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11.12.18

Gatoca na home do UOL, pelos animais!

Eu contei no post de quinta-feira que dei poucos furos jornalísticos em duas décadas, porque prefiro apurar os fatos com cuidado, caprichar no texto e oferecer um conteúdo/serviço que o leitor não encontra em outro lugar, lembram? Pois aquele vídeo atrasado sobre a cachorrinha morta no Carrefour de Osasco virou matéria no Universa ― obrigada Lu Bugni!


E foi para o topo da home do UOL esta manhã, rendendo 300 acessos por minuto! Sim, um texto que critica o comércio de animais, que cobra políticas públicas para a causa, que revela os bastidores das indústrias bilionárias de ovos e leite, que cutuca as pessoas a se mexerem.


Para ampliar, cliquem na imagem

O mais incrível? Cheio de elogios. O Gatoca conseguiu sensibilizar comentaristas de portal! Por isso eu insisto: é preciso fazer a informação chegar às massas. E acolher ― amor transforma, ódio só disfarça. Aperto especial, aliás, nos apoiadores deste projeto, que permitem que ele seja cada vez mais relevante! 💛

29.8.18

Guerra aos pombos: estratégia equivocada e cruel

Atualizado às 23h46

Vocês devem estar sabendo que São Paulo aprovou uma lei que multa quem alimentar e abrigar pombos na cidade, né? Além de antiética, trata-se de uma medida de controle populacional burra ineficaz.

A pedido da ONG Canto da Terra, eu escrevi um manifesto que explica por que, embasado em estudos científicos, desmistifica a espécie (Gatocaabrigou uma pomboca!), aponta os reais problemas de saúde pública e ainda sugere soluções.


A íntegra segue abaixo do vídeo do Jairo Mattos. Sim, tem um ator da Globo lendo um texto meu! E vocês nem precisam lembrar de "Barriga de Aluguel", porque ele integra o elenco da novela das seis. rs

Vai rolar uma ação de inconstitucionalidade, pedindo a retirada da tal da lei, e a gente carece de ajuda para pressionar. Compartilhem este post usando #salveospombos.

Porque eles não merecem levar a culpa do nosso lixo!


*

Guerra aos pombos: estratégia equivocada e cruel

Por que proibir a população de alimentar e abrigar pombos tende a aumentar a proliferação de doenças, em vez de reduzir, como espera a nova lei paulistana

Em junho, São Paulo condenou uma espécie que já sofre preconceito a ser ainda mais maltratada aprovando a Lei nº 16.914, de autoria do vereador Gilberto Tanos Natalini (PV), que promete multar quem alimentar e abrigar pombos na cidade. Foram realizadas duas audiências na Comissão de Administração, em 18 de dezembro de 2017 e em 8 de março deste ano, sem votação em plenário.

Por considerar uma medida ineficaz e antiética de controle populacional, a ONG Canto da Terra e o Fórum de Defesa e Proteção dos Animais da Câmara de São Paulo entrarão com uma ação de inconstitucionalidade, pedindo sua retirada. E precisam de pressão popular para serem ouvidos. Compartilhem estas informações! #salveospombos

:: Mentiras e esclarecimentos ::

Pombos transmitem 70 doenças ao homem?
Em 2004, o biólogo suíço Daniel Haag-Wackernagel analisou literatura mundial para doenças possivelmente relacionadas aos pombos e encontrou apenas 176 casos relatados de 1941 a 2003.

Em artigo, ele cita que isolaram 60 patógenos em penas e patas da espécie e apenas sete poderiam causar enfermidade nos humanos, indicando que, mesmo convivendo com eles, o risco de adquirir doenças por esse contato é baixo.

Os fungos e bactérias ligados às respectivas doenças ainda são encontrados em cascas de árvores, madeira úmida, solo e materiais orgânicos em putrefação, além de fezes de outras aves que vivem em bandos, não se podendo culpar exclusivamente os pombos.

Alimentar as aves favorece sua reprodução?
Milho e migalhas de pão, comumente oferecidos pela população aos pombos, estão longe de uma dieta nutricionalmente balanceada, não proporcionando ganho energético significativo para aumentar sua procriação, segundo artigo de Wetswood, publicado em 1996.

