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25.9.19

Antipulgas caseiro, barato e natural!

Eu já contei que existem cerca de 1,9 mil espécies de pulgas no mundo, embora as mais comuns sejam as que parasitam cães, gatos e nós. Também aterrorizei vocês revelando que as pulgas que a gente enxerga nos animais são apenas 5% do total que está escondido pela casa. E que elas podem sobreviver em forma de ovo, larva ou pupa por um ano, comendo poeira e detritos até passarem a se alimentar de sangue — sim, as bichas vêm equipadas de fábrica para resistir a épocas difíceis.

Dei, ainda, uma listinha de opções caseiras para aplicar no ambiente, do clássico vinagre com água à cânfora derretida. Mas ficou faltando uma solução barata e sem efeitos colaterais para os bigodes e focinhos. Não mais! A receita abaixo é da veterinária Maria Eugênia Carretero e deve ser passada com um pano pelo corpo do animal, sem riscos em caso de ingestão — só tomem cuidado com tecidos e paredes, porque ela mancha.


Em um recipiente, adicione...

- 120 ml de água.
- 50 ml de álcool de cereais.
- 20 ml de chá de erva-de-santa-maria.
- 40 g de cravo-da-índia.
- 5 ml de óleo de neem.
- 5 ml de óleo de citronela.

O óleo de neem vocês encontram em lojas de jardinagem e a erva-de-santa-maria, em empórios naturais. Para os gateiros, uma dica de preservação da vida, reforçando a instrução do paninho: não borrifem a mistura direto nos peludos.

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6.9.19

Eutanásia: fazer ou não?

Lilian Rega doou o Snake para a irmã há seis anos. Recentemente, ele apareceu com um calombo no rosto, que foi diagnosticado como sarcoma, e a veterinária aconselhou a eutanásia, porque a doença tende a piorar em quatro meses. Só que o gatinho está comendo, dormindo e não-brincando normalmente, já que sempre foi uma criatura preguiçosa.

Arrasada, ela escreveu pedindo minha opinião e eu aproveito para levantar aqui algumas reflexões.

Veterinário não é vidente
Ninguém consegue dizer quanto tempo um animal ainda tem, porque cada organismo reage de um jeito — o que pode garantir uns meses (e até anos) extras ou roubar aqueles que já eram curtos.

Consulte outro profissional
Todo diagnóstico sério deve ser confirmado por, pelo menos, dois especialistas, como acontece com a gente. Até para poder escolher o melhor tratamento.

Cada dia importa
Quatro meses ainda são quatro meses, oras. Que o peludo pode ser amado, comer porcarias reguladas a existência inteira, aproveitar o sol, as plantas, os amigos, um último colo.

Só não vale sentir dor!
Independentemente do prognóstico, o animal precisa estar medicado para amenizar o mal-estar. E nunca perca de vista a qualidade de vida.

Por nós ou por eles?
A eutanásia vai aliviar o sofrimento do bichinho ou o seu? Essa é uma questão delicada, em que vale se demorar. Lembrando que eu abreviei a jornada do pequenino Conan, há nove anos, e resolvi esperar o tempo do Simba, em 2016, ambas imagens muito, muito tristes.

Tire forças do além
Não tem jeito bonito de morrer — nem despedida fácil. A única certeza é de que a gente precisa estar juntinho deles.

Um último esforço por quem se deu tanto. ❤


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28.8.19

Como resolver o problema dos animais nas cidades

Com 12 anos de atuação na causa animal, eu já testei várias frentes: voluntariado em ONG, resgate e doação independentes (115 gatos e oito cachorros, registrados neste blog), mutirão de castração, financiamento coletivo, educação e conscientização — boa parte dos 1,4 mil posts do arquivo, e-book, entrevista no rádio, textos na grande imprensa, projeto com criança, roda de conversa com adolescente, canal no Youtube.

Mas o impacto é pequeno quando a gente olha em escala.


Há uma indecência de bichos abandonados, se multiplicando, sofrendo maus-tratos pelo Brasil. E não tem forma mais efetiva de solucionar a questão do que juntar a sociedade civil, que bota a mão na massa, e o poder público, que faz as leis e administra (ou deveria) a grana dos nossos impostos. Sorocaba começou essa articulação e, no último sábado, eu pisei numa plenária pela primeira vez!


O Fórum Sorocaba Unida pelos Animais, realizado na Câmara Municipal, trouxe o Secretário do Meio Ambiente Maurício Mota e o vereador João Donizeti Silvestre para ouvir as demandas de ativistas e da população em geral — e eles se mostraram bastante receptivos. Sentada na mesa do Vitão do Cachorrão, controlando a vontade de apertar os botões do "terminal parlamentar", eu anotei tudo para compartilhar com vocês. :)


Jussara Fernandes, advogada, presidente do Gamah (Grupo de Amparo ao Melhor Amigo do Homem) e membro do Conselho Municipal de Proteção e Bem-Estar Animal, leu uma carta com propostas para melhorar o acolhimento e o tratamento de cães, gatos, cavalos e outros bichos que perambulam pelas ruas da cidade.


