19.1.13
Filha de peixe...
...fica com inveja do ataque impiedoso que a mamãe sofreu da pia do lavabo e resolve providenciar um machucado igual.
16.1.13
Voo de liberdade
Kiwi chegou em Gatoca no fim de maio de 2012, imóvel e sem expressão, e passou semanas morando sob a pia do banheiro, me fazendo duvidar que curtiria a ideia de ganhar uma família. Durante 76 dias, porém, eu me entortei sobre o piso frio para tentar convencer-lhe, com cafunés tímidos e argumentos de gente que conversa sozinha, que dos seres humanos não vinha apenas sofrimento.
E, quando ele caminhou até meu colo com o rabinho entre as pernas e o coração acelerado, o meu quase parou. Foram só alguns segundos fora do bunker, mas eles serviram como lembrete de que o amor só não consegue acertar os números da loteria. Em setembro, ao enxergar um pedaço de papel higiênico pendurado no rolo, o pequeno brincou pela primeira vez. E trocou miados cheios de simpatia com a Pipoca, hóspede do quarto ao lado.
Os gritos de madrugada deixaram de ser um protesto pela liberdade privada para se transformar em pedido desesperado por companhia. Durante a limpeza da caixa de areia, ninguém desgrudava a criatura de mim. E a adoção, agendada há cinco meses, finalmente se concretizaria. A sorte do peludo havia mudado.
Pelo menos era o que eu pensava até receber a notícia da desistência da adotante. O bigode azarado e sua coleção de medos apodreceriam no banheiro. Arrasada, eu apelei às meninas do AUG, donas da vitrine de gatos mais privilegiada da internet. Tirei 165 fotos, caprichei no texto de divulgação e não acreditei quando Melissa Menegolo me escreveu três horas depois, apaixonada pelo bichano.
No dia 18 de novembro, Kiwi rumou para o Morumbi Sul, sem precisar repetir o desfecho trágico da animação que lhe batizou. A gateira novata tinha um caminhão de dúvidas práticas, mas dois e meio de vontade de fazer as coisas darem certo.
Nós trocamos inúmeros e-mails, telefonemas, SMSs. Até que meus olhos se desmancharam entre as linhas desta mensagem:
Bia, tudo bem?
Há tempos eu não mando sinal de fumaça (e não te encho), né? Tenho boas noticias: Kiwi já se sente em casa! Come na cozinha com o Michelangelo e a Monalisa, usa a caixa de areia na lavanderia, dorme um pouco na cama comigo e depois vai para a caminha dele.
Hoje, quando cheguei, ele veio me encontrar na porta da sala. Até deu uma espiadinha tímida no hall do andar. Eu fiquei imensamente feliz por ele estar bem com a gente. Ele ainda se esconde de vez em quando, mas eu acredito que logo ficará super "dado" como os irmãos. E a melhor notícia é que ele parou de miar de madrugada!
Eu queria te desejar de coração um feliz Natal (atrasado) e que o ano de 2013 seja de muita paz, saúde e alegria. Saiba que você é uma pessoa iluminada. Obrigada por dividir sua experiência com os bigodes e ajudar nos meus desesperos de marinheira de primeira viagem ― eu agradeço muito por ter te conhecido!
E obrigada pela oportunidade de ser a mãe do Kiwi. Ele é tudo de bom! Pode divulgar a adoção no blog, porque daqui ele não sai mais ― só não me abandone, por favor (rs). Eu não sei mais como seria minha vida sem os três.
Ah! Estamos esperando sua visita! Quem sabe ele te recebe na porta de casa...
Mais uma vez obrigada!
Sem a língua esquecida fora da boca, as massinhas marchadas, as roladinhas no cobertor, as mordidas de dedo, as cabeçadas no meu queixo e a bunda para a lua em busca de carinho, o banheiro voltou a fazer eco. Mas, se a gente parar para ouvir com a alma, esse eco vira música.