:: Desdobramentos indesejados ::

Acúmulo de sujeira em locais já poluídos
Weber relata, em artigo de 1994, que os pombos são extremamente adaptáveis e a redução da alimentação em focos isolados acaba fazendo com que migrem para centros com excesso de lixo, multiplicando a quantidade de fezes passíveis de contaminação nessas regiões.

Aumento da violência contra a espécie
Já perseguidas, as aves sofrerão ainda mais maus-tratos com uma lei que as vilaniza, visto que o atendimento à espécie na Canto da Terra triplicou desde sua aprovação.

:: O real problema ::

Desinformação e cegueira seletiva são os principais desafios de saúde pública na cidade de São Paulo, que ignora a sujeira de praças, escolas, bibliotecas e outras áreas abertas, assim como a falta de moradia digna de parcela significativa da população, que (sobre)vive em casas de madeira e chão de terra batida.

:: A solução ideal ::

Investir em educação, limpeza e habitação
Haag-Wackernagel afirma, em artigo de 1995, que o simples ato de limpar as ruas, impedindo o acúmulo de lixo em locais públicos, já é suficiente para a redução da população de aves. É preciso, portanto, criar políticas públicas de manutenção do espaço público e educação ambiental, além de garantir condições decentes de moradia a todos os cidadãos.

Construir pombais ecológicos
Estratégia de países europeus como Espanha, Portugal e Itália, os espaços contam com comida de qualidade e ninhos onde os ovos botados são substituídos manualmente por imitações, permitindo que os pombos choquem normalmente, sem se multiplicarem.

27.10.17

Keka virou folder!

Não basta ganhar bebedouro-bafo. Nossa frajolica tímida foi eternizada pelo pessoal do Gatolino e já está passando de mão em mão nas exposições de São Paulo. Para comemorar o lançamento do folder ostentação, ela deu estas roladinhas, capturadas com exclusividade pelas lentes do Gatoca.



15.9.17

Dá para telar casa, sim!

Quando eu blindei o apertamento, escrevi um post dizendo que os bigodes só sairiam de lá para a próxima casa, com jardim. Quatro anos depois, cá estamos nós! (Com todos os prazeres e desprazeres da jornada.) E o pessoal da Redes 2000 veio até Sorocaba para garantir que a gangue permanecesse a salvo dos perigos da rua.


Gilvan, Leilson e Diego trabalharam por cinco horas sob o sol escaldante, sugeriram soluções em que eu jamais pensaria para pontos complexos, alcançaram cantinhos aparentemente inacessíveis.




E fizeram tudo isso com capricho e bom humor.


Edmundo, dono da empresa, doou ao Gatoca 53 m de rede, em um serviço que custaria R$ 2.141 ― nem o corrimão da escada externa ficou de fora.


E a gente pôde continuar investindo tempo e amor (dinheiro não tem mesmo, rs) no projeto de educar, conscientizar e mobilizar cada vez mais corações de pudim por um mundo melhor. :)

6.9.17

Casa nova, bebedouro novo

Em casa de gateiro, não pode faltar bebedouro elétrico. Eu sempre reforço aqui no blog que bichanos são resistentes à hidratação voluntária porque seus ancestrais caçavam animais menores, com 70% de líquido no corpo, e não precisavam tomar a mistura morna de poeira e pelos da tigela. Essa resistência, somada a uma dieta baseada exclusivamente em ração seca, acaba virando insuficiência renal e não tem final feliz.

Depois de perder o Simba, eu passei a seringar os bigodes todo santo dia, peguei fila no açougue (argh!) para experimentar a alimentação natural, fiz parceria com a Pet Delícia, única ração úmida que a Keka come sem vomitar porque não contém corante nem conservantes. Mas o bebedouro continuou Gatolino ― a torneirinha simples dele é mais eficaz do que todos os modelos importados que a gente testou.


Para decorar a casa nova, Katia Zutter presenteou os peludos com essa versão vermelho-arrasadora, limpadores felpudinhos (vocês podem comprar em tabacaria, aqueles para cachimbo mesmo) e bilhete-amor.


Keka achou a frajola do adesivo muito bonita.

