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21.1.21

2020

Eu comecei 2020 sem entender como as pessoas podiam reclamar de trabalhar em casa. Quinze anos de home office depois, a quarentena de coronavírus não fazia cócegas — exceto pelas finanças, já combalidas. E nunca produzi tanto! Leo e eu arriscamos nossa releitura de pinturas famosas, escrevi uma crônica para a antologia "Depois da Quarentena", da badalada Rosana Rios, dei uma oficina sobre financiamento coletivo no #EmCasaComSesc (1 e 2).

Também fiz curso de latim com o ex, de marketing digital para escritores, entrei num grupo de estudos de mídias lúdicas, criei o tão adiado perfil no LinkedIn (para nunca mais usar, rs) e o primeiro dominó de gatos do mundo. Ainda arrumei tempo para ler duas dezenas de livros — incluindo os clássicos de Dostoiévski, Saramago, Stevenson, Edgar Allan Poe, Júlio Verne, Virginia Woolf, Umberto Eco e Frances Hodgson Burnett.

Aí, a bad adiada bateu de um jeito, meus amigos, que passei dias repetindo o mantra: "Odeio minha vida", enquanto lutava com a papelada de um processo jurídico virtual e o estresse de um processo de mudança física, perdendo quilos como quem perde fivelas de cabelo. Acreditem: eu não queria passar as festas de fim de ano ao meu lado — mas Leo resistiu bravamente. rs

Esta retrospectiva fala, portanto, de limites. E como nunca é tarde para acolher nossas fragilidades. Por isso, inclusive, ela está saindo em 2021, não no pavoroso 2020. Não dei conta, admito — não tinha vontade de escrever, não conseguia olhar a história do Gatoca com o coração cheio e, pela primeira vez em 13 anos e meio, não me forcei.

Falta muita coisa para desenroscar ainda. Mas ganhei uma energia extra com a trégua do inferno astral, no dia 6 — continuo amando fazer aniversário! E nossa resistência precisa ser comemorada, né? Foram 76 posts, 25 a menos do que em 2019, só que com textos mais longos, focando esforços na missão de despiorar o mundo — que desceu mais um círculo de Dante com a pandemia.

Conscientizamos sobre a crueldade dos zoológicos e mostramos na prática como se faz um trabalho sério num santuário de animais. Criticamos os incêndios na Austrália e nos posicionamos politicamente aqui no Brasil — participando de uma live com o Raul Marcelo, candidato a prefeito de Sorocaba, para desenhar um plano de governo efetivo e factível para os animais, e sabatinando duas candidatas a vereadoras da causa, a Luli Sarraf e a Manu Barros.

Salvamos uma rolinha, ajudamos a Nina a voltar para casa, divulgamos para adoção um pretolino cego e FIV+ (1 e 2), e um tigrinho paraplégico — sem sucesso ainda, mas não desistimos! Incentivamos a aquecer os peludos que vivem nas ruas. Durante 12 meses, nos oferecemos como espaço de informação, entretenimento e, principalmente, acolhimento.

Teve post sobre síndrome de pica, bebedouro para gato que não toma água, tipos de soro, ração úmida barata para renal, alimentação de emergência, diarreia, coronavírus felino, como separar ração de dietas diferentes, recuperar bicho perdido, denunciar veterinários criminosos, estimar a idade do pet, fazê-lo amar a caixa de transporte, diminuir o desconforto do colar elisabetano — e se a versão de tecido vale a pena.

Também investi na descontração publicando a série Vida com Gatos, alguns relatos de quarentena, uma coletânea de vídeos queridos do Gatoca, o teste separa-famílias, um desafio musical, os bigodes Toy Story, a disputada cadeira à trois, uma enquete natalina usando frases dos peludos de vocês. E espalhei fofura com Mercv, o quadrúpede mais figura do universo, a visita ao primeiro cat café do Brasil, o primeiro ronrom da Jujuba (13 anos depois!), um coração felino de Dia dos Namorados, outra ressurreição da Pipoca.

Não faltou piripaque, aliás: o carnaval foi de cinzas, Dr. Eduardo Carneiro veio de São Paulo atender os bigodes no pacotão, Chocolate teve um fungo básico, o carcinoma da Clara entrou em estágio avançado, a morte do Simba por falência renal completou quatro anos. Depois de chorar no chuveiro (aquele choro do A-ha, sabem?) e xingar o além, eu transformava tudo em serviço para ajudar outros tutores.

E vocês retribuíram apoiando o projeto por mais um ano — teve Gramado da Fama em janeiro, fevereiro, março, maio e setembro, uma vitória em tempos de crise! Se algumas pessoas precisaram cancelar a assinatura do Catarse, outras reativaram ou aumentaram o valor de contribuição. E Gatoca foi parar até na Maratona Marketing de Gentileza.