Epopeia do Kiwi na busca por um lar:
:: O gato indecifrável
:: Três sinais
:: Quem avisa amigo é
:: O último voo
E, quando ele caminhou até meu colo com o rabinho entre as pernas e o coração acelerado, o meu quase parou. Foram só alguns segundos fora do bunker, mas eles serviram como lembrete de que o amor só não consegue acertar os números da loteria. Em setembro, ao enxergar um pedaço de papel higiênico pendurado no rolo, o pequeno brincou pela primeira vez. E trocou miados cheios de simpatia com a Pipoca, hóspede do quarto ao lado.
Os gritos de madrugada deixaram de ser um protesto pela liberdade privada para se transformar em pedido desesperado por companhia. Durante a limpeza da caixa de areia, ninguém desgrudava a criatura de mim. E a adoção, agendada há cinco meses, finalmente se concretizaria. A sorte do peludo havia mudado.
Pelo menos era o que eu pensava até receber a notícia da desistência da adotante. O bigode azarado e sua coleção de medos apodreceriam no banheiro. Arrasada, eu apelei às meninas do AUG, donas da vitrine de gatos mais privilegiada da internet. Tirei 165 fotos, caprichei no texto de divulgação e não acreditei quando Melissa Menegolo me escreveu três horas depois, apaixonada pelo bichano.
No dia 18 de novembro, Kiwi rumou para o Morumbi Sul, sem precisar repetir o desfecho trágico da animação que lhe batizou. A gateira novata tinha um caminhão de dúvidas práticas, mas dois e meio de vontade de fazer as coisas darem certo.
Nós trocamos inúmeros e-mails, telefonemas, SMSs. Até que meus olhos se desmancharam entre as linhas desta mensagem:
Bia, tudo bem?
Há tempos eu não mando sinal de fumaça (e não te encho), né? Tenho boas noticias: Kiwi já se sente em casa! Come na cozinha com o Michelangelo e a Monalisa, usa a caixa de areia na lavanderia, dorme um pouco na cama comigo e depois vai para a caminha dele.
Hoje, quando cheguei, ele veio me encontrar na porta da sala. Até deu uma espiadinha tímida no hall do andar. Eu fiquei imensamente feliz por ele estar bem com a gente. Ele ainda se esconde de vez em quando, mas eu acredito que logo ficará super "dado" como os irmãos. E a melhor notícia é que ele parou de miar de madrugada!
Eu queria te desejar de coração um feliz Natal (atrasado) e que o ano de 2013 seja de muita paz, saúde e alegria. Saiba que você é uma pessoa iluminada. Obrigada por dividir sua experiência com os bigodes e ajudar nos meus desesperos de marinheira de primeira viagem ― eu agradeço muito por ter te conhecido!
E obrigada pela oportunidade de ser a mãe do Kiwi. Ele é tudo de bom! Pode divulgar a adoção no blog, porque daqui ele não sai mais ― só não me abandone, por favor (rs). Eu não sei mais como seria minha vida sem os três.
Ah! Estamos esperando sua visita! Quem sabe ele te recebe na porta de casa...
Mais uma vez obrigada!
Sem a língua esquecida fora da boca, as massinhas marchadas, as roladinhas no cobertor, as mordidas de dedo, as cabeçadas no meu queixo e a bunda para a lua em busca de carinho, o banheiro voltou a fazer eco. Mas, se a gente parar para ouvir com a alma, esse eco vira música.
Epopeia do Kiwi na busca por um lar:
:: O gato indecifrável
:: Três sinais
:: Quem avisa amigo é
:: O último voo
4.1.13
2012
Esta é a quinta vez que eu sento no computador para escrever a retrospectiva de 2012. Se vocês estão lendo, significa que eu sobrevivi a um susto hospitalar, uma perda quadrúpede, descompassos familiares de todas as ordens e a investida mais sanguinolenta da história das pias de lavabo contra um nariz inocente, para estragar as fotos do réveillon.
O ano inteiro foi assim, turbulento. Diferente do resto da humanidade, porém, eu me despeço de seus 366 dias com um sorriso (ainda que tímido) no rosto. São Francisco atendeu meu único pedido de virada logo em maio e Jacob comemorou o terceiro aniversário de resgate com uma família só dele, levando o Chuvisco de brinde.
