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13.9.24

Oficina de escrita 'hot' para gateiras!

Tudo começou com a sugestão, no nosso grupo de apoiadores, de transformar o conteúdo do Gatoca em livro ― formato que já experimentei em 2016, com o Manual do Gateiro de Segunda Viagem, antes de e-book ser modinha. E terminou com a Lorena Fonseca elucubrando se os bichanos já acompanhavam humanos ao banheiro no Antigo Egito.

Entre as duas coisas (e o desafio dos boletos), comentei que escreveria um romance hot, abrindo os bytes para a conversa mais surreal do Cluboca. Bárbara lamentou não levar o dom, porque "tem gente ganhando seis dígitos com esse tipo de literatura". E Aline Fagundes prontamente apresentou a solução: "Pensa que os personagens são gatos! Passaram-se horas de gritos, unhadas vorazes e mordidas calientes sob o luar. A língua indo e vindo, alcançando lugares inimagináveis".


Regina Haagen pontuou, então, que essa aspereza poderia acrescentar uma pegada BDSM (bondage, dominação, sadismo e masoquismo) e já anunciou o protagonista: "Vejo grandes possibilidades no rabão do Pingu" ― o pequeno da Vanessa Araújo tem realmente um rabo avantajado. E Liliane Molina tratou de monetizar a ideia, criando a oficina que dá título ao post ― "primeira e única do gênero".


Tudo brincadeira, claro, mas rendeu risadas molhadas, no sentido inocente da expressão, num momento em que eu estava precisando muito. Essa comunidade, não canso de repetir, é a maior riqueza do projeto. Se você quiser não escrever romances hot com a gente ou estiver precisando trocar o aspirador de pó, basta clicar aqui.

Vale dizer que, em um grupo com duas dezenas de participantes mais ativos, 10% levaram bigodes ao motel. Roxana, nome fictício para preservar a identidade da leitora, viajou de carro do Rio de Janeiro até Brasília e acabou parando para dormir com os peludos na cama redonda. Já Paulina resgatou o felino no próprio motel, deixando na portaria para pegar na saída. E quem não se identifica com Nicolette, que tinha seu desempenho julgado por Mia?

O cabaré está on, sim, Simone!

11.9.24

Como cortar comprimido para gato sem esmigalhar

Vocês estão prestes a ler um spin-off das dicas salvadoras para dar remédio, porque eu continuei pesquisando um jeito de não desperdiçar os microcomprimidos da Keka, que chegam a custar três dígitos por caixa. A boa notícia é que 99% dos leitores se beneficiarão com este conteúdo, já que não tem muita informação sobre o assunto na internet.

A má notícia é que o Mirtz insiste em quebrar no formato "dois quartos e uma suíte", como brincou Adrina Barth no nosso grupo de apoiadores, em vez dos quatro desejados ― pedi até ajuda para a Regina Haagen, correspondente do Gatoca no Rio de Janeiro, que ganhou uma lâmina de bisturi da veterinária. Tutores de bichanos com apetite rebaixado, saibam, portanto, que não é culpa sua ― e pulem para o final do post.

Usem cortador
O da Needs (que não pagou um centavo pela propaganda, reforço) vem com compartimento para guardar os pedaços restantes do medicamento e vocês encontram nas farmácias Droga Raia e Drogasil de todo o Brasil. Mas qualquer cortador bem-amolado dá conta do recado.


Afiem com papel alumínio
Dobrem várias vezes, do lado fosco ou brilhante, e esfreguem em cada face da lâmina ― tomando o cuidado, obviamente, de não se cortar.

Sejam rápidos
Depois de posicionar o comprimido com cuidado no cortador, desçam a guilhotina sem piedade ― hesitar só aumentará a chance de zigue-zague.

Não subestimem as facas
Vanessa Araújo deixa no ponto do assassinato e bota um paninho macio dobrado embaixo do comprimido para não sair do lugar.

Se nada disso funcionar ou vocês também estiverem na luta contra o Mirtz, confirmei que é possível manipular a mirtazapina na dosagem prescrita pelo vet, eliminando a necessidade de fracionamento, e no formato e sabor que seu amigo preferir ― Viviane Silva e Bárbara Santos, apoiadoras queridas, recomendam sem sabor, para disfarçar melhor no petisco favorito deles.

