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31.5.19

Gramado da Fama quase sem glamour

Eu sempre divulgo os novos apoiadores do projeto (e agradeço os antigos) na metade do mês. Mas as semanas foram passando, neste maio, e nada de o Gatoca sensibilizar outro coraçãozinho de pudim. Fiquei pensando nos motivos que poderiam ter feito o financiamento continuado empacar, faltando tão pouco. Até que o nome da Michele Strohschein apareceu inbox.


Vocês não imaginam a felicidade que explode no peito ao receber esse reconhecimento por um trabalho tocado voluntariamente há mais de uma década. Nesta edição, fiz até um videozinho de bastidores desmascarando a Chocolate — preparem-se para nunca mais enxergar a pequena da mesma forma. rs


Agora, faltam 18% (R$ 150) para bater a meta! Não sintam vergonha de contribuir com "pouco". Cada centavo investido aqui carrega o mesmo poder de transformação.


Obrigada, aliás, Adrina Barth, Alice Gap, Itacira Ociama, Regina Haagen, Renata Godoy, Leonardo Eichinger, Irene Icimoto, Tati Pagamisse, Roberta Herrera, Vanessa Araújo, Dani Cavalcanti, Eliane Bortolotto, Samanta Ebling, Bárbara Santos, Marina Kater-Calabró, Sonia Oliveira, Danilo Régis, Marcelo Verdegay, Denise Perin, Patrícia Urbano, Andreia Lyrio, Fernanda Leite Barreto, Bárbara Toledo, Solimar Grande, Aline Silpe e Lucia Mesquita!

30.5.19

9 anos depois: fotos felinas para aquecer o coração

Da Pandora vocês me leem contar todo ano — sim, ela segue brigando contra o tempo! Pituca, a primeira resgatinha do projeto, já apareceu por aqui ganhando carinho do Darth Vader. Jacob e Chuvisco acolheram Feijão e Luigi, porque o Gatoca tem leitores mais moles do que a escritora. E este ano eu recebi notícias de cinco bigodes doados há quase uma década!

Lily chegou com o pescoço e uma parte da cabeça sem pelos. Dona de um gênio encardido, mordia doído e foi justamente isso que encantou o Agostinho. A foto da tigresa no colo do filho dele, cheia de mãos em volta, ficou eternizada no financiamento coletivo de 2014. E até hoje me emociona.


Lembra da Gatucha? Lá se vão 9 anos e ela tá aqui, firme e forte. Nós ainda moramos no mesmo lugar. Ela continua filha única. Fábio, meu filho naquela foto, já casou. Mora na Vila Madalena e, no momento, está em Londres com a esposa para estudar.


Lua foi abandonada em uma caixa de papelão com seus bebês ainda de cordão umbilical. Viviane topou dar lar temporário para a família e a branquela nunca mais saiu de lá.


Pois é! No dia 16 de maio fez 9 anos que a Marie está comigo. Linda como sempre, megacarinhosa, é meu dengo. Meu namorado, que nunca tinha convivido com gato, se apaixonou por ela e pelo Lenin, que resgatei na rua. Marie acha que é mãe dele. Tenho uma cachorrinha também. Ela se dá bem com todos. São meus tesouros.


Ziggy, Fandangos e Boo vieram juntos de um cemitério de Santos e cuidei deles na mamadeira! Regislaine e Samir adotaram os três, que ganharam nomes de cidades canadenses pomposas.


Indo para 10 anos! O trio um ano depois virou quarteto de bigodes com o Mike, um ano e meio mais novo! Infelizmente, a Hope nos deixou em 2018, por causa de uma lipidose, mas Banff e Whistler continuam juntos e aprontando! Banff com 7,8 kg e Whistler com 4,8 kg!


Hope era Boo, a pequenina do meio na foto do meu colo, dona de um berreiro respeitável, e que aparece na privada aí em cima. Uma parte de mim salgou com a mensagem, a outra sorriu.