Fiz questão de agradecer criando um canal no Telegram e o Cluboca, nosso grupo de WhatsApp para estreitar laços, onde compartilho a epopeia da busca pela casóca nova e as superproducinhas em vídeo, exclusivas para apoiadores — em dezembro rolou até amigo secreto de talentos! Também disparei 52 boletins com infos de bastidores — para receber é só preencher o formulário vapt-vupt.

E continuamos celebrando a vida! Desta jornalista, da Chocolate, da Clara, da Guda, das Gudinhas, do Mercvrivs — e da adoção dele. Os 13 anos de projeto, com videoconferência. E as parcerias — Pet Delícia me salvou da falência mais uma vez com o patê das seringadas da Pipoca e da retalhinha. Este ano não teve aniversário de adoção da Pandora, mas ela apareceu em sonho exatamente no dia 17 de janeiro!

Nos próximos 12 meses, espero tirar do papel a série ilustrada pelos bigodes sobre o livro "O Encantador de Gatos", escrito pelos especialistas em comportamento felino Jackson Galaxy e Mikel Delgado — falta pouco para bater a meta! Mas também torço para que a gente consiga se permitir momentos de ócio. Aquele dos velhos tempos mesmo, com preguiça em vez de criatividade.


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3.4.20

Especial Gatoca: para passar o tempo com... gatos!

Vocês sabem que o Gatoca tem quase 13 anos de textos informativos, que ensinam a entender e cuidar melhor dos bigodes, mobilizadores, para incentivar mais corações a participarem do descagamento de mundo, e aleatórios, com destaque aos engraçados, porque a gente precisa chegar vivo no final, né? São 1.492 posts — 1.493 com este!

Mas poucos leitores (até porque são leitores) conhecem nosso canal no Youtube. E algumas superproducinhas acabaram perdidas no buraco negro de bytes. Aproveito, então, esse período de isolamento social para fazer um resgate! Abaixo, seguem os links das minhas playlists favoritas, com os respectivos resumos:

AssassiGato
Primeiro suspense-drama-comédia felino da internet! Vocês têm quatro capítulos para desvendar quem é o assassino e o que foi assassinado.


Gatices
Mercvrivs, Clara, Chocolate, Guda, Pimenta, Pipoca, Keka, Pufosa e Jujuba compartilham sua paixão por bolinha, carinho de bumbum e Carnaval, convidam à reflexão e me obrigam a pagar uns micos. O grilo entrou de penetra.


Itália, França e Bichos
Cenários maravilhosos, comidas veganas sensacionais e dicas de improviso da aventura que Leo e eu encaramos em 2018. E tem dois vídeos só sobre São Francisco, com a história pregressa, relíquias e igrejas lindíssimas.


Querem maratonar os vídeos informativos também? São nove, porque eu tirei férias dos holofotes da sala, sem prazo para voltar, rs. E os desabafos e bastidores do projeto estão aqui, incluindo a transferência do vespeiro, que envolveu até bombeiro.

Fiquem em casa, se puderem. A crise econômica a gente reverte juntos! ❤


O conteúdo do Gatoca é financiado por gente que acredita que o planeta pode ser melhor. Quer fazer parte da transformação, especialmente agora? www.catarse.me/apoiegatoca

31.12.19

2019

Virou um ritual: toda retrospectiva do Gatoca eu termino chorando — e olha que já foram 13! Neste 2019 atípico, porém, o texto começa molhado. Que ano! Zero frila de jornalismo, duas pneumonias, três mortes e meia (Pandora, Flea, Kiwi e quase Pipoca), relacionamentos doídos. E a humanidade fazendo humanices, especialmente por aqui.

Eu tive de explicar por que um projeto de lei para aumentar a pena de crimes contra animais (PLS 470/2018) era péssimo, que aquele que pretendia torná-los sujeitos de direitos (PLC 27/2018) só valia para os pets, como ajudar os bichos de Brumadinho, pós-rompimento da barragem da Vale, que país os cortes de verba nas universidades públicas e o cancelamento de bolsas de pesquisa gestariam.

Entrevistei Luisa Mell sobre os cachorros torturados no canil de Piedade. Comparei a decisão do STF sobre o sacrifício em cultos religiosos com o bacalhau da Páscoa — que pode ter ovo, coelho e comida incrível sem sacanear ninguém. Usei "Dumbo", do Tim Burton, para insistir na crueldade do entretenimento com animais. E o caso dos pitbulls da rinha de Mairiporã para lembrar os 200 mil anos de destruição que nos acompanham.

Ainda trombei com galinhas morrendo de pouquinho na avicultura do bairro, galos que pararam de cantar na panela, sítio com placa constantemente renovada de "vende-se leitoa", cavalos puxando carroça, quando não tombados — o lado ruim de se morar no interior. E precisei encarar o machismo de um vizinho-agressor.

Nós também fracassamos nas metas para 2019 — quer dizer, retomar os livros de papel, que dependia só de mim, superou o esperado, rs. Foram 15 e estou no fim de "O Desaparecimento de Stephanie Mailer", lendo "Lúcifer" (HQ) durante as caminhadas, "Alice no País das Maravilhas" com as enteadas, rabiscando loucamente "O Encantador de Gatos" para criar conteúdo para cá. E Leo e eu viramos personagens infantis!