Graças a outro Francisco, Fedora não precisou esperar vagar um cantinho em Gatoca para dormir em paz. Zion protagonizou a adoção mais rápida do blog e hoje barbariza o Tamboré com Pollux, que também coloriu estas páginas. Shoe se mudou para a fábrica de um vizinho, onde pode brincar à vontade, sem risco de virar solado. E Angel não mimetizou mais com as almofadas da Michele depois da acupuntura.
Não faltaram milagres por aqui, aliás. Pipoca voltou do outro lado da ponte do arco-íris para aprender a gostar de carinho. E Kiwi se deixou conquistar por mim e pela Melissa Menegolo, crônica do próximo post. Coração de pudim atrai coração de pudim. E a gente se torna amigo dos adotantes, recebe doação dos leitores (obrigada, sempre!), coleciona parceiros, mobiliza a polícia para salvar cachorro kamikaze.
Também não faltou festa nessas 8.784 horas. Da Chocolate, da Pandora, da Clara, da Guda, das Gudinhas, do Simba, do Mercv, do blog. Reflexões, dicas supimpas e diversão dividiram espaço entre os bytes, com direito a concurso insólito e vídeos mambembes. Os esqueletinhos da dona Lourdes viraram livro e o Gatoca, firme e forte, saiu no Metro, além de inspirar a grande imprensa.
Por causa da correria profissional, sobrou menos tempo para curtir os bigodes e ajudar o AUG. Mas centenas de bichos podem ter ganho uma segunda chance com os textos escritos para a AnaMaria sobre as vantagens da adoção, os benefícios à saúde, o poder terapêutico dos peludos, as lições ensinadas, os mitos felinos ― e milhares de músculos cardíacos continuarão pulsando se a gente insistir na pressão pela alteração da lei de crimes contra animais.
Para os próximos 361 dias, Barbudão, eu não tenho pedidos. Capriche na surpresa! ;)
Retrospectivas dos anos anteriores: 2011 | 2010 | 2009 | 2008 | 2007
O ano inteiro foi assim, turbulento. Diferente do resto da humanidade, porém, eu me despeço de seus 366 dias com um sorriso (ainda que tímido) no rosto. São Francisco atendeu meu único pedido de virada logo em maio e Jacob comemorou o terceiro aniversário de resgate com uma família só dele, levando o Chuvisco de brinde.
Graças a outro Francisco, Fedora não precisou esperar vagar um cantinho em Gatoca para dormir em paz. Zion protagonizou a adoção mais rápida do blog e hoje barbariza o Tamboré com Pollux, que também coloriu estas páginas. Shoe se mudou para a fábrica de um vizinho, onde pode brincar à vontade, sem risco de virar solado. E Angel não mimetizou mais com as almofadas da Michele depois da acupuntura.
Não faltaram milagres por aqui, aliás. Pipoca voltou do outro lado da ponte do arco-íris para aprender a gostar de carinho. E Kiwi se deixou conquistar por mim e pela Melissa Menegolo, crônica do próximo post. Coração de pudim atrai coração de pudim. E a gente se torna amigo dos adotantes, recebe doação dos leitores (obrigada, sempre!), coleciona parceiros, mobiliza a polícia para salvar cachorro kamikaze.
Também não faltou festa nessas 8.784 horas. Da Chocolate, da Pandora, da Clara, da Guda, das Gudinhas, do Simba, do Mercv, do blog. Reflexões, dicas supimpas e diversão dividiram espaço entre os bytes, com direito a concurso insólito e vídeos mambembes. Os esqueletinhos da dona Lourdes viraram livro e o Gatoca, firme e forte, saiu no Metro, além de inspirar a grande imprensa.
Por causa da correria profissional, sobrou menos tempo para curtir os bigodes e ajudar o AUG. Mas centenas de bichos podem ter ganho uma segunda chance com os textos escritos para a AnaMaria sobre as vantagens da adoção, os benefícios à saúde, o poder terapêutico dos peludos, as lições ensinadas, os mitos felinos ― e milhares de músculos cardíacos continuarão pulsando se a gente insistir na pressão pela alteração da lei de crimes contra animais.