Leia também: 7 dicas que podem salvar seu gato da doença renal

26.5.17

Pet Delícia: riqueza felina em Gatoca

Nestes quase dez anos, eu escrevi vários posts sobre a importância de fazer os bigodes ingerirem mais água ― na natureza eles caçam animais menores, com 70% de líquido em seus corpos, e não precisam tomar a mistura morna de poeira e pelos da tigela. Essa falta de hábito hídrico, somada a uma dieta baseada exclusivamente em ração seca, mata cada vez mais bichanos por insuficiência renal. Foi assim que eu perdi o Simba.

Depois de outubro, além do bebedouro elétrico (aquisição antiga), passei a investir também nas seringadas diárias de água e experimentei até a alimentação natural (imaginem a vegana na fila do açougue!). Essa batalha de longos 30 dias vale um texto exclusivo, mas o resumo é que só Clara e Guda aceitaram a mudança e a gorducha vomitava até o último fiapo de carne na sequência.

Com a autorização da vet nutróloga, apelei, então, à Pet Delícia, única ração úmida do mercado que a Keka consegue comer, porque não tem corante nem conservantes.


Dá para ver direitinho os pedaços de cenoura e as ervilhas.


Esta semana, chegaram as primeiras latinhas da parceria (obrigada!). 54 clecks de felicidade. ♥



Outras infos importantes:

:: Doença renal, pelo maior especialista em gatos do Brasil
:: 7 dicas que podem salvar seu amigo
:: Diagnóstico renal não significa sentença de morte
:: Sobrevida de 11 anos (e contando)!
:: 9 sinais de doença que a gente não percebe
:: Teste: seu peludo sente dor? Descubra pela cara!
:: Como identificar mal-estar sem sintomas
:: O difícil equilíbrio ao cuidar de gatos
:: Pesando bichanos com precisão
:: Como estimular a beber água
:: A importância de ter potes variados
:: Gatos sentem o sabor da água
:: O melhor bebedouro para o verão!
:: 13 macetes para dar líquidos na seringa
:: A seringa (quase) perfeita
:: Seringa que goteja para cuidar de gato doente
:: O milagre da água na seringa, seis anos depois
:: Soro subcutâneo: dicas e por que vale o esforço
:: Soro fisiológico, ringer ou ringer com lactato?
:: O desafio da alimentação natural
:: Quando a alimentação natural não dá certo
:: Ração úmida mais barata para gato renal
:: Seu pet não come ração úmida (patê, sachê, latinha)?
:: Como ensinar o bichano a amar ração úmida natural
:: Ração em molho: nós testamos!
:: Alimentação de emergência para animal desidratado
:: Calculadora de ração felina, seca e úmida
:: Cuidado com alimentação forçada!
:: Como deixar o patê lisinho (para seringa!)
:: Suporte para comedouro pode cessar vômitos
:: Diarreia em gatos: o que fazer?
:: Quando e como usar fralda
:: Gastrite causada por problemas renais
:: Luto: gatos sentem a morte do amigo? O que fazer?

7.4.17

Das oportunidades de recarregar as baterias

Eu escrevi aqui no blog que ia rolar uma roda de conversa sobre como deixar o mundo melhor, no Centro Cultural São Paulo, né? O pano de fundo era um encontro de fã-clubes de k-pop (se você não entendeu nada, clique aqui). Domingão ensolarado, depois de doar Tempestade e Wolverine, me pus a contar, então, pela milésima vez, a história do Gatoca.

Acontece que eu nunca tinha feito isso com fotos. E a reação das pessoas a cada imagem, da tensão dos resgates à euforia das doações, funcionou como um lembrete da importância de sensibilizar a humanidade por meio dos animais. Porque a gente acha que está salvando cães e gatos ― e hamsters, cavalos, galinhas. Mas eles servem, na verdade, para iluminar nossas sombras.


Foto do Leo Eichinger ♥

25.11.16

Quando o caminho esburacado é o certo

Na manhã em que escolhi trabalhar com educação, sabia que não esbanjaria fama, fortuna, milhões de leitores. Se os textos ajudassem a melhorar a vida de algumas dezenas de pessoas, porém, já teria valido a pena. Há nove anos, estendi esse olhar ao Gatoca. E o post sobre a doença que me roubou o leãozinho alcançou 188 mil usuários no Facebook, somando 4,9 mil compartilhamentos e 20 mil curtidas.

