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29.6.24

17º quase-aniversário do Gatoca e bastidores

Não tinha imagem melhor para representar a data do que esta foto do Intrú, metade luz, metade trevas. Às voltas com a doença renal da Pimenta e a gastrite da Keka, ambas de vida gasta, o frajola com patinhas de elefante tem salvo meus dias ― ora chegando da rua com aquelas teias de casarão de filme de terror na cabeça, ora invadindo nosso quarto todo desajeitado pelos quilos recém-adquiridos.


Antes que alguém me xingue pela guarda irresponsável, Intrú é um gato FeLV+ que acampa do lado de fora da porta de vidro aqui da lavanderia, enquanto não aparece sua família definitiva. E, quase duas décadas depois, uma criatura estranha que não escolhi vem ressignificar tudo de novo. ❤️

Ao longo dessa jornada, já colecionamos 1.818 posts, e-book, mutirão de castração, oficina com crianças, roda de conversa com adolescentes, canal no YouTube, websérie felina, loja colaborativa, newsletter, Gatonó, edital do Condeca com a prefeitura de Sorocaba — os links estão neste post.

E espero voltar no dia 10 de agosto com oito horas de sono dormidas para comemorar o aniversário oficial do Gatoca sem olheiras — "quase-aniversário" é quando você cria um blog e demora 42 dias para juntar coragem de escrever nele. 😂


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26.6.24

Dicas salvadoras (e vídeo) para dar remédio para gato

Estou destreinada, confesso. A última goela de Gatoca que perturbei com comprimidos acho que foi a da Pipoca, 12 anos atrás, por causa da micoplasmose. E a gangue só tomou remédio para giárdia em 2009, com a ajuda do vet ― no post, aliás, eu falo em imobilizar o gato segurando pelo cangote, mas essa estratégia caducou (aqui vocês podem baixar um guia atualizado com as melhores práticas de manuseio felino).

Pois, aos 17 anos, Keka me trouxe de volta à alopatia animal ― primeiro com o protetor gástrico e agora com o estimulante de apetite. Ela tem gastrite, causada pela doença renal crônica, e montamos um verdadeiro esquema de guerra para contornar os vômitos. Só que não consigo acordar de madrugada para dar o sachê batido na colher, porque já fico devendo sono com a rotina diurna. E sempre sobra um líquido com sangue do jejum.


Como o comprimido, além de minúsculo para manipular, quebrou todo torto, pedi ajuda no Cluboca, nosso grupo maravilhoso de apoiadores e compartilho abaixo:

Use um cortador
Paula Melo indicou o da Needs, que não pagou um centavo pela propaganda, e eu até comprei para testar, mesmo já tendo um antigão, brinde de pet shop, mas a drágea esmigalhou do mesmo jeito. A vantagem é que o novo vem com uma caixinha para guardar a metade (ou um terço, rs) restante. Vanessa Araújo disse que corta na faca mesmo, só que precisa estar assassinamente amolada, raridade por aqui ― aí, basta colocar o comprimido sobre um pano macio dobrado.


Afie a lâmina com papel alumínio
Arquiteta nas horas vagas, Adrina Barth me apresentou às 1001 utilidades do papel alumínio. Para ressuscitar o cortador da dica anterior, dobre o papel alumínio várias vezes e esfregue em cada face da lâmina ― tomando o cuidado, obviamente, de não se cortar. Só não consegui descobrir se o lado certo é o fosco ou o brilhante.

Insira o remédio em cápsulas vazias
Eu não fazia ideia de que isso existia, até ler a mensagem da Aline Fagundes contando que usa com os peludos o menor tamanho, de número quatro. Já Paula prefere o dois, para comprimidos maiores ― mesmo que precise partir. Nessas cápsulas também dá para colocar medicações que devem ser tomadas juntas, com um único sofrimento. Além de facilitar a manipulação, Bárbara Santos lembrou que elas disfarçam o gosto amargo que provoca a babação e escorregam melhor na garganta.

No fim das contas, acabei adiando o Mirtz para a Keka porque, depois de uma fase sem alma com o Gaviz V, ela embalou de novo. Mas gravei um vídeo com o passo a passo básico:


Corte as garras do bichano
Principalmente se uma longa temporada de medicação os espera ― a menos que ele seja a Jujuba.