Depois de cada porrada, eu respirava fundo, me desencolhia e forçava um novo passo. Assim conheci Alana Rox, responsável por me tornar vegana há quase quatro anos — de vegetariana já somam 13! Participei do Fórum Sorocaba Unida pelos Animais, onde ativistas e população em geral apresentaram suas demandas ao poder público. Dirigi 280 km para doar dois sialatinhas da favela.

E incentivei vocês a apostarem também nas pequenas ações transformadoras, a compartilharem calor, a serem mais compassivos — desafio comemorativo de Dia Mundial dos Animais. Vocês, aliás, seguiram apoiando o Gatoca. E teve Gramado da Fama em janeiro, fevereiro, março, abril, maio, junho, julho, agosto, setembro, outubro, novembro e dezembro, que ficou para o ano que vem. ❤

Foi esse suporte financeiro que me permitiu fazer os cursos de escrita com Marcelino Freire e de jogos de tabuleiro e edição de vídeo, no Sesc, que virarão projetos ao longo de 2020! Nosso Netflix para assinantes já estreou, inclusive, com o curta "Altos e Baixos" — eu queria ter produzido algo para o Natal, mas o especial acabou saindo só no blog, por causa da Pipoquinha.


O financiamento continuado também pagou contas importantes, enquanto eu investia em articulações que demoram para virar dinheiro. Rolaram reuniões com a Secretaria da Educação de Sorocaba e o secretário do Meio Ambiente. Nós perdemos o edital do Movimento Bem Maior, mas vencemos o do Condeca — aguardem desdobramentos! E talvez a gente leve o workshop de fotografia e escrita para futuros desejáveis a São Paulo.

Neste ciclo que se encerra hoje, sobrou reflexão. Sobre despedidas, luto, deixar ir — Simba faltou a mais um aniversário, completando três anos do último colo, o carcinoma da Clara segue avançando e Pipoca ainda não voltou a comer sozinha (30 dias já). Sobre quem pode ou não ser mãe. Sobre a vitória do ar-condicionado contra a natureza. Sobre abandono e maus-tratos, na animação mais emocionante de 2019.

Eu defendi o slow reading, leitura sem pressa e escolhida com cuidado, convite que repito agora. E, honrando o voto de confiança de vocês, o Gatoca espalhou afeto, acolhimento, colaboração (beijo para a Paula Lumi!), abraços (concretos e abstratos), amor plural.

Contou a história de uma das várias amizades improváveis nascidas em seus bytes — e que podem virar série! Compartilhou fotos atuais de bigodes doados há 9 anos. Engajou leitores a ajudarem o Gordo, que já ganhou uma família, e o Listrado, que espera sua segunda chance em um lar temporário.

Ensinou a identificar causas de vômitos, evitar toxoplasmose (sem vilanizar os gatos), doar remédios, monitorar bafo, cuidar da cabeleira (pelo também é saúde!), decidir sobre eutanásia, fazer antipulgas, amenizar o clima seco, não tratar animal como brinquedo, prestar atenção em sinais sutis de doença.

Fez rir — em forma de texto (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10) e vídeo ("Catnaval", "Mulher-Gato", "Inferno Astral Felino", "A invasão"). Se meteu em altas confusões — com bombeiros, transferência de vespeiro, ataque de cachorro, quase-atropelamento, pneu furado na epopeia à veterinária, na Bahia.

Celebrou a vida. Da Chocolate, da Clara, da Pandora (pela última vez), da Guda, das Gudinhas, do Mercvrivs — e da adoção dele, embora com atraso. Os 12 anos de projeto. E as parcerias — Pet Delícia me salvou da falência com o patê das seringadas da Pipoca, depois de oito latas fortunosas de A/D e muito desgosto comprando carne.

Foram 101 posts, bem mais longos do que de costume. Talvez, porque o mundo esteja precisando. E, certamente, porque vocês continuam aí — a gente tem um boletim seminovo para ninguém perder nada, é só clicar e assinar!

Que em 2020 nossa rede de apoio se estenda a mais corações!


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28.11.19

Gatoca (e os gatos) como vocês nunca viram!

Este post tem que começar com um aviso: se Amanda Palmer é um nome desconhecido para você, interrompa a leitura agora e vá assistir ao TED mais inspirador da internet! Eu a descobri por causa do Neil Gaiman, confesso — aproveitem o fim de semana para maratonar também "Good Omens"! Mas uma cantora, compositora, multi-instrumentista, performer e escritora deve brilhar sozinha, né?

E, em 2013, Amanda me ensinou a arte de pedir. O Gatoca já existia há seis anos e nunca faltou grana para socorrer os animais — 115 gatos, oito cães e três aves, incluindo a lendária pomba, rs. Só que o trabalho de educação, conscientização e mobilização (on e offline) era totalmente voluntário. O mundo precisava. Eu podia oferecer. As contas se pagavam de outras formas.


