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4.11.22

Suporte para comedouro pode cessar vômitos de gato

Começo o post me explicando: sim, eu sei que o certo é regurgitação, mas acho difícil alguém pesquisar por essa palavra no Google e o texto acabaria não ajudando ninguém. A diferença? Quando um gato regurgita os grãozinhos inteiros de ração, pouco depois de comer, significa que eles ficaram parados nas bordas do esôfago, um tubo que deveria levar o alimento até o estômago em segundos — trata-se de um processo passivo, sem que o animal precise se esforçar.

(Não confundir com a regurgitação por gula, mais comum em filhotes, quando a criatura engole muito rápido, botando tudo para fora na sequência — uma joselitice eventual.)

Já o conteúdo do vômito vem do estômago e/ou do intestino delgado (início do intestino) e costuma estar digerido, ter um cheiro mais forte e a presença de líquido amarelado (bile), principalmente depois de episódios seguidos — o bichano faz as contrações de expulsão e Keka até avisa com um miado característico, rs. Mas ele não interessa aqui, porque não pode ser resolvido com comedouro.

E o que prede a comida no meio do caminho? A dilatação do esôfago, por causas variadas, inclusive congênita, que chamamos de megaesôfago. O veterinário suspeitou que Pufosa tivesse esse problema oito anos atrás. Só que ela recomia a ração, estava acima do peso e a gente não deu muita bola, confesso — dez bigodes envelhecendo ao mesmo tempo!

Acontece que as crises voltaram agora, acompanhadas do quadro renal. E, como vocês podem ver pela foto, não podemos nos dar o luxo de perder mais meio grama. Leo construiu para ela, então, um suporte de madeira, onde encaixamos o comedouro — nem sempre a criatura o escolhe, sejamos honestos, mas as regurgitações praticamente cessaram. :)

É que a posição ajuda o alimento a descer mais fácil. Mais garantido ainda se gato ficar quase bípede para alcançar o pote. Como a magrela também tem apresentado uma sensibilidade na coluna, porém, achei que não ia rolar — 15 anos e meio! Também vale a pena oferecer pequenas porções de alimento. Ou deixar a ração disponível, como aqui, assim os peludos vão beliscando ao longo do dia.

6 comentários:

Anônimo disse...

Ótima dica! Obrigada! E o potinho combina com os olhos de Pufosa!

Gláucia Almeida disse...

Ficou ótimo! Providenciei para os meus dois bichanos para evitar problemas na coluna, mas nada assim tão artesanal e caprichado! Desejo que Pufosa consiga manter e até ganhar um pesinho. Um cheiro para cada uma das suas meninas

Anônimo disse...

Passando pelo mesmo problema: 16 anos e renal crônica. A Catherine perdeu peso e agora, graças a um conjunto de medidas e acompanhamento veterinário, está bem melhor. Duro né? Mas, é vida que segue e a gente vai amando e cuidando.

Anônimo disse...

Bia, se o suporte for inclinado é melhor ainda viu? Fica dica pro Léo, quer dizer, pro Márcio.

Anônimo disse...

Eu sou a louca do apoio. Ahaha
Fiz até para os potes de água.
Como compro sachês em grande quantidade, a loja manda na caixa original. Faço um buraco do tamanho do potinho, e uso E.V.A e tecido para decorar. Além de facilitar para os bigodes, de quebra ajudo o meio ambiente, né?

O de vocês ficou lindão! :)

Beatriz Levischi disse...

Para quem quiser fazer o suporte em casa, fica a dica: o modelo de duas pernas não passou no teste de qualidade da Chocolate, agora que Pufosa morreu, porque ela apoia para alcançar melhor o potinho (gata anã) e ele tomba. rs

Espero não precisar de outro (para as meninas que restaram ele é luxo), mas gostei da dica da inclinação!

Com EVA fiz o antiderrapante do parquinho vertical. E já está todo furado, rs. Preciso atualizar as notícias, aliás!