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19.1.15

Playcat

Aproveitando o calor saarense, os bigodes de Gatoca tiram a roupa para vocês ― eu ia escrever que faltam dois pelados para o calendário, mas fiquei com medo da falta de senso de ironia de São Francisco.


Clara Luz, 8 anos, coleciona medalhas de salto à porta,
perseguição de gatos e surf no chinelo



Pimenta, 7 anos, caça tigres de pelúcia profissionalmente
e afoga bolinhas de alumínio nas horas vagas



Guda, 8 anos, me deu o golpe da barriga e acabou abandonando
a vida nas ruas para virar dona de casa



Jujuba, 7 anos, retalha braços à noite e a faz bico
como dama de companhia no café da manhã



Keka, 7 anos, canta no coral do blog e se esconde de
visitas com menos de 1 metro de altura



Simba, 11 anos, largou a carreira de lutador de vale-tudo
para barrigar na porta quando a gente chega



Mercv, 9 anos, é dublador de gente, abridor de caminhos e mimado



Pufosa, 7 anos, ainda não conseguiu fazer decolar sua
carreira de modelo e atriz, uma grande injustiça



Pipoca, 7 anos, venceu a misantropia com a falência renal
e agora amassa pãozinho para fora



Chocolate, quase 8 anos, descobriu o elixir da vida:
aperfeiçoa a rabugice sem envelhecer

Para deixar os peludos aí refrescados também, leiam a dica deste post.

17.1.15

Doença renal, pelo maior especialista em gatos do Brasil

Consulta com o Dr. Valdo Reche é o sonho de consumo de boa parte dos gateiros de São Paulo ― quem não souber por que dê uma olhada no currículo do homem. Imaginem, então, a empolgação com que eu recebi o convite para participar do simpósio da Total Alimentos sobre doença renal crônica, liderado por ele, no hotel Transamérica!

Foi em junho do ano passado, mas, por causa da correria do projeto Um Post por Dia para Salvar Vidas, só deu tempo de traduzir as dez páginas rascunhadas de veterinês agora ― o evento se destinava a profissionais da área. E o assunto continua quente, infelizmente, porque, segundo o veterinário, 60% dos bichanos terão um grau de disfunção dos rins ao morrer.

Definição e tipos

Trata-se de uma anormalidade estrutural e/ou funcional nos rins, que deixam de filtrar e eliminar as toxinas produzidas pelo organismo do animal. Há dois tipos de doença renal: a genética transmissível, comum nos persas e maine coons, e a adquirida, decorrente do envelhecimento natural.

Classificação

- Estágio 1: o bicho não apresenta sintomas e a alteração estrutural dos rins costuma ser um achado.

- Estágio 2: com creatinina de 1,6 a 2,8 mg/dL, compreende a maior parte dos felinos. Eles podem ter sintomas sutis, que o tutor dificilmente percebe ― tomam mais água do que o normal, urinam mais e comem menos.

- Estágio 3: com creatinina de 2,9 a 5 mg/dL, os sintomas já são visíveis. O animal perde peso e toma ainda mais água.

- Estágio 4: com creatinina maior que 5 mg/dL, surgem a anorexia, os vômitos e a halitose, embora o bicho possa ficar assintomático por um tempão. A doença evolui até a falência renal, fase terminal.

Embora os estágios 1 e 2 acompanhem um gato de aparência normal, seus rins já perderam bastante a capacidade de filtração (e dois terços dos néfrons).

Diagnóstico

Para detectar o estágio da doença, o veterinário deve submeter o animal a um exame clínico, pedir os laboratoriais de rotina (urina e hemograma) e não descartar o de imagem, porque cerca de 70% dos felinos apresentam cálculo nos rins ou ureteres.

Tratamento

- Estágio 1: evite a desidratação, que diminui a perfusão dos rins, estimulando a ingestão de ração úmida ― para reduzir o risco de rejeição, por causa da textura, acostume o bichano antes de completar 1 ano. Se não for possível, peito de peru e atum em água e sal substituem o sachê.

- Estágios 2 a 4: além de evitar a desidratação, pode ser preciso tratar também proteinura (perda excessiva de proteínas pela urina), hipertensão arterial sistêmica, hiperparatireoidismo secundário, hipopotassemia e doenças concomitantes, como anemia.