Como ela conta no TED, que depois virou livro, pedir não é fácil porque nos torna vulneráveis. Mas também cria conexões poderosas. E assim Amanda conseguiu bater o recorde de financiamento coletivo para projetos musicais, arrecadando US$ 1,2 milhão! Se vocês clicarem no link do Kickstarter, verão que a meta era US$ 100 mil. E que o álbum está disponível para baixar de graça.

Os jornalistas perguntavam como, em tempos de crise e incentivando a pirataria, ela tinha feito todas aquelas pessoas pagarem por música. E ela respondia que não tinha feito, apenas deixado que pagassem: "Quando conseguimos essa ligação, elas querem ajudar”. No ano seguinte, a campanha do Gatoca sensibilizou 221 apoiadores e levantou R$ 21 mil. A meta era R$ 15 mil, para reestruturar o layout e publicar textos diariamente. O valor excedente virou mutirão de castração.


Em novembro do ano passado, nasceu nosso financiamento continuado. E comemoramos este primeiro aniversário com R$ 1 mil mensais! (Mais algumas transferências direto na conta.) Não dá para viver exclusivamente do projeto, principalmente com nove bigodes. Mas esse suporte me permite investir tempo em articulações, cursos e outras iniciativas pró-bicho que demoram para se concretizar — a epopeia dos livros infantis vai completar cinco anos!

Nós caminhamos juntos há mais de uma década. ❤

E, contrariando todas as estratégias de marketing, o Gatoca continuará gratuito. Porque o mundo ainda precisa. E porque vocês existem. Neste Dia Nacional de Doar, então, sou eu quem tem uma surpresa! O trailer do projeto desenvolvido no curso do Sesc segue abaixo. E o vídeo, com 99 takes de um fim de semana entre gatos, plantas e enteadas, vai por e-mail como agradecimento — lembrando que o Gramado da Fama de novembro ainda está vazio!


"Quem mendiga exige nossa ajuda, quem pede tem fé na nossa capacidade de amar e no nosso desejo de compartilhar."


18.10.19

Netflix do Gatoca!

Já faz tempo que eu sinto vontade de produzir um conteúdo exclusivo para os apoiadores do projeto. E nossa campanha no Catarse vai completar um ano no fim do mês que vem, o que torna este momento ainda mais perfeito! Podia ser post extra aqui no blog, mas continuo achando que o trabalho de educação, conscientização e mobilização precisa alcançar todo mundo ─ o poder público devia quebrar essa para a gente, né?

Pensei também no boletim, só que ele acabou virando estratégia para nos dar alguma liberdade dos algoritmos das redes sociais ─ embora ainda falte uns bons bits para chegar lá. E tem os vídeos! O Youtube não vai mesmo bombar um canal que nada contra a maré da tecnologia. E eu fico muito mais à vontade de falar e compartilhar os bastidores do Gatoca com amigos. :)

O primeiro vídeo mostrará um fim de semana sorocabano entre gatos, plantas e crianças ─ sim, as enteadas, que nunca aparecem por aqui. Estou falado dos 99 takes gravados para o curso do Sesc, que têm dado um trabalhão, rs. E vocês podem sugerir temas para os próximos, incluindo o especial de Natal/Ano-Novo.

O valor da assinatura é baixinho (R$ 15) para não deixar ninguém de fora. E apoiadores antigos ganharão acesso a todas as superproduções, independente do valor, como forma de agradecimento ❤ ─ não esqueçam de cadastrar o e-mail do Catarse (contato@catarse.me) e o meu (bialevischi@yahoo.com.br) no catálogo de endereços para as nossas mensagens não caírem na caixa de spam.

Luz, câmera, (transform)ação!


20.6.19

Griloca: o único Airbnb para grilos!

"Por que se arriscar na natureza selvagem e desconfortável, se você pode se hospedar em uma casa com nove gatos acolhedores?", deve ter dito o publipassarinhal. E, em fevereiro retrasado, Griloca recebeu o primeiro visitante! Ignorando totalmente os costumes locais, a criatura ligou o som alto na sala de madrugada, o que mobilizou a Chocolate e uma força-tarefa de três pessoas para efetuar o check-out.

O segundo visitante chegou no último Dia dos Namorados, junto com os proprietários do espaço, que só queriam saber de dormir, depois de comemorar a 114 quilômetros de distância e em cinco lugares diferentes — para compensar os pedágios, gente. Uma câmera escondida no espelho registrou a interação e o grilo, que sobreviveu para avaliar o atendimento, virou filme!


O conteúdo do Gatoca é financiado por gente que acredita que o mundo pode ser melhor — e merece dar risada de vez em quando. Quer fazer parte da transformação? www.catarse.me/apoiegatoca

31.5.19

Gramado da Fama quase sem glamour

Eu sempre divulgo os novos apoiadores do projeto (e agradeço os antigos) na metade do mês. Mas as semanas foram passando, neste maio, e nada de o Gatoca sensibilizar outro coraçãozinho de pudim. Fiquei pensando nos motivos que poderiam ter feito o financiamento continuado empacar, faltando tão pouco. Até que o nome da Michele Strohschein apareceu inbox.