Para ler a íntegra da carta, cliquem nas imagens

Entre elas, estão a proibição de carroças e montarias, confinamentos e correntes, exposições e comércio, além da regulamentação, fiscalização e punição da soltura de fogos e rojões, de acordo com a lei municipal. O documento, assinado pelos presentes, e será protocolado nos setores públicos — executivo, legislativo e judiciário.

Honno Cahon, psicanalista, presidente do Instituto Cahon e membro também do Conselho Municipal de Proteção e Bem-Estar Animal, questionou a prefeitura sobre a insistência de devolver o chimpanzé idoso Black ao estresse do zoológico, arruinando sua aposentadoria no GAP (Santuário dos Grandes Primatas).

Mostrou vídeos de igrejas atormentando a comunidade com fogos de artifício. E contou a história do cachorro Shoyu, comprado por R$ 4,5 mil, sequestrado e quase descartado pela própria família — porque atribuir preço a vidas incentiva a enxergá-las como objetos tanto pelos bandidos quanto pelos "mocinhos".


Da esquerda para a direita: Mônica Campiteli, Honno Cahon, Maurício Mota, João Donizeti Silvestre, Jussara Fernandes, Eduardo Abdalla e Karina Somaggio (cliquem para ampliar)

Eduardo Abdalla, advogado, presidente da Comissão de Meio Ambiente da OAB e membro do Conselho de Desenvolvimento do Meio Ambiente de Sorocaba, abordou abordou o ordenamento jurídico — desde a Constituição Federal, que diz no artigo 225 que todos têm direito a um meio ambiente ecologicamente equilibrado, até a minúcia da legislação municipal (atenção, sorocabanos!):

Lei 11830/18
Define maus-tratos, que o artigo 32 da Lei de Crimes Ambientais não detalha. São 34 tópicos (!), com multas de até R$ 4 mil. Entre eles: IX - deixar de promover ou ministrar assistência veterinária por profissional habilitado quando necessário, XIX - utilizar em rituais religiosos, XXVII - fazer descansar atrelado ao veículo, em aclive ou declive, ou sob sol ou chuva.

Lei 11634/17
Dispõe sobre o controle e a fiscalização de atividades que geram poluição sonora, proibindo no artigo 26-B os tais fogos de artifício com estouro/estampido acima de 65 decibéis em áreas públicas.

Decreto 22450/16
Versa sobre a Política Municipal de Meio Ambiente de Sorocaba, reconhecendo no artigo 7 o animal comunitário (ou de vizinhança): cão ou gato que estabelece com a comunidade em que vive laços de dependência e manutenção, embora não possua responsável único e definido.

Alice Martins e Diogo Fernandes, da Mercy For Animals, explicaram o programa Alimentação Consciente Brasil, que serviu 8 milhões de refeições veganas no último ano, em parceria com escolas, universidades, hospitais e outras instituições municipais e estaduais brasileiras. A ONG oferece reformulação do planejamento alimentar, inclusão de novas opções no cardápio, conteúdo educativo e treinamentos presenciais para auxiliar na transição. ❤


Mônica Campiteli, bióloga, falou sobre senciência, a ignorância de quem maltrata e a importância de se investir em educação. "Não existe uma característica cognitiva, psicológica e emocional que a gente não compartilhe com os animais — até os insetos sentem dor e medo. Bichos têm capacidade de se reconhecer como indivíduos, em oposição a outros, ajudam sem ganhar nada em troca". Fica a dica, humanidade!

E Karina Somaggio, presidente do santuário Abraço Animal, emocionou com imagens de cavalos explorados igualmente por carroceiros pobres e empresários ricos: "Resgatar cavalo é lutar contra o machismo". E lembrou que o Brasil ocupa o segundo lugar no ranking mundial de maior exportador de sémen e éguas prenhes, e o quarto de carne, fim dos equinos de aras e corridas.


Se vocês chegaram até aqui, considerem dar um passo a mais e participem das discussões políticas de suas cidades. Os animais precisam muito! E os seres humanos também.


Para achar o Wally, já sabem ;)

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27.6.19

Bafinho de gato nem sempre é saudável

A gente ama! (Essa sou eu incluindo vocês para parecer menos louca.) Mas mau hálito pode significar problema de saúde. Mercv, por exemplo, perdeu este canino por causa de uma tal de lesão de reabsorção odontoclástica, verdadeiro enigma da odontologia veterinária. Gatoca lista, então, os principais perrengues para vocês ficarem alertas. E, no fim do post, tem a clássica dica de prevenção. :)


Gengivite e outras doenças periodontais
Presentes em mais da metade dos gatos adultos, elas tendem a prejudicar a alimentação, provocando anorexia.

Infecções na boca
Irritações ou lesões na mucosa e nos lábios também comprometem a mastigação, subtraindo quilos.

Doenças gastrointestinais
Obstruções, infecções e carcinomas no intestino e no estômago atrapalham a absorção dos nutrientes. Se o câncer for detectado após produzir metástase, a morte do animal é inevitável.