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25.5.19

Toxoplasmose, gatos e a imprensa

Tem quase uma década que eu escrevi esta matéria para a AnaMaria, explicando que os gatos não são os vilões da toxoplasmose. No ano passado, produzi um vídeo sobre mitos felinos e fiz questão de incluir a doença — até lambisquei um dedo de cocô imaginário para ficar bem ilustradinho. Mas a imprensa (e alguns médicos) relutam.

Na semana passada, saiu o anúncio da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa) de que a cidade de São Paulo havia registrado 45 casos desde março e um bar em Pinheiros estava sendo investigado porque clientes relataram ter contraído a toxo após comerem lá — atrasei o post por causa de um edital em que o Gatoca está participando, desculpem!

Claudia, Catraca Livre e Hypeness surpreenderam (positivamente) na cobertura. Estadão já começou a desanimar usando um “apenas” antes de “contato com gatos”. G1 meteu um bichano bem grande no infográfico. E a Folha falou das fezes felinas, mas esqueceu de detalhar como ocorre a transmissão. Pois colem este passo a passo na testa:

Para pegar toxoplasmose de um gato, é preciso...
1) Deixar de limpar a caixa de areia por três dias — tempo que os ovos do Toxoplasma Gondii demoram para eclodir.
2) Colocar a mão do cocô.
3) Lamber — quantas pessoas fazem isso?
4) O animal ainda tem de abrigar o parasita, somando menos de 1% dos casos no mundo — ele se reproduz dentro do bichano e os ovos saem junto com as fezes.

Corre-se muito mais risco de desenvolver a doença, portanto, ingerindo água e alimentos contaminados, principalmente verduras e carnes cruas — para saber sobre diagnóstico, riscos na gravidez, tratamento e prevenção, leiam a matéria da AnaMaria.


Fidel socializando com a Alice na barriga da Amanda

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22.5.19

Dia do Abraço (feat. aniversariantes do mês)

No Dia Nacional do Abraço, há 12 anos, eu ganhei cinco Gudinhas* para apertar — a mãe golpista veio duas semanas antes. Neste 2019 de aridez, o Gatoca deseja que vocês possam apertar criaturas amadas, sejam elas bípedes ou quadrúpedes.


Um estilo de vida que faça sentido, na cidade grande, na praia ou no interiorrr.


E a si próprios, com todos os significados possíveis.


*Novelinha: conheça a história das Gudinhas

Outros aniversários: 2018 | 2017 | 2016 | 2015 | 2014 | 2013 | 2012 | 2011 | 2010 | 2009

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17.5.19

O primeiro ataque canino a gente nunca esquece

Num instante, eu estava fazendo carinho no bicho, com a cara bem na altura da boca dele, de língua animadamente para fora. No outro, o bairro apagou, o rosto inteiro começou a latejar e o braço parecia que ia cair do corpo. Mordida dupla, depois de 12 anos de Gatoca — para relembrar por que eu sentia medo de cachorro. rs


Só tive tempo de perguntar o tamanho do estrago que não conseguia ver e semidesmaiar no vizinho, com quem havia trocado apenas olás, boatardes e boanoites, pelo estrago que conseguia ver: um furo de bons milímetros de profundidade no antebraço esquerdo.


Tarde da mordida


Manhã seguinte

Pressão sanguínea reestabelecida (a dignidade demorou 24 horas mais e a dor no músculo parece que pode levar semanas), vim para casa confirmar, incrédula, o estado do rosto: a arcada canina de 200 dentes, que cobriu minha visão e me jogou para trás, só deixou esta marquinha na bochecha — e o lápis borrado. rs


Chicão deve estar precisando de uma plástica facial.

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16.5.19

Mobilização pela educação: a contribuição do Gatoca

Atualizado em 20 de maio de 2019, às 20h08, para incluir canais novos

Este é um projeto que se propõe a ensinar, conscientizar e engajar corações pelos animais — ao menos durante a maior parte de seus quase 12 anos. E esta é uma jornalista especializada justamente em educação, com duas décadas de carreira entre a grande imprensa e o terceiro setor. E imagino que vocês tenham acompanhado as manifestações contra os cortes de verba nas universidades públicas e o cancelamento de bolsas de pesquisa.

