Um cisco de gata perebenta, que adorava mamar na minha mão. E a única ser vivente responsável por tirar o Snow de trás da privada — mas que também passou micose para ele, para mim e outros cinco bigodes, rs. Num golpe de sorte, eles foram doados juntos para Jaboticabal. E voltaram para Sorocaba, onde eu pude matar a saudade no ano passado.
Flea perdeu uma batalha sofrida para a insuficiência renal. Na impossibilidade de pontuar mais esta história, tomo emprestada a despedida da Guebis:
Este não é um post feliz. Resolvi colocar aqui no Instagram porque muita gente conhecia e gostava da Fleazinha. E escolhi essas duas fotos porque são ela: ficar perto o máximo possível e também engraçada, às vezes parava em cantos aleatórios da casa e em outras ficava nos espiando com meia cara escondida na quina das paredes.
Em fevereiro, descobrimos uma doença renal crônica já bem avançada (para os colegas vets: a creatinina dela já estava acima de 5 e ureia acima de 100). Manejamos durante quase seis meses. Muitos remédios ao dia, dieta diferente. Seis meses foi o que ela nos presenteou a mais.
Na madrugada de quinta para sexta-feira, em uma semana que já havia passado muito mal, corremos para a internação. No sábado à tarde, em meu colo, a deixei partir. Peço desculpas para todos que eu deveria estar contactando individualmente, mas é dolorido demais ficar repetindo várias e várias vezes.
Fleazinha, obrigada por esses anos todos. Obrigada por ser puro amor com todos. Conhecidos, estranhos, adultos, crianças, você sempre queria mesmo só um colo e uns tapas na bunda. Você está fazendo muita falta aqui. Nos vemos em breve. Te amamos! 🧡
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