A verdade é que cansei de ter algoritmos de redes sociais definindo o alcance do Gatoca. Se não escrever “gato” 200 vezes, por exemplo, não usar foto de gato (bonita, claro) e não implorar para vocês interagirem nos comentários, ninguém fica sabendo da existência do post. Aconteceu isso com o texto dos ídolos, que podia ter rendido personagens e histórias incríveis.
Cheguei a pensar que o projeto estava perdendo a relevância. E tomei um chacoalhão numérico. Tecido à prova de garra conseguiu 7,2 mil visualizações. Dá para telar casa, sim!, 11,5 mil. 6 mitos sobre alimentação animal, 18,4 mil. 7 perguntas e respostas sobre prisão de ventre, 26,9 mil. Perdeu um gatinho?, 27,3 mil. Cocô fora da caixa, 28 mil. Milho de pipoca vira graminha, 32,6 mil.
E o guia para novatos: como cuidar de filhotes (23,7 mil), como cuidar do seu gato (32,6 mil), dois é melhor do que um (34,5 mil), dicas de adaptação (72,6 mil). E o pacote-renal: soro subcutâneo (12 mil), 13 macetes para dar líquidos na seringa (30,6 mil), doença renal, pelo maior especialista do Brasil (138 mil).
Não, eu não digitei errado, é 138 mil mesmo. Doença renal: 7 dicas que podem salvar está quase com meio milhão (435 mil). As pessoas continuam buscando ajuda no Google e vindo parar aqui! Eis o objetivo principal, certo? E pouquíssimos canais brasileiros no YouTube (a nova moda) têm impacto semelhante.
Se vocês quiserem receber o conteúdo do Gatoca sem atravessadores (e sem perder nadica), portanto, basta preencher o formulário vapt-vupt — as perguntas são para produzir um conteúdo ainda mais afinado. Bora persistir juntos na missão de despiorar o mundo para bípedes e quadrúpedes? 🧡
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