Ontem, pela primeira vez em cinco anos, Pipoca me deixou pegá-la no colo. Ao seu lado havia duas poças florescentes de vômito, a boca salivava e um gemido podia ser ouvido sem esforço. No veterinário, ela tomou soro, vitamina do complexo B e Cerênia, remédio mais potente que Plasil. A suspeita era de intoxicação com alguma porcaria do jardim, susto que a Pufosa já havia me dado dezembro. Mas a temperatura de 37ºC, baixa para um gato, fez o doutor E. pedir exame de sangue.
O resultado saiu esta manhã, trançando coração e estômago. Minha bichinha do mato está com um processo infeccioso, provavelmente causado por micoplasmose, trombocitopenia, que significa baixa de plaquetas, e creatinina alta, provocada por desidratação ou, pior, sinal de insuficiência renal crônica. Os bastonetes zerados indicam, ainda, que o organismo não quer reagir.
O tratamento compreende soro e 28 comprimidos de doxiciclina enfiados goela abaixo da peluda mais arisca de Gatoca, que agora não tem ânimo nem para caminhar sozinha. Sem tratamento, um terço dos bigodes morre. Ao término da tortura, a gente ainda pode constatar que os rins pediram água e nem um finzinho de vida boa ela mereceu. O que eu faço, além de ensopar rolos de papel higiênico compulsivamente?
15.6.12
12.6.12
Especial: Dia dos Namorados 2012
Nesta manhã de muitas nuvens e pouca coberta, Gatoca deseja que o amor se reinvente por aí também.
Outros especiais: 2011 | 2009 | 2008
Outros especiais: 2011 | 2009 | 2008
Categorias:
Clara Luz,
Datas comemorativas,
Mercvrivs,
Vale a pena ler de novo
8.6.12
Santa Inguinorança 5
Faz quase um ano que eu não compartilho com vocês as perguntas deduradas pelo Google Analytics que trazem "gente diferenciada" ao Gatoca, né? Para me redimir, aí vai uma seleção em dose dupla:
Como conviver com gato que tem herpes felina?
Pare de beijá-lo na boca.
Por que minha gata come durex?
Porque a dona dela deve comer coco.
Como é cheiro urina rato?
Saborosíssimo!
Comprei um cachorro novo e o velho ficou triste. E agora?
Isso não acontecia com seus sapatos?
Como adestrar minha gata?
Basta fazer o que ela quer.
O que é inguinorança?
É isso.
Como evitar que animais se lambuzem de coco?
Pergunte à Costanza Pascolato.
Quanto custa o macarrão?
Não faço ideia. Mas levando dois bigodes você ganha o terceiro.
Como saber se meu gatos foram juntados com sucesso?
Inscreva-os em um teste da Broadway.
Vermífugo dá fome?
Se você substituir a ração, provavelmente.
Como se escreve chagualhões?
Com certeza não é assim.
O que significa sanguinho nas fezes do cão?
Significa que você precisa de um veterinariozinho.
Como eu sei que meu bichano está bem?
Descubra onde ele tem gasto o dinheiro da mesada.
O que é um estrondo vindo da chaminé de casa?
Papai Noel.
Como cuidar de gatos presos?
Leve cigarros.
Estampa de vaca é brega?
Na vaca, não.
Como deixar as raízes das orquídeas lindas?
Para o substrato apreciar?
Meu gato comeu azaleia. O que eu faço?
Espere ele morrer intoxicado e entregue o corpo a um especialista.
Que ração firma pelo quando cai?
Tente Gumex.
Como convencer o marido a aceitar meu gato?
Deixe que eles se vejam por uma fresta da porta, troque paninhos e distribua guloseimas.
Veja também:
:: Aprendendo a fazer buscas
:: Santa Inguinorança
:: Santa Inguinorança 2
:: Santa Inguinorança 3
:: Santa Inguinorança 4
Como conviver com gato que tem herpes felina?
Pare de beijá-lo na boca.
Por que minha gata come durex?
Porque a dona dela deve comer coco.
Como é cheiro urina rato?
Saborosíssimo!
Comprei um cachorro novo e o velho ficou triste. E agora?
Isso não acontecia com seus sapatos?
Como adestrar minha gata?
Basta fazer o que ela quer.
O que é inguinorança?
É isso.
Como evitar que animais se lambuzem de coco?
Pergunte à Costanza Pascolato.
Quanto custa o macarrão?
Não faço ideia. Mas levando dois bigodes você ganha o terceiro.
Como saber se meu gatos foram juntados com sucesso?
Inscreva-os em um teste da Broadway.
Vermífugo dá fome?
Se você substituir a ração, provavelmente.
Como se escreve chagualhões?
Com certeza não é assim.
O que significa sanguinho nas fezes do cão?
Significa que você precisa de um veterinariozinho.
Como eu sei que meu bichano está bem?
Descubra onde ele tem gasto o dinheiro da mesada.
O que é um estrondo vindo da chaminé de casa?