6.9.24

Vigilantes do Peso Felino

O ser humano é um bicho curioso. Quando Intrú decidiu morar no nosso terreno, tinha cerca de 4 anos e pesava menos de 3,5 kg, tomando por base a marcação da balança no dia da castração, depois de um mês de alimentação (quase) à vontade. Ninguém se importava com ele.

Bastou levar ao veterinário, sofrer dez ataques até conseguir socializá-lo, comprar casinha, blindar casinha e montar uma dieta balanceada para um infeliz decidir sobrealimentá-lo ― provavelmente com porcaria, porque a criatura começou a rejeitar a ração úmida. Quem olha para um gato sem pescoço e resolve entuchar mais comida nele?


Eu já tinha de lidar com os ratinhos, lagartinhos, rãs e até um coelho, que o frajola caçava quando considerava que três jantares não eram o suficiente. Se, estragado o paladar (e os rins), a pessoa ao menos o adotasse, nem reclamaria. Mas o coitado continua voltando para dormir no seu cobertorzinho, do lado de fora da porta de vidro da lavanderia ― a FeLV+ o impede de conviver com minhas velhinhas.

Na última semana, passou dos 6 kg (6,1 kg, para ser mais exata), o que dá umas três Kekas e meia ― sem o menor sinal de que vá parar por aí. Como emagrecer um gorducho que já paga seu cárdio diário batendo perna pelo bairro?


Epopeia do Intruso

:: Como tudo começou
:: Serial killers sempre voltam à cena do crime!
:: Ronrom, ataques e caos
:: Amansando a fera
:: Intruso: 1 sucesso e 2 bombas
:: Um morto muito louco e perdão felino
:: Cartinha de um gato excêntrico ao Papai Noel
:: Nossos presentes de Natal, com penetra
:: O que acontece com gato que vai para a rua
:: Férias do Intrú
:: Procuram-se madrinhas
:: Intrú ganhou madrinhas e um chalé!
:: 59 dias sem acidentes!
:: O primeiro brinquedinho... que ele nem viu
:: Teste: o desaparecimento do frajola
:: Intrú ganhou um cobertor e me emocionou
:: O primeiro colo (sim!)
:: A primeira ioga
:: A primeira brincadeira de caçar (sem mortes!)
:: O desafio de aquecer um bicho que não entra em casa
:: 17º quase-aniversário do Gatoca e bastidores
:: A escova perfeita para aventureiros

4.9.24

Testei a escova para gato que solta vapor!

É importante esclarecer que não se deve ligar o vapor na cara do gato, mesmo que ele esteja acostumado a brincar com a mangueira do jardim e não se intimide nem com o cortador de grama ― pouco importa que você tenha mirado na cabeça. Na dúvida, direcione o jato para áreas menos sensíveis (e mais amplas) do corpo.

Feito esse disclaimer, que nada tem a ver com o Intrú, motivo pelo qual Jujuba não herdou a escova do trauma, achei legal compartilhar os prós e os contras de um dos poucos produtos que as redes sociais acertaram em me mostrar como propaganda. Apesar de importada, a Electric Spray Handle Massage Brush não custou caro: R$ 25,22, já com o frete.


De escovinha, porém, ela não tem muita coisa. E o tamanho é a primeira desvantagem, porque dificulta o uso com bichanos magrinhos (e ossudos) como a Keka. A sujeira de terra da Jujuba, que gostou até do vaporzinho na fuça, também limpou mais fácil com o lenço umedecido. E precisa tomar cuidado no frio, pois o pelo acaba molhado pela insistência.




Na estação certa, por outro lado, a massagem refrescante ajuda a baixar a temperatura do corpo, enquanto os termômetros insistem em quebrar recordes de aquecimento global. E esta é a principal vantagem para mim (ou para eles). A névoa sai fininha, quase silenciosa e fria ― a menos que se coloque água quente no reservatório, só que não sei se pode, porque não achei o site da fabricante chinesa.

A carga demora cerca de meia hora ― na caixa vem um cabo minúsculo (USB-C), compatível com o carregador dos celulares Android. E a cabeleira sai relativamente fácil do meio das cerdas, basta deixar juntar um bolinho.


Se seu amigo é desconfiado, aconselho um período de adaptação, começando só com a escovação. Quando ele estiver acostumado, ligue o vapor durante o processo, de preferência com a escova colada ao pelo e uma musiquinha para disfarçar o barulho do botão e do jato. Uma vez que ele perceber o bem-estar, você não precisará mais se preocupar. :)