Vocês não imaginam a felicidade que explode no peito ao receber esse reconhecimento por um trabalho tocado voluntariamente há mais de uma década. Nesta edição, fiz até um videozinho de bastidores desmascarando a Chocolate — preparem-se para nunca mais enxergar a pequena da mesma forma. rs


Agora, faltam 18% (R$ 150) para bater a meta! Não sintam vergonha de contribuir com "pouco". Cada centavo investido aqui carrega o mesmo poder de transformação.


Obrigada, aliás, Adrina Barth, Alice Gap, Itacira Ociama, Regina Haagen, Renata Godoy, Leonardo Eichinger, Irene Icimoto, Tati Pagamisse, Roberta Herrera, Vanessa Araújo, Dani Cavalcanti, Eliane Bortolotto, Samanta Ebling, Bárbara Santos, Marina Kater-Calabró, Sonia Oliveira, Danilo Régis, Marcelo Verdegay, Denise Perin, Patrícia Urbano, Andreia Lyrio, Fernanda Leite Barreto, Bárbara Toledo, Solimar Grande, Aline Silpe e Lucia Mesquita!

12.4.19

Bahia e como (não) tirar férias com gatos

Eu comentei, no post da ressurreição não-pascoal, que nós havíamos viajado para a Bahia. E que o falecimento do computador e o quase falecimento dos meus pulmões impediram o vídeo de ir ao ar. Um mês depois, ele finalmente ficou pronto!

Tem imagens aéreas (rs), gatos (novidade!), praias lindas (Guaiú, Arakakaí, Coroa Vermelha, Santo André), história (Igreja Nossa Senhora da Conceição, cemitério-puxadinho, Praça do Ciclista), comidas veganas (legumada, biribiri em conserva, moqueca de fruta-pão).

E nossa aventura (palavra cuidadosamente escolhida) para conseguir sair de Sorocaba e chegar inteiros a Santa Cruz de Cabrália.


Desdobramento pós-vídeo: minhas chaves foram parar em Pelotas, junto com o disco que Leo despachou pelo correio — não me perguntem como. E o moço, provavelmente depois de rir muito, fez a gentileza de mandar de volta.


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21.3.19

Um gatinho, um pit bull e a animação mais emocionante de 2019

A Pixar me faz chorar desde “Toy Story” ─ e, vocês vão se chocar, “Toy Story” é de 1995! Por isso enrolei para assistir “Kitbull”, curta escrito e dirigido por Rosana Sullivan, parte de um projeto do estúdio para dar oportunidade a novos talentos.


No texto de divulgação, eles dizem que animação retrata a improvável amizade entre um gatinho de rua e um cachorro pit bull. Mas o roteiro vai muito além, abordando com delicadeza questões pesadas como abandono e maus-tratos ─ porque improvável mesmo é a humanidade enxergar outros seres como iguais.

Vale o clique e o chacoalhão.

15.3.19

Inferno astral felino

Vocês podem nunca ter ouvido a expressão, mas, se fizerem uma retrospectiva dos últimos aniversários, provavelmente perceberão um período, diretamente anterior, em que tudo deu errado. Como boa gata geniosa, Clara completa 13 anos de resgate em abril. E seus dias, por culpa do carcinoma, andam assim.

8.3.19

Dia da Mulher: convite felino à reflexão

Como feminista, ativista e vegana, eu poderia escrever linhas a perder de vista neste 8 de março. Já fiz algumas vezes, aliás. E faço ainda mais nos outros 364 dias do ano. Hoje, então, preferi deixar a Guda passar o recado, com sua delicadeza. Incisiva.

(Continuo colhendo feedbacks sobre a reação das gerações mais novas aos vídeos dos bigodes, para começar a conversa antes do processo de encouraçamento que acomete os seres humanos. Mães, madrastas, avós e tias gateiras, mostrem para seus pequenos e contem nos comentários?)

1.3.19

Nove gatos no Carnaval

Quem acompanha este blog sabe que eu não sou muito entusiasta da “festa da carne”. Minha última lembrança carnavalesca é do vestidinho de Pedrita que minha tia fez para a gente se sujar juntando confetes do chão na Associação dos Funcionários Públicos de São Bernardo. Há 30 anos.

E eu só me meteria num baile desses de novo em Veneza. Com máscara. Mas os bigodes são livres para aproveitar o Carnaval do jeito que quiserem. O esquenta em Gatoca já começou, aliás. E eu registrei em vídeo ─ uma tentativa de trazer as crianças para o canal também (me digam se funcionou, mães de humanos?).

15.2.19

Nossa aventura de transferência do vespeiro!

A prefeitura não quis fazer, o bombeiro não quis fazer, a gente não quis pagar R$ 180 pelo serviço particular. Toca, então, arriscar realocar sozinhos o ninho de arapuás que se instalou na primavera de Gatoca — e já tinha atacado o Leo, impedindo a poda mais do que necessária.