Às voltas com a papelada de um edital, para seguir na batalha de vozes desgastadas contra a ignorância, minha participação desta vez se dará por aqui, em forma de curadoria didática. Fiz questão de listar canais mais à esquerda e mais à direita, para ninguém se dispensar da reflexão sobre que país as medidas atuais gestarão. E agir.


Eduardo Moreira
Explica que o investimento em educação traz benefício dobrado, porque faz girar a economia (os professores compram comida, abastecem o carro, pagam o aluguel) e gera conhecimento. Já no pagamento dos juros da dívida pública, proposta do governo, as pessoas que recebem a grana compram mais títulos dessa dívida e a bola nunca para de crescer. Eduardo é engenheiro, estudou economia na Universidade da Califórnia e fundou um banco, além de ter sido sócio de outro.

Pirula
Lembra que a escola também ensina a conviver com ideias, pessoas e realidades diferentes das nossas, além de facilitar a descoberta de um objetivo de vida, para que o dinheiro não vire um fim em si – altos índices de suicídio na Suécia, saca? E, neste vídeo, ele esclarece para que serve a ciência de base e por que ela precisa de financiamento público, sem interesses mercadológicos. Paulo Miranda Nascimento é biólogo e paleontólogo, com mestrado e doutorado pela USP.

Leitura ObrigaHistória
Também aborda a importância da produção científica, mas usando a metáfora da piscina do conhecimento, em que cada pesquisador contribui com uma gota para enchê-la e o trabalho dos gênios, que adicionam copos ou baldes inteiros, não seria possível sem seus antecessores. Icles Rodrigues é historiador, com mestrado e doutorado em curso pela Universidade Federal de Santa Catarina.

Cadê a Chave
Fala sobre a falta de investimento em divulgação científica, que distancia a academia da população, e o ódio ao estudo, pregado pelo desconhecimento de quem nunca pisou numa universidade, sendo que tudo à nossa volta funciona porque alguém ralou muito – incluindo o dispositivo em que vocês me leem. A mão de obra não intelectual acabará substituída por robôs, aliás. Nilce Moretto é jornalista e Leon Martins, formado em relações internacionais, com mestrado pela Universidade de Flensburg, na Alemanha.

Tese Onze
Mastiga a que grupos o desmonte do Brasil interessa. A reforma da previdência, por exemplo, beneficia as empresas de previdência privada, o mercado financeiro, porque diminui o ônus do governo, sobrando mais grana para os juros da dívida pública, e a imprensa, que investe em aplicações financeiras atreladas a esses juros.

O sucateamento da educação beneficia governantes incompetentes (sem população com pensamento crítico para questionar), falsificadores históricos, donos de escolas, o setor privado de pesquisa (que fica com a grana das patentes) e o mercado de novo, que pode seguir explorando uma mão de obra técnica, mas silenciada.

A destruição da natureza beneficia mineradoras, ruralistas, construtoras, a indústria automobilística e a megacorporação que faz tanto o agrotóxico quanto o remédio. E a flexibilização do armamento (incluindo a liberação da caça) beneficia a indústria bélica, que lucra independente de quem morre. Sabrina Fernandes é socióloga, com doutorado no Canadá.

Slow
Desvenda como políticos populistas usam o avanço tecnológico para engajar as massas em suas mentiras, tática chamada de firehose of falsehood. E faz um paralelo com a estratégia da propaganda Russa: 1) O povo não sabe diferenciar a veracidade da informação. 2) As primeiras versões geram maior impacto e tendemos a continuar com elas mesmo desmentidas. 3) Repetições fortalecem ainda mais a crença na mentira. 4) Quanto mais fontes propagarem, maior o poder de convencimento. Estevão é biólogo de formação e estudou no Reino Unido.