Diabetes Mellitus
Relacionada à má alimentação, obesidade e sedentarismo, pode render hipertensão, insuficiência renal, doenças cardíacas, dificuldade de locomoção e até cegueira.

Doença renal
Disfunção que judia de 60% dos bichanos, porque os rins deixam de filtrar e eliminar as toxinas produzidas pelo organismo, costuma causar infecções do trato urinário, úlceras na boca e no estômago, pressão alta que leva à cegueira e, em muitos casos, morte — tem um dossiê sobre o assunto, infelizmente, aqui.

Doenças respiratórias
Além de ficarem suscetíveis a infecções bacterianas e micoplásmicas oportunistas, os bigodes não tratados tendem a desenvolver pneumonia.

Alimentação inapropriada
Enquanto a gente trabalha fora, não é raro os peludos ingerirem coisas duvidosas, como pedaços de brinquedo. Dependendo do objeto, o estrago aumenta.

Para prevenir, segundo a veterinária Márcia Fernandes, vale investir em uma alimentação balanceada, com ingredientes funcionais que ajudam no controle do tártaro ― eu sempre digo que quem economiza na ração gasta com remédio. E, em caso de sangramento, inchaço ou odor excessivo, procurem um especialista.


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25.5.19

Toxoplasmose, gatos e a imprensa

Tem quase uma década que eu escrevi esta matéria para a AnaMaria, explicando que os gatos não são os vilões da toxoplasmose. No ano passado, produzi um vídeo sobre mitos felinos e fiz questão de incluir a doença — até lambisquei um dedo de cocô imaginário para ficar bem ilustradinho. Mas a imprensa (e alguns médicos) relutam.

Na semana passada, saiu o anúncio da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa) de que a cidade de São Paulo havia registrado 45 casos desde março e um bar em Pinheiros estava sendo investigado porque clientes relataram ter contraído a toxo após comerem lá — atrasei o post por causa de um edital em que o Gatoca está participando, desculpem!

Claudia, Catraca Livre e Hypeness surpreenderam (positivamente) na cobertura. Estadão já começou a desanimar usando um “apenas” antes de “contato com gatos”. G1 meteu um bichano bem grande no infográfico. E a Folha falou das fezes felinas, mas esqueceu de detalhar como ocorre a transmissão. Pois colem este passo a passo na testa:

Para pegar toxoplasmose de um gato, é preciso...
1) Deixar de limpar a caixa de areia por três dias — tempo que os ovos do Toxoplasma Gondii demoram para eclodir.
2) Colocar a mão do cocô.
3) Lamber — quantas pessoas fazem isso?
4) O animal ainda tem de abrigar o parasita, somando menos de 1% dos casos no mundo — ele se reproduz dentro do bichano e os ovos saem junto com as fezes.

Corre-se muito mais risco de desenvolver a doença, portanto, ingerindo água e alimentos contaminados, principalmente verduras e carnes cruas — para saber sobre diagnóstico, riscos na gravidez, tratamento e prevenção, leiam a matéria da AnaMaria.


Fidel socializando com a Alice na barriga da Amanda

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3.5.19

4 causas mastigadas de vômito felino

Eles podem ser charutinhos (egagropilos), líquidos ou aglomerados de ração ― e, nas versões ornamentais, começam na janela, escorrem pela parede, caem na mesa de jantar e terminam no chão, rs. Mas o que a gente precisa prestar atenção é na causa dos vômitos. A veterinária Bárbara Benitez lista quatro clássicos e ensina como prevenir.

1) Bolas de pelos
Quando se lambem, os gatos engolem parte da cabeleira, que se acumula no estômago, provocando alterações de funcionamento e irritação gástrica. Para evitar, vale escová-los frequentemente e adotar uma dieta balanceada, rica em fibras.

2) Superalimentação
Na dúvida, consultem a quantidade recomendada pelo fabricante na embalagem. Além de vômitos, comida em excesso causa obesidade, que pode se desdobrar em diabetes, problemas nas articulações, doenças cardiovasculares e até alterações neurológicas.

3) Troca abrupta de ração
O ideal é misturar um terço da nova com dois da velha no primeiro dia, metade de cada uma no segundo e dois terços da nova com um da velha no terceiro.

4) Intolerância alimentar
Sim, há animais que têm sensibilidade a um determinado ingrediente da ração. O problema pode ser contornado experimentando outro tipo ou marca. Aqui em casa, nós curamos a intolerância do Simba com homeopatia. :)

Alerta! Ingestão de objetos estranhos, uso incorreto de medicamentos e doenças renais ou gastrintestinais também podem provocar vômitos. Se eles forem recorrentes e o bicho demonstrar perda de peso, falta de apetite, diarreia e prostração, procurem um veterinário.


Chocolate, campeã do Torneio de Vômitos Ornamentais 2019

* Texto escrito para o Yahoo!

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10.1.19

Surpresa de aniversário: Alana Rox e meu veganismo

Atualizado em 15 de janeiro de 2019

O sábado amanheceu cinzento, a previsão era de chuva eterna, Pipoca passou mal. E eu quase desisti da comemoração antecipada dos 39. Mas não haveria outra oportunidade de conhecer o Purana tão cedo e Leo e eu pegamos a estrada para São Paulo assim mesmo ― depois de cuidar da gata, claro. O espaço da Alana Rox é uma graça, o atendimento de botar a gente no colo e a comida ótima.