Papai Noel.
Como cuidar de gatos presos?
Leve cigarros.
Estampa de vaca é brega?
Na vaca, não.
Como deixar as raízes das orquídeas lindas?
Para o substrato apreciar?
Meu gato comeu azaleia. O que eu faço?
Espere ele morrer intoxicado e entregue o corpo a um especialista.
Que ração firma pelo quando cai?
Tente Gumex.
Como convencer o marido a aceitar meu gato?
Deixe que eles se vejam por uma fresta da porta, troque paninhos e distribua guloseimas.
Veja também:
:: Aprendendo a fazer buscas
:: Santa Inguinorança
:: Santa Inguinorança 2
:: Santa Inguinorança 3
:: Santa Inguinorança 4
6.6.12
Fim de semana de ação e aventura
Chegar adiantada dá azar. Os ingleses podem espernear, mas, nas duas vezes em que eu alcancei esse milagre, espiei "o outro lado" e voltei descabelada para contar. Em julho do ano passado, Chuvisco me fez atravessar a Marginal Pinheiros na frente dos caminhões. E, neste domingo, a caminho da palestra da Ju Valentini na Virada Sustentável, um cachorro que passeava sem guia se atirou no rio Tamanduateí.
Claro que eu não consegui fingir que não vi. Dirigi até perto do Mercadão (meu destino) atrás de um retorno, voltei metade da avenida do Estado para confirmar com os meninos que distribuíam panfletos se aquele era o ponto do mergulho e fui parar em São Caetano tentando achar outro retorno. Enquanto o coração espancava o peito, telefonei para a polícia, cinco vezes para o bombeiro, porque a ligação não completava, e novamente para a polícia.
As viaturas chegaram dois minutos depois de eu largar o carro com o pisca-alerta ligado na pista, tornar a correr balançando os braços na frente dos caminhões e descobrir que o tutor irresponsável do cão suicida havia pulado no rio também. Os policiais decidiam a melhor estratégia para encontrar os infelizes, quando eu percebi que existia uma espécie de mezanino entre a calçada e a água, onde morava um exército de mendigos, e fui conversar com eles, sem me tocar, de celular e máquina fotográfica na mão.
Bípede e quadrúpede haviam conseguido sair do rio exatamente por aquele acesso. Exausta, eu agradeci o sargento Moura, expliquei aos bombeiros que não precisavam mais enviar o resgate e sentei na mureta para recuperar o fôlego, fazendo os quatro homens fardados gritarem ao mesmo tempo. "Se a senhora cair, nós seremos obrigados a saltar também, né?". E o povo ainda duvida que São Francisco nunca deixa um coração de pudim na mão.
Claro que eu não consegui fingir que não vi. Dirigi até perto do Mercadão (meu destino) atrás de um retorno, voltei metade da avenida do Estado para confirmar com os meninos que distribuíam panfletos se aquele era o ponto do mergulho e fui parar em São Caetano tentando achar outro retorno. Enquanto o coração espancava o peito, telefonei para a polícia, cinco vezes para o bombeiro, porque a ligação não completava, e novamente para a polícia.
As viaturas chegaram dois minutos depois de eu largar o carro com o pisca-alerta ligado na pista, tornar a correr balançando os braços na frente dos caminhões e descobrir que o tutor irresponsável do cão suicida havia pulado no rio também. Os policiais decidiam a melhor estratégia para encontrar os infelizes, quando eu percebi que existia uma espécie de mezanino entre a calçada e a água, onde morava um exército de mendigos, e fui conversar com eles, sem me tocar, de celular e máquina fotográfica na mão.
Bípede e quadrúpede haviam conseguido sair do rio exatamente por aquele acesso. Exausta, eu agradeci o sargento Moura, expliquei aos bombeiros que não precisavam mais enviar o resgate e sentei na mureta para recuperar o fôlego, fazendo os quatro homens fardados gritarem ao mesmo tempo. "Se a senhora cair, nós seremos obrigados a saltar também, né?". E o povo ainda duvida que São Francisco nunca deixa um coração de pudim na mão.
1.6.12
Programação alternativa
Sexta-feira chuvosa: dia de fingir que trabalha, de assistir filme sob as cobertas, de namorar até enjoar. E a jornalista coração de pudim resolve organizar uma excursão bigodística ao veterinário! Mercv precisava "desbafar" e Zion, "desbolar".
Kiwi, o mais novo integrante de Gatoca (coming soon!), pegou carona na castração. E Tati aproveitou para levar a Tampinha, enquanto Nat atravessava São Paulo para trazer a Nala ― adotante bom é assim: além de praticar a posse responsável, passa a resgatar seus próprios bichos.
Antes de terminar as cirurgias, o branquelo já estava tentando se atirar da gaiola. Sedado!
E o novato, também sedado, só faltou andar de ponta cabeça no teto no carro, enquanto a gente esticava as fraldinhas no banco.
Olhando as meninas comportadas, foi impossível não pensar que eu tenho o dom de pegar os gatos premiados.
