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15.1.21

Vida com gatos #8

Monólogos felinos:

— Vocês querem mesmo estragar minha cadeira? Pensem bem! Não trabalho mais e todo mundo vai comer lixo.

— Mecvrivs, se tem uma coisa que não faz o menor sentido é você botar a cara no cocô dos outros. De nenhuma perspectiva que a gente olhe.

— Como vocês sobreviviam na rua, hein?


Mais vida com gatos: #1 | #2 | #3 | #4 | #5 | #6 | #7

2.12.20

Amor em preto e branco

Há 15 anos, Mercv* chegava em casa só bigodes, não deixando um bibelô da prateleira da vida em pé — logo ele, o gato baiano! E tem sido a jornada PB mais colorida (e emocionante) da história. ❤️


*Novelinha: Conheça a história do Mercv

27.11.20

Cat Friday Gatoca: imperdível e transformadora! 💝

Hoje é aquele dia do ano em que até igreja dá desconto no dízimo. E o Gatoca não podia ficar de fora, né? Acalmem-se! Nenhum gato será vendido — mesmo que alguns andem merecendo. Quem assinar nosso financiamento continuado com qualquer valor a partir de R$ 15 terá acesso a todas as superproducinhas de 2020, incluindo a de Natal.

E com mais R$ 5 vocês ainda participam do Cluboca, o melhor grupo do WhatsApp — sem bom-dia-boa-tarde-boa-noite! Falta pouquíssimo para bater a meta da série nova, ilustrada pelos bigodes, sobre a bíblia "O Encantador de Gatos", dos especialistas em comportamento felino Jackson Galaxy e Mikel Delgado.

Sei que fica difícil competir com o capitalismo — eu mesma estou namorando uma estante de livros há meses. Mas vocês também podem voltar na terça-feira, 1º de dezembro, Dia de Doar. Há mais de 13 anos, o Gatoca batalha com garras e bytes para despiorar o mundo.

E colecionamos 1.536 posts educativos, ativistas, divertidos, mobilizadores. 115 gatos, oito cachorros e quatro aves socorridos. E-book para gateiros de segunda viagem, matérias na grande imprensa, mutirão de castração. A aprovação em um edital público para sensibilizar o olhar de crianças de escolas municipais. Está tudo aqui!

E temos teimosia de sobra para fazer muito mais em 2021! Vem com a gente?

23.10.20

Aniversariante do mês – outubro de 2020

Existem dois tipos de gato: os que sabem o valor de uma família e trabalham duro para retribuir, e os que ficam no colo enquanto você trabalha duro para comprar ração — geralmente te obrigando a permanecer em posições desconfortáveis. Este post é sobre o Mercvrivs*, então vocês já sabem de que grupo falamos.


O frajola que deu origem ao Gatoca completa 15 anos amanhã! Mas a festa já começou: teve soneca, cafuné do lado esquerdo da cabeça, cafuné do lado direito, ração úmida, mais soneca. E aproveito o post para fazer uma homenagem também ao Simba, o guardião do mouse e integrante do primeiro grupo, que partiu nosso coração há quatro anos.

Só não contem ao Mercv!


*Novelinha: Conheça a história do Mercv

Outros aniversários: 2019 (extra!) | 2018 (extra!) | 2017 (extra!) | 2016 | 2015 (extra!) | 2014 (extra!) | 2013 | 2012 | 2011 | 2010 | 2009 | 2008 | 2007

O conteúdo do Gatoca é financiado por gente que acredita que o mundo pode ser melhor. Quer fazer parte da transformação? www.catarse.me/apoiegatoca

10.8.20

13º aniversário do Gatoca!

Foi mais ou menos assim: em 2007 eu criei um blog com pretensões literárias, enrolei 42 dias para publicar a primeira crônica, tropecei nos esqueletinhos da dona Lourdes, virei protetora de animais e acabei ganhando um projeto de vida! Nestes 13 anos, o Gatoca se aventurou pelas mais variadas frentes:

:: Educação e disseminação de informação
1.516 posts, e-book, projeto com crianças, roda de conversa no CCSP, puxadinho no Yahoo!, entrevista na Rádio Bandeirantes, boletim, canal no Youtube — com websérie felina para descontrair.