Pode ser pouco para memes de política, vídeos com filhotes de panda e fofocas da última separação de Hollywood. Mas, para um assunto sério (e chato), escrito por uma jornalista que nem subcelebridade é, significa muito. Se as dicas ajudarem a melhorar a vida de algumas dezenas de bichanos, já terá valido a pena.

19.7.16

Nosso primeiro milhão!

Não é de dinheiro, mas significa que milhares de histórias se cruzaram com a do Gatoca nestes 9 anos. E que, a cada clique, o mundo se tornou um tico menos cinza. Obrigada! Obrigada! Obrigada! ♥


Para ampliar, cliquem na imagem

15.7.16

Farmina por conta da casa!

Atualizado em 11 de janeiro de 2017

Simba adora comer. É o primeiro gato a chegar nos potes de ração e o último a sair, com o queixo cheio de farelinhos. Nunca enjoou do sabor, que só troca por presunto ― coisa que não tem aqui em casa há mais de nove anos. Quando passei a comprar a versão renal, por causa do resultado trágico do check-up de 2014, o leãozinho perdeu a empolgação das refeições. E, em duas semanas, emagreceu quase meio quilo. Nós tentamos todas as opções do pet shop até descobrir a Farmina.

Italiana, ela veio para o Brasil em 2003 e em 2009 ganhou fábrica em Bragança Paulista, para aproveitar o segundo maior mercado pet do mundo. Seus produtos exibem o selo "cruelty free" porque não são testados em centros de pesquisa ― para medir a eficiência, a empresa alimenta os animais na casa dos tutores, orientada pela Università degli Studi di Napoli Federico II, de acordo com as respectivas doenças pré-existentes, sem induzi-las.

(Sim, há os bichos que morreram para virar ração. No mundo ideal, a gente não precisaria deles para manter vivos os bichos que amamos. No mundo ideal, aliás, ninguém tiraria cães, gatos, baleias, tigres e elefantes de seu habitat para serem úteis ou servirem de entretenimento. Mas nós tiramos. E os felinos, infelizmente, são carnívoros estritos.)

Seguindo a linha natureba da N&D, agora a Vet Life também aboliu os transgênicos e substituiu os conservantes artificiais BHA e BHT pelo tocoferol, 100% natural e antioxidante, esticando a vida dos peludos. Vanessa Vertematti, a moça bonita da foto, trabalha lá e visitou Gatoca para celebrar nossa parceria.

Todo mês, os bigodes ganharão dois pacotões de ração, para que o projeto continue educando, conscientizando e mobilizando corações de pudim. :)))


*A mudança ainda não contempla as embalagens de 7,5 kg da Vet Life Renal Feline.

2.7.16

Celebridade, veganismo e Snapchat

A ideia era compensar a vontade dos croissants do evento sobre storytelling com um hambúrguer de mentira caprichado ― nós encontramos no Vegano SP, de soja e cogumelos + maionese, alface, tomate e cebolas empanadas (ainda ganhamos bolo fofinho de milho e de banana!). Mas, como eu falo do Gatoca até na fila do supermercado, acabei me aventurando sem querer pelo estranho mundo do Snapchat.

No meio da "pregação", a moça que comia ao meu lado sacou o celular do bolso e sugeriu um vídeo rápido para divulgar o projeto. Depois de me esconder atrás do Leo (e de muita insistência dos dois), topei gravar porque nada dura mais do que 24 horas nessa rede social de gente jovem. Agradeci a gentileza, nos despedimos e voltamos para casa.

No apertamento, descubro que Jessica Ludwig tem 43 mil seguidores no Instagram (porque mal consegui instalar o Snapchat) e morro de vergonha retroativa.

3.5.16

Gatoca no Global Causes 2016

Não devia ter 150 pessoas naquele auditório de telões duplos. Representantes de ONGs como Greenpeace e Médicos Sem fronteiras sentados logo ao lado (obrigada, Paula Martinez Ramos!) para assistir às palestras do Facebook sob o mote "What do you have heart for", iniciativa ocorrida simultaneamente em 30 países.


