milho e de banana!). Mas, como eu falo do Gatoca até na fila do supermercado, acabei me aventurando sem querer pelo estranho mundo do Snapchat.
No meio da "pregação", a moça que comia ao meu lado sacou o celular do bolso e sugeriu um vídeo rápido para divulgar o projeto. Depois de me esconder atrás do Leo (e de muita insistência dos dois), topei gravar porque nada dura mais do que 24 horas nessa rede social de gente jovem. Agradeci a gentileza, nos despedimos e voltamos para casa.
No apertamento, descubro que Jessica Ludwig tem 43 mil seguidores no Instagram (porque mal consegui instalar o Snapchat) e morro de vergonha retroativa.
No meio da "pregação", a moça que comia ao meu lado sacou o celular do bolso e sugeriu um vídeo rápido para divulgar o projeto. Depois de me esconder atrás do Leo (e de muita insistência dos dois), topei gravar porque nada dura mais do que 24 horas nessa rede social de gente jovem. Agradeci a gentileza, nos despedimos e voltamos para casa.
No apertamento, descubro que Jessica Ludwig tem 43 mil seguidores no Instagram (porque mal consegui instalar o Snapchat) e morro de vergonha retroativa.
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