:: Engajamento e formação de comunidade
11.215‬ comentários, 6.359 seguidores no Facebook (mais alguns no Twitter e no Instagram), 27 parceiros ao longo da jornada, com destaque especial à Pet Delícia, pelo terceiro ano.

:: Ativismo mão-na-massa
115 bigodes, oito focinhos e três bicos socorridos, mutirão de castração para 50 cães e gatos da comunidade do DER, em São Bernardo do Campo (SP), denúncia no Ministério Público pelos animais abandonados em Paranapiacaba — que demorou três anos para caminhar.

:: Captação de recursos
Quatro dígitos arrecadados em financiamento coletivo, com 240 apoiadores e o apadrinhamento do Wings For Change, lojoca em versão beta, pausada no momento, clube de assinaturas quase batendo a segunda meta (7%!).

:: Projeto Amigão Bicho
Iniciativa em parceria com a prefeitura de Sorocaba, aprovada no edital do Condeca (Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente), esperando o final da pandemia para sensibilizar o olhar de estudantes de escolas públicas localizadas em regiões de vulnerabilidade social da cidade.

(Continua depois da foto!)


E nada disso seria possível sem vocês!

Para comemorar (e contar as novidades e mostrar os bigodes), no sábado rolou uma videoconferência divertidíssima com a Samanta Ebling, a Paula Melo, a Roberta Herrera, a Regina Hein, a Adrina Barth, a Rosana Rios, a Olga Fernandes, a Mônica Campiteli, a Tatiana Pagamisse, a Marilene e o Carlos Eichinger, a Michele Strohschein, a Renata Godoy, a Lorena e o Leo Eichinger, participante compulsório.

Só que esqueci de printar as telas — jornalista de papel, gente! Pedi, então, ao pessoal que mandasse fotos queridas, com ou sem bicho, para poder guardar de lembrança. Ok, duas delas acabei roubando das redes sociais. E faltou achar a Lorena — se estiver me lendo, manda "peludis"! rs

Obrigada pela companhia, e especialmente pelo apoio, destes 4.749 dias! ❤

Na sexta tem presente! :)))


Para ampliar, cliquem na imagem

Festinhas anteriores: 2019 | 2018 | 2017 | 2016 | 2015 | 2014 | 2013 | 2012 | 2011 | 2010 | 2009 | 2008

31.7.20

Cadeira à trois

O ser humano se acha tão esperto acumulando dinheiro e fazendo guerra para acumular mais dinheiro, mas quem vive plenamente são os gatos. Eles transformam papel amassado em brinquedo, não reclamam de almoçar sempre a mesma coisa e, quando esfria, tratam logo de improvisar uma cadeira à trois.


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19.6.20

Trabalhando com gatos

Expectativa: encarar a primeira oficina online da vida com batonzão vermelho, jaqueta para datas especiais e dignidade.


Realidade: Mercvrivs cair do colo, derrubar o celular do tripé e passar o resto da aula andando sem rumo em cima da mesa.


Saldo do dia: jaqueta para datas especiais furada, perna direita rasgada e dignidade em recuperação.


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26.3.20

Desafio: qual é a música do seu gato?

Eu já gravei vídeo sobre o coronavírus, escrevi dois posts (1 e 2) e aderi ao grupo de influenciadores digitais que estão na batalha de conscientizar as pessoas (e pressionar o governo) durante a pandemia. Mas a gente também precisa de um respiro, né? O desafio musical do Gatoca nasceu de uma conversa com o Leo, num contexto que, confesso, não lembro mais. rs

A ideia era encontrar músicas com os nomes dos dez bigodes. Chocolate ficou com Marisa Monte, porque não quero pó, não quero rapé, não quero cocaína, me liguei em chocolate. Clara foi de Jorge Ben Jor, já que clareou nossos caminhos. A música da Guda, cantada em ganês por um tal de Kirani Ayat, vocês precisam ouvir, pois não faço ideia do que se trata.

O comentário também vale para a da Keka, desafinada por Jessi Gift & Laxmi, em um filme de Bollywood. Aconselho pararem a do Mercvrivs antes dos vômitos da banda sérvia Temple of Gnosis. Pimenta acompanha carrapicho e Almir Sater. Jujuba estrelou um espetáculo infantil contra alienígenas! Pipoca alfabetizou muita gente com o Palavra Cantada.

