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25.5.12

19 lições que os animais nos dão

Você come mais do que deveria? Sente dificuldade de impor limites aos filhos? Termina o dia sempre esgotada? Aprenda com seu bicho de estimação

Não é preciso ter um cão ou gato para se inspirar na maneira simples e tranquila com que eles levam a vida. Focinhos abanam o rabo quando estão felizes, gatos ronronam durante as sessões de cafunés. Na rotina deles, não há espaço para culpas, preocupações e autocobranças.

Eles não ligam se cometem gafes, andam fora de forma ou acordam com o pelo todo bagunçado. Curtem os dias com leveza porque não guardam mágoa nem percebem a passagem dos anos. É por isso que nós podemos evoluir muito com esses peludos.

"Os animais nos ensinam a olhar o mundo de forma mais completa. Mudam até nosso jeito de encarar os problemas", garante o zootecnista Alexandre Rossi, mais conhecido como Dr. Pet. E John O'Hurley, ator norte-americano, assina embaixo. No livro Tudo Bem Não Alcançar a Cama no Primeiro Salto (Ed. Ediouro), ele relata as lições que aprendeu com seus melhores amigos.

1) Apreciar a simplicidade
A cada manhã, cães e gatos nos presenteiam com um turbilhão de empolgação e expectativa. Os brinquedos são os mesmos. A comida também. Mas não importa. Eles sabem valorizar as pequenas coisas da vida. E agem como se elas acontecessem sempre pela primeira vez.

2) Batalhar por seus sonhos
Um mau resultado não significa um fracasso. Para seu animal de estimação, tudo bem não alcançar a cama no primeiro salto. Ele tenta outra vez. Muda o caminho. Só não vale perder o objetivo de vista. Os bichos nunca desistem de buscar realização. Inspire-se neles e lute pelas coisas em que você acredita.

3) Ser mais sincera
O homem consegue manipular suas emoções, exagerando-as ou disfarçando-as. Quantas vezes nós dizemos "não", querendo que os outros entendam "sim"? Já os animais preferem reações puras e verdadeiras. Preto no branco.

4) Aproveitar um belo dia de verão


5) Disseminar bons exemplos
Como temos dificuldade de explicar o que pretendemos aos peludos, nossas atitudes se tornam responsáveis por influenciar o comportamento deles. Não adianta nada falar uma coisa e agir de outra forma, certo?

6) Trocar carícias
Cães e gatos fazem aflorar nossa necessidade de oferecer e receber carinho. A gente acaba se tornando mais doce e receptivo com os amigos, familiares e até com aquele caixa de banco mal-humorado.

7) Conviver com as diferenças
Muitas pessoas torcem o nariz para os felinos porque esperam que eles sejam tão carentes e dependentes quanto nós e os cães. Aprender a amar o diferente pode se mostrar uma ótima maneira de crescer como indivíduo e de combater o preconceito.

8) Fazer amigos


9) Se conhecer melhor
Os animais sabem muito bem o que querem da vida. Se estão contentes, pegam um brinquedo para comemorar. Quando enfrentam circunstâncias adversas, latem, choram ou arranham para reverter a situação a seu favor. Que tal você também começar a reconhecer seus desejos e necessidades?

10) Curtir o hoje
Lembranças podem nos prender a situações que gostaríamos de esquecer. Os bichos não precisam recordar muita coisa, não cultivam expectativas nem se sentem incapacitados pela culpa. Eles vivem inteiramente no presente.

11) Dosar suas reações
Um cachorro late para chamar a atenção, rosna para impor limites e só morde quando for imprescindível. Evite fazer escândalo por qualquer coisinha. Isso a poupará de engolir muito sapo...

12) Comer apenas quando bate a fome


13) Buscar um ombro amigo
Quando a gente está triste, nosso cão vem correndo se aninhar no colo e lamber as lágrimas que caem. Dá uma sensação de que ele nos compreende, mesmo sem ter ideia do que gerou tamanha fossa. E, nos momentos felizes, ele expressa companheirismo abanado o rabo. Existe demonstração de amizade maior do que essa?

14) Seduzir
Gato se conquista. Quanto mais nós tentamos forçá-los a fazer o que queremos, mais eles fogem. O exercício de cativar um bichano nos transforma em pessoas seguras, charmosas e encantadoras.

15) Cuidar da saúde
Gatos e cachorros de todas as idades praticam alongamentos diários. Eles precisam do corpo funcionando. A gente, conforme cresce, vai ficando mais cerebral do que físico. A força e a velocidade desaparecem com a velhice, mas a flexibilidade deve durar para sempre. Estique-se!

16) Aceitar o que não se pode mudar


17) Praticar o desapego
No momento em que o carinho é interrompido, os animais costumam se afastar e procurar outro par de mãos disponível. Eles aceitam o fato de que a carícia tem um começo e um fim. Sabem quando está na hora de seguir adiante.

18) Tirar uma soneca
Os peludos conhecem a importância de recarregar as baterias, por isso, toda vez que se sentem cansados, entregam-se a um cochilo. Experimente também – especialmente depois das refeições. Você notará que vai sobrar pique quando acordar.

19) Confiar no próprio taco
Para os cães e gatos, o tamanho não importa. Eles não percebem se são grandes ou pequenos. E muito menos sabem o que isso significa ao se envolverem em uma briga. Nós temos o tamanho que queremos.

* Texto escrito para a revista AnaMaria, da Editora Abril.

9 comentários:

Tati disse...

Texto como sempre excelente, e conteúdo realmente especial, para refletir. Parabéns, Bião! :-*

Glaucia FS Bonafe disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Glaucia FS Bonafe disse...

Adorei o texto, foi brilhante. Estava precisando ler algo leve e suave assim, bem gatoca mesmo! Parabéns, ficou muito bonito!!!

Adrina disse...

E a revista AnaMaria sempre de parabéns também, pelas ótimas reportagens. Ao contrário de certas revistas que publicam que "Crianças que convivem com animais podem desenvolver doenças graves"

Vânia disse...

Ah, q leitura boa pra uma manhã de segunda-feira......

Rose disse...

Adrina tem razão. Para minha total supresa, a revista Caras publicou uma página inteira falando que animais fazem mal para crianças! E lá vem uma penca de animais abandonados, mas a caras e a tal pediatra que escreveu o negócio nem pensarão neles.

Anônimo disse...

Tudo isso e amar incondicionalmente, sem esperar nada em troca, sob quaisquer circunstâncias, nunca ficar de bico depois de uma bronca, enfim... são tantas as lições que a gente acaba não aprendendo tudo.
Gostei muito do texto.
Bjs.

Regina Bolico disse...

Maravilhosos. Tão encantador o teu texto que postei no meu blog Amor aos Animais dando os créditos e o link do teu blog. As fotos postadas são da minha sobrinha-neta Malu com a gatinha Fia que nasceu aqui em casa, e a segunda foto é da Vida (com o amigão), cadelinha que não andava e que foi adotada pela Regina Bollick e hoje vive como uma rainha.

Beatriz Levischi disse...

:)

Eu vi o papelão da Caras, meninas. Como comentei no Facebook, já escrevi sete matérias sobre os benefícios do convívio com animais de estimação, fora o guia de bichos para a Saúde, e todas elas chanceladas por especialistas. Que conhecimento tem uma pediatra para abordar o assunto, né?