Se vocês estão lendo este post, um de nós ao menos sobreviveu. O resto está registrado, precariamente, em vídeo. Com participação especial do Mercv, sob protestos, no começo e no final.

Comentem se acharam bacana esse formato "a vida como ela é" (que deu o mesmo trabalho na edição, rs), para o canal ir ficando com a cara da nossa comunidade. Sugestões de outros temas, aliás, são sempre bem-vindas.

11.1.19

Metas animais para 2019!

Eu rascunhei este post como "resoluções para 2019", mas "metas" parece mais forte (além de menos velho). E a gente vai precisar de motivação extra para tirar projetos do papel em tempos de crise, né? Nota mental: substituir "crise" por "oportunidade".

No vídeo, tem objetivo pessoal, coletivo (quem vem?), ambicioso, em parceria, de festa. E imagens inéditas da sala de Gatoca, porque eu ganhei um microfone de lapela e agora posso gravar dentro de casa sem eco! rs

Vocês devem estar se perguntando qual é a ligação entre os livros da foto e um país melhor para os animais ― gato, cachorro, bezerro, gente. Assistam oras!

30.12.18

2018

Nos filmes hollywoodianos, os heróis recebem missões como derrotar monstros de cabeças múltiplas, prender assassinos psicopatas, salvar o planeta de ataques alienígenas. A minha, este ano, era produzir e soltar no mundo, sem pensar muito, sem ficar mexendo e remexendo, sem o fantasma do perfeccionismo.

Só que eu sou capricorniana. E se tem coisa que capricorniano não domina é a arte do desapego. Soma-se a isso a habilidade de, em quase quatro décadas de vida, ter conseguido ser mais dura comigo mesma do que meus pais, meus chefes e os clientes que reclamavam da fila do banco em que eu trabalhava juntos.

Mas aceitei o desafio ― dizem que foi o ascendente em aquário. E Gatoca ganhou um canal no YouTube, com a minha cara não-perfeita, minha voz não-perfeita, minha técnica não-perfeita para gravação e edição. Os bigodes estrelaram a maior parte do primeiro vídeo e só Gaia sabe a dor de barriga que aqueles 30 segundos de fala me proporcionaram. rs

Depois, vieram mais 14 outros, entre eles o dos mitos felinos, da viagem a Itália e França (um sonho antigo), de São Francisco em Assis, da Copa do Mundo (+ fogos de artifício), de Chicão em Arezzo, Cortona e San Gimignano, de adoção de cães e gatos, de brinquedinhos perigosos, de castração, com mitos e benefícios explicados, de crianças e animais, de Natal, com dicas libertadoras e os peludos acenando no final.

Também teve o "AssassiGato", primeira websérie felina de suspense-drama-comédia da internet, feita em parceria com o Leo Eichinger. Aproveitem as férias para rever os episódios 1, 2, 3 e 4, porque 2019 precisa começar mais leve!

Falando em leveza, apesar dos 11 anos de ativismo pelos bichos, eu nunca tinha escrito tão abertamente sobre política. O post do Bolsonaro teve 2,5 mil interações, rendeu nossos primeiros haters (ainda que boa parte robôs), me ajudou a encontrar um tom acolhedor de argumentação e a servir de inspiração.

Abre parêntese, porque o parágrafo anterior já estava grande: inspiração em forma de texto ("Cotidianices como resistência", "Dois únicos desfechos possíveis para as eleições" e "Brasil pode ter Secretaria Nacional de Políticas para Animais!") e de vídeo ("Eleições 2018: advogando em causa própria" e "Abraço apertado pós-eleição!"). Fecha parêntese.

Eu também evitava abordar o veganismo, acreditando que afastaria leitores e isso não só não ocorreu como trouxe mais simpatizantes para a comunidade ― quem me zoou foi o próprio blog, que parou de notificar os comentários de vocês. E, em um dia ensolarado de passeio no parque, resgatei meu primeiro peixe, depois de discutir com dois molecões e quase rolar barranco abaixo.

Seguindo a linha do "produzir e soltar no mundo", no 11º aniversário do Gatoca nasceu a Lojoca, ideia da Marina Kater-Calabró e da Denise Pinheiros, pós-crise existencial, lindamente ilustrada pelo Mercv ― quem ficou devendo presente de Natal ainda consegue comprar as canecas, chaveiros e ecobags!

E, em novembro (com dois meses de atraso), estreou nosso financiamento continuado no Catarse, o melhor "3 em 1" do país: ajuda o projeto a crescer, recompensa os apoiadores (com mimos e grupo exclusivo) e transforma cada vez mais vidas, humanas e animais. Logo na primeira semana, nós já havíamos batido 32% da meta inicial. Agora, estamos quase na metade! Quem mais vem? :)

Durante os 365 dias de 2018, o Gatoca seguiu inabalável no propósito de educar, conscientizar e mobilizar corações pela causa. Além dos vídeos, citados no começo da retrospectiva, os posts ensinaram a estimar a idade dos bichanos, entender o significado das lambidas, refrescá-los no verão.

