Não espere o bichano voltar sozinho ou alguém aparecer para ajudar. Eles podem se meter em enrascadas e, quanto mais tempo a gente demora, mais longe conseguem ir. Saia tocando as campainhas do entorno, explique o ocorrido e sensibilize o maior número possível de pessoas a ficarem alertas.
Espalhe cartazes em pontos comerciais
A frequência de padarias, farmácias e mercadinhos é alta e multiplica as chances de sucesso da empreitada. Escolha uma foto em que o rosto do peludo apareça bem, apele para o drama da criança doente no texto e coloque seu telefone para contato ― nem todo mundo tem acesso fácil à internet.
Faça buscas de madrugada
O bairro se torna mais silencioso e menos "assustador". Vale gritar o nome do fujão a plenos pulmões (melhor virar o Louco dos Gatos do que dormir com o travesseiro frio, né?) e trate de apurar os ouvidos para identificar possíveis respostas. Leve também um potinho de ração e alterne os gritos com as chacoalhadas sedutoras ― medo paralisa.
Conhece alguém que perdeu um gatinho? Não julgue. As criaturas são engenhosas, telas não estão imunes a roídas, visitas às vezes se descuidam com a porta. Eu mesma tirei um bichano da boca do cachorro porque a faxineira (na época em que a gente podia delegar a lavagem da privada, rs) bobeou com a janela. Exercite a empatia. :)