![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgaZUiuRLW0kchuY0V6uwj2VfcssB4cqAk0m28p-eBDLGFaUm55EtfgpdaGSwIIcgKC2-oaCTGayd9VDmr5h3mcDmoKWWX1LEdFFxfnYIWA8fsLe8v9GrNdo6inIAMq3NoMZleDSKTE8Gs/s0/gata-pipoca.jpg)
Gritei, em um misto de desespero e empolgação, tempo suficiente para que o coitado fosse abandonado no chão e, como Leo não apareceu, entretido com alguma ferramenta barulhenta, corri com o montinho de penas para o jardim. Mais um bicho que espasma e morre em minhas mãos, o significado animado da impotência.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpShgsjw2xW-bwgZfy3izVRyNL8V5AFkTw0ABgy7LoTeATQx4KWMybrnvAtBYhbt3VbRYvEUznm4FT25dUhJ1A1NAX9jyMPoXGq1o1mAlZnFiX1jK68Nwg6plHI_geTgIqqxe6FCA6whQ/s0/passarinho.jpg)
Esta, porém, não é só uma história de tragédia, mas também de autoestima, sobre uma gata que abaixava a cabeça receosa ao menor sinal de carinho, e de superação de limites, sobre uma protetora de animais que sentia medo de penosos — talvez ainda sinta sem a adrenalina correndo solta no sangue. rs
Pipoquinha nunca pesou tão pouco — nem durante a crise que nos rendeu 36 dias de alimentação forçada. Enxergo nas vértebras salientes o preço de uma década de batalha contra a doença renal e 14 anos e meio de vida, sabendo que logo não haverá troco. Mas a pequena também nunca esteve tão plena.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYx5gTeqvTDVw1QZeoVa3BUe4DULqKA8mQjAKuHEOpkRjNxtbG6AY82aoq0CrIINiU9_i4R3mHLr4S5mEjb_r1wFCAmHLoh6JT2AMG_P2_FXDTFwgXAmUxMm0fQJJAFfyV4f4AZReGGg0/s0/gata-pipoca2.jpg)
5 comentários:
Q boa surpresa, apesar do susto!
Que dó pelo passarinho... Mas brava Pipoca!!! Seu instinto falou mais alto.
Maravilhosa essa caçadora!
Magrelinha sim, ágil e esperta também!
Pobre passáro...
Quando tenho chance sempre estrago a festa das caçadas. Às vezes, raras, que consigo salvar uma lagartixa, festejo! Mas nunca consegui salvar passarinhos nem libélulas. Quando eu pego já estão de partida sem volta. E vezes há que só encontro vestígios...
Tive uma caçadora-mor, a Docinho, que assim que abocanhava pássaros e insetos comia-os imediatamente. Nada de esperar bom tempo. Mas outros caçadores aqui tem o hábito de chamar os demais com miado característico para mostrar a façanha. Se estou em casa é minha chance de tentar salvar a vitima. E tive só a Pepê que além de convocar a platéia brincava um tempo com a caça até que morresse e não a comia. Os demais após apresentação do feito aos amiguinhos, tratam de iniciar a refeição antes que eu chegue. Infelizmente.
Postar um comentário