Nesta semana, por causa do Dia das Bruxas, lembrei dele e me entristeci com a resposta da Alyne. O pretolino, que já havia sido abandonado filhote porque a tutora engravidou, visto a irmã morrer atropelada e quebrado vários dentinhos também debaixo de um carro, testou positivo para FeLV, teve uma infecção nos olhos, agravada por um tratamento errado, e acabou ficando cego.

Como sete meses podem bater tão duro?

Claro que Alyne não teve coragem de deixá-lo na rua. Acontece que um dos bichanos dela se recusa a compartilhar a casa com o intruso e passou a morar no quintal — portadores de leucemia felina, a tal da FeLV, devem conviver apenas com gatos vacinados com a quíntupla (Isa fez um vídeo bem detalhado sobre o assunto).
Banguela está com 2 anos e pode levar uma vida normal se ganhar essa chance — a FeLV só demanda um acompanhamento veterinário mais próximo, por conta da fragilidade do sistema imunológico, e a deficiência visual, contornado o período de adaptação (em que o pequeno ficou bastante chateado, sejamos sinceros), não o impede nem de brincar de bolinha.
Ajudem a compartilhar nosso morceguinho? Procuramos tutores sem outros animais ou com paciência para a socialização, porque o pretolino ficou inseguro após a perda da visão. Ganha pontos quem não gostar de mudar a mobília de lugar! rs E não preciso dizer que ele será doado apenas para apartamentos telados ou residências de muros altos, né? — depois do Halloween!
E-mails-amor para: contato@gatoca.com.br.

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