Para os próximos 361 dias, Barbudão, eu não tenho pedidos. Capriche na surpresa! ;)
Retrospectivas dos anos anteriores: 2011 | 2010 | 2009 | 2008 | 2007
Categorias:
Coração de pudim,
Datas comemorativas,
Dicas,
Gatoca,
Vale a pena ler de novo
25.12.12
Redescubra-se!
Não existem famílias de comercial de margarina, ceia diet e brinquedos que substituam afeto. Mas todo mundo pode aproveitar o Natal para plantar sementinhas de paixão, gargalhadas e frio na barriga.
Categorias:
Datas comemorativas,
Vale a pena ler de novo
20.12.12
Presente em forma de bytes
Eu já participei de amigo secreto de gateiros, da família dos outros, da firma sendo freelancer e até de uns inimigos secretos. Mas é a primeira vez que me convidam para uma troca natalina de posts entre blogueiros. Como nasci com a bunda virada para Plutão, consegui tirar uma pessoa que não gosta de bichos. E lembrei que já fui assim.
Não, eu não encontrei Jesus, só descobri que o jeito mais simples e barato de colorir a vida é adotar um animal de estimação. Se a Daniela Ferpe colecionasse bigodes, aprenderia a conversar em vozes bizarras, inventaria músicas sem sentido, valsaria cheia de pelos pela casa e criaria o Drops da Dani por mil outros motivos, não para disfarçar a solidão.
Minha amiga secreta, eu espero que em 2013 você se divirta escrevendo sobre artesanato, tecnologia e existência alheia. E que nenhum quadrúpede cheio de ginga cruze seu caminho, porque a síndrome do coração de pudim não tem cura. ;)
Não, eu não encontrei Jesus, só descobri que o jeito mais simples e barato de colorir a vida é adotar um animal de estimação. Se a Daniela Ferpe colecionasse bigodes, aprenderia a conversar em vozes bizarras, inventaria músicas sem sentido, valsaria cheia de pelos pela casa e criaria o Drops da Dani por mil outros motivos, não para disfarçar a solidão.
Minha amiga secreta, eu espero que em 2013 você se divirta escrevendo sobre artesanato, tecnologia e existência alheia. E que nenhum quadrúpede cheio de ginga cruze seu caminho, porque a síndrome do coração de pudim não tem cura. ;)
14.12.12
Fim de ano sem pânico
Daniela Ramos, veterinária especialista em comportamento animal, ensina como tornar as festas de Natal e Ano-Novo mais confortáveis para seu melhor amigo
:: Gatos
Se o festerê for na sua casa
Deixe os esconderijos favoritos do bigode disponíveis ― em situações adversas, eles tendem a optar pela reclusão. Não o obrigue a participar do agito. De tempos em tempos, ofereça água, comida ou um petisco apropriado.
Se o bichano ficará sozinho
O ideal é que ele esteja sob supervisão, pois o barulho intenso dos fogos de artifício estressa até o mais sossegado dos animais. Caso isso não seja possível, apele aos florais (veja receita no fim do post).
:: Cães
Se o festerê for na sua casa
- Ofereça a alimentação costumeira
Oriente os convidados a não darem comida humana ao bicho. Agrados natalinos devem ser feitos com petiscos caninos.
- Deixe as portas fechadas
Na hora dos fogos, o animal pode fugir para tentar se livrar da situação de medo extremo.
- Demonstre tranquilidade sem sufocar
Mantenha seu amigo por perto, mas continue a interagir com as pessoas.
Se o cachorro mora no quintal
- Permita que ele entre em casa
Pelo menos nessas datas. Mesmo quem nunca aparentou desconforto está sujeito a ter uma crise de pânico ― ainda mais influenciado por outros cães.
- Distraia-o com um brinquedinho
Quando começarem os fogos, recheie o brinquedo com petiscos.