Mas o que me conquistou mesmo foi o bombom de chocolate, pasta de amêndoas e framboesa, cortesia dupla de aniversário, porque comentei, envergonhando mamãe, que era pequeno. Melhor bombom do universo! Eu precisava dizer isso à Alana, dando sopa perto da entrada, em uma conversa que acabou se estendendo, inspiradora.

Vegana há 15 anos, ela contou que apanhou até os 12 por não querer comer carne. Ficou conhecida no Instagram com o desafio de cozinhar por uma semana sem sofrimento animal gastando apenas R$ 50, ganhou programa na GNT, virou embaixadora da Mercy For Animals Brasil.

E, no meio do papo, me lembrei que consegui fazer a tão sonhada transição para o veganismo, depois de nove anos e meio vegetariana, por causa deste vídeo dela:


O Fabio Chaves divulgou no Vista-se no dia 27 de maio de 2016, chamando de "sensível" em vez de "destruidor", e na parte das plaquinhas eu já estava ensopada. Quatro dias depois, rolaria uma reunião importante para o Gatoca na Padaria Brasileira, a mais sensacional do ABC, e resolvi testar a força de vontade capricorniana.

Folheei um cardápio inteiro de bolos, tortas e os famosos sonhos fritos, meus favoritos, pedi a salada de fruta desanimadora e assisti sem lacrimejar às meninas que me acompanhavam se acabando nos doces com recheio e cobertura.

Nunca mais voltei atrás. Nem pisei na Brasileira.

30.12.18

2018

Nos filmes hollywoodianos, os heróis recebem missões como derrotar monstros de cabeças múltiplas, prender assassinos psicopatas, salvar o planeta de ataques alienígenas. A minha, este ano, era produzir e soltar no mundo, sem pensar muito, sem ficar mexendo e remexendo, sem o fantasma do perfeccionismo.

Só que eu sou capricorniana. E se tem coisa que capricorniano não domina é a arte do desapego. Soma-se a isso a habilidade de, em quase quatro décadas de vida, ter conseguido ser mais dura comigo mesma do que meus pais, meus chefes e os clientes que reclamavam da fila do banco em que eu trabalhava juntos.

Mas aceitei o desafio ― dizem que foi o ascendente em aquário. E Gatoca ganhou um canal no YouTube, com a minha cara não-perfeita, minha voz não-perfeita, minha técnica não-perfeita para gravação e edição. Os bigodes estrelaram a maior parte do primeiro vídeo e só Gaia sabe a dor de barriga que aqueles 30 segundos de fala me proporcionaram. rs

Depois, vieram mais 14 outros, entre eles o dos mitos felinos, da viagem a Itália e França (um sonho antigo), de São Francisco em Assis, da Copa do Mundo (+ fogos de artifício), de Chicão em Arezzo, Cortona e San Gimignano, de adoção de cães e gatos, de brinquedinhos perigosos, de castração, com mitos e benefícios explicados, de crianças e animais, de Natal, com dicas libertadoras e os peludos acenando no final.

Também teve o "AssassiGato", primeira websérie felina de suspense-drama-comédia da internet, feita em parceria com o Leo Eichinger. Aproveitem as férias para rever os episódios 1, 2, 3 e 4, porque 2019 precisa começar mais leve!

Falando em leveza, apesar dos 11 anos de ativismo pelos bichos, eu nunca tinha escrito tão abertamente sobre política. O post do Bolsonaro teve 2,5 mil interações, rendeu nossos primeiros haters (ainda que boa parte robôs), me ajudou a encontrar um tom acolhedor de argumentação e a servir de inspiração.

Abre parêntese, porque o parágrafo anterior já estava grande: inspiração em forma de texto ("Cotidianices como resistência", "Dois únicos desfechos possíveis para as eleições" e "Brasil pode ter Secretaria Nacional de Políticas para Animais!") e de vídeo ("Eleições 2018: advogando em causa própria" e "Abraço apertado pós-eleição!"). Fecha parêntese.

Eu também evitava abordar o veganismo, acreditando que afastaria leitores e isso não só não ocorreu como trouxe mais simpatizantes para a comunidade ― quem me zoou foi o próprio blog, que parou de notificar os comentários de vocês. E, em um dia ensolarado de passeio no parque, resgatei meu primeiro peixe, depois de discutir com dois molecões e quase rolar barranco abaixo.

Seguindo a linha do "produzir e soltar no mundo", no 11º aniversário do Gatoca nasceu a Lojoca, ideia da Marina Kater-Calabró e da Denise Pinheiros, pós-crise existencial, lindamente ilustrada pelo Mercv ― quem ficou devendo presente de Natal ainda consegue comprar as canecas, chaveiros e ecobags!

