
Até 2016, quando Simba teve uma evolução renal bizarra, que fez a veterinária suspeitar de FeLV, e os hemogramas de seis bigodes acusaram leucócitos baixos. Cheguei a cogitar um novo exame, em laboratório especial para minimizar o estresse, que também afeta os leucócitos, mas desisti. Um diagnóstico positivo me derrubaria e não faria diferença no tratamento.
O engraçado é que, nestes seis anos, acabei acostumando com a ideia, mesmo sem a confirmação — principalmente depois do carcinoma da Clara e do rodízio de doencinhas da gangue. Testar virou, então, uma estratégia para incentivar mais gente a acolher felvinhos, mostrando que eles podem ter vidas incríveis.
E a oportunidade veio com a ida ao laboratório da dupla, no último sábado, para investigar a recusa em comer. Testei só o Mercv porque uma enfermidade transmitida por lambida e compartilhamento de potinhos e caixas de areia dificilmente contaminaria apenas um bicho, tantos anos depois — e porque não custa barato.
O vet indicou o método Elisa, que identifica a reação do organismo ao vírus, com uma margem de acerto de até 99,2%, dependendo da especificidade (um parâmetro estatístico) — enquanto o PCR, para dar positivo, precisa que o vírus, ou parte dele, esteja presente na amostra de sangue coletada.
E o resultado, acreditem, foi negativo, tanto para FeLV quanto para FIV!
Os pequenos podem ter tido contado com a doença e eliminado sozinhos — Catrina, resgatada no mesmo 2016, nós sabemos que negativou. Mas fica o apelo de qualquer forma: deem uma chance a um peludo que provavelmente morrerá no abrigo, sem saber o que é uma família.
Ele precisará dos mesmos cuidados que quem ama dá a seus bichos: uma rotina sem estresse, comida de qualidade e acompanhamento veterinário. ❤️
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