Kiwi, o mais novo integrante de Gatoca (coming soon!), pegou carona na castração. E Tati aproveitou para levar a Tampinha, enquanto Nat atravessava São Paulo para trazer a Nala ― adotante bom é assim: além de praticar a posse responsável, passa a resgatar seus próprios bichos.
Antes de terminar as cirurgias, o branquelo já estava tentando se atirar da gaiola. Sedado!
E o novato, também sedado, só faltou andar de ponta cabeça no teto no carro, enquanto a gente esticava as fraldinhas no banco.
Olhando as meninas comportadas, foi impossível não pensar que eu tenho o dom de pegar os gatos premiados.
29.5.12
Jogo de cintura contra a solidão
Quando eu peguei o Mercv e a Pipoca de testas coladas, demorei para entender que se tratava de um pedido duplo de carinho não correspondido, em que as duas criaturas inflexíveis e egoístas sobraram chupando o dedo. Qualquer semelhança com a vida real não é mera coincidência.
25.5.12
19 lições que os animais nos dão
Você come mais do que deveria? Sente dificuldade de impor limites aos filhos? Termina o dia sempre esgotada? Aprenda com seu bicho de estimação
Não é preciso ter um cão ou gato para se inspirar na maneira simples e tranquila com que eles levam a vida. Focinhos abanam o rabo quando estão felizes, gatos ronronam durante as sessões de cafunés. Na rotina deles, não há espaço para culpas, preocupações e autocobranças.
Eles não ligam se cometem gafes, andam fora de forma ou acordam com o pelo todo bagunçado. Curtem os dias com leveza porque não guardam mágoa nem percebem a passagem dos anos. É por isso que nós podemos evoluir muito com esses peludos.
"Os animais nos ensinam a olhar o mundo de forma mais completa. Mudam até nosso jeito de encarar os problemas", garante o zootecnista Alexandre Rossi, mais conhecido como Dr. Pet. E John O'Hurley, ator norte-americano, assina embaixo. No livro Tudo Bem Não Alcançar a Cama no Primeiro Salto (Ed. Ediouro), ele relata as lições que aprendeu com seus melhores amigos.
1) Apreciar a simplicidade
A cada manhã, cães e gatos nos presenteiam com um turbilhão de empolgação e expectativa. Os brinquedos são os mesmos. A comida também. Mas não importa. Eles sabem valorizar as pequenas coisas da vida. E agem como se elas acontecessem sempre pela primeira vez.
2) Batalhar por seus sonhos
Um mau resultado não significa um fracasso. Para seu animal de estimação, tudo bem não alcançar a cama no primeiro salto. Ele tenta outra vez. Muda o caminho. Só não vale perder o objetivo de vista. Os bichos nunca desistem de buscar realização. Inspire-se neles e lute pelas coisas em que você acredita.
3) Ser mais sincera
O homem consegue manipular suas emoções, exagerando-as ou disfarçando-as. Quantas vezes nós dizemos "não", querendo que os outros entendam "sim"? Já os animais preferem reações puras e verdadeiras. Preto no branco.
4) Aproveitar um belo dia de verão
5) Disseminar bons exemplos
Como temos dificuldade de explicar o que pretendemos aos peludos, nossas atitudes se tornam responsáveis por influenciar o comportamento deles. Não adianta nada falar uma coisa e agir de outra forma, certo?
6) Trocar carícias
Cães e gatos fazem aflorar nossa necessidade de oferecer e receber carinho. A gente acaba se tornando mais doce e receptivo com os amigos, familiares e até com aquele caixa de banco mal-humorado.
7) Conviver com as diferenças
Muitas pessoas torcem o nariz para os felinos porque esperam que eles sejam tão carentes e dependentes quanto nós e os cães. Aprender a amar o diferente pode se mostrar uma ótima maneira de crescer como indivíduo e de combater o preconceito.
8) Fazer amigos
9) Se conhecer melhor
Os animais sabem muito bem o que querem da vida. Se estão contentes, pegam um brinquedo para comemorar. Quando enfrentam circunstâncias adversas, latem, choram ou arranham para reverter a situação a seu favor. Que tal você também começar a reconhecer seus desejos e necessidades?
10) Curtir o hoje
Lembranças podem nos prender a situações que gostaríamos de esquecer. Os bichos não precisam recordar muita coisa, não cultivam expectativas nem se sentem incapacitados pela culpa. Eles vivem inteiramente no presente.
11) Dosar suas reações
Um cachorro late para chamar a atenção, rosna para impor limites e só morde quando for imprescindível. Evite fazer escândalo por qualquer coisinha. Isso a poupará de engolir muito sapo...
12) Comer apenas quando bate a fome
13) Buscar um ombro amigo
Quando a gente está triste, nosso cão vem correndo se aninhar no colo e lamber as lágrimas que caem. Dá uma sensação de que ele nos compreende, mesmo sem ter ideia do que gerou tamanha fossa. E, nos momentos felizes, ele expressa companheirismo abanado o rabo. Existe demonstração de amizade maior do que essa?