E, em novembro (com dois meses de atraso), estreou nosso financiamento continuado no Catarse, o melhor "3 em 1" do país: ajuda o projeto a crescer, recompensa os apoiadores (com mimos e grupo exclusivo) e transforma cada vez mais vidas, humanas e animais. Logo na primeira semana, nós já havíamos batido 32% da meta inicial. Agora, estamos quase na metade! Quem mais vem? :)

Durante os 365 dias de 2018, o Gatoca seguiu inabalável no propósito de educar, conscientizar e mobilizar corações pela causa. Além dos vídeos, citados no começo da retrospectiva, os posts ensinaram a estimar a idade dos bichanos, entender o significado das lambidas, refrescá-los no verão.

E a controlar o peso de cães e gatos, passar longe de comidas tóxicas, acalmar os peludos no foguetório, aumentar o bem-estar em estágio terminal. O texto sobre o funcionamento dos hospitais veterinários públicos de São Paulo, desdobramento do resgate fracassado do Guerreiro, contou com respostas exclusivas da Secretaria Municipal de Saúde, batalhadas por 12 dias!

Também não faltou trabalho de sensibilização: para dar uma chance aos antissociais, aos pretolinos (com bom-humor quebra-preconceito), aos idosos. Smely e Jujuba quase foram deixados para trás no recomeço italiano, mas a família acabou reconsiderando. Já Quindim e Zula, de 13 anos, não couberam na mudança para a Austrália e estão prestes a perder o cantinho temporário brasileiro. Alguém?

Todo ano, as sementes que o projeto vem plantando online desabrocham offline. Depois de 19 meses (e da nossa denúncia na Promotoria de Justiça do Meio Ambiente), a Prefeitura de Santo André apresentou um plano de ação para Paranapiacaba, incluindo os tão esperados mutirões de castração.

Vocês financiaram a cirurgia do Amarelo, que parou de carimbar os varais da vizinhança sorocabana. O ator global Jairo Mattos leu meu manifesto contra a Lei dos Pombos (nº 16.914/18). O vídeo sobre a cachorrinha do Carrefour, com sugestões efetivas para libertar milhares de animais do sofrimento, virou matéria no Universa e ganhou a home do UOL, batendo 300 acessos por minuto!

O que eu não soltei no mundo foram as parcerias. Principalmente com a Pet Delícia, que continua doando as latinhas de comida felina de verdade. A Celebridade Vira-Lata, que pôde castrar mais bichos com os calendários vendidos aqui. E a Canto da Terra, que cuida da gangue de Gatoca e doa cachorros, gatos e galos de rinha com meus textos. ♥

Os bigodes também seguem grudadinhos. Aprontando (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13 e 14). Festejando (Chocolate, Clara, Guda, Gudinhas, Mercv em dobro: 1 e 2). Apertando o coração. Simba faltou a mais um aniversário, completando dois anos do nosso último abraço. E Clara foi diagnosticada com carcinoma, que já fez metástase nos linfonodos. :\

Nesses primeiros 365 dias de interiorrrr, porém, teve mais sol do que chuva. Além da visita anual à Pandora (história mais emocionante do blog), deu para matar a saudade da Flea e do Snow, doados para a Guebis há oito anos! E para compartilhar reflexões e aprendizados variados.

Acho que consegui ser mais tolerante e compassiva. Tentei abrir mão do controle, brigar menos com a vida e aproveitar as sincronias. Mas continuei acreditando, embora não tenha todas as respostas, que algumas coisas podem ser diferentes.

Em 2019, Gatoca seguirá na resistência ― produzindo transformação e soltando no mundo acolhimento.


Retrospectivas dos anos anteriores: 2017 | 2016 | 2015 | 2014 | 2013 | 2012 | 2011 | 2010 | 2009 | 2008 | 2007

28.12.18

Festas e fogos: 9 dicas para acalmar animais

A lei que proíbe o manuseio, utilização, queima e soltura de fogos de artifício na cidade de São Paulo voltou a valer ― ela foi sancionada pelo prefeito Bruno Covas no dia 23 de maio, suspensa por uma liminar em 8 de junho e essa liminar acabou cassada em setembro. Excelente notícia para tutores de cães e gatos, que possuem uma audição quatro vezes mais sensível do que a humana e ouvem sons cinco vezes mais distantes, certo?

Mais ou menos. É que a tal da lei nº 16.897/2018, de autoria do vereador Reginaldo Tripoli, não fala nada sobre a comercialização dos fotos de artifício. E a prefeitura terá de quebrar a cabeça para definir como fará a fiscalização. Para garantir, portanto, que seu amigo sobreviva às festas de fim de ano sem enjoo, salivação, tremores, taquicardia ou falta de ar, vale a pena colocar em prática as dicas da veterinária Maria Eugenia Carretero, presidente da ONG Canto da Terra.

1) Acostume o bicho com sons altos
Você pode usar este vídeo quando o animal estiver perto e ir aumentando o volume a cada dia, tornando a baixar caso ele se assuste.

2) Não estresse junto
Haja normalmente durante a barulheira. Quando a gente pega o peludo no colo ou faz carinho, ele entende que sentir aquele pânico é, de certa forma, bom.