E Simba leva um filme inteiro, "O Rei Leão", claro, que até hoje me faz chorar. Vocês devem ter notado que faltou a Pufosa, né? Sim, eu perdi o desafio! Parece que, em nenhum dos 206 países do mundo, há uma canção para ela. Se alguém descobrir, cola o link nos comentários? — o vídeo exclusivo para os apoiadores deste mês será um clipe da gangue!

Agora, quero saber a trilha sonora de vocês!


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26.2.20

Carnaval de Cinzas: Bloco dos Enfermos

Hoje é dia de ressaca para quem pulou e bebeu o feriado. E de começar a quaresma para os cristãos, que em algum momento abrirão mão da carne para se empanturrar de bacalhau. Eu, que não tenho religião, sou vegana e curti o Carnaval cuidando de cinco gatos doentes, só quero que pare de chover para voltar a abrir as janelas.

Pufosa andou dando umas vomitadas e retomamos a medicação para a doença renal. Pipoca, também renal, parou de comer de novo e, além do remédio, recebeu reforços de patê na seringa. A alergia persistente da Pimenta seguiu acrescentado novas cores e texturas às paredes da casa. Clara vira e mexe encrenca com o carcinoma e passou boa parte do tempo de colar elisabetano.

A novidade foi o abscesso do Mercv. Mais especificamente na glândula ad-anal, do lado esquerdo. O excesso de lambedura na região, para um gato não muito asseado, chamou a atenção e a quantidade de pus que saiu do buraquinho deveria demandar duas bundas. Agora, ele está jururu, com febre e depilado.

Os apoiadores acabaram de receber "Carnaval em Gatoca", aliás, a superproducinha tragicômica de fevereiro. E em março vai rolar o segundo encontro virtual — sugiram datas! Para ajudar o projeto a crescer, ganhar recompensas e transformar vidas (humanas e animais), basta clicar aqui. Todo realzinho faz diferença! Estou animada para começar a série nova — faltam só 12%! :)))


Guda revezando a enfermagem comigo

20.2.20

Bebedouro para gato que não toma água!

Há seis anos, eu descobri o milagre do Gatolino, o único bebedouro elétrico que os bigodes se dignaram a usar. E eles são queridinhos até hoje em Gatoca. Mas, como toda casa sempre tem um espírito de porco, Clara prefere chacoalhar o potinho manual para tomar água em movimento — e essa água vai escorrendo pelo chão até encontrar o pé da cama, onde se transforma em ferrugem.

Na Black Friday do ano passado, vocês já vão entender a demora do post, Taciane Ribeiro compartilhou um modelo de bebedouro gringo, que eu jamais compraria, pela metade do preço e resolvi arriscar — meu surto capitalista se resumiu a ele e um livro para as enteadas (e existe gente que diz que filho precisa sair da barriga).

Primeiro, o produto chegou com peças faltando. Depois, eu fui à loja para trocar e esqueci a caixa na sala. Aí, o carro ficou um mês no funileiro porque, não contei aqui, conseguiram bater em mim parada. Vencidos os contratempos, bebedouro funcionando a toda eletricidade, os bigodes se dividiram, então, em dois grupos:

Os que sentiam medo do presente e os que o encaravam com desprezo — os apoiadores do projeto receberam os registros de "Autoestima em Xeque", a superproducinha de janeiro. rs


Eu estava quase desistindo de reabastecer o trambolho quando vi Mercv finalmente esfregando a língua no chuveirinho — e foi exatamente essa dinâmica que duvidei que funcionaria. Depois dele, veio Pipoca, a lavadora de patas. E até Clara se rendeu à modernidade!

Ficam, portanto, três lições: algum modelo agradará seu gato, mesmo que você já tenha tentado vários. Bichanos possuem um tempo próprio, persista. E, o disco quebrado (ainda dá para usar essa gíria?), mantê-los hidratados é essencial para evitar problemas renais, já que a umidade da ração não passa de 10%, enquanto o corpo da presa que eles caçariam na natureza concentra 70% de água — infos importantes no pé do post.




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:: Luto: gatos sentem a morte do amigo? O que fazer?