A dieta com restrição proteica (e de fósforo), para não sobrecarregar os rins, deve acompanhar os níveis de albumina. Ração terapêutica aumenta a expectativa de vida, mas não adianta iniciar na crise, quando o animal está nauseado. Durante as duas primeiras semanas, é melhor que ele coma qualquer coisa, para não aumentar a produção de toxinas urêmicas.

Fluidoterapia (soro) só funciona se o bicho desidratar, já que dilui a creatinina e mascara a evolução da doença ― o excesso também agrava os casos de hipopotassemia e hipertensão (e cerca de 60% dos gatos têm hipertensão). Vale acrescentar vitaminas hidrossolúveis, principalmente as do complexo B.

Prevenção

Estimule o bichano a beber água. Use potes grandes (eles não gostam de encostar os bigodes nas bordas), coloque uma pedrinha de gelo no calor, substitua a torneira pelo bebedouro elétrico ― animal que tem esse hábito fica sem beber nada quando os tutores estão fora de casa, aumentando o risco de problemas urinários.

Importante!

- Creatinina é um índice mais confiável do que ureia, pois sofre menos influência da dieta.
- Gatos idosos apresentam queda nessa taxa porque começam a perder massa muscular ― não significa um bom resultado.
- Doença renal tende a provocar gastrite, já que o bicho acaba comendo menos por causa da náusea, e halitose, fazendo muitos tutores suspeitarem de problema bucal. E a anestesia para a limpeza dentária diminui ainda mais a perfusão dos rins.
- É preciso saber em que momento iniciar a restrição proteica. Felinos jovens (até dois anos) podem ter uma expectativa de vida longa com a ração terapêutica e desnutrição proteica.
- Ração urinária não equivale à renal! Ela é mais gostosa porque tem mais proteína, o que piora a doença.
- Outros agravantes são hipotensão, uso de fármacos (anti-inflamatórios não esteroidais) e obstrução ureteral por cálculos.
- O tratamento deve focar sempre na qualidade de vida do animal, não na quantidade de dias.



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:: 7 dicas que podem salvar seu amigo
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15.1.15

Um gato e cinco segredos

Elas disputam as lambidas no cabelo. Se soubessem, gritariam quando ele passa. Basta deitar que se amontoam todas em volta. Às vezes, nem comer direito o coitado consegue. Se Simba tivesse nascido na Malásia, seria sultão. Nos Estados Unidos ou na Inglaterra, rockstar. Aqui, na terra do bronzeado, é mais um loiro fazendo sucesso com as gatinhas.

14.1.15

Para sobreviver ao calor

14h. Sento no computador para escrever o post do dia. Está quente demais. Passo o supermercado na frente. 18h. Continua abafado, apesar da tempestade. Melhor tomar um lanche. 22h. Pelada, descabelada e suada, não consigo pensar em outro assunto para estas linhas. São quatro as dicas que todo mundo deve seguir para manter a integridade de cães e gatos no verão senegalês:

1) Coloquem gelo nos potes de água
Bigodes e focinhos têm de beber ao longo do dia, no mínimo, 60 ml por quilo de peso. Nesta época do ano, a água também ajuda a regular a temperatura corporal. Uma pedrinha por tigela grande facilita a missão. E eu não preciso dizer para mantê-las longe do sol, né? Água morna ninguém merece!

2) Só passeiem em horários frescos
Principalmente com cachorros peludos ou de focinhos curtos. A dificuldade de eliminar o calor, quando submetidos a esforços excessivos, pode gerar mal-estar. Para a desidratar é um pulo. E as almofadinhas das patas certamente acabarão machucadas. Não esqueçam de oferecer água durante o percurso e após o término, aliás.

3) Mantenham o carro ventilado
Se o passeio for motorizado, abram os vidros ou liguem o ar-condicionado. E nunca, NUNCA deixem o bicho preso no veículo exposto ao sol. Cães e gatos não transpiram e tendem a sofrer um aumento agudo da temperatura, seguido de morte.

4) Passem protetor solar
Não é frescura. Animais de pelo claro também têm câncer de pele, mesmo que não saiam de casa ― a menos que sua casa não possua janelas. Comprem um produto específico para eles e espalhem nas orelhas e no focinho, regiões menos protegidas.

