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25.2.22

Pensando em trocar gato por vaca...

Com o Leo de tornozelo quebrado, o mato do nosso terreno atingiu proporções nunca dantes vistas. E foi ficando cada vez mais difícil regar as plantas (ou encontrá-las para regar), almoçar rúcula, entrar e sair de casa. Eu até me aventurei a estrear o cortador de grama, recebido no dia em que ele caiu no buraco (literalmente).


Mas levei três horas para carpir só a parte da frente do lote — o gatil, onde a Keka está, parece brazilian wax perto do resto. Resolvi, então, criar um jogo de tabuleiro em tamanho real, abrindo um novo caminho por dia até os lugares onde precisaria ir.


E tenho calculado as vantagens e desvantagens de trocar os oito bigodes por uma vaca.


Tudo isso para explicar que o Gramado da Fama neste mês está mais para Matagal da Fama. Mas ainda dá para ver a gata e a plaquinha da Elaigne Rodrigues, né? — apoiadora nova do Gatoca e tutora do Léo, da Mya e do Louis, um cachorrinho que ganha bolo com nome de aniversário. ❤️


Quer se juntar aos despioradores de mundo e participar do melhor grupo do WhatsApp? Clica e vem — tem outras recompensas! O financiamento coletivo me permite investir em projetos alternativos, como a série sobre O Encantador de Gatos (primeiro capítulo aqui), e o futuro jogo de tabuleiro para crianças — acabei de fazer um curso com os queridos do Zebra 5!

Obrigada por não me deixarem acreditando sozinha, Adrina Barth, Alice Gap, Itacira Ociama, Regina Haagen, Renata Godoy, Leonardo Eichinger, Irene Icimoto, Tati Pagamisse, Roberta Herrera, Vanessa Araújo, Dani Cavalcanti, Samanta Ebling, Bárbara Santos, Marina Kater, Sonia Oliveira, Danilo Régis, Marcelo Verdegay, Patrícia Urbano, Fernanda Leite Barreto, Bárbara Toledo, Solimar Grande, Aline Silpe, Lucia Mesquita, Michele Strohschein, Ana Fukui, Marilene Eichinger, Guiga Müller, Sérgio Amorim...

...Gatinhos da Família F., Luca Rischbieter, Rosana Rios, Lilian Gladys de Carvalho, Regina Hein, Paula Melo, Paulo André Munhoz, Marianna Ulbrik, Cristina Rebouças, Lorena da Fonseca, Amanda Midori, Karine de Cabedelo, Michely Nishimura, Ana Paula de Vilas Boas, Danilo, Klay Kopavnick, Glaucia Almeida e Ana Cris Rosa, Ana Hilda Costa, Lia Paim, Márcia Mentz, Carmen Lucia Aguiar, Elisângela Dias, Amanda Herrera, Ivoneide Rodrigues, Melissa Menegolo, Vanessa Almeida, Vivian Vano e Maria Beatriz Ribeiro!

18.2.22

Pufosa inventou o chiclete de dente!

Pensem no barulho de ossos sendo mastigados. Agora imaginem uma gata fazendo esse som com os dentes, a mandíbula ou os dois junto. Foi assim que Pufosa e eu paramos no raio-x — ela tentando se esconder da veterinária camuflada de esqueleto, embora ainda sobrassem uns quilinhos, e eu brincando de guerreira medieval (ou monge franciscano?).






Apesar do sorriso branquinho, que me fez relutar em pagar o exame, as radiografias identificaram um desgaste ("presença de halo de osteólise") nas raízes de cinco dentes, dos dois lados da boca — cujo mal-estar a criatura provavelmente ameniza "coçando", em uma releitura de unha raspando na lousa.



E a gente está na torcida para resolver com remédio, porque anestesia aos (quase) 15 anos complica. A experiência de sair de casa pela primeira vez sem a mãe e as irmãs já deve ter sido tão assustadora (vídeo no story do Instagram) que ela voltou a comer bem. rs

16.2.22

Aniversariante do mês – fevereiro de 2022

Chocolate* completou 15 anos em Gatoca justo no dia em que eu dirigi 50 minutos e paguei dois pedágios para Pufosa fazer um raio-x — história que contarei no próximo post. Ainda ganhou sachê de rebarba, como recompensa do estresse sofrido pela irmã. Mas ok, porque o melhor presente que poderíamos dar a ela acho foi desembrulhado na semana anterior.

Lembram que comentei que a criatura estava me deixando louca com os urros na porta do quarto, de madrugada? Pois parece que era carência. Isso mesmo: não há prazo de validade para uma gata ranheta resolver gostar de colo aéreo, que tenho oferecido toda noite, antes de levá-la para a cesta com almofada de joaninha, e patê na colher, emprestado da Pipoca, e escovação, de leve.

Agora, a pequena se põe na estante vermelha do corredor, esperando a gente passar para cobrar atenção — um pedágio que fico bem mais feliz em pagar.


*Novelinha: Conheça a história da Chocolate

Outros aniversários: 2021 | 2020 | 2019 | 2018 | 2017 | 2016 | 2015 | 2014 | 2013 | 2012 | 2011 | 2010 | 2009 | 2008

11.2.22

Pancinha de gato: alerta ou gostosura?