- Peça ajuda a um veterinário
Se o animal costuma se desesperar, é fundamental recorrer a um especialista com antecedência, para dar tempo de colocar em prática o tratamento sugerido.
Se o peludo ficará sozinho
Combine um dog sitter com aquela vizinha que não liga muito para as comemorações de fim de ano. Ou instale-o em um hotelzinho, de preferência em um bairro onde o foguetório seja mais ameno.
:: Receita de floral de Bach
Manipule sem conservante (álcool, glicerina ou vinagre de maçã). Na geladeira, o floral dura 15 dias
Fórmula:
- Rescue
- Cherry Plum
- Rock Rose
- Mimulus
- Vervain
- Sweet Chestnut
Dosagem:
- Gatos e cães de pequeno e médio porte: 4 gotas, 4 vezes ao dia, na boca. - Cachorros de grande porte e gigantes: 6 gotas, 4 vezes ao dia, na boca.
FONTE: Martha Follain, terapeuta.
* Texto escrito para a revista AnaMaria, da Editora Abril.
:: Gatos
Se o festerê for na sua casa
Deixe os esconderijos favoritos do bigode disponíveis ― em situações adversas, eles tendem a optar pela reclusão. Não o obrigue a participar do agito. De tempos em tempos, ofereça água, comida ou um petisco apropriado.
Se o bichano ficará sozinho
O ideal é que ele esteja sob supervisão, pois o barulho intenso dos fogos de artifício estressa até o mais sossegado dos animais. Caso isso não seja possível, apele aos florais (veja receita no fim do post).
:: Cães
Se o festerê for na sua casa
- Ofereça a alimentação costumeira
Oriente os convidados a não darem comida humana ao bicho. Agrados natalinos devem ser feitos com petiscos caninos.
- Deixe as portas fechadas
Na hora dos fogos, o animal pode fugir para tentar se livrar da situação de medo extremo.
- Demonstre tranquilidade sem sufocar
Mantenha seu amigo por perto, mas continue a interagir com as pessoas.
Se o cachorro mora no quintal
- Permita que ele entre em casa
Pelo menos nessas datas. Mesmo quem nunca aparentou desconforto está sujeito a ter uma crise de pânico ― ainda mais influenciado por outros cães.
- Distraia-o com um brinquedinho
Quando começarem os fogos, recheie o brinquedo com petiscos.
- Peça ajuda a um veterinário
Se o animal costuma se desesperar, é fundamental recorrer a um especialista com antecedência, para dar tempo de colocar em prática o tratamento sugerido.
Se o peludo ficará sozinho
Combine um dog sitter com aquela vizinha que não liga muito para as comemorações de fim de ano. Ou instale-o em um hotelzinho, de preferência em um bairro onde o foguetório seja mais ameno.
:: Receita de floral de Bach
Manipule sem conservante (álcool, glicerina ou vinagre de maçã). Na geladeira, o floral dura 15 dias
Fórmula:
- Rescue
- Cherry Plum
- Rock Rose
- Mimulus
- Vervain
- Sweet Chestnut
Dosagem:
- Gatos e cães de pequeno e médio porte: 4 gotas, 4 vezes ao dia, na boca. - Cachorros de grande porte e gigantes: 6 gotas, 4 vezes ao dia, na boca.
FONTE: Martha Follain, terapeuta.
* Texto escrito para a revista AnaMaria, da Editora Abril.
11.12.12
6.12.12
O conhecimento está no mundo
Se você quer compartilhar os louros do Gatoca, leia muito, aprenda a escrever, fotografar, tratar imagem e programar, deixe de se divertir para manter o blog atualizado, responda dúvidas de gente que não tem acesso fácil ao veterinário enquanto dirige, atrase trabalhos para salvar vidas, passe a noite em claro toda vez que resgatar um animal, sabendo que famílias de comercial de margarina demoram a aparecer.
E faça tudo isso por amor, não porque precisa se sentir amado. ;)
E faça tudo isso por amor, não porque precisa se sentir amado. ;)
3.12.12
Profissão perigo
Os leitores novos deste blog pensam que eu sou veterinária, a faxineira sonha que eu virei veterinária, o veterinário diz que eu daria uma ótima veterinária. O que ninguém entende é que eu desmaio fazendo exame de sangue.
