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18.5.18

Bicho gorducho é fofo, mas nem sempre saudável

Eu costumava brincar que Jacob tinha a síndrome do pote vazio: comia a ração até enxergar o fundo azul da tigela, não importava quantas vezes a gente tornasse a encher. E bateu os 8 kg, gordura corporal generosa para um gato de estrutura pequena. Quando deixou de caprichar na higiene pessoal e de subir nos lugares mais altos, nós apelamos à dieta.

Quase metade dos animais de estimação no Brasil são obesos, ou seja, estão 15% acima do peso ideal, por causa do excesso de comida, dos hábitos sedentários e de distúrbios comportamentais como a ansiedade. E esse quadro pode provocar diabetes, problemas nas articulações, doenças cardiovasculares e até alterações neurológicas.

Para prevenir, vale seguir a recomendação de consumo indicada na embalagem de ração, não oferecer restos de refeições humanas (alimentação natural pode!), evitar que os petiscos superem 10% da quantidade calórica diária e estimular atividades físicas por meio de brincadeiras, para os bichanos, e passeios, para os cachorros.

Quem tem vovôs caninos, jovens felinos, fêmeas de ambas as espécies e animais com distúrbios hormonais ou predisposição genética à obesidade, como labrador, beagle, basset hound, dachshund e cocker, deve redobrar a atenção, segundo a veterinária Keila Regina de Godoy. Fofinho, sim. Doente, não!


Foto da Glaucia Regina Xavier, que adotou o pequeno tigre

* Texto escrito para o Yahoo!

3 comentários:

Paulo André Munhoz disse...

Tenho uma gorduchinha, e estou ficando preocupado com a situação dela, ao vê-la se aproximar dos 10 anos... Venho pensando numa dietinha, com ajuda de florais, para controlar sua ansiedade... Vejamos o que vai dar!

Aninha disse...

Tenho dificuldade pra lidar com isso, tenho gorduchos e magrelos e comem em horários diferentes.
Fico fora o dia todo, então tenho que deixar ração disponível

Anônimo disse...

Segundo o vet dos meus, obsidade reduz em 30% a expectativa de vida, ai ai...