O Climatizador só serviu para me empobrecer R$ 500 mais, porque, quando a gente liga, os caipiras ficam achatados no chão, imóveis, em pânico.

Leitores quadrúpedes

Felinos, caninos, piticos, vovôs, compactos, extragrandes, eles ajudaram o projeto Um Post por Dia para Salvar Vidas a sair do papel! :)

Quando Katia Zutter ganhou um "vale-gato" do marido alérgico, há três anos, foi correndo para a feirinha de Santos adotar Amy, a filhota mais arteira da ninhada.


Ao ouvir dele que deveria escolher outro bichano, para que se divertissem juntos, o Gonzaga tremeu com seu grito. E Harley ficou com a irmãzinha.


As meninas viraram tatoos e a rinite do marido desapareceu.


De orelhas carameladas, Pudim custou R$ 90, por causa de uma hérnia umbilical. Há mais de uma década, espera Andrea Sassaki chegar da rua para lhe fazer companhia no sofá ou esticar as patas na toalha de banho.


Yvni é uma ragdoll sossegada de 5 anos, que se transforma quando vê um insetinho. Já Xerokê, de 8, curte um agito em tempo integral e, como bom vira-lata, raramente fica doente. Os dois brincam, dormem e brigam juntos na casa da Edna Jardim.


Abandonada em uma caixa de papelão, Bela teve complicações renais e acabou sobrando com a Gloria Pontes. Adora buscar bolinhas de sacola plástica para jogarem de novo, ignorando o fato de não saber latir.


Jade foi rejeitada pela mãe do rapaz que a resgatou, pelo pet shop do bairro e pela vizinha, até chegar à porta da Gloria, com quem dorme grudadinha.


Bento mama na Jade. E cabe nesta tigelinha. Precisa dizer mais alguma coisa?


Boris ama Dudu, neto da Gloria. Extremamente dócil, já teve infecção renal, na próstata e deixou de andar temporariamente por causa de uma bactéria na coluna. Espera o reiki ansiosamente.


Apelidada de Fiscal, Sara Lee se mete em tudo. E Gloria fotografa.


Truco deveria tomar conta da família da Gloria, recém-viúva. Passou 42 horas na chuva, sem comer nem beber, caiu dentro da piscina quando o adestrador tentou pegá-lo e, traumatizado por possíveis maus-tratos, virou um parceiro brincalhão.

13.1.15

Telas: alerta!

Eu já escrevi sobre a importância de impedir o acesso dos peludos à rua, listei empresas que instalam redes de proteção pelo Brasil, contei a experiência do Gatoca. Faltou dizer, porém, que telas e filhotes são uma combinação perigosa. O estrago da foto abaixo foi feito pela família Cartoon (que ainda espera um lar!) no apartamento da Michele. E hoje a Patricia me mandou uma mensagem perguntando como evitar que o gatinho recém-adotado se atire do décimo andar.

Aqui, isso nunca aconteceu, porque os bigodes têm preguiça até de levantar para comer. Mas eu lembro da Ju Bussab comentando que passava spray de cabelo na trama para conter a fúria mastigadora de seus minitemporários. Também vale a pena checar o estado das redes de vez em quando, já que elas não duram para sempre ― os fabricantes costumam recomendar a troca a cada cinco anos.

Outras dicas e relatos são bem-vindos. ;)

9.1.15

Rato é para os fracos

Pimenta caça tigres. E deixa de presente no meu chinelo. ♥

Vômitos: quem são, onde vivem, do que se alimentam?

O assunto já rendeu posts engraçados aqui no blog. Mas este, contrariando o título, é sério. Todo gateiro conhece o egagropilo, ainda que não com seu nome grego. Trata-se do charutinho que os bichanos vomitam depois de se lamber, principalmente nos períodos quentes do ano, em que boa parte dos subpelos cai para deixá-los mais refrescados ― a escovação ajuda bastante.

Existem outros dois tipos comuns de vômito, porém, aos quais eu fui apresentada no check-up coletivo da gangue (essa ida tripla ao veterinário rendeu!). O da Keka, líquido com pelinhos tímidos, indica esofagite de refluxo. Seu organismo, mais sensível, tende a expelir a cabeleira precocemente ― provavelmente por isso ela sempre vomitava o sachê, até aprender a recusar.