29.11.12
Santa Inguinorança 6
Mais seis meses passaram voando e eu quase esqueço de compartilhar as perguntas deduradas pelo Google Analytics que continuam trazendo "gente diferenciada" ao Gatoca. Divirtam-se com a última edição de 2012:
Como tornar sua vida complicada?
Tenha dez gatos.
O que fazer com uma pessoa que toma dipirona para se matar?
Ofereça algo realmente eficaz.
Por que sai catarro dos peitos?
Porque você é a segunda criatura neste blog que não sabe o significado de catarro.
Dá para cuidar de uma gata sem que minha mãe veja?
Basta furar os olhos dela.
Como tirar bigode de bebê?
Você pariu o anticristo?
O que significa sonhar com carrapatos grudados no coro cabeludo?
Significa falta de banho quando está acordado.
Um filhote que nasce com a pata invertida morre?
Se o cérebro do dono tiver nascido invertido também, a chance é grande.
Como socorrer gata manual?
Girando a manivela.
Com que roupa eu combino bolsa de palha?
Biquine e sombreiro.
Como coidar de gato? | Como cuda de gato? | Como cuidadar de gato? | Como quidar de gato?
Ouçam o programa do professor Pasquale, na Rádio Globo.
Leia também:
:: Aprendendo a fazer buscas
:: Santa Inguinorança
:: Santa Inguinorança 2
:: Santa Inguinorança 3
:: Santa Inguinorança 4
:: Santa Inguinorança 5
Como tornar sua vida complicada?
Tenha dez gatos.
O que fazer com uma pessoa que toma dipirona para se matar?
Ofereça algo realmente eficaz.
Por que sai catarro dos peitos?
Porque você é a segunda criatura neste blog que não sabe o significado de catarro.
Dá para cuidar de uma gata sem que minha mãe veja?
Basta furar os olhos dela.
Como tirar bigode de bebê?
Você pariu o anticristo?
O que significa sonhar com carrapatos grudados no coro cabeludo?
Significa falta de banho quando está acordado.
Um filhote que nasce com a pata invertida morre?
Se o cérebro do dono tiver nascido invertido também, a chance é grande.
Como socorrer gata manual?
Girando a manivela.
Com que roupa eu combino bolsa de palha?
Biquine e sombreiro.
Como coidar de gato? | Como cuda de gato? | Como cuidadar de gato? | Como quidar de gato?
Ouçam o programa do professor Pasquale, na Rádio Globo.
Leia também:
:: Aprendendo a fazer buscas
:: Santa Inguinorança
:: Santa Inguinorança 2
:: Santa Inguinorança 3
:: Santa Inguinorança 4
:: Santa Inguinorança 5
27.11.12
Convocação natalina!
Domingo é dia de acordar de madrugada, ser atropelada por um caminhão sem placa e ir dormir com o coração rasgando o peito ― se Pufosa não inventar outro piti, claro. A partir das 10h, acontece o 5º Bazar de Natal do AUG, que promete lotar o Clube Homs de donos de gatos de todas as cores e cachorreiros simpatizantes.
Vocês poderão comprar presentes lindos e baratinhos e, ao mesmo tempo, ajudar centenas de bigodes a ganharem uma segunda chance. Façam o favor de aparecer para me dar um abraço apertado e de levar uma agenda ou calendário para recompensar as refeições negligenciadas editando os textos emocionantes. :)
Vocês poderão comprar presentes lindos e baratinhos e, ao mesmo tempo, ajudar centenas de bigodes a ganharem uma segunda chance. Façam o favor de aparecer para me dar um abraço apertado e de levar uma agenda ou calendário para recompensar as refeições negligenciadas editando os textos emocionantes. :)
22.11.12
Perdeu seu melhor amigo?