Seja firme (e rápido)
Quanto mais pena a gente sente, mais molenga age, dando brecha para o pequeno se rebelar. E sofrer.

Bloqueie esconderijos
Essa é para o caso de fracassar no passo anterior.

Posicione bem o animal
Eu gosto de ajeitá-los na prateleira da sala, virados para a direita, porque sou (mais ou menos) destra, e com as quatro patas apoiadas na almofadinha antiderrapante. Se tentarem me unhar, estarei na lateral ou nas costas, fora de alcance.

Mire no fundo da garganta
Com a mão livre, incline a cabeça do peludo bem para trás, facilitando a queda do comprimido ― o dedo médio deve pressionar uma das bochechas, a palma apoiar no topo da cabeça (cobrindo as orelhas) e o dedão pressionar a outra bochecha. Com a mão que segura o remédio, force a abertura da boca pela lateral, até conseguir espaço para soltá-lo na goela.

Garanta a ingestão
Se seu amigo integrar o grupo dos cuspidores, vale dar uma empurrada na drágea com o dedo até as profundezas ou jogar um pouquinho de água com a seringa na sequência ― já deixe pronto. Lambida nos lábios ou aquele movimento de "glup" indicam sucesso na missão.

Tente o aplicador de comprimidos
Comigo nunca funcionou, porque as criaturas mastigam e a geringonça não solta o comprimido ― ou erra a pontaria. Mas vai que você dá sorte.

21.6.24

O desafio de aquecer um gato que não entra em casa

Começou oficialmente o inverno, para a alegria de quem gosta de chocolate quente, cachecol e filme sob as cobertas ― se o aquecimento global permitir, claro. Para o Intrú, porém, significa dormir do lado de fora da porta de vidro da lavanderia a 9ºC, temperatura das madrugadas aqui de Araçoiaba da Serra. E, nas entrelinhas desse dilema, está a constatação de que, oito meses depois, ninguém se interessou em adotá-lo.


Como minhas velhinhas seguem inviabilizando a convivência com um gato FeLV+, lá fui eu quebrar a cabeça para esquentar o cafofo provisório do frajola. No Cluboca, nosso grupo maravilhoso de apoiadores, lembraram das casinhas comunitárias forradas com caixas de leite longa-vida. A internet sugeria bolsas térmicas de tamanhos variados. E Beto Spinelli, meu físico do coração, gravou dois áudios explicando os princípios da termodinâmica:

Você quer uma solução com capacidade térmica alta, que guarde muito calor e disperse em uma taxa constante, alta o suficiente para gerar calor para o bicho e baixa o bastante para durar. Por exemplo: se um sistema tem 100 calores, seu gato precisa de 10 por minuto para ficar feliz e ele só liberar um, até vai durar (100 minutos), só que não funcionou porque é pouco. Liberando 10 calores por minuto, por outro lado, esse sistema se esgotará em dez, o que também não adianta.

Para durar uma hora, então, você precisa de um sistema que guarde 600 calores, entendeu? Água é um bom jeito de cobrir a madrugada, porque tem bastante capacidade térmica. Se usar muita água, gastará muito tempo esquentando e, portanto, estará guardando muito calor. Aí basta colocar em um recipiente que liberará esse calor na taxa ideal.

Alumínio funciona, sim, porque reflete o calor que está dentro da casinha, seja do próprio gato ou da bolsa térmica, deixando escapar pouco. Ainda assim, você precisa de um isolante, tão importante quanto o sistema térmico, porque influencia na taxa de calor que se perderá para o ambiente ― uma casinha que concentra mais calor, demanda uma taxa menor de liberação. Forrar o telhado com papelão pode ajudar e cobertor isola ainda mais.


Como vegana não bebe leite e Araçoiaba levanta um poeirão de terra digno de distopia, fiz uma estrutura móvel de papelão no formato do telhado, colei papel alumínio de cozinha dentro e prendi com fitinhas, permitindo tirar para lavar.


Cobertor já havia comprado ― ele ama, amassa tanto que até baba! E, enquanto não chegavam as bolsas térmicas, duas de 1 litro e uma de 2 l, para testar a melhor configuração, quebrei o galho com garrafas pet ― é só colocar a água quente e ajeitar embaixo da coberta, para não queimar.