Já o da Pufosa, de ração recém-mastigada, mostra que seu esôfago, dilatado e flácido (megaesôfago), é tão preguiçoso quanto a dona. O alimento fica parado no meio do caminho e acaba voltando. Para contornar o problema, basta colocar o pote mais alto, evitando que o animal precise abaixar a cabeça para comer.

8.1.15

Hidratante nos bigodes!

No check-up coletivo da gangue, eu descobri dois usos para o creme hidratante, que nunca lembro de passar em mim (rs). Dr. N. sugeriu aplicar na clareira da nuca da Pimenta, para fortalecer o folículo piloso e ajudar os pelos a crescerem de novo, e nas orelhas do Simba, para minimizar a coceira causada pelo ressecamento solar ― não, ele não tem pulga nem problema de ouvido, muito menos fica estorricando na janela ao meio dia.

Só evitem besuntar regiões fáceis de lamber diretamente!


Update: Nem todo creme hidratante pode ser usado nos peludos! Verifiquem se o que vocês têm em casa é à base de ureia ou, na dúvida, comprem um específico para animais ― eles lambuzam menos, quase não possuem cheiro e a pele absorve mais rápido.

6.1.15

Presentes de aniversário

Leo fez um omelete vegano, segurando a frigideira suspensa no fogo por 15 minutos, para não queimar ― ele sabe que eu tenho aumentado os passos em direção à compaixão animal. Leitores-que-viraram-adotantes-que-viraram-amigos mandaram mensagens carinhosas por e-mail, celular, Facebook. A Lucia Fontes vendeu 42 livros da Kira em dezembro e doou R$ 251 para o Gatoca continuar divertindo, ensinando e plantando sementes de transformação.

Os melhores presentes não vêm em papéis brilhantes. Eles têm forma de amor, cheiro de história, gosto de sorriso.


Para ampliar, cliquem na imagem

4.1.15

Proteja seu animal da giardíase

Menos conhecida do que o vilão da toxoplasmose, a giárdia também afeta cães e gatos. Entenda por que uma diarreia pode acabar com o sossego da sua casa

O que é giardíase?
Trata-se de uma doença causada por um parasita intestinal chamado Giardia lamblia. Entre seus alvos preferidos estão bichos de estimação e seres humanos.

Como se pega?
A infecção se dá por meio da ingestão de ovos presentes na água e nos alimentos. Cães e gatos também se contaminam ao entrar em contato com as fezes "premiadas" de outros animais.

Quais são os perigos?
O organismo infectado não absorve direito a água e os nutrientes da comida. E diarreias graves costumam provocar desidratação. Por ser uma doença transmissível ao homem, a giardíase pode afetar toda a família.

Como confirmo o diagnóstico?
O cocô do bicho contaminado fica mais mole, a cor varia do amarelo ao cinza (passando pelo verde) e o cheiro lembra o de ovo podre. Há períodos de melhora e piora, o que tende a dificultar o diagnóstico ― para se certificar de que o problema é mesmo giardíase, procure um veterinário.

Há tratamento?
O remédio, à base de metronidazol, deve ser ministrado a cada 12 horas, durante cinco dias. Existem também opções humanas. Elas custam mais barato, mas têm gosto ruim, tornando a ingestão mais difícil para o animal.

Só a medicação resolve o problema?
Como os ovos podem viver durante meses, não adianta cuidar do peludo sem desinfetar o ambiente. Limpe o chão e lave as caminhas e cobertores com produto especializado, vendido em pet shop. Deixe os comedouros de molho na água morna com duas tampinhas de cândida. Se seu pet faz o jardim de banheiro, retire a terra contaminada e despeje o produto usado para limpar o chão sobre o restante.

Existe prevenção?
Só dê água filtrada ou fervida para o peludo. Lave bem os alimentos que ele gosta de comer ― principalmente aqueles consumidos crus. E mantenha o focinho dos cachorros bem longe das fezes abandonadas em praças, parques e outros locais públicos.

FONTE: Nivaldo Albolea, veterinário


* Texto escrito para a revista AnaMaria, da Editora Abril.

Leia também a experiência do Gatoca:
:: Era uma vez uma giárdia...
:: Giárdia exterminada!

2.1.15

Dúvida existencial

Falta muito para acabar o ano?