Jana Viscardi
Questiona o clima de guerra gerado pelos discursos do Bolsonaro (contra especialistas e a educação em geral), as explicações simplistas e teorias da conspiração, a voz única que mata a liberdade de pensamento (a partir de diferentes informações coletadas) e a pluralidade na produção do conhecimento. Colocar os indivíduos uns contra os outros faz o país crescer? Jana Viscardi é linguista, com mestrado pela Unicamp e doutorado na Alemanha.

Greg News
Explica por que evangélicos, olavetes e militares disputam o controle do MEC, segundo maior orçamento do país (R$ 116 bilhões) e responsável por 100 mil escolas, dois milhões de professores e 40 milhões de alunos. Spoiler: a bancada evangélica espera que o aluno se torne um fiel, defende a escola sem partido, o combate à “ideologia de gênero” e o ensino domiciliar.

Os olavetes enxergam futuros militantes da guerra cultural e querem ressuscitar o método fônico, que não contextualiza o aprendizado na realidade cotidiana das crianças. E os militares as veem como soldados, brigando pela militarização das instituições.

Existe ainda a disputa entre os ricos, com formação privada livre, construtivista e flexível acompanhando os altos preços das mensalidades, e os pobres, com formação pública focada em repressão e moralismo, modelos ultrapassados e na falta total de espírito crítico. Gregório Duvivier é escritor e humorista, mas nada disso é piada.

Meteoro Brasil *novo*
Analisa as manifestações do dia 15 de maio, realizadas em quase 200 cidades do Brasil, a cobertura em massa da imprensa e a estratégia (fracassada) do governo de negar a realidade dos cortes de última hora.

Conversa com Pedro Rossi *novo*
Esclarece o erro do Ministro da Casa Civil Onyx Lorenzoni, que conseguiu comparar o orçamento familiar ao público e ainda citar a avó: 1) Família não determina a própria renda, enquanto o governo pode decidir arrecadar mais para fazer frente às circunstâncias. 2) A grana gasta por ele não desaparece — circula na sociedade e volta em forma de arrecadação. 3) Família não administra uma máquina de fazer dinheiro e títulos da dívida pública nem define a taxa de juros que a enforcará.

Não existe governo sem dinheiro, pois ele é soberano monetariamente — só quebrou na década de 80 porque estava endividado em moeda estrangeira (atualmente, inclusive, somos credores externos). Nos momentos de crise, portanto, o governo tem de fazer o inverso das famílias: dar ao setor privado as condições de retomar o circuito da renda. Falar em apertar o cinto também desperta a desconfiança dos investidores, que sobem ainda mais os juros. Pedro Rossi é economista, com mestrado e doutorado pela Unicamp.

Mais Greg News *novo*
Nesse vídeo, Duvivier concorda que o país está em crise, mas lista estratégias mais eficientes de gerar dinheiro do que cortar os R$ 2 bilhões das universidades. O governo poderia, por exemplo, desistir de perdoar a dívida do agronegócio, totalizando R$ 17 bilhões. Também dá para cobrar as multas ambientais, que Bolsonaro quer anistiar — só entre 2015 e 2017 o Ibama aplicou, em média, R$ 3,8 bilhões em multas por ano. E, mesmo sem a anistia, o órgão já deixa de arrecadar R$ 20 bilhões anuais pela demora na digitalização de processos.

É possível tributar também as igrejas, somando, por baixo, R$ 5 bilhões ao ano. E tem, ainda, a opção de cobrar os 134 deputados caloteiros, que devem R$ 487,5 milhões à Receita Federal ou ao INSS — isso sem falar nas pessoas físicas, do pai do Neymar ao dono da Havan, que seguem renegociando suas dívidas.

E-farsas
Desmistificador de fake news desde antes de a expressão cair em bocas e dedos brasileiros, para vocês consultarem quando receberem foto de gente pelada na universidade pelo WhatsApp.


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10.5.19

Quem pode e não pode ser mãe?