14) Seduzir
Gato se conquista. Quanto mais nós tentamos forçá-los a fazer o que queremos, mais eles fogem. O exercício de cativar um bichano nos transforma em pessoas seguras, charmosas e encantadoras.
15) Cuidar da saúde
Gatos e cachorros de todas as idades praticam alongamentos diários. Eles precisam do corpo funcionando. A gente, conforme cresce, vai ficando mais cerebral do que físico. A força e a velocidade desaparecem com a velhice, mas a flexibilidade deve durar para sempre. Estique-se!
16) Aceitar o que não se pode mudar
17) Praticar o desapego
No momento em que o carinho é interrompido, os animais costumam se afastar e procurar outro par de mãos disponível. Eles aceitam o fato de que a carícia tem um começo e um fim. Sabem quando está na hora de seguir adiante.
18) Tirar uma soneca
Os peludos conhecem a importância de recarregar as baterias, por isso, toda vez que se sentem cansados, entregam-se a um cochilo. Experimente também – especialmente depois das refeições. Você notará que vai sobrar pique quando acordar.
19) Confiar no próprio taco
Para os cães e gatos, o tamanho não importa. Eles não percebem se são grandes ou pequenos. E muito menos sabem o que isso significa ao se envolverem em uma briga. Nós temos o tamanho que queremos.
* Texto escrito para a revista AnaMaria, da Editora Abril.
Não é preciso ter um cão ou gato para se inspirar na maneira simples e tranquila com que eles levam a vida. Focinhos abanam o rabo quando estão felizes, gatos ronronam durante as sessões de cafunés. Na rotina deles, não há espaço para culpas, preocupações e autocobranças.
Eles não ligam se cometem gafes, andam fora de forma ou acordam com o pelo todo bagunçado. Curtem os dias com leveza porque não guardam mágoa nem percebem a passagem dos anos. É por isso que nós podemos evoluir muito com esses peludos.
"Os animais nos ensinam a olhar o mundo de forma mais completa. Mudam até nosso jeito de encarar os problemas", garante o zootecnista Alexandre Rossi, mais conhecido como Dr. Pet. E John O'Hurley, ator norte-americano, assina embaixo. No livro Tudo Bem Não Alcançar a Cama no Primeiro Salto (Ed. Ediouro), ele relata as lições que aprendeu com seus melhores amigos.
1) Apreciar a simplicidade
A cada manhã, cães e gatos nos presenteiam com um turbilhão de empolgação e expectativa. Os brinquedos são os mesmos. A comida também. Mas não importa. Eles sabem valorizar as pequenas coisas da vida. E agem como se elas acontecessem sempre pela primeira vez.
2) Batalhar por seus sonhos
Um mau resultado não significa um fracasso. Para seu animal de estimação, tudo bem não alcançar a cama no primeiro salto. Ele tenta outra vez. Muda o caminho. Só não vale perder o objetivo de vista. Os bichos nunca desistem de buscar realização. Inspire-se neles e lute pelas coisas em que você acredita.
3) Ser mais sincera
O homem consegue manipular suas emoções, exagerando-as ou disfarçando-as. Quantas vezes nós dizemos "não", querendo que os outros entendam "sim"? Já os animais preferem reações puras e verdadeiras. Preto no branco.
4) Aproveitar um belo dia de verão
5) Disseminar bons exemplos
Como temos dificuldade de explicar o que pretendemos aos peludos, nossas atitudes se tornam responsáveis por influenciar o comportamento deles. Não adianta nada falar uma coisa e agir de outra forma, certo?
6) Trocar carícias
Cães e gatos fazem aflorar nossa necessidade de oferecer e receber carinho. A gente acaba se tornando mais doce e receptivo com os amigos, familiares e até com aquele caixa de banco mal-humorado.
7) Conviver com as diferenças
Muitas pessoas torcem o nariz para os felinos porque esperam que eles sejam tão carentes e dependentes quanto nós e os cães. Aprender a amar o diferente pode se mostrar uma ótima maneira de crescer como indivíduo e de combater o preconceito.
8) Fazer amigos
9) Se conhecer melhor
Os animais sabem muito bem o que querem da vida. Se estão contentes, pegam um brinquedo para comemorar. Quando enfrentam circunstâncias adversas, latem, choram ou arranham para reverter a situação a seu favor. Que tal você também começar a reconhecer seus desejos e necessidades?
10) Curtir o hoje
Lembranças podem nos prender a situações que gostaríamos de esquecer. Os bichos não precisam recordar muita coisa, não cultivam expectativas nem se sentem incapacitados pela culpa. Eles vivem inteiramente no presente.
11) Dosar suas reações
Um cachorro late para chamar a atenção, rosna para impor limites e só morde quando for imprescindível. Evite fazer escândalo por qualquer coisinha. Isso a poupará de engolir muito sapo...