1.1.15

2014

Keka jamais ilustraria uma retrospectiva do Gatoca ― em 943 posts, há 17 fotos dela, metade misturada na família. Eu jamais seria feliz em um apertamento, vizinho da favela e musicado pela Anchieta. Política jamais renderia texto aqui (nem em outro espaço da minha vida). Passar o fim de semana com a Galinha Pintadinha jamais ganharia de uma sessão de cinema a dois. Natal jamais me faria sorrir leve. 2014 foi um ano de alaranjar o olhar.

Começou com a doação do Sparky e, uma semana depois, o resgate de filme da Penélope, grávida de cinco frajolas. Lindinha foi morar na casa da Ana Paul e Patti Maionese não demorou a amolecer o coração do Fernando. Os outros três filhotes, inexplicavelmente, acabaram encalhando ― Batatinha sentiu falta das irmãs e voltou para a Michele, Lilica viajou até a zona leste de bobeira, porque a adotante mentiu sobre as telas, e Pedrita sequer despertou interesse. Nem a campanha "Cansei de Ser Gato sem Família" funcionou.

Também não deu para ajudar a Mel, cega pela catarata, mesmo conversando com oito profissionais e instituições especializadas. E terminou aí cota de impotência do ano. Em abril, teve delivery canino para Santos. Em julho, Mike rumou para Sorocaba (e de lá para União da Vitória, no Paraná). Em outubro, rolou a tradicional Campanha do Agasalho do AUG. Em novembro, cinco bichanos da comunidade foram castrados. Em dezembro, ocorreu o bazar de Natal mais fodástico do país.

Para retribuir a suadeira, o Gatolino Bebedouros virou parceiro do blog. O Celebridade Vira-Lata abraçou o mutirão de castração no DER. O calendário 2015 do Felinos Urbanos se inspirou na gente. A Lucia Fontes resolveu nos doar 20% do dinheiro do livro da Kira. O que marcou 2014, porém, foi o duplo sucesso (parte 1 e 2) do financiamento coletivo do projeto "Um Post por Dia para Salvar Vidas", com apoio do Wings For Change e, claro, de vocês ― que me incentivaram a sonhar alto com estes comentários.

Os bigodes, musos inspiradores de toda a empreitada, adoeceram mais do que o normal: colite, malassezia, alergia (1 e 2), infecção de pele (1 e 2), sangue misterioso, problema renal, fazendo o primeiro check-up coletivo valer cada centavo. Para não desanimar, entre um remédio e outro, nós seguimos comemorando os aniversários do mês: Chocolate, Clara, Pandora, Guda, Gudinhas, Gatoca (1, 2 e 3), Simba, Mercv (1 e 2). E eu continuei tentando trabalhar ― até contei o segredo destas linhas digitais.

Não faltaram dicas supimpas, aliás, para leitores novatos e experientes. O post sobre como socorrer animais em incêndio alcançou 1,4 mil curtidas! Vocês ainda aprenderam a adotar seu melhor amigo, em vez de comprar, cultivar catnip em vaso, adaptar cães e gatos, refrescar os pequenos e acabar com os tufos de pelo pela casa. E se emocionaram. E se divertiram ― os links estão todos no arquivo, para não tirar o timing do texto.

Quem quiser começar o ano com o pé direito releia "100% transpiração", "Superação", "Verdades universais", "Ressignificação de objetos", "Purê de batata especial", "A arte imita a vida", "Etiqueta ao bebedouro", "Karate cat" e "Ranhetice faz bem à saúde". Vocês perderam vários desses posts? Configurem o Facebook para não acontecer mais ― o Gatoca tem uma fanpage agitada lá. :)

E que 2015 alaranje outros olhares!


Retrospectivas dos anos anteriores: 2013 | 2012 | 2011 | 2010 | 2009 | 2008 | 2007

30.12.14

Mais Gatoca no Facebook

Curtir uma página na rede social do Mark Zuckerberg não significa que os posts dela vão aparecer no seu feed, sabiam? É que o algoritmo do Facebook exibe o conteúdo das fanpages para menos de 10% de seus fãs. Esses dias, Leo comentou sobre um tutorial do Hypeness para mudar isso e eu resolvi adaptá-lo aqui, assim vocês não perdem nenhuma dica supimpa, peripécia dos bigodes ou estímulo para mudar o mundo. :)

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