Sabem a pelanca na barriga que alguns gatos têm, aquela que balança de um jeito engraçado quando eles correm? Ok, a quem estou querendo enganar omitindo nomes? Mercv é o rei da pancinha! Desde pequeno. Lembro até de perguntar ao veterinário como uma criatura magrela podia desfilar tamanha flacidez abdominal e a resposta foi cortante: "Genética, oras, como acontece com humanos".

Pois se a bolsa primordial não está necessariamente ligada ao excesso de peso do animal, para que serve? Trata-se de uma estratégia "3 em 1" da natureza, que permite armazenar gordura em épocas de escassez (como um extensor de mala), proteger contra ataques (tipo air bag) e fazer movimentos alongados (notem que marombados andam sempre travados).

Justamente por não precisarem mais dessa estrutura é que apenas os gatos domésticos que herdam seus genes continuam ostentando-a. Eu queimei o filme do Mercv, mas, aqui em casa, a pancinha mordível ainda domina — Jujuba, a modelo da foto, não me deixa mentir, rs. E por aí?

10.2.22

Quando o bebedouro dos gatos explodiu

Nunca duvidem da sabedoria popular de que nada está tão ruim que não possa piorar. Como se não bastasse morar há quase um ano em uma casa sem porta no banheiro, porque tomamos um golpe da empresa de contêineres, Leo conseguiu quebrar o tornozelo caindo no buraco. Literalmente.

E uma fíbula não foi suficiente para aplacar a fúria dos deuses, porque, 13 dias depois, eles levaram em sacrifício o bebedouro dos gatos. Aconteceu tudo muito rápido: a muleta desequilibrou e, em 60 m2, conseguiu acertar exatamente o bebedouro, alagando a sala e dando origem ao próximo Coringa.

4.2.22

O tempo dos gatos

Esta foto, tirada em dezembro de 2007, junta duas coisas inusitadas: filhotas mamando com 6 meses de idade e tapete em casa de gateira alérgica. Sim, caros leitores, eu revirei o baú virtual de Gatoca para acolher corações angustiados e convencer vocês de que, quando se trata de felinos, nunca é tarde demais.


E as Gudinhas não desmamaram com 6 meses, elas demoraram dois anos! Eu cheguei a separá-las da mãe, quando acreditava que doaria a ninhada (quanta ingenuidade), e a golpista da barriga voltou a produzir leite no reencontro. rs

Já Pipoca e Clara levaram uns dois anos para conviver. Nem lembro quando elas começaram a se estranhar, na verdade, só que a porta do corredor, que dividia o imóvel na metade, vivia fechada e as criaturas não podiam sobrar do mesmo lado. Até que alguém esqueceu de trancar, Mercv abriu pulando na maçaneta e, quando voltei da rua, as duas estavam deitadas na minha cama.

Keka torceu o focinho para a ração úmida por uma década. E foi convencia apenas com as latinhas da Pet Delícia, que acabou virando nossa parceira. E tem também o tempo dos afetos: Pipoca fugiu do toque por cinco anos, até chegar muito perto de morrer. Aos sete, Jujuba resolveu aceitar o carinho playcenter — aquele de passar correndo e retornar ao fim da fila. E só ronronou com 13! Outros sete anos se passaram até Chocolate enrodilhar no meu colo.

Não desistam!

Vai chegar o momento da trégua, da alimentação saudável, do amor sem medo — muitos gatinhos (e cachorros) esperam essa chance nos abrigos, aliás. ❤️

2.2.22

Gato faz cocô fora da caixa e você já tentou de tudo?

Em 2015, eu pedi dicas a gateiras mais experientes para ajudar cocôs felinos a encontrarem o caminho de volta ao banheiro. De lá para cá, foram muitos vômitos nos almofadões, catarro nas paredes e alguns xixis (de infecção urinária) pelos cantos, mas do drama do cocô continuei livre. Acontece que muita gente escreve dizendo que testou as dicas do post e o perrengue persiste.

Espero, então, que este vídeo do Jackson Galaxy, especialista em comportamento, funcione. E deixo um resumo, já que está em inglês: ele explica que, em duas décadas e meia de experiência com bichanos, sempre que fazem cocô perto do banheiro, mas não dentro, existe um desconforto impedindo a aproximação.

Pode ser, por exemplo, o tapetinho que você colocou para não espalhar areia pela casa. Ou algum problema bobo de saúde não detectado pelo veterinário, como fezes duras demais por causa da ração seca, provocando dor ao evacuar, ou diarreia, igualmente desagradável, com a substituição rápida pela alimentação úmida.

Já se o "trauma" vier pela máquina de lavar nova, como o post antigo sugeria, resolve trocar a caixa de lugar. Mas, como gatos não gostam de mudança, é importante colocar primeiro uma caixa extra (provisória) em outro cômodo e, só depois de constatado o sucesso, levar a velha. Tudo beeem devagar.

Vale um comentário/compartilhamento pela elegância com que consegui ilustrar um post sobre cocô, vai?