7.2.20

Série nova: dicas do livro "O Encantador de Gatos"

Leo me deu essa bíblia dos gateiros no ano passado e eu, que achava que não tinha mais muita coisa a aprender sobre o assunto, me vi rabiscando e fazendo orelhas no pobre livro como criança em oficina de artes. Em "O Encantador de Gatos", Jackson Galaxy e Mikel Delgado, especialistas em comportamento felino, explicam de forma didática e divertida como entender a natureza dos bichanos para resolver tanto problemas simples quanto mais complexos.


Como nossa vida bandida é corrida, quero poupar o trabalho de vocês de ler as quase 400 páginas, compartilhando aqui no Gatoca uma seleção das informações mais importantes e curiosas, com fotos e, talvez, vídeos dos bigodes para ilustrar. Para conseguir produzir esse conteúdo mensalmente, tem meta nova no Catarse, nosso financiamento continuado!

Se a gente alcançar até o fim do mês, já publico o primeiro post no comecinho de março. Assinaturas acima de R$ 15 ainda dão acesso ao "netflix" do projeto, com superproducinhas exclusivas. Os detalhes todos estão aqui. Divulguem a campanha em suas redes sociais para que bípedes e quadrúpedes vivam cada vez mais em harmonia — missão do Gatoca há 12 anos e meio. ❤️

6.2.20

Quando os gatos te levam à tabacaria

— Tudo bem, moço? Vocês vendem aquele limpador de cachimbo peludinho?
— Para fazer o boneco do Toy Story?
— Oi?
— O Garfinho, do Toy Story 4! As mães estão procurando bastante.
— E eu tenho cara de quem faz bonequinho com criança? É para limpar o bebedouro dos gatos.




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24.1.20

O gato mais figura do universo!

Você espera a semana inteira pelo dia da leitura na rede — privilégios do interior. Escolhe um livro de 600 páginas para provar que as redes sociais não derreteram seu cérebro. Ajeita num banquinho a garrafa de água, assim não precisa levantar, e o rolo de papel higiênico para a alergia dos gatos — que são nove. Dá aquela última olhada no celular. #guilty

As 108 histórias vão se desdobrando sem nenhuma resolução. A jornalista do título morreu mesmo. O único movimento que seu corpo, que passou a economizar nas piscadas, faz é virar as páginas. Você até sente uns arranhões suaves, mas ignora. Outra pessoa será assassinada. Quando a garra belisca a carne, seus olhos instintivamente se deslocam para a criatura felina. Nesta posição:

24.12.19

Especial de Natal: colo em cadeia

2019 desceu quadrado aí? Boa parte da família não te representa? Você teve de improvisar com os presentes de Natal — e vários boletos ao longo do ano. Receba este colo! Dona Vera costumava dizer que nunca fica mais escuro do que à meia-noite e até a morte dela, minha pior meia-noite, acabou clareando — o que não significa que não rolem umas tempestades ocasionais.

Lembre também de ser colo de alguém. Mesmo ossudo, doído, desanimado. Essa troca de porto-seguro empodera. Há 1.465 posts, eu doo o Gatoca para o mundo. E vocês dão dicas sobre fluidoterapia, anestesia, inalação para gatos sem morte (a minha, no caso), fazem reiki quando um bigode adoece, ajudam nas despesas de todos os resgatados — incluindo a lendária pomba.

Nosso financiamento continuado, aliás, foi o que me segurou, porque não pingou um frila de jornalismo neste ano, acreditem, primeira seca em duas décadas de profissão. E, se a crise rendeu algumas baixas nos apoios, teve leitor-amigo que aproveitou o 13º para engordar a contribuição de dezembro — Itacira Ociama, Alice Gap e Gleisson Bezerra, obrigada! 💚

Falando em Catarse, eu fiquei devendo o Gramado da Fama de novembro, por causa da Pipoca (que segue na alimentação forçada), né? Paulo André Munhoz deveria ganhar um colo simbólico do Mercv, enquanto ele achatava nada simbolicamente o urso natalino, mas a criatura não quis colaborar. Se o Papai Noel lembrar da gente neste mês, ainda sem novos apoiadores, ele promete não se comportar!