12) Comer apenas quando bate a fome
13) Buscar um ombro amigo
Quando a gente está triste, nosso cão vem correndo se aninhar no colo e lamber as lágrimas que caem. Dá uma sensação de que ele nos compreende, mesmo sem ter ideia do que gerou tamanha fossa. E, nos momentos felizes, ele expressa companheirismo abanado o rabo. Existe demonstração de amizade maior do que essa?
14) Seduzir
Gato se conquista. Quanto mais nós tentamos forçá-los a fazer o que queremos, mais eles fogem. O exercício de cativar um bichano nos transforma em pessoas seguras, charmosas e encantadoras.
15) Cuidar da saúde
Gatos e cachorros de todas as idades praticam alongamentos diários. Eles precisam do corpo funcionando. A gente, conforme cresce, vai ficando mais cerebral do que físico. A força e a velocidade desaparecem com a velhice, mas a flexibilidade deve durar para sempre. Estique-se!
16) Aceitar o que não se pode mudar
17) Praticar o desapego
No momento em que o carinho é interrompido, os animais costumam se afastar e procurar outro par de mãos disponível. Eles aceitam o fato de que a carícia tem um começo e um fim. Sabem quando está na hora de seguir adiante.
18) Tirar uma soneca
Os peludos conhecem a importância de recarregar as baterias, por isso, toda vez que se sentem cansados, entregam-se a um cochilo. Experimente também – especialmente depois das refeições. Você notará que vai sobrar pique quando acordar.
19) Confiar no próprio taco
Para os cães e gatos, o tamanho não importa. Eles não percebem se são grandes ou pequenos. E muito menos sabem o que isso significa ao se envolverem em uma briga. Nós temos o tamanho que queremos.
* Texto escrito para a revista AnaMaria, da Editora Abril.
22.5.12
Mais aniversariantes do mês - maio de 2012
Hoje teve comemoração quíntupla em Gatoca. E o melhor presente que eu posso dar às Gudinhas* é permitir que elas continuem sendo tímidas...
...mal-humoradas...
...assustadas....
...maluquetes...
...e amadas a distância.
*Novelinha: conheça a história das Gudinhas
Outros aniversários: 2009 | 2010 | 2011
...mal-humoradas...
...assustadas....
...maluquetes...
...e amadas a distância.
*Novelinha: conheça a história das Gudinhas
Outros aniversários: 2009 | 2010 | 2011
15.5.12
Eu te-nho! Você não te-em!
James Bowen era um morador de rua viciado em drogas que sobrevivia tocando violão nas estações do metrô londrino. Quando resolveu cuidar de Bob, um gatão amarelo que aparecera machucado em seu abrigo, ganhou um companheiro inseparável e as apresentações musicais da dupla passaram a encantar os pedestres que caminhavam apressados pelas calçadas da capital inglesa.
Hoje, eles fazem fila do lado de fora das livrarias para conseguir um autógrafo nas 280 páginas que contam essa história de transformação ― e que têm todos os ingredientes para ir parar nos telões. A Street Cat Called Bob ("Um Gato de Rua Chamado Bob") ainda não foi lançado no Brasil, mas Ju Bussab me arrancou pulos de alegria com esta preciosidade:
Hoje, eles fazem fila do lado de fora das livrarias para conseguir um autógrafo nas 280 páginas que contam essa história de transformação ― e que têm todos os ingredientes para ir parar nos telões. A Street Cat Called Bob ("Um Gato de Rua Chamado Bob") ainda não foi lançado no Brasil, mas Ju Bussab me arrancou pulos de alegria com esta preciosidade:
13.5.12
Especial: Dia das Mães 2012
Envelhecer é triste. Não envelhecer é mais triste ainda. Eu estou grandinha para presentear com colar de macarrão (e, conhecendo minha mãe, ela nem devia curtir muito o movimento), mas adoraria passar o dia contando quais meninos roubaram meu coração nos últimos oito anos e meio, quem me fez chorar sem precisar puxar o cabelo, quantas estrelinhas por textos escritos, editados ou revisados eu ganhei no caderno do jornalismo.
Enquanto esse almoço de domingo não chega, porém, vou curtindo os bigodes, o Gatoca e vocês, que não existiriam se o desfecho da nossa história tivesse sido diferente. Um dia cheio de lembranças doces e sorrisos salgados para as mães de bípedes e quadrúpedes que acessam o blog dos quatro cantos deste mundão!
Especial Dia das Mães: 2011 | 2009 | 2008
Enquanto esse almoço de domingo não chega, porém, vou curtindo os bigodes, o Gatoca e vocês, que não existiriam se o desfecho da nossa história tivesse sido diferente. Um dia cheio de lembranças doces e sorrisos salgados para as mães de bípedes e quadrúpedes que acessam o blog dos quatro cantos deste mundão!