3) Crie um refúgio
Observe onde o animal costuma se esconder e deixe o espaço bem confortável, colocando coberta e brinquedinhos, além, claro, de comida, água e banheiro para os gatos.

4) Recompense a bravura
Quando ele sair do local de fuga sozinho, está liberado apertar, beijar, encher de carinho.

5) Em caso de fobia extrema, apele à homeopatia
Se as dicas anteriores não funcionarem, leve o pet a um homeopata, que receitará um medicamento sem efeitos colaterais.

:: Para o Natal e o Ano-Novo ::

6) Mantenha o refúgio e as recompensas
Não vale trocar o bunker de lugar por causa das visitas. E fique atenta para festejar sempre que o cachorro ou o gatinho aparecerem.

7) Feche portas e janelas
Na hora do desespero, o primeiro impulso deles é tentar fugir. E a estratégia de manter portas e janelas fechadas também ajuda a abafar os rojões.

8) Bote coleira de identificação
Se o animal conseguir escapar mesmo assim, quem resgatá-lo saberá seu telefone.

9) Deixe a TV ou o rádio ligados
Essa dica é para quem vai comemorar fora de casa, já que som disfarça o barulho dos fogos.


*Texto escrito para o Universa, portal feminino do UOL

22.11.18

Lançamento: Clube do Gatoca + especial de 11 anos

Há quem tome o café da manhã lendo as notícias do dia, quem prefira rolar sem compromisso os feeds do Facebook ou do Instagram, quem trocou a televisão pela telinha do YouTube. Eu sou do grupo que caraminhola. E, como como devagar, com fruta, granola, pão caseiro, chocolate quente/frio, rosquinhas, dá tempo para caraminholar bastante coisa.

Por exemplo, que o Gatoca precisava ter um clube exclusivo para agradecer vocês pelos 11 anos de apoio e para a gente ficar mais pertinho ― não rolou com a Kickante e eles até descontinuaram o serviço, ruim demais. Obrigada, Tatiana Pagamisse, Bárbara Toledo, Alice Gap, Adrina, Irene Icimoto, Itacira Ociama, Regina Tavares e Renata Godoy, sobreviventes!

Que os tempos atuais pedem que impactemos ainda mais animais e seres humanos ― se você é novo por aqui, olha tudo que já fizemos, tirando dinheiro (e amor) do bolso. Preciso, então, abrir espaço na agenda para produzir mais conteúdo, principalmente em vídeo (50 minutos só para legendar cinco, fora os paus de edição, rs).

Que não se paga conta com mundo melhor, infelizmente. E os boletos continuam chegando, os frilas rareando com a crise do jornalismo, a poupança acabando. Uma solução seria inserir publicidade aqui no blog e no canal, ideia que nunca me agradou, porque acredito mais em parcerias (oi, Pet Delícia!) do que em propaganda. Outra solução seria descobrir uma nova profissão, estratégia que inviabilizaria a continuidade do Gatoca.

E tem a solução de juntar todas essas demandas no Catarse! Vocês ajudam a financiar o projeto com qualquer valor a partir de R$ 5, ganham recompensas pensadas com o maior carinho e juntos nós conseguimos sensibilizar mais olhares e engajar mais corações pelos animais. As metas estão aqui ― lembrando que 13% do valor arrecadado fica para a plataforma.

E eu preparei um vídeo especial com retrospectiva, depoimentos de transformação, explicação da trabalheira envolvida em pesquisar, escrever, fotografar, gravar, editar, divulgar esse conteúdo todo. Ainda tem o Mercv filhote, fazendo mercvrices! O colar que estou usando, aliás, foi presente da Lina Gatolina, que assina os chaveiros da lojoca.

Não me deixem caraminholando sozinha? Dá para contribuir no boleto! rs


21.9.18

Hospitais veterinários gratuitos de São Paulo

Eu tenho guardadas as notícias do lançamento de cada hospital veterinário público em São Paulo, o primeiro deles há seis anos. Mas, quando a gente precisou socorrer o Guerreiro, nenhuma pesquisa de internet esclareceu nossas dúvidas ― nem as ligações telefônicas nem as mensagens para a amiga da Alemanha, com contato estratégico em uma das equipes.

O peludo seria atendido tarde da noite e sem senha? Valia a pena atravessar a cidade com um animal recém-atropelado? E se a gente não chegasse a tempo? Guerreiro acabou em um hospital fortunoso do Ipiranga, foi para a ONG Canto da Terra na noite seguinte e não resistiu ao terceiro dia de batalha contra a lipidose hepática.


Eu segui atormentando a Anclivepa, responsável pelas três unidades da cidade, para responder as questões levantadas, na esperança de ajudar outros bichos (compartilhem o post!). E eles acabaram me encaminhando para a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde.

As informações abaixo valem para os hospitais do Tatuapé, na zona leste, e da Parada Inglesa, na zona norte, porque o da Vila Sônia, na zona oeste, embora igualmente gratuito, não tem parceria com a prefeitura ― e, 46 dias depois, a Anclivepa não se dignou a retornar meu e-mail.

