Minha mãe era uma mulher elegante, que sabia a ordem de todos os copos e talheres, falava francês com biquinho, arranhava um latim, tocava violão e sempre me emocionava com o "Noturno", de Chopin, ao piano — disso tudo, eu só herdei o piano (e até que não fazia feio).
Gente assim tem amiga que oferece mudas para seu
recomeço no terrenão de mato e despacha 57 delas de Serra Negra, a 200 quilômetros de distância de Araçoiaba! Para o futuro pomar, limão-cravo, pitanga, abacate, amora, nêspera, framboesa, café e manga — que só aceitei em consideração ao Leo.
Para a decoração "interna", trepadeiras e arbustos multicoloridos — íris, girassol mexicano, flor-de-são-miguel, ora-pro-nóbis, manacá-de-jardim. Para a decoração "externa", sibipiruna, embaúba, palmeira, ipês roxo e amarelo, pata-de-vacas branca e rosa, neve-da-montanha, jacarandá-mimoso.
Antes que a gente conseguisse plantar a primeira verdinha da Adriana Todesco, Pipoca, a gata renal magrela que recentemente
caçou um passarinho e
tentou caçar nosso atum vegano, escapou de casa para se aventurar pela floresta.
Cheirou, se esfregou, avaliou as espécies tóxicas, mas acabou ficando com o mato mesmo — não puxou a avó, definitivamente.
Aproveito o gancho para divulgar o projeto de mundo melhor da Mônica Campiteli, que me proporcionou uma
fungada de cabra. Escolhido pela Benfeitoria para o
matchfunding Todo Cuidado Conta, o
Brincando de Agroflorestar pretende estimular a criançada a repensar nossa relação com o meio ambiente.
E, para cada real arrecadado, o fundo coloca mais um! Faltam só 21 dias. Bora ajudar?