E a controlar o peso de cães e gatos, passar longe de comidas tóxicas, acalmar os peludos no foguetório, aumentar o bem-estar em estágio terminal. O texto sobre o funcionamento dos hospitais veterinários públicos de São Paulo, desdobramento do resgate fracassado do Guerreiro, contou com respostas exclusivas da Secretaria Municipal de Saúde, batalhadas por 12 dias!

Também não faltou trabalho de sensibilização: para dar uma chance aos antissociais, aos pretolinos (com bom-humor quebra-preconceito), aos idosos. Smely e Jujuba quase foram deixados para trás no recomeço italiano, mas a família acabou reconsiderando. Já Quindim e Zula, de 13 anos, não couberam na mudança para a Austrália e estão prestes a perder o cantinho temporário brasileiro. Alguém?

Todo ano, as sementes que o projeto vem plantando online desabrocham offline. Depois de 19 meses (e da nossa denúncia na Promotoria de Justiça do Meio Ambiente), a Prefeitura de Santo André apresentou um plano de ação para Paranapiacaba, incluindo os tão esperados mutirões de castração.

Vocês financiaram a cirurgia do Amarelo, que parou de carimbar os varais da vizinhança sorocabana. O ator global Jairo Mattos leu meu manifesto contra a Lei dos Pombos (nº 16.914/18). O vídeo sobre a cachorrinha do Carrefour, com sugestões efetivas para libertar milhares de animais do sofrimento, virou matéria no Universa e ganhou a home do UOL, batendo 300 acessos por minuto!

O que eu não soltei no mundo foram as parcerias. Principalmente com a Pet Delícia, que continua doando as latinhas de comida felina de verdade. A Celebridade Vira-Lata, que pôde castrar mais bichos com os calendários vendidos aqui. E a Canto da Terra, que cuida da gangue de Gatoca e doa cachorros, gatos e galos de rinha com meus textos. ♥

Os bigodes também seguem grudadinhos. Aprontando (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13 e 14). Festejando (Chocolate, Clara, Guda, Gudinhas, Mercv em dobro: 1 e 2). Apertando o coração. Simba faltou a mais um aniversário, completando dois anos do nosso último abraço. E Clara foi diagnosticada com carcinoma, que já fez metástase nos linfonodos. :\

Nesses primeiros 365 dias de interiorrrr, porém, teve mais sol do que chuva. Além da visita anual à Pandora (história mais emocionante do blog), deu para matar a saudade da Flea e do Snow, doados para a Guebis há oito anos! E para compartilhar reflexões e aprendizados variados.

Acho que consegui ser mais tolerante e compassiva. Tentei abrir mão do controle, brigar menos com a vida e aproveitar as sincronias. Mas continuei acreditando, embora não tenha todas as respostas, que algumas coisas podem ser diferentes.

Em 2019, Gatoca seguirá na resistência ― produzindo transformação e soltando no mundo acolhimento.


Retrospectivas dos anos anteriores: 2017 | 2016 | 2015 | 2014 | 2013 | 2012 | 2011 | 2010 | 2009 | 2008 | 2007

24.12.18

Especial de Natal: 7 dicas libertadoras + 9 gatos

Todo ano eu digo para vocês desencanarem das convenções sociais e curtirem um Natal que faça sentido ― os posts de 2014 e de 2017 são meus favoritos. Mas nunca tinha arriscado esse convite em vídeo, com lembranças da infância, relíquias fotográficas e figurino de Jornal Nacional (aquele que só funciona da cintura para cima).

Vale deixar claro que vocês não encontrarão "dicas de sobrevivência" porque a vida voa para a gente gastar "sobrevivendo". E que ter segurado a Jujuba no colo (assistam até o fim!) merece curtidas, compartilhamentos e inscrições no canal à altura. :)

Quem ainda estiver procurando presente, nosso financiamento continuado no Catarse é 3 em 1: ajuda o Gatoca a crescer, rende recompensas pensadas com carinho e mais animais (cachorro, gato, pombo, gente) têm suas vidas transformadas.

6.12.18

Carrefour, a cachorrinha e 9 ações efetivas

Em 19 anos de jornalismo, eu sempre fugi da notícia instantânea ― o que não rendia elogios a quem trabalhava num portal de internet. Fazia questão de apurar os fatos com cuidado, escolher cada uma das palavras do texto e oferecer uma informação mais consolidada ou um serviço que o leitor não encontraria em outro lugar.