O prédio já dava uma pista da grandiosidade do evento: R$ 60 de estacionamento, saguão com mais elevadores do que eu consegui contar, funcionários de sorriso branco-reluzente, três marcas de hidratante para as mãos no banheiro, acesso livre à geladeira de bebidas. E comida para vegetarianos!

A abertura ficou por conta da diretora de negócios Malu Lopes. Renata Gimenez, gerente de parceiros, falou sobre a estratégia da empresa de criar soluções para aumentar a arrecadação das organizações que melhoram o mundo. Gabriel Lucinski, especialista em páginas, explicou as funcionalidades da ferramenta e tirou mil dúvidas. Cris Dias, estrategista criativo, deu dicas de campanha. E Marco Salero, o homem do marketing social, desmistificou a ferramenta de anúncios.

Ainda rolou um painel com dobradinhas de sucesso Facebook-ONGs, um publieditorial da produtora que recuperou (e multiplicou) a grana roubada dos velhinhos da Divina Providência e a história fodástica da dona Vanilda, contada pelo Luciano Huck, para quem eu fui obrigada a tirar o chapéu, o cachecol e os meiões de vó ― que capacidade de envolver a plateia!


Diogo Dzodan, vice-presidente da América Latina, encerrou a manhã com o relato de sua passagem pela prisão (lembram do cara que se recusou a fornecer informações sobre o WhatsApp para a justiça?) e que virou um projeto para filhos de presidiários.


Jornalista há 17 anos, eu participei dos mais variados eventos. Mas nenhum me encheu de orgulho como esse. Em 2007, escolhi fazer parte da solução.

12.2.16

Gatoca na Rádio Bandeirantes!

Era só um bate-papo sobre o Manual do Gateiro de Segunda Viagem no Manhã Bandeirantes (FM 90,9), com a Thays Freitas e o Marcelo Duarte, autor do Guia dos Curiosos. Eu acordei três horas e meia antes, fui ao banheiro duas vezes, respirei 200, meditei com taquicardia e esperei o celular tocar, de olhos vidrados na tela, uma eternidade. Os jornalistas fizeram a primeira pergunta e falei sem parar por dez minutos. Fim da entrevista. Jô Soares, se cuide!

5.2.16

Puxadinho no Yahoo!

Quando o Gatoca começou a virar referência, eu recebi convites para levá-lo para o UOL, Abril e TPM, ganhando, em troca, mais visibilidade. Como não se paga conta com chamadas na home, agradeci e preferi continuar desbravando bytes sozinha. Eis que, oito anos e meio depois, a oportunidade se repetiu, remunerada ― e com liberdade editorial e pegada de proteção.

Este blog ganhou um puxadinho no Yahoo!, para ensinar a cuidar melhor dos peludos, compartilhar histórias de transformação e estimular novos leitores a arregaçarem as mangas por um mundo mais bacana a bípedes e quadrúpedes. O primeiro post já está no ar! Comentem, compartilhem, mostrem aos engravatados que nem só de raças e acessórios vivem os amantes de animais. :)

8.1.16

O primeiro e-book do Gatoca!

Atualizado em 12.01.16, para quem não sabe como funciona o babado

Era para ser um passeio fotográfico engrafitado pela Vila Madalena, com o Andre Spinola e o pessoal da Rever. Mas eu conheci a querida Gabriela Aguerre, dona da editora Alpendre, e voltei para o apertamento com o desafio de escrever um e-book do Gatoca. E era para ser volume único. Mas o Manual do Gateiro de Segunda Viagem acabou virando uma ambiciosa coleção.

E era para ser lançado no começo de dezembro, antes que vocês gastassem todo o 13º. Mas teve a devolução do Feijão e do Luigi, o dedinho do pé trincado em duas partes no aspirador de pó, todo o sadismo clássico de dezembro. E era para ficar frustrada, mas, 36 infernos astrais depois, eu aprendi a dançar com a vida (de pé enfaixado e tudo).

Com R$ 9,50, ainda dá para levar para casa um presente triplo: para vocês, para os bigodes de vocês e para os bigodes do projeto ― com prefácio-amor assinado pelo Sérgio Rizzo. Basta clicar em um destes links: Amazon BR, Amazon US, Apple, Google Play, Kobo, Livraria Cultura e Saraiva. :)

*

Explicação: O e-book pode ser lido no computador, no tablet e no celular ― além dos e-readers, claro. As lojas fornecem um aplicativo gratuito para isso. Ao efetuar a compra, o livro vai direto para o app e vocês só precisam abrir e curtir.