A bolsa azul está vazia, para vocês verem que não muda muito de espessura para as cheias. E encaixei na parte de baixo da casinha uma caixa de papelão sem teto e com paredes altas, exceto a da porta, porque Intrú gosta de observar o movimento durante o dia.


19.6.24

Qual é o piso ideal para quem tem gato?

Existe lugar melhor para falar de reforma e aspirador de pó do que um grupo de gateiros? Pois esses são assuntos que, vira e mexe, movimentam o Cluboca, nossa confraria de apoiadores. Paula Melo deu a ideia do post e Adrina Barth, a arquiteta que me salvou várias vezes durante a obra caótica, caprichou na consultoria. Se você tem gatos (ou cachorros) e está pensando em trocar o piso...

- Evite modelos de madeira natural e laminados, pois tendem a estufar e manchar na presença de líquidos, como água, xixi e vômito. No caso dos bichos de apartamento, o laminado ainda deixa passar mais barulho, incomodando os vizinhos.

- Ao escolher o porcelanato, prefira acabamentos acetinados, especialmente os indicados para áreas úmidas, porque os brilhantes são mais escorregadios e podem causar problemas nas articulações. Quanto menos textura, aliás, mais fácil de limpar.


- No universo dos vinílicos, que oferecem o aconchego visual da madeira e mantêm o conforto térmico, vale optar pela versão colada, que impede os líquidos de escorrerem para baixo das peças. Quem sofre com xixi fora da caixa, porém, deve passar longe, pois a acidez estraga o PVC.

- Em ambientes externos, onde os peludos costumam se exercitar, acabamentos mais ásperos ajudam a "gastar" as unhas, especialmente dos cães.

Nós acertamos 50% em Gatoca: o porcelanato que imita madeira disfarça bem a sujeira e tem uma textura tranquila de limpar ― Araçoiaba da Serra levanta um poeirão de terra à la Mad Max! Sim, ele brilha diferente da madeira de verdade, mas só quando o sol bate direto.


Já o laminado do escritório e do quarto foi escolhido pelo preço, o mais barato do mostruário, para equilibrar as finanças, rs. E está resistindo até que bem, como mostra o vômito da Keka, 17 anos e avançada na doença renal, que apelidei de poltergeist.


Adrina deu, ainda, uma dica que acho bacana compartilhar: é possível consultar o custo estimado por m² de obra em cada estado, pesquisando nos sites regionais do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon). E o valor da reforma fica entre 50% e 70% do Custo Unitário Básico (CUB).

14.6.24

Três Rs: como alimentar a gatitude | EG #30

Tirando a dieta baseada em carne crua (Barf), incomum aqui no Brasil, o mais próximo do natural que podemos oferecer a um bichano é a ração úmida, de preferência sem grãos ― usados para baratear o preço. Jackson Galaxy, porém, sempre reforça que a pior ração úmida do mercado ainda compensa mais do que a melhor ração seca.

E eu incluo uma exceção às versões medicamentosas, que atendem outras demandas ― no caso dos renais, por exemplo, os grãos ajudam a suprir a necessidade calórica e a saciedade sem que o animal ingira tantas proteínas, sobrecarregando os rins. Já para idosos, o autor de O Encantador de Gatos, livro que inspira esta série, diz que qualquer coisa que aceitarem está valendo ― só precisa ficar de olho no peso.


Ração seca x úmida

Enquanto a ração seca possui apenas 10% de água, a úmida pode chegar a 85%, quantidade mais próxima (até maior) do que a encontrada no corpo das presas que os peludos costumam caçar (em torno de 75%). Tutores que adotam a ração seca, geralmente por conveniência, também tendem a deixá-la direto no chão, o que vai contra a lógica do Gato Essencial ― e o argumento de que ela auxilia na limpeza dos dentes nem merece comentários.

Variedade, sim!

Você provavelmente não gostaria de almoçar a mesma coisa todo dia, mesmo que fosse nhoque. Os felinos menos ainda, já que na natureza estão sempre caçando um bichinho diferente ― Intrú é prova! Com opções para todos os bolsos, dá para testar diversas proteínas, texturas e preparos até encontrar uma combinação favorita ― aqui, os bigodes amam a Pet Delícia, comida com cheiro e cara de comida.