É por isso que o Gatoca está sempre atrasado ― e não dá muito as caras no Twitter ou no Stories do Instagram. Mas também é por isso que os posts e vídeos espalham tantas sementes de transformação. Espero que não seja diferente desta vez. :)

Se vocês também ficaram revoltados com o assassinato brutal da cadelinha do Carrefour de Osasco (e com os policiais, que acompanharam a captura desastrada sem fazer B.O., o despreparo do CCZ, que ignorou a situação descarada de maus-tratos, e o posicionamento da rede francesa), compartilhem o vídeo ― gravado ontem, editado até de madrugada e reeditado hoje. rs

Assinar petição, participar da manifestação do sábado e comprar banana em outro supermercado são atitudes superválidas, mas têm pouco impacto no contexto. Estas nove ações podem libertar milhares de vidas do sofrimento.

Depende de vocês.

30.11.18

AssassiGato: último episódio

Três semanas depois do assassinato que não abalou Gatoca porque a vítima permanecia desconhecida, as investigações podiam ser consideradas oficialmente travadas. Até que chegou ao nosso escritório um envelope em branco, protegendo um pendrive sem digitais!

Se você ainda não assistiu aos episódios anteriores da primeira websérie felina de suspense-drama-comédia da internet, clica aqui ― a geração X aprendeu a fazer playlist no YouTube! E quem quiser arriscar condenar um gato inocente é só colar nome e sobrenome nos comentários.

1) Pipoquinha de Copas com o castiçal, na sala de jantar.
2) Chocorsei Lannister com o cano, na biblioteca.
3) Clera Venenosa com a faca, na sala de estar.
4) Pufosão Gancho com a corda, na cozinha.
5) Gruxa Má do Oeste com o revólver, na sala de música.
6) Jujubella DeVil com a chave inglesa, no hall.
7) Pim Corleone com o poder da mente, no salão de jogos.
8) Mercvs Moriarty com seu bafinho, no escritório.
9) Kekatrix Lestrange com posts de Facebook, no salão de festas.

Ficou triste com o final de "AssassiGato"? Pense com carinho em participar do nosso financiamento continuado no Catarse. O objetivo é produzir mais conteúdo desse tipo em 2019, mesclando com os vídeos informativos e os textos transformadores, para deixar a vida mais leve. Ideias não faltam.

R$ 5 fazem diferença. E a gente espera passar a quebradeira de fim de ano. :)

23.11.18

AssassiGato: episódio 3

Imagens da câmera de segurança feitas na véspera do assassinato de vítima desconhecida mudam o rumo da nossa investigação! E tem gato que vai se enrolar no terceiro episódio deste suspense-drama-comédia felino.

Quem perdeu o primeiro episódio pode assistir aqui. E o segundo, aqui. O quarto (e último) vai ao ar na sexta que vem. Inscrevam-se no canal e providenciem pipoca e unhas grandes para roer!

22.11.18

Lançamento: Clube do Gatoca + especial de 11 anos

Há quem tome o café da manhã lendo as notícias do dia, quem prefira rolar sem compromisso os feeds do Facebook ou do Instagram, quem trocou a televisão pela telinha do YouTube. Eu sou do grupo que caraminhola. E, como como devagar, com fruta, granola, pão caseiro, chocolate quente/frio, rosquinhas, dá tempo para caraminholar bastante coisa.

Por exemplo, que o Gatoca precisava ter um clube exclusivo para agradecer vocês pelos 11 anos de apoio e para a gente ficar mais pertinho ― não rolou com a Kickante e eles até descontinuaram o serviço, ruim demais. Obrigada, Tatiana Pagamisse, Bárbara Toledo, Alice Gap, Adrina, Irene Icimoto, Itacira Ociama, Regina Tavares e Renata Godoy, sobreviventes!

Que os tempos atuais pedem que impactemos ainda mais animais e seres humanos ― se você é novo por aqui, olha tudo que já fizemos, tirando dinheiro (e amor) do bolso. Preciso, então, abrir espaço na agenda para produzir mais conteúdo, principalmente em vídeo (50 minutos só para legendar cinco, fora os paus de edição, rs).

Que não se paga conta com mundo melhor, infelizmente. E os boletos continuam chegando, os frilas rareando com a crise do jornalismo, a poupança acabando. Uma solução seria inserir publicidade aqui no blog e no canal, ideia que nunca me agradou, porque acredito mais em parcerias (oi, Pet Delícia!) do que em propaganda. Outra solução seria descobrir uma nova profissão, estratégia que inviabilizaria a continuidade do Gatoca.

E tem a solução de juntar todas essas demandas no Catarse! Vocês ajudam a financiar o projeto com qualquer valor a partir de R$ 5, ganham recompensas pensadas com o maior carinho e juntos nós conseguimos sensibilizar mais olhares e engajar mais corações pelos animais. As metas estão aqui ― lembrando que 13% do valor arrecadado fica para a plataforma.

E eu preparei um vídeo especial com retrospectiva, depoimentos de transformação, explicação da trabalheira envolvida em pesquisar, escrever, fotografar, gravar, editar, divulgar esse conteúdo todo. Ainda tem o Mercv filhote, fazendo mercvrices! O colar que estou usando, aliás, foi presente da Lina Gatolina, que assina os chaveiros da lojoca.

Não me deixem caraminholando sozinha? Dá para contribuir no boleto! rs