30.10.14

Teoria que vira prática

Na quinta-feira passada, os idealizadores dos projetos apoiados pelo Wings For Change, em parceria com o Instituto Asas e a Fundação Telefônica, se reuniram para comer, beber e conversar sobre mudar o mundo. Eu senti vontade de ajudar a recuperar o bioma dos rios Pinheiros e Tietê com o Mil Orquídeas Marginais, cair na estrada com a S.A.S. Brasil para tratar as comunidades carentes do sertão e ensinar a molecada a comer direito com o quebra-cabeça do Meu Dia Alimentar. Há muita coisa incrível sendo feita por aí!


Triste foi chegar em casa de madrugada e ver que o Gatoca ainda tem um trabalhão pela frente para ensinar as pessoas a cuidarem melhor de seus animais de estimação e a arregaçar as mangas por um planeta mais bacana para bípedes e quadrúpedes. Esta tigradinha apertável se atirou no meu colo e me fez acionar um monte de gente até descobrir que tinha tutora ― quando os filhos estão presos, quem se preocupa com os riscos que o gato corre solto?


Superlotada, eu busquei ração e água no apertamento, coloquei a pequena na garagem da família e voltei no dia seguinte para bater um papo. Renata adotou outros dois bichanos das ruas do bairro, mas nenhum é castrado, por falta de grana. Nas próximas semanas, vai rolar uma excursão ao veterinário. Ainda que passe longe do ideal, a gente sempre pode fazer algo. Repitam em voz alta antes de dormir. E compartilhem histórias inspiradoras nos comentários. ;)

27.10.14

A função das coisas

Para que servem os amigos? Para roubar fotos ridículas do nosso Facebook e publicar no jornal. ♥


Para que serve a grande imprensa? Atualmente, para fazer a gente passar nervoso. Você perde um tempão explicando o projeto, a repórter escreve a matéria redondinha e a editora inventa que haverá vários mutirões na linha fina, se recusando a corrigir o equívoco. No texto da Isis Correia, estava claro que a maior parte do dinheiro arrecadado pelo Catarse seria investida no blog, para que ele continuasse ensinando, divertindo e inspirando mudanças. Vejam só:

***

‘Vaquinha' banca mutirão de castração de animais carentes em São Bernardo

Ativista faz campanha pela internet e consegue angariar fundos para esterilizar cães e gatos da comunidade do DER

Uma ativista de São Bernardo mobilizou internautas para arrecadar fundos e conseguir castrar 50 cães e gatos na comunidade do DER. A ideia de levantar ajuda pela rede é da jornalista Beatriz Levischi, 34, que mora próximo à comunidade e mantém há sete anos o Gatoca (www.gatoca.com.br), projeto independente de texto e imagem que ensina, diverte e inspira mudanças em prol dos direitos e bem-estar dos animais.

Além dos textos, que contam principalmente as peripécias dos dez peludos de Beatriz, o Gatoca já socorreu voluntariamente 87 bichos, entre cães, gatos e aves, e encaminhou a maioria para novos lares. A ideia agora é esterilizar os animais de uma das áreas mais carentes da cidade e evitar, nos próximos cinco anos, o nascimento de cerca de 13 mil filhotes (considerando a média de duas crias por ano), que provavelmente passariam fome e frio nas vielas da antiga favela.

"A cirurgia não serve apenas para impedir crias indesejadas, aliás. Ela deixa o bicho mais caseiro e carinhoso, acaba com a marcação de território e reduz absurdamente a chance de desenvolver câncer de mama, útero e próstata", explica Beatriz.

As castrações serão feitas em fevereiro de 2015, por veterinários especializados em mutirões. Voluntários baterão de porta em porta na comunidade para explicar os benefícios e cadastrar os animais. Idosos e portadores de doenças pré-existentes receberão cuidados especiais. Haverá até aparelho de ressuscitação para emergência. Bigodes e focinhos voltarão para a casa com a dose do dia de antibiótico e anti-inflamatório e seus tutores receberão os contatos da equipe para tirar dúvidas.