Mudar a dieta do seu amigo regularmente deixará a vida dele mais saborosa. Mas não se esqueça de fazê-lo gradualmente, para evitar piriris.

Refeições com horários

Quem tem comida à disposição durante 24h por dia são os animais que pastam. Carnívoros oportunistas precisam caçar, apanhar, matar e comer (CAMC) ― sem esforço envolvido, a satisfação fica prejudicada. E, como os bichanos evoluíram para fazer pequenas refeições, com intervalos de cinco ou seis horas, o ideal é oferecer diariamente de duas a quatro, seguindo o ritmo da sua casa.

Uma vez domesticado, o ciclo circadiano do gato se conecta ao da família. Quando vocês acordam e a energia do recinto dispara, portanto, ele acompanha. Essa é a hora do CAMC, unindo brincadeira à alimentação, processo que pode se repetir na volta do trabalho/escola e antes de dormir ― sempre que houver um aumento dessa energia, devido a um ritual.

Lembrando que os peludos precisam de 60 a 80 calorias por dia para se manter e um ratinho tem em torno de 30. Isso significa que, na rua, eles comem entre oito e dez roedores por dia, mas só depois de 20 ou 30 tentativas de caça, bem diferente dos bichanos domésticos.

Lidando com gangues

Em casas com mais de um gato, os potes devem ser individuais. E velhinhos ou doentes talvez demandem a alimentação livre. Já os peludos que engolem tudo tão rápido que acabam colocando para fora podem desacelerar com comedouros que tenham barreiras, exigindo mais esforço para alcançar a ração ― dá para improvisar usando pedras limpas. No caso dos invisíveis, aproveite as refeições para integrá-los lentamente ao grupo, em vez de servir a comida em um cômodo separado.

Dicas antichatice

Para experimentar coisas novas, seu amigo precisa estar com um pouco de fome ― e só assim também a gente consegue convencê-los a fazer qualquer coisa, já que são motivados por alimentos e recursos, não por elogios.

- Irritação dos bigodes: como muitos bichanos não gostam que eles encostem nas laterais do pote, vale providenciar um modelo raso ou apelar ao pratinho de vez.

- Textura: há quem prefira patê, pedaços, mais caldo, menos caldo. Você não pode dizer que seu gato não curte ração úmida até testar todos os tipos ― compartilhei dicas para facilitar a adaptação neste post!

- Temperatura: a quentura do alimento deve bater com a temperatura corporal do animal ― exceto nos dias quentes, em que um geladinho cai bem.

- Variedade: como explicado anteriormente, ofereça opções, mude de tempos em tempos, preste atenção nas preferências do peludo.

- Localização: certifique-se que o pote está em um local seguro, longe do cachorro ladrão de comida e da criança sem noção, ou com um campo de visão para observar as idas e vindas ― todo mundo merece paz durante as refeições.

- Pote vazio: os pequenos aprendem rápido que recebem atenção ao mirar para a tigela, esperando que a gente coloque ração fresca.

Importante! É preciso diferenciar gato com frescura de bicho doente. Passar mais de 24 horas sem comer merece uma investigação veterinária, principalmente no caso de animais obesos, que têm risco alto de acumular gordura no fígado (lipidose hepática), podendo até morrer.


(Tem um troco sobrando, gosta do nosso trabalho e quer se tornar apoiador também? Dá uma fuçada nas recompensas da campanhaaqui fiz um resumo das principais ações, on e offline, destes quase 17 anos de projeto. ❤)


