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23.12.22

Circuito das águas felino

Arrisco dizer que nem os pet shops (ao menos os do interiorrr) têm tanta variedade de pote de água quanto Gatoca. Tudo começou com a dica de que gatos preferiam tamanhos grandes para não encostar os bigodes (e suas células sensoriais) na borda. Mas foi comprar o trambolho GG de cachorro para constatar que Clara continuava gostando da versão pequena, elegante.

E em algum momento tentei substituir também o plástico, que acumula bactérias, por materiais mais adequados, como inox e vidro, o que deixou metade dos peludos descontente. Na fase experiente, vieram ainda os bebedouros elétricos (1, 2 e 3) — quando o preto quebrou, aproveitei o vaso como uma opção mais alta, xodó de Pipoca. E, para garantir água geladinha, investi recentemente no de barro, consenso do verão.

Resumo do parque aquático: com a morte da Clara e do Mercv, o número de recipientes superou o de gatos — oito contra sete. E cada um tem seu favorito. Durante a última crise, aliás, Guda testou quase todos. Às vezes, ficava mais de hora observando, como se fossem cascatas e espelhos d’água. Não poupou nem o balde com o conteúdo velho, que reaproveitamos para regar as plantas. Isso em um mesmo dia!








No caso dela, paciente renal, o que ajudou mesmo foi a fluidoterapia. Mas aconselho aos novatos oferecerem sempre alternativas. Bichanos não cultivam o costume da hidratação porque seus ancestrais extraíam das presas a quantidade de água que o organismo precisava para funcionar direitinho. E, comendo exclusivamente ração seca, acabam desenvolvendo problemas renais — doença que mais mata nossos amigos (cerca de 60%).


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7 comentários:

Anônimo disse...

E tem um número certo de potes de água em relação ao número de gatos, como nas caixas de areia?

Anônimo disse...

Não sei se o número é certo mas aqui ficam na base de dois gatos para cada pote. Não vai ficar assim por muito tempo. Comprei uns 3 bebedouros eletricos para acrescentar nos espaços . Quanto mais oferta e variedade melhor, é isso mesmo, Bia.

Renata Godoy disse...

Dona Guda pode criar uma conta no TikTok de sommelier de água e resenhista de bebedouros!

Anônimo disse...

Aqui em casa temos mais recipientes com água do que gatos e mesmo assim, um deles prefere as torneiras gotejando.
PS. tenho fontes também

wcris disse...

Apos 10 dias das fontes-bebedouros em lugares estratégicos da casa, poucos felinos se interessaram em beber nelas. ... Para minha profunda decepção. Achei que fariam uma festa! Apenas 4 gatitos bebem nelas, os demais 16 as ignoram.

Beatriz Levischi disse...

Eles dizem que o ideal é ter um pote para cada gato mais outro extra. Mas eu acho que mais importante do que enfileirar 200 potinhos iguais no mesmo cômodo é variar nos modelos e nos ambientes da casa.

Guda era prova do estudo de que gatos sentem o sabor da água, Renata! Nesse post também falo sobre o problema de acostumá-los na torneira:

https://blog.gatoca.com.br/2023/08/para-os-gatos-agua-tem-sabor.html

Tem bigode que demorou meses para aceitar os bebedouros elétricos, Cris.

wcris disse...

Hoje, meses depois, eles amam o de barro e um dos elétricos de plástico.
É mesmo ideal investir em variedade de tamanho, material e tipo. Eles são curiosos e isso ajuda.