*

Os hospitais veterinários públicos funcionam 24h?
Não. O atendimento ocorre de segunda a sexta-feira, exceto feriados. E as senhas são entregues entre 6h e 10h, com início do atendimento às 7h.

Emergências precisam de senha?
Os hospitais permanecem abertos para emergências até as 17h e, nesses casos, o atendimento é feito de forma imediata.

O que pode ser considerado emergência?
Casos em que o animal está em risco iminente de morte, como atropelamentos e outros acidentes graves.

Se precisar de cirurgia, ele já fica internado?
A internação ocorre de acordo com a avaliação do veterinário. Se não for um caso urgente, o animal fica apenas na internação do pós-cirúrgico.

Há previsão de uma unidade na zona sul?
Não.

Para usar o serviço, o tutor deve morar na cidade de São Paulo, certo?
Sim. E apresentar RG, CPF e comprovante de residência.

Estes endereços e telefones estão atualizados? (Não tive sucesso com os telefones.)
Os endereços e telefones, assim como outras informações, estão disponíveis neste link.

[Para facilitar, colei tudo abaixo. Se eles ficarem desatualizados de novo, consultem direto no site da Anclivepa.]

Hospital da zona leste
Av. Salim Farah Maluf, esquina com a Rua Ulisses Cruz, lado par, Tatuapé
(11) 2291-5159
Funciona até o último animal com senha ser atendido.

Hospital da zona norte
Av. Gen. Ataliba Leonel, 3194, Parada Inglesa
(11) 2478-5305
Também funciona até o último animal com senha ser atendido.

Hospital da zona oeste
Rua Manuel Jacinto, 249, bairro de Vila Sônia
Só atendem 30 bichos por dia, segundo o site. As senhas são distribuídas das 6h às 8h e o animal precisa estar junto.

*

Para encerrar o textão, uma notícia triste e outra feliz:

A triste é que eu conversei com uma senhora que esperou seis horas para passar o gatinho em consulta no hospital da zona norte ― e parece que a fila quilométrica domina todas as unidades. A feliz é que a Anclivepa vai inaugurar também um hospital em São Bernardo do Campo, onde o Gatoca nasceu, totalmente free. :)

14.9.18

Eleições 2018: advogando em causa (animal) própria

A situação do país está complicada, é preciso fazer algo para mudar e ajudar cães e gatos (e galinhas, vacas, porcos, ornitorrincos) também melhora a vida dos seres humanos. Gatoca juntou referências que todo mundo deveria consultar para votar com consciência no dia 7 de outubro. E coloca os bigodes no fogo por dois amigos queridos. :)

Esqueçam a polarização entre esquerda e direita, o mantra de que político nenhum presta, as evocações divinas e assistam ao vídeo de coração aberto ― os links para consulta estão todos na descrição. Não vou mais pedir curtidas e inscrições no canal porque contratei três estagiários!

31.8.18

Por que toda criança deveria ter um bichinho

Cães e gatos ajudam no desenvolvimento emocional, cognitivo, físico e social da criançada ― e comem ração juntos, brincam com os cocôs na caixa de areia, se escondem para não tomar banho. Meninos e meninas que crescem com um animal de estimação também ficam menos doentes e sofrem menos de ansiedade.

O vídeo explica por quê. Tem também a Laurinha sendo apertável (obrigada pelo áudio, Bá!), imagens inéditas do Simba brigando contra a doença renal (dois anos depois, ainda morro um pouquinho) e o "gritado" da Chocolate dividindo a narrativa (quem descobre onde?).

Não esqueçam de curtir (e comentar/compartilhar/se inscrever) para o canal crescer mais rápido. Informação muda o mundo. :)

17.8.18

Castração: mitos e benefícios

Lembram do Amarelo, o mijão de roupa no varal, que eu pedi ajuda para castrar em julho? A vaquinha foi um sucesso e a cirurgia também. Aproveitando o gancho, fiz um vídeo explicando as vantagens da operação e esclarecendo as clássicas mentiras. Spoiler: cachorros e gatos esterilizados vivem mais! :)))

Espalhem (e curtam, comentem, compartilhem, se inscrevam no canal, cliquem no sininho para receber notificação dos vídeos novos)! As ruas já estão cheias de bicho passando fome, morrendo de frio e sendo maltratado por seres (des)humanos.

3.8.18

Cuidado com os brinquedinhos do seu bicho!

Na pata de um animal de estimação (seja ele cachorro, gato, galinha), tudo pode virar arma: ossinho, cordinha, sacola plástica, ratinhos e bichinhos de pelúcia. Mas não é para ficar neurótico! Basta seguir as dicas simples do vídeo e curtir seu amigo sossegado. :)

Tem também imagens da Chocolate drogadita (um atentado à família tradicional felina) e da salsichinha da Fernanda Dias, que cultiva um passatempo macabro. Curtam, comentem, compartilhem, se inscrevam no canal, cliquem no sininho para receber notificação dos vídeos novos, encostem o dedão do pé no nariz!

1.8.18

Grama nova, vida nova?