CAPÍTULO 1: Existe um canto do planeta sem gatos?
CAPÍTULO 2: A primeira gateira da história
CAPÍTULO 3: Como a humanidade se curvou aos bichanos
CAPÍTULO 4: Seu gato vem da América ou do Velho Mundo?
CAPÍTULO 5: 8 mudanças genéticas nos bichanos modernos
CAPÍTULO 6: 44 raças de gatos lindos, mas doentes
CAPÍTULO 7: O mistério do ronronar
CAPÍTULO 8: O que seu amigo quer dizer?
CAPÍTULO 9: 7 posições de rabo explicadas
CAPÍTULO 10: Decifre as expressões faciais do seu gato!
CAPÍTULO 11: Como é um abraço felino?
CAPÍTULO 12: Feromônios e os cheiros na comunicação
CAPÍTULO 13: Tem outro bichano vivendo dentro do seu!
CAPÍTULO 14: O segredo da gatitude!
CAPÍTULO 15: Conheça sua maquininha de matar: tato
CAPÍTULO 16: Conheça sua maquininha de matar: bigodes
CAPÍTULO 17: Conheça sua maquininha de matar: visão
CAPÍTULO 18: Conheça sua maquininha de matar: audição
CAPÍTULO 19: Como e o que os gatos caçam?
CAPÍTULO 20: E como eles comem?
CAPÍTULO 21: Felinos se limpam como a cena de um crime
CAPÍTULO 22: E dormem menos do que parece
CAPÍTULO 23: Qual é o arquétipo do seu bichano?
CAPÍTULO 24: Identifique os lugares de confiança dele
CAPÍTULO 25: Gato medroso: faça do esconderijo casulo!
CAPÍTULO 26: 13 curiosidades felinas
CAPÍTULO 27: Existe bichano dominante (ou alfa)?
CAPÍTULO 28: A importância dos três Rs para um gato
CAPÍTULO 29: Três Rs: o jeito infalível de brincar
CAPÍTULO 31: Três Rs: limpando e dormindo (estreia no dia 12 de julho!)

7.6.24

A primeira brincadeira de caçar (sem mortes!)

Depois de assassinar um lagartinho (parente do refém que eu consegui negociar), duas rãs (ou pererecas), três ratinhos (que nunca havíamos visto aqui no terreno) e um coelho (não me perguntem como ele escalou 2 m de muro!), Intrú aprendeu a caçar de brincadeira. Era 24 de abril, justamente o dia em que fui enxotada do tapete de ioga e precisava terminar a saudação ao sol.


Lembrei da varinha, que fez os bigodes voltarem a brincar depois de velhos, mas as meninas que restaram não curtem muito, e a peninha não teve a menor chance. O frajola é muito competente na arte de atacar e travar os dentes ― no vídeo, parece até que acelerei a imagem! E quem acabou exausta fui eu. rs


Agora, quando Leo cuida do jardim, o figura se diverte perseguindo o fio do cortador de grama. Também tentou caçar a mangueira ― e saiu molhado. Qualquer graveto que a gente balance faz as pupilas dilatarem. É um gatinho indecentemente fácil de agradar ― e amar.



Epopeia do Intruso

:: Como tudo começou
:: Serial killers sempre voltam à cena do crime!
:: Ronrom, ataques e caos
:: Amansando a fera
:: Intruso: 1 sucesso e 2 bombas
:: Um morto muito louco e perdão felino
:: Cartinha de um gato excêntrico ao Papai Noel
:: Nossos presentes de Natal, com penetra
:: O que acontece com gato que vai para a rua
:: Férias do Intrú
:: Procuram-se madrinhas
:: Intrú ganhou madrinhas e um chalé!
:: 59 dias sem acidentes!
:: O primeiro brinquedinho... que ele nem viu
:: Teste: o desaparecimento do frajola
:: Intrú ganhou um cobertor e me emocionou
:: O primeiro colo (sim!)
:: A primeira ioga

5.6.24

Truque para gato que não come ração úmida 'velha'

Todo tutor de gato já ficou com cara de trouxa segurando um sachê, potinho ou latinha pela metade, que o bonito não quer mais saber de comer. Eu já havia compartilhado a dica de dar uma esquentada no micro-ondas e talvez você ainda esteja no estágio anterior, em que o bichano precisa aprender a gostar de ração úmida (só clica!).

Este post, porém, é para as vítimas do paladar seletivo felino, especialmente aquelas que têm velhinhos ou doentes em casa. Quem me salvou foi a Viviane Silva, contando no nosso grupo maravilhoso de apoiadores que congelava o patê em porções menores, descongelando apenas o que os bigodes consumiriam na hora.

Eu testei com a latinha da Pet Delícia batida no blender, porque a gangue de 17 anos aceita melhor essa textura, mas imagino que também funcione com a versão original (e com os sachês) ― só precisa colocar em uma embalagem que possa ser aquecida depois, né? As meninas comem como se a gente tivesse acabado de abrir, pois o cheiro e o sabor ficam preservados. :)