Especial Dia das Mães: 2011 | 2009 | 2008
11.5.12
Aniversariante do mês - maio de 2012
O primeiro indício de que a gente está envelhecendo é confundir os nomes dos filhos e netos. Minha avó, por exemplo, já me chamou até de João. Eu ainda não cheguei nesse nível (amém!), mas nos últimos anos dei para esquecer os aniversários dos bigodes. A vítima da vez foi a Guda*, que, em represália pelos quatro dias de atraso no sachê comemorativo, saiu em todas as fotos assim:
*Novelinha: Conheça a história da Guda
Outros aniversários: 2008 | 2009 | 2010 | 2011
*Novelinha: Conheça a história da Guda
Outros aniversários: 2008 | 2009 | 2010 | 2011
8.5.12
Pequenos felinos
O santuário de Gatoca já hospedou miniaturas de tigre de bengala...
... de pantera negra...
...e agora abriga um filhote raríssimo de leão branco.
Agende sua visita para adoção por e-mail: contato@gatoca.com.br.
Epopeia do Zion na busca por um lar:
:: Como tudo começou
:: Mamadedo e prisão no banheiro
:: Ódio aos paparazzis
... de pantera negra...
...e agora abriga um filhote raríssimo de leão branco.
Agende sua visita para adoção por e-mail: contato@gatoca.com.br.
Epopeia do Zion na busca por um lar:
:: Como tudo começou
:: Mamadedo e prisão no banheiro
:: Ódio aos paparazzis
4.5.12
Dicas para cuidar do seu cramunhãozinho
Na internet não faltam receitas de leite caseiro para cães e gatos recém-nascidos, recomendações de mantê-los aquecidos com garrafas térmicas, explicações sobre a importância de estimular os primeiros xixis e cocos. Mas o que fazer se você se deparar com um cramunhão de rua?
Para responder essa dúvida crucial, o Gatoca ouviu satanistas, black metals noruegueses e Aleister Crowley em um ritual de magia negra daqueles bem trevosos. Entregue-se aos prazeres da maternidade proibida e deixe os animais fofinhos para sua irmã recalcada!
Lar amargo lar...
Quanto mais fiel a reprodução do habitat natural do cramunhãozinho, menor será o estranhamento. Vale colocar a cama dele dentro da lareira, pedir emprestado a qualquer estudante de química um vidro de enxofre ou gravar CDs com gritos agonizantes que lembrem o papai durante o expediente de trabalho.
Catchup acompanha?
Filhotes de cramunhão comem mais vezes por dia do que a gente imagina. Comece com intervalos de três horas e vá aumentando progressivamente. E não se preocupe em programar o despertador para tocar de madrugada: se ele estiver faminto, sua alma perceberá.
Como coração de funkeiro costuma entalar no bico da mamadeira mesmo bem esmagadinho, opte por leite de esposa subserviente em pó. No mercado paralelo há opções da Cão Chupando Manga, da Pesadelo Macabro e da Sexta-Feira 13. Também é possível preparar a mistura em casa, mas ela custará caro.
Mexa esse traseiro gordo!
Quando a coisa completar quatro semanas de vida, já dá para substituir o famoso tetê pela ração de criança mimada amolecida. Evite recipientes de tons pastéis, porque eles costumam causar alergia nos chifres e no rabinho de lança.
Preto-do-mal, roxo-soco-no-olho e vinho-transfusão-de-sangue estão liberados. E não se esqueça de deixar disponível um pote com ossos de familiares que só aparecem para pedir favor, estimulando o preguiçoso a colocar os dentinhos para funcionar e acelerando o desmame.
Harpagophytum procumbens na veia
Vermífugo em gotas e antipulgas são remédios para os fracos. Cramunhãozinho que se preze deve ser tratado com Garra-do-Diabo, que cura arteriosclerose, diabetes, doenças do fígado, rins, estômago, intestino, pobreza e pé na bunda.
Agora, largue este blog e vá curtir seu bebê, pois logo, logo ele estará ocupado demais torturando modelos-e-atrizes globais, flanelinhas com dentição binária e jogadores de futebol que carimbam o dedão.
* Texto escrito para comemorar o post 666, com ilustração de Marina Kater-Calabró, leitora patrimônio-histórico do Gatoca e amiga nas horas vagas
Para responder essa dúvida crucial, o Gatoca ouviu satanistas, black metals noruegueses e Aleister Crowley em um ritual de magia negra daqueles bem trevosos. Entregue-se aos prazeres da maternidade proibida e deixe os animais fofinhos para sua irmã recalcada!
Lar amargo lar...
Quanto mais fiel a reprodução do habitat natural do cramunhãozinho, menor será o estranhamento. Vale colocar a cama dele dentro da lareira, pedir emprestado a qualquer estudante de química um vidro de enxofre ou gravar CDs com gritos agonizantes que lembrem o papai durante o expediente de trabalho.
Catchup acompanha?
Filhotes de cramunhão comem mais vezes por dia do que a gente imagina. Comece com intervalos de três horas e vá aumentando progressivamente. E não se preocupe em programar o despertador para tocar de madrugada: se ele estiver faminto, sua alma perceberá.