Descubra como aproveitar o potencial da internet (e, principalmente, das redes sociais) para encontrar o bicho que não vive sem você
Maya passeava com sua dona pelo Campo Belo, em São Paulo, quando escapou da coleria e saiu em disparada. Desesperada, Sylvia Angélico correu atrás da cachorra, mas não conseguiu alcançá-la. Depois de caminhar uma hora pelo bairro em vão, ela decidiu fazer panfletos com a foto da peluda e, por desencargo de consciência, divulgou seu sumiço no Twitter.
Os amigos foram replicando o tweet até Luciene Meiga, que mora em Sorocaba, reconhecer Maya porque um boa alma havia resgatado a cachorra no Brooklin e publicado suas fotos no Facebook, post que também fora compartilhado pelo pessoal. Nenhuma dessas mulheres se conhecia, muito menos residia perto. Se não existisse a internet, Maya nunca mais voltaria para casa. Saiba como usar a rede para aumentar as chances de recuperar seu amigo.
:: Onde divulgar
Redes sociais:
- Facebook
Criado por Mark Zuckerberg, o Facebook tem mais de 900 milhões de usuários e é o segundo site mais acessado no Brasil, perdendo apenas para o buscador Google. Com essa vitrine privilegiada, você alcança muito mais gente do que batendo de porta em porta. Vale publicar um post com a foto do animal perdido no seu perfil e até criar uma fan page como a da Gilde, que ainda não voltou para casa.
- Twitter
Com textos de 140 caracteres, o Twitter é a rede de informações em tempo real queridinha de quem tem celular conectado à internet. A cada cinco dias, seus 100 milhões de usuários publicam cerca de 1 bilhão de tweets. Se você ainda não criou uma conta, preencha o cadastro-relâmpago, siga os amigos que gostam de bichos e peça para eles ajudarem em sua busca.
Sites especializados:
- Anjo da Guarda
Iniciativa da Bayer Pet, o Anjo da Guarda envia e-mails para a vizinhança com informações sobre o animal perdido, coloca a foto dele no site da empresa e disponibiliza o 0800 701 5546 para receber sinal de fumaça de quem encontrá-lo. Para cadastrar o peludo, porém, é preciso comprar o kit que custa de R$ 13.
- Cachorro Perdido
Site sem fins lucrativos, o Cachorro Perdido oferece a possibilidade de registrar animais encontrados e desaparecidos. Não deixe de consultar se ninguém resgatou seu amigo.
- Classificado Animal
Com cadastro gratuito também, no Classificado Animal você pode publicar até cinco fotos por bicho. E a busca funciona por espécie, raça, estado ou palavra-chave.
- Olhar Animal
Criado em 2009, o Olhar Animal tem o objetivo de estimular a adoção de cães e gatos resgatados e cuidados por protetores independentes, organizações não governamentais e Centros Municipais de Controle de Zoonoses (CCZs). Para enviar informações de bichos que tomaram chá de sumiço aos ativistas da região, basta responder o formulário.
- Sampa Online
Na seção de "Achados e Perdidos", o portal Sampa Online divulga anúncios gratuitos de documentos extraviados, objetos roubados e, acredite, animais desaparecidos. Preencha o formulário e procure seu peludo.
* Texto escrito para a revista AnaMaria, da Editora Abril.
Maya passeava com sua dona pelo Campo Belo, em São Paulo, quando escapou da coleria e saiu em disparada. Desesperada, Sylvia Angélico correu atrás da cachorra, mas não conseguiu alcançá-la. Depois de caminhar uma hora pelo bairro em vão, ela decidiu fazer panfletos com a foto da peluda e, por desencargo de consciência, divulgou seu sumiço no Twitter.
Os amigos foram replicando o tweet até Luciene Meiga, que mora em Sorocaba, reconhecer Maya porque um boa alma havia resgatado a cachorra no Brooklin e publicado suas fotos no Facebook, post que também fora compartilhado pelo pessoal. Nenhuma dessas mulheres se conhecia, muito menos residia perto. Se não existisse a internet, Maya nunca mais voltaria para casa. Saiba como usar a rede para aumentar as chances de recuperar seu amigo.
