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O coração encolheu. Nunca tive gatos que vão para a rua, justamente porque eles podem levar a pior em brigas com outros gatos (e até cachorros), morrer atropelados ou envenenados por aquele vizinho que odeia bicho, pegar doenças sem cura como a FeLV ― um dos motivos pelos quais não posso colocar o frajola testado positivo para dentro de casa.
O barro demorou vários paninhos com sabonete neutro e água morna para sair ― como sempre, aproveitei o foco na comida e o coitado ficou receoso no começo, mas no final deixou esfregar até as orelhas. Pensem em um gato que nunca foi cuidado! Já as feridas persistem, uma semana depois e longe do reflorestamento da pelagem perdida.
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Só não desanimei de vez porque hoje completam 44 dias da castração do encardido, exatamente quando a testosterona, hormônio responsável pela disputa por fêmeas e território, entra na meia-vida ― metade da concentração original, pela retirada dos testículos, até restar apenas os 10% que passarão a ser produzidos pelas glândulas adrenais.
O clássico xixi de marcação não o vejo fazendo há um tempo. Só que, sem uma família exclusiva (experiente, com enriquecimento ambiental e zero gato), o pequeno vai continuar morando do lado errado da porta de vidro da lavanderia, no mês dos temporais.
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Epopeia do Intruso
:: Como tudo começou
:: Serial killers sempre voltam à cena do crime!
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4 comentários:
Espero que essa adoção venha logo. "O tempo ruge e a Sapucaí é grande" como dizia um saudoso personagem de novela que assisti.
Aqui veio morar um gato amarelo e branco que vivia pelos telhados. Chamei-o Indiana Jones. Peguei para castrar e tratar uma enorme ferida no pescoço. Pode ter sido uma mordida de cachorro. Depois do pós soltei. E quem queria voltar pros telhados? O sujeito foi se imiscuindo e ficou. Não achei adotante para adulto, e todos os empecilhos que bem conhecemos
Me dá uma imensa tristeza
Intrú, não faz isso com a gente!
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