E o último colo de 2019 vai compartilhado para Adrina Barth, Regina Haagen, Renata Godoy, Leonardo Eichinger, Irene Icimoto, Tati Pagamisse, Roberta Herrera, Vanessa Araújo, Dani Cavalcanti, Eliane Bortolotto, Samanta Ebling, Bárbara Santos, Marina Kater, Sonia Oliveira, Danilo Régis, Marcelo Verdegay, Denise Perin, Patrícia Urbano, Fernanda Leite Barreto, Bárbara Toledo, Solimar Grande, Aline Silpe, Lucia Mesquita, Michele Strohschein, Ana Fukui, Marilene Eichinger, Guiga Müller, Sérgio Amorim, Gatinhos da Família F., Luca Rischbieter, Roberta Roque Baradel, Rosana Rios, Lilian Gladys de Carvalho, Regina Hein e Paula Melo, por permitirem que o Gatoca continue acolhendo! ❤

5.12.19

O pior aniversário de adoção da história!

Na segunda-feira, fez 14 anos que Mercvrivs* chegou anêmico, infeccioso e virótico em Gatoca. Quatorze anos de vitória no Jogo da Vida contra a morte! E eu tinha preparado minha coluna para passar o dia inteirinho de trabalho com ele no colo — como acontece todos os dias, rs. E ele tinha preparado a malemolência de sempre.


Mas Pipoca, que havia começado a comer cada vez menos e na véspera recusou até a latinha irresistível de A/D, entrou no esquema de alimentação forçada. E manhã, tarde e noite se dividiram em intervalos de 40 minutos, onde eu precisava (e ainda preciso) alternar seringadas de patê, água e remédio. Até a hora de dormir.


Pipoca está com 12 anos e meio e tem insuficiência renal desde os 5 — infos importantíssimas sobre a doença aqui! Na segunda, andava desequilibrada, pausando a subida a cada degrau da escada, com as vértebras lembrando piano no carinho. Hoje, lambeu as primeiras colherinhas de patê sozinha. Uma pequena grande conquista.


Mercv está no colo agora. Ele sabe que ganhou uma mãe de coração fracionado. E compensa o afronte se apossando da maior parte.


Eu estou um bagaço. Mas aprendi que algumas batalhas são só nossas.

*Novelinha: Conheça a história do Mercv

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24.10.19

Aniversariante do mês – outubro de 2019

Sem um dos caninos (e vários dentinhos), de olho sujo e pelo duro, Mercvrivs* chegou aos 14 anos! Contando assim não parece um feito muito comemorativo, eu sei. Mas a verdade é que, exceto pela banguelice, o figura continua igualzinho ─ remelência e seborreia vieram no pacote da adoção, e a gente nunca conseguiu curar (dá para acreditar que queriam que eu escolhesse outro gato?).

Esse aniversário tem importância especial, porque mostra que o aprendizado com a morte do Simba já garantiu um ano a mais de longevidade para minha metade frajola. 🖤 Claro que eu adoraria que esse ano se desdobrasse em outros seis. Ou sete. Oito fechou, Chicão! Sigo, porém, curtindo um colo de cada vez.

E treinando para a vida este olhar inabalável, com o mundo desabando em volta, que só Mercv é capaz de fazer.


*Novelinha: Conheça a história do Mercv

Outros aniversários: 2018 (extra!) | 2017 (extra!) | 2016 | 2015 (extra!) | 2014 (extra!) | 2013 | 2012 | 2011 | 2010 | 2009 | 2008 | 2007

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22.10.19

Três anos sem Simba

Se me contassem que eu montaria guarda nos potinhos a cada refeição para a Jujuba deixar os outros gatos comerem, daria patê na colherzinha de joelhos aos enjoados, ganharia uma tendinite das seringadas de água (102.930 até agora!) e acordaria muitas horas antes de qualquer compromisso para encaixar também as medicações, eu debocharia.

E várias vezes, confesso, sinto a rotina pesar. Fico brava quando preciso ir ao banheiro e Jujuba vomita toda a ração que roubou dos irmãos. Mercvrivs passa cinco minutos cheirando a colherzinha suspensa no ar e sai andando. Ou Guda, com a seringa ainda na boca, cospe o líquido bem devagarzinho pelos lados.

Mas, aí, eu lembro do gordinho ─ da nossa despedida em salgadas 33 prestações, de todos os dias que seguem amanhecendo e escurecendo sem ele. E persisto.

Se me contassem que um animal pode virar buraco no peito, eu debocharia.


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4.9.19

14 anos de gatos e sigo me surpreendendo!