Como coração de funkeiro costuma entalar no bico da mamadeira mesmo bem esmagadinho, opte por leite de esposa subserviente em pó. No mercado paralelo há opções da Cão Chupando Manga, da Pesadelo Macabro e da Sexta-Feira 13. Também é possível preparar a mistura em casa, mas ela custará caro.
Mexa esse traseiro gordo!
Quando a coisa completar quatro semanas de vida, já dá para substituir o famoso tetê pela ração de criança mimada amolecida. Evite recipientes de tons pastéis, porque eles costumam causar alergia nos chifres e no rabinho de lança.
Preto-do-mal, roxo-soco-no-olho e vinho-transfusão-de-sangue estão liberados. E não se esqueça de deixar disponível um pote com ossos de familiares que só aparecem para pedir favor, estimulando o preguiçoso a colocar os dentinhos para funcionar e acelerando o desmame.
Harpagophytum procumbens na veia
Vermífugo em gotas e antipulgas são remédios para os fracos. Cramunhãozinho que se preze deve ser tratado com Garra-do-Diabo, que cura arteriosclerose, diabetes, doenças do fígado, rins, estômago, intestino, pobreza e pé na bunda.
Agora, largue este blog e vá curtir seu bebê, pois logo, logo ele estará ocupado demais torturando modelos-e-atrizes globais, flanelinhas com dentição binária e jogadores de futebol que carimbam o dedão.
* Texto escrito para comemorar o post 666, com ilustração de Marina Kater-Calabró, leitora patrimônio-histórico do Gatoca e amiga nas horas vagas
1.5.12
Explosão de fogos de artifício
Eu sei que vocês estão esperando notícias da doação do Jacob e do Chuvisco desde a última sexta-feira 13. Mas o texto da partida de um gato que mamou na sua blusa por quase três anos não se escreve assim, da noite para o dia.
Ainda mais quando ele vai junto com um pretolino destruidor de vitrôs.
É preciso deixar o coração reaquecer em banho-maria e a alma secar no varal.
Tudo aconteceu de repente. O vídeo de divulgação do Chuvisco foi tão compartilhado que, dez dias depois, a Gláucia e o Ricardo me mandaram um e-mail perguntando se eu achava que ele se daria bem com a Josefine. Para embasar a resposta positiva, eu enviei o link de um post do Jake, com quem o pequeno passava a maior parte do tempo (sem trocar calorzinho, claro), e eles ficaram apaixonados pela história da jaguatirica.
Em pânico, eu logo avisei sobre o gênio encardido, as mordidas doídas, as duas devoluções (1 e 2), o regime, o preço salgado da ração especial. Mas Gláucia não se intimidou. E me ganhou quando disse que, se os peludos não se curtissem, nem precisariam se cruzar porque o apartamento era grande. Como última cartada, eu ainda comentei que o gordo sonhava em ter uma varanda, para não se empoleirar mais na janela do banheiro...
...e fui obrigada a me calar com a informação de que a deles se estendia por longos 15 metros.
Na tarde de 20 de fevereiro, Jake cheirava todos os cantinhos da casa nova...
...enquanto o pretolino criava coragem para sair da caixa de transporte...
...e se esconder no primeiro monte de roupa para passar que viu pela frente...
...desfalcando a foto de família.
Uma semana depois, o bigode que virava monstro fora de Gatoca já estava dividindo a cama com Josefine...
...e o terrorzinho negro se sentia suficientemente à vontade para voltar a quebrar coisas e fazer cara de santo.
Incrédula, eu resolvi segurar o post da doação dupla por mais um mês, até receber esta cartinha:
Tudo bem, Bia?
Faz tempo que não mandamos notícias, porque os dias andam passando rápido demais. Para começo de conversa, estes gatos são a nossa família e não vão voltar de jeito nenhum, tá?! Pode arrumar outros para quem estiver querendo. rs
Eles ficam soltos e juntos o tempo inteiro e, como bons dorminhocos, os dias transcorrem quase sem problemas. Chuvisco é quem mais está adaptado à casa nova: brinca com tudo e todos. Ele tem tanta energia que Ricardo fala que seu nome deveria ser Tempestade.
Jake continua na dele. É um amor, não estranha as visitas e adora entrar embaixo da vassoura quando estou varrendo o apartamento. À vezes, ele cede ao colinho, faz massinha e baba na gente, mas só fica por dois minutos. Jose segue enciumada. Ele, como bom cavalheiro, porém, respeita os limites dela. Dá até dó quando o coitado fica rolando para ela e só ganha "fu".
Tem noites que precisamos separar as crianças para poder dormir. Essa turminha boêmia é fogo! No fim das contas, acho que tudo está indo bem. E não restam dúvidas: os meninos ficam conosco!
Gláucia, Ricardo e família Gato
Eis que meu único pedido para 2012 se realizou: Jake comemorará seu terceiro aniversário de resgate com uma família só dele. E 28 de julho será dia de lembrar, com o coração marinado em saudade, que milagres demoram, mas acontecem.