Eu só queria que os bigodes tivessem um gramado para tomar sol deitadões, descarregar a nhaca e almoçar salada. Mas eles são criaturas ambiciosas e também almejam usá-lo como banheiro, o que arruína todas as opções anteriores, já que o excesso de ureia queima completamente as folhas.

Entre receber um salário para assumir a função de descarga do jardim em período integral e apelar à versão sintética, sem good vibes, a gente decidiu dar uma chance a cada tipo de grama existente no mercado. Lá no fundo, a preta, ou o que restou dos tufos que eles fizeram questão de arrancar um a um. E, aqui na frente, a São Carlos, recém-plantada.

Toda torcida é bem-vinda.

20.7.18

Não compre, adote!

Hoje é Dia do Amigo e justo essa semana eu visitei Pandora, a história de resgate e doação mais emocionante deste blog. Quase dez anos depois, ela continua me recebendo de olhos brilhantes, pulinhos festivos e mordidas de amor. Mas, desta vez, eu resolvi compartilhar com vocês em vídeo.

E fiz logo um especial cheio de motivos irresistíveis para adotar um peludo, mesmo que ele seja um cão ou gato de raça ― quem compra financia crueldade! Curtam, comentem para amolecer outros corações, compartilhem com quem precisa de mais cor (e pelos) na vida.

5.7.18

Turnê São Francisco em Arezzo, Cortona e San Gimignano (Itália)

Gatoca visitou Assis, depois de 12 anos prestando serviços não remunerados para Chicão, e todas as imagens e curiosidades sobre a cidade italiana estão aqui, junto com a história que pouca gente conhece do protetor dos animais.

Na segunda parte da epopeia, os afrescos que representam a lenda da Verdadeira Cruz, em Arezzo, as relíquias de São Francisco que Frei Elias levou para Cortona, o eremitério onde ele rezava, a cinco quilômetros do centro, e um convite à reflexão, nas ruínas da igrejinha de San Gimignano.

Porque peregrino raiz não prega só no quintal de casa, né? Depois da musiquinha de encerramento, aliás, tem o rolê que ele fez por aqui. Curtam, comentem, compart... ah, vocês sabem.

21.6.18

Copa do Mundo e bicho que tem medo de fogos de artifício

Verdade seja escrita: este post/vídeo não existiria sem o puxão de orelha da Luciana Bugni, jornalista antenada e amiga querida. Futebol passa longe da minha lista de paixões, mesmo que o mundo inteiro se mobilize para xingar juiz, mas para ajudar cachorros e gatos eu abro exceção feliz.

Seu amigo entra em pânico com o barulho dos rojões? Clique na imagem abaixo! As nove dicas são simples e, depois da musiquinha de encerramento, tem um recado-amor para quem solta essas merdas ― está liberado compartilhar loucamente!

Ah! Os melhores homeopatas veterinários de São Paulo atendem na Canto da Terra, me antecipando aos pedidos. E a ONG ainda realiza um trabalho incrível de proteção animal, incluindo aí coelhos, hamsters, aves e até ovelhas. :)

20.6.18

16 comidas proibidas para cães e gatos

Não compartilhe seu almoço temperado com o animal de estimação e mantenha estes alimentos fora de alcance. Em caso de ingestão acidental, leve o bicho imediatamente ao veterinário

:: Cães

Abacate
Fruta tóxica para cachorros, provoca vômitos e diarreia.
Balas e chicletes
Podem conter xilitol, um adoçante artificial que estimula a liberação de insulina no organismo, causando hipoglicemia, além de atacar o fígado.
Chocolate
Feito com teobromina, substância química tóxica para os focinhos se ingerida em grande quantidade, mata em até 24 horas.
Macadâmia
Comum em doces, também é considerada tóxica para os peludos, causando depressão e dores articulares.

:: Gatos

Leite
Costuma provocar diarreia e outros problemas de estômago, porque, contrariando o que a gente assiste nos desenhos animados, o trato digestivo dos bichanos tende a se tornar intolerante à lactose na idade adulta.
Gordura
Pode causar distúrbios gastrointestinais e até pancreatite.
Ossos
Além de provocar fraturas dentárias, tendem a bloquear o intestino e, em muitos casos, perfurá-lo.
Papinha de bebê
Contém cebola que, apesar de cozida e em pequena quantidade, acaba provocando anemia nos bigodes.
Ovo cru
Podem expor o felino à salmonela e outros parasitas que causam inflamações no fígado.
Peixe cru
Deixa o organismo carente de vitamina B1, gerando convulsões e problemas neurológicos sérios.

:: Cães e gatos

Alho e cebola
Contêm substâncias químicas que danificam as células vermelhas do sangue, prejudicando a capacidade de transportar oxigênio dos pulmões para outras células do corpo.
Café
Possui cafeína, que acelera o coração, causando taquicardia e até infarto. Quanto menor for o animal, aliás, maior é o risco.
Uva e passas
Frutas tóxicas para ambos os bichos, tendem a provocar insuficiência renal aguda ― com fortes sintomas e evolução rápida.


Latinhas doadas pela Pet Delícia, a hora mais esperada do dia

* Texto escrito para a revista AnaMaria, agora da Editora Caras.