Eu sou do tipo de pessoa que etiqueta os potinhos de tempero, todos com o mesmo formato — não, eles não combinam aqui em casa porque Leo é exatamente do tipo oposto. Tiro o pó de cima dos interruptores, anoto na agenda o dia de adubar as plantas, arquivo as fotos dos bigodes no computador por tema.

Mercv deve ter me olhado com cara de pena quando decidi que limparia as patinhas dele com álcool sempre que saísse da caixa de areia, há 14 anos. E continua me olhando do mesmo jeito quando, de casa suja, móveis combalidos e pelos na comida, a gangue consegue se superar destruindo algo aparentemente impossível.

(Quem acompanha a gente no Instagram viu o vídeo-spoiler no story, com a defesa da Chocolate. A ideia é compartilhar os bastidores de Gatoca em tempo real e faltam só 36% para bater essa meta!)

Gatos trazem o caos. Mas ele vem com borboletas.


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8.8.19

Dia Internacional do Gato e azar do resto!

Gatoca fala dos bigodes o ano inteiro. Neste Dia Internacional do Gato, enquanto vocês apertam seus peludos, quero chamar a atenção para todos os outros bichos. O Senado acaba de aprovar o projeto de lei apelidado de "Animal não É Coisa", considerando-os seres sencientes, portanto, sujeitos de direitos. Acontece que o PLC 27/2018 recebeu duas emendas que nos impedem de comemorar.

A do senador Rodrigo Cunha (PSDB-AL) limita o novo status jurídico aos pets. E a do senador Otto Alencar (PSD-BA) deixa mais claro ainda que a futura lei não vale para as vítimas da pecuária e de explorações "culturais" como as vaquejadas. Falta uma última votação na Câmara dos Deputados, mas a chance de sair algo prestável deste governo beira zero, qualquer proprietário de dois neurônios sabe.

Ontem mesmo rolou uma churrascada com 4 mil cadáveres na Esplanada dos Ministérios. Teve também a nomeação do Richard Rasmussen como embaixador do turismo, um apresentador de TV famoso por atormentar bichos selvagens, dono de um criadouro fechado por suspeita de tráfico silvestre e devedor de R$ 263,1 mil de infrações ambientais. E o que dizer do Ministro do Agronegócio disfarçado de Meio Ambiente?

Amem os gatos, sim. Mas não deixem de respeitar outras vidas — elas sentem e são conscientes disso.


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26.7.19

Gatos que viram amizades improváveis

Marina Kater não teve, definitivamente, uma boa impressão de mim. Mais uma vez, eu havia largado o trabalho em São Bernardo para levar os gatos da dona Lourdes à veterinária do AUG, na Vila Mariana, onde Susan buscaria depois da castração para instalá-los em sua casa até a adoção — dona Lourdes foi a colecionadora quem me apresentou à proteção animal. Isso faz 12 anos.


Como todo acumulador, ela nem sempre estava receptiva. Aconteceu, inclusive, de abrir a porta improvisada de plástico e papelão só para me dizer que não liberaria bicho nenhum àquela semana. Quem transita por São Paulo sabe a felicidade de vivenciar essa experiência depois de uma hora de congestionamento quente e poluído.

Voltando à Marina, a ideia que ela tinha da autora dos textos engraçados e emocionantes deste blog não combinava em nada com a pessoa que deixou o carro esbravejando, enquanto segurava dois globos da morte em forma de caixas de transporte. Sorte que, contradizendo o ditado, a primeira impressão não foi a que ficou.

Aqui, cabe um parêntese para explicar o que um ser humano normal fazia no meio desse rolo. Marina deu lar temporário à Umaga, uma pretolina doada, devolvida e redoada — o caso da dona Lourdes durou um ano e envolveu todo tipo de emoção que um órgão molenga é capaz de pulsar.

Nós viramos, então, amigas. Daquelas que compartilham três gestações humanas, duas mortes felinas, uma separação, a mudança para o interior, projetos sonhados, realizados, em processo. Doze anos depois, ela finalmente veio conhecer os bigodes! Estou contando isso porque o Gatoca sempre foi generoso comigo — e este post talvez se transforme em série.

Nosso fim de semana teve visita ao "cat café" de Sorocaba....


...ioga...


...cigar box guitar.


E, claro, apertos no Mercv, o único que resiste a crianças.


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