Epopeia do Jacob...
:: Como tudo começou
:: Prisão em Auschwitz
:: Escalador de pijamas
:: Insuportavelmente ronronante
:: Dueto felino
:: Beijoqueiro
:: Banho de sol
:: Presente de Natal
:: Escolha errada
:: Passatempos adoráveis
:: Segunda chance
:: Teste failed
:: 1 ano depois...
:: Mamãe Noel
:: Dodói
:: Amigos
:: Regime advanced
:: Graminha compartilhada
:: Sozinho de novo
:: TOC
:: Vestido para matar
...e do Chuvisco na busca por um lar
:: Como tudo começou
:: Castração
:: Teletransporte
:: Brincando de conchinha
:: Cachoeira no banheiro
:: Caçador de salgadinho
:: Sessão de carinho interminável (vídeo!)
Ainda mais quando ele vai junto com um pretolino destruidor de vitrôs.
É preciso deixar o coração reaquecer em banho-maria e a alma secar no varal.
Tudo aconteceu de repente. O vídeo de divulgação do Chuvisco foi tão compartilhado que, dez dias depois, a Gláucia e o Ricardo me mandaram um e-mail perguntando se eu achava que ele se daria bem com a Josefine. Para embasar a resposta positiva, eu enviei o link de um post do Jake, com quem o pequeno passava a maior parte do tempo (sem trocar calorzinho, claro), e eles ficaram apaixonados pela história da jaguatirica.
Em pânico, eu logo avisei sobre o gênio encardido, as mordidas doídas, as duas devoluções (1 e 2), o regime, o preço salgado da ração especial. Mas Gláucia não se intimidou. E me ganhou quando disse que, se os peludos não se curtissem, nem precisariam se cruzar porque o apartamento era grande. Como última cartada, eu ainda comentei que o gordo sonhava em ter uma varanda, para não se empoleirar mais na janela do banheiro...
...e fui obrigada a me calar com a informação de que a deles se estendia por longos 15 metros.
Na tarde de 20 de fevereiro, Jake cheirava todos os cantinhos da casa nova...
...enquanto o pretolino criava coragem para sair da caixa de transporte...
...e se esconder no primeiro monte de roupa para passar que viu pela frente...
...desfalcando a foto de família.
Uma semana depois, o bigode que virava monstro fora de Gatoca já estava dividindo a cama com Josefine...
...e o terrorzinho negro se sentia suficientemente à vontade para voltar a quebrar coisas e fazer cara de santo.
Incrédula, eu resolvi segurar o post da doação dupla por mais um mês, até receber esta cartinha:
Tudo bem, Bia?
Faz tempo que não mandamos notícias, porque os dias andam passando rápido demais. Para começo de conversa, estes gatos são a nossa família e não vão voltar de jeito nenhum, tá?! Pode arrumar outros para quem estiver querendo. rs
Eles ficam soltos e juntos o tempo inteiro e, como bons dorminhocos, os dias transcorrem quase sem problemas. Chuvisco é quem mais está adaptado à casa nova: brinca com tudo e todos. Ele tem tanta energia que Ricardo fala que seu nome deveria ser Tempestade.
Jake continua na dele. É um amor, não estranha as visitas e adora entrar embaixo da vassoura quando estou varrendo o apartamento. À vezes, ele cede ao colinho, faz massinha e baba na gente, mas só fica por dois minutos. Jose segue enciumada. Ele, como bom cavalheiro, porém, respeita os limites dela. Dá até dó quando o coitado fica rolando para ela e só ganha "fu".
Tem noites que precisamos separar as crianças para poder dormir. Essa turminha boêmia é fogo! No fim das contas, acho que tudo está indo bem. E não restam dúvidas: os meninos ficam conosco!
Gláucia, Ricardo e família Gato
Eis que meu único pedido para 2012 se realizou: Jake comemorará seu terceiro aniversário de resgate com uma família só dele. E 28 de julho será dia de lembrar, com o coração marinado em saudade, que milagres demoram, mas acontecem.
Epopeia do Jacob...
:: Como tudo começou
:: Prisão em Auschwitz
:: Escalador de pijamas
:: Insuportavelmente ronronante
:: Dueto felino
:: Beijoqueiro
:: Banho de sol
:: Presente de Natal
:: Escolha errada
:: Passatempos adoráveis
:: Segunda chance
:: Teste failed
:: 1 ano depois...
:: Mamãe Noel
:: Dodói
:: Amigos
:: Regime advanced
:: Graminha compartilhada
:: Sozinho de novo
:: TOC
:: Vestido para matar
...e do Chuvisco na busca por um lar
:: Como tudo começou
:: Castração
:: Teletransporte
:: Brincando de conchinha
:: Cachoeira no banheiro
:: Caçador de salgadinho
:: Sessão de carinho interminável (vídeo!)
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