Na mesma tarde em que fotografei a gaternidade ronronante da Guda, cliquei a imagem deste post. A ideia era fazer uma brincadeira, aproveitando o Dia das Mães, com os desafios de se gerar e criar outra vida — e todo o cansaço e preocupação envolvidos no percurso. Mas a Hel Mother subiu uma live sobre a campanha da Anacapri e, este ano, eu resolvi encarar a eterna polêmica “mãe de bicho”.

Sim, eu me considero mãe dos meus gatos.

Pausa para vocês reorganizarem as emoções.

Sinto por eles um amor maior do que por vários integrantes da família, protegeria a existência deles com meu peito rasgado, estruturei a rotina da casa e a carreira pensando nas dez criaturas miantes (agora nove) que me acompanham, economizo com tudo menos com a ração, abri mão de um universo de coisas nessa jornada.

E fiz isso por cada um dos 115 bichanos, oito cachorros e três aves que resgatei. E criei um projeto para que os filhos humanos de outras mulheres existam em um planeta mais decente — em breve, atuarei com eles. Gatoca prefere acolher. E escolhe com muito cuidado suas batalhas.

Se vocês querem brigar, foquem no capitalismo, que esvazia causas para vender produtos. Ou no patriarcado, que nos joga umas contra as outras, enquanto mantém seus privilégios intocados. Ou, ainda, nos políticos, que vêm limpando os pés em pautas importantes (garantia de futuro para as próximas gerações) de educação e meio ambiente.


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8.5.19

Aniversariante do mês - maio de 2019

A golpista mais ronronenta da internet completa 12 anos em Gatoca! Chegou barriguda, amamentou Pimenta, Pufosa, Pipoca, Keka e Jujuba por dois anos (tenho fotos vexatórias), alargou meu coração. Duzentos milhões de dias depois, a gente ainda pega a família juntinho. Guda só podia fazer aniversário no mês das mães — ela é o travesseiro, claro.


*Novelinha: conheça a história da Guda

Outros aniversários: 2018 | 2017 | 2016 | 2015 | 2014 | 2013 | 2012 | 2011 | 2010 | 2009 | 2008

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3.5.19

4 causas mastigadas de vômito felino

Eles podem ser charutinhos (egagropilos), líquidos ou aglomerados de ração ― e, nas versões ornamentais, começam na janela, escorrem pela parede, caem na mesa de jantar e terminam no chão, rs. Mas o que a gente precisa prestar atenção é na causa dos vômitos. A veterinária Bárbara Benitez lista quatro clássicos e ensina como prevenir.

1) Bolas de pelos
Quando se lambem, os gatos engolem parte da cabeleira, que se acumula no estômago, provocando alterações de funcionamento e irritação gástrica. Para evitar, vale escová-los frequentemente e adotar uma dieta balanceada, rica em fibras.

2) Superalimentação
Na dúvida, consultem a quantidade recomendada pelo fabricante na embalagem. Além de vômitos, comida em excesso causa obesidade, que pode se desdobrar em diabetes, problemas nas articulações, doenças cardiovasculares e até alterações neurológicas.

3) Troca abrupta de ração
O ideal é misturar um terço da nova com dois da velha no primeiro dia, metade de cada uma no segundo e dois terços da nova com um da velha no terceiro.

4) Intolerância alimentar
Sim, há animais que têm sensibilidade a um determinado ingrediente da ração. O problema pode ser contornado experimentando outro tipo ou marca. Aqui em casa, nós curamos a intolerância do Simba com homeopatia. :)

Alerta! Ingestão de objetos estranhos, uso incorreto de medicamentos e doenças renais ou gastrintestinais também podem provocar vômitos. Se eles forem recorrentes e o bicho demonstrar perda de peso, falta de apetite, diarreia e prostração, procurem um veterinário.


Chocolate, campeã do Torneio de Vômitos Ornamentais 2019

* Texto escrito para o Yahoo!

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1.5.19

Amor de quatro rodas

— Por que você não dá banho no Mercv, Bia?
— Porque gato se limpa sozinho.
— Gato é seu próprio lava-carro!


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