Do lado de dentro do predinho, ela era pura felicidade (e vesgolice).
Onde eu enfiei a bichana? No apartamento do Jon Levischi, que não abre as janelas, sem telas, desde então ― irmão mais novo de coração de pudim, coraçãozinho de pudim é. Carmem Veronica, a tutora temporária oficial, voltaria de Indaiatuba na segunda do feriado, só que precisou resolver um problema de família. E nós ficamos de acertar os detalhes da transição de lar-doce-lar hoje.
Para compensar a demora nas notícias, porque meu computador se rebelou, termino o post com uma cartinha do Jubão e mais fotos de La Muerte. :)
Catrina aprende muito rápido. Precisa de uma ou duas vezes para entender o que pode e o que não pode. Já sabe que na cozinha não é lugar de baderna. Não tenta comer nada nosso. Mas tem um pulmão gigante para avisar que quer ração com cheirinho de nova. Ensaiou afiar a unha no sofá, eu tirei e não fez mais. Logo sacou que Red Hot antigo é mais legal e canta junto.
Não quebra nada nem joga no chão. Só que também não brinca. Nem de bolinha. Desfilou na mesa de jantar no primeiro dia, depois não subiu mais. E isso eu nem proibi. Até achei que o vidro geladinho seria gostoso no calor. Curte ficar na janela, olhando a paisagem. Quando eu levanto, me segue pela casa.
Ah, ela também aprendeu, no segundo dia, que dormir em cima da cama é muito mais gostoso do que embaixo.
Epopeia da Catrina, La Muerte na busca por um lar:
:: Como tudo começou
:: Notícias da Morte
:: Morte quer vida nova!
:: Chuchuia
:: Onde Está Catrina?
:: A gata mais azarada de Gatoca