:: Onde divulgar
Redes sociais:
Criado por Mark Zuckerberg, o Facebook tem mais de 900 milhões de usuários e é o segundo site mais acessado no Brasil, perdendo apenas para o buscador Google. Com essa vitrine privilegiada, você alcança muito mais gente do que batendo de porta em porta. Vale publicar um post com a foto do animal perdido no seu perfil e até criar uma fan page como a da Gilde, que ainda não voltou para casa.
Com textos de 140 caracteres, o Twitter é a rede de informações em tempo real queridinha de quem tem celular conectado à internet. A cada cinco dias, seus 100 milhões de usuários publicam cerca de 1 bilhão de tweets. Se você ainda não criou uma conta, preencha o cadastro-relâmpago, siga os amigos que gostam de bichos e peça para eles ajudarem em sua busca.
Sites especializados:
- Anjo da Guarda
Iniciativa da Bayer Pet, o Anjo da Guarda envia e-mails para a vizinhança com informações sobre o animal perdido, coloca a foto dele no site da empresa e disponibiliza o 0800 701 5546 para receber sinal de fumaça de quem encontrá-lo. Para cadastrar o peludo, porém, é preciso comprar o kit que custa de R$ 13.
- Cachorro Perdido
Site sem fins lucrativos, o Cachorro Perdido oferece a possibilidade de registrar animais encontrados e desaparecidos. Não deixe de consultar se ninguém resgatou seu amigo.
- Classificado Animal
Com cadastro gratuito também, no Classificado Animal você pode publicar até cinco fotos por bicho. E a busca funciona por espécie, raça, estado ou palavra-chave.
- Olhar Animal
Criado em 2009, o Olhar Animal tem o objetivo de estimular a adoção de cães e gatos resgatados e cuidados por protetores independentes, organizações não governamentais e Centros Municipais de Controle de Zoonoses (CCZs). Para enviar informações de bichos que tomaram chá de sumiço aos ativistas da região, basta responder o formulário.
- Sampa Online
Na seção de "Achados e Perdidos", o portal Sampa Online divulga anúncios gratuitos de documentos extraviados, objetos roubados e, acredite, animais desaparecidos. Preencha o formulário e procure seu peludo.
* Texto escrito para a revista AnaMaria, da Editora Abril.
19.11.12
14.11.12
Tim-tim!
Como as pulgas andam se espremendo em Gatoca, o senhorzinho do estacionamento em que Fedora fora abandonada topou abrigá-la no galpão do terreno temporariamente. Eu comprei ração de filhote super premium, sachê de salmão, brinquedinhos para passar o tempo e tirei um monte de fotos da frajola para divulgar aqui no blog.
Quando ia pegá-la para castrar, descobri que ele já a havia levado ao veterinário do bairro, em uma caixinha improvisada de papelão. Fiz questão de pagar metade da cirurgia, bem mais cara do que no Dr. E., e emprestei uma caixa de transporte dos bigodes para que ele pudesse buscar a pequena em segurança.
Hoje, o senhorzinho me ligou para contar, orgulhoso de si mesmo, que a gatinha havia acabado de ser doada para a irmã de uma das meninas que estuda no Anchieta e sempre para o carro lá. O nome dele? Francisco.
Quando ia pegá-la para castrar, descobri que ele já a havia levado ao veterinário do bairro, em uma caixinha improvisada de papelão. Fiz questão de pagar metade da cirurgia, bem mais cara do que no Dr. E., e emprestei uma caixa de transporte dos bigodes para que ele pudesse buscar a pequena em segurança.
Hoje, o senhorzinho me ligou para contar, orgulhoso de si mesmo, que a gatinha havia acabado de ser doada para a irmã de uma das meninas que estuda no Anchieta e sempre para o carro lá. O nome dele? Francisco.
9.11.12
Coma em 3, 2, 1...
Depois de editar em quatro dias 611 verbetes (194,8 mil caracteres, para os íntimos), almoçando alternado e jantando Sucrilhos com relaxante muscular, eu só tenho uma coisa para dizer a vocês: feliz Natal e um Ano-Novo iluminado!
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