A campanha foi lançada em agosto e ficou no ar até o inicio deste mês, em um site de financiamento coletivo, com o intuito também de angariar fundos para reforçar o trabalho educativo do blog. “Não há mudança no mundo sem investimento em educação e eu cansei de só enxugar gelo”, diz Beatriz. Os 240 apoiadores do projeto concordam com ela: as doações ultrapassaram os R$ 19,5 mil necessários à empreitada.

***


E aí, mando a comunidade do DER cobrar do Metro os mutirões extras?

3.9.14

Gatoca ganhou asas!

Quando eu comecei a rascunhar o projeto Um Post por Dia para Salvar Vidas, o pessoal do Catarse me mandou um e-mail dizendo que eles priorizavam iniciativas criativas e existiam plataformas de financiamento coletivo mais adequadas a minha proposta, como o Bicharia. A saliva desceu quadrada, o rosto avermelhou e eu só não fui chorar no banheiro porque trabalho sozinha em casa.

No dia seguinte, expliquei a Luciana a ideia de usar textos e imagens para continuar ajudando, ensinando e inspirando mudanças e ela me deu as boas-vindas. Gatoca não é (só) blog nem ONG nem escola. E nessa mistura está, justamente, sua riqueza ― cada post/foto/vídeo carrega a história de uma jornalista especializada em educação, que iniciou a carreira na internet e se pegou pulando portão para alimentar gatos-ratos.

Ninguém entende melhor a proposta do que vocês, leitores-amigos de sete anos. (Por isso eu fiz questão de encher o vídeo de depoimentos.) Mas, na sexta-feira, a gente amoleceu um coração estranho: o Wings For Change, em parceria com o Instituto Asas e a Fundação Telefônica, escolheu apoiar nosso projeto pela inovação e poder de transformação!

Isso quer dizer que, quando a gente arrecadar 80% do valor do financiamento coletivo, eles colocam os 20 restantes (dá R$ 3 mil!). Vai rolar também post patrocinado na fanpage do Catarse, consultoria para potencializar a campanha e encontro presencial com outros jovens empenhados em arregaçar as mangas.

Agora, só falta vocês acreditarem que R$ 10 plantam muitas sementes de recomeço e não sentirem vergonha de doar. :)


Para ampliar, cliquem na imagem

P.S.: Apoiar o projeto é fácil! Basta acessar o site do Catarse, preencher um cadastro ultrarrápido e escolher a recompensa (sim, vocês ganham recompensas!). Dá para contribuir anonimamente, inclusive. Se não sair o financiamento, o dinheiro volta para quem doou.

13.8.14

O projeto dos projetos

Há 2.555 dias, o Gatoca conta causos, transforma histórias (de bípedes e quadrúpedes) e planta sementes de recomeço. Mas pode fazer mais!

Conto com vocês? :)


P.S.: As instruções, com texto caprichado, estão no Catarse.

P.S. do P.S.: Não assistam ao vídeo no trabalho! rs

31.7.14

Bebedouro que virou parceiro

Quando a gente tem sete anos de blogging, sabe os posts que vão bombar e os que estão fadados a murchar no arquivo. Mas a repercussão do texto sobre como fazer os bigodes tomarem água superou todas as expectativas: um monte de gente me escreveu pedindo o passo a passo do bebedouro ou querendo saber onde eu comprei. Antes de responder, achei melhor mandar um e-mail para o pessoal do Gatolino Bebedouros ― desculpem a demora!

Katia Zutter Libardi explicou que não compensava montar a geringonça em casa, porque as peças separadas acabavam saindo mais caro do que os R$ 60. E, em troca da divulgação, doou outro bebedouro para o projeto do Gatoca que vai ao ar no aniversário de sete anos ― surpresa! Durante nossa conversa, aliás, os vândalos conseguiram derrubar o vasinho e a bomba queimou de funcionar no ar, com a sala completamente alagada.

Nós ganhamos, então, uma bomba nova, esta base anticapotagem (imprescindível para quem tem uma gangue)...


...mimos e o desejo de uma parceria frutífera. :)


Para ler o bilhete, cliquem na imagem