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13.4.22

Gato com problema no dente: dica para comer

Vocês sabem que Pufosa deu para mastigar os dentes feito chiclete, né? Muita gente ficou impressionada com o vídeo, mas, como ela estava comendo normalmente, eu não me preocupei — a radiografia tinha acusado um desgaste nas raízes de cinco dentinhos, só que a anestesiar uma gata às vésperas dos 15 anos é complicado.


Nos últimos dois meses, porém, a sensibilidade aumentou e a magrela mordia meia dúzia de grãozinhos da ração seca e desanimava — da úmida parece que enjoou. Foi quando me lembrei do micro-ondas felino! A gente brinca que ela gosta do vômito dos irmãos porque sai quentinho. Mas já devia ser indício do problema.

O segredo é a moleza, não a temperatura!

Passei, então, a deixar a comida de molho em um tico de água quente, por meia hora, e agora não sobra mais uma bolinha no pote! :)




Essa é só para não perder a piada, rs

18.2.22

Pufosa inventou o chiclete de dente!

Pensem no barulho de ossos sendo mastigados. Agora imaginem uma gata fazendo esse som com os dentes, a mandíbula ou os dois junto. Foi assim que Pufosa e eu paramos no raio-x — ela tentando se esconder da veterinária camuflada de esqueleto, embora ainda sobrassem uns quilinhos, e eu brincando de guerreira medieval (ou monge franciscano?).






Apesar do sorriso branquinho, que me fez relutar em pagar o exame, as radiografias identificaram um desgaste ("presença de halo de osteólise") nas raízes de cinco dentes, dos dois lados da boca — cujo mal-estar a criatura provavelmente ameniza "coçando", em uma releitura de unha raspando na lousa.



E a gente está na torcida para resolver com remédio, porque anestesia aos (quase) 15 anos complica. A experiência de sair de casa pela primeira vez sem a mãe e as irmãs já deve ter sido tão assustadora (vídeo no story do Instagram) que ela voltou a comer bem. rs

16.2.22

Aniversariante do mês – fevereiro de 2022

Chocolate* completou 15 anos em Gatoca justo no dia em que eu dirigi 50 minutos e paguei dois pedágios para Pufosa fazer um raio-x — história que contarei no próximo post. Ainda ganhou sachê de rebarba, como recompensa do estresse sofrido pela irmã. Mas ok, porque o melhor presente que poderíamos dar a ela acho foi desembrulhado na semana anterior.

Lembram que comentei que a criatura estava me deixando louca com os urros na porta do quarto, de madrugada? Pois parece que era carência. Isso mesmo: não há prazo de validade para uma gata ranheta resolver gostar de colo aéreo, que tenho oferecido toda noite, antes de levá-la para a cesta com almofada de joaninha, e patê na colher, emprestado da Pipoca, e escovação, de leve.

Agora, a pequena se põe na estante vermelha do corredor, esperando a gente passar para cobrar atenção — um pedágio que fico bem mais feliz em pagar.


*Novelinha: Conheça a história da Chocolate

Outros aniversários: 2021 | 2020 | 2019 | 2018 | 2017 | 2016 | 2015 | 2014 | 2013 | 2012 | 2011 | 2010 | 2009 | 2008

19.11.21

44 raças de gatos lindos, mas doentes | EG #6

A relação dos seres humanos com os animais já era questionável: cruzavam-se vidas para virar comida, arma, transporte. Mas, com a descoberta dos princípios básicos da genética pelo biólogo Gregor Mendel, no final do século 19, a gente passou a cruzar bichos pela estética, dando origem às primeiras raças.

O começo foi até engraçado: misturavam-se gatos pretos e brancos acreditando que gerariam filhotes cinzas. Rolou o primeiro concurso no Reino Unido, em 1871, com persas, azuis russos, siameses, angorás, abissínios e maneses — que não ostentavam tanta diferença dos outros bichanos domésticos. E, na esteira, surgiram os clubes.

Só que os juízes desses clubes passaram a exigir características físicas específicas para cada raça, como formato dos olhos, orelhas, rosto, rabo e até das patas. E os criadores forçaram a aparência dos coitados a extremos, ignorando seu bem-estar.


Das 44 raças existentes (ou quase 60, dependendo da organização classificadora), temos persas de focinho achatado, que sentirão para sempre dificuldade para respirar, além de sofrerem mais com problemas dermatológicos, dentais e oftalmológicos — o parto de um animal braquicefálico também é mais complicado e arriscado.


Os gatos scottish fold apresentam degenerações dolorosas nos ossos e nas cartilagens por causa da mutação responsável pelas orelhinhas dobradas. Os maneses, sem rabo, enfrentam dores na coluna e desarranjos intestinais, culpa da deformidade da medula espinhal. Os maine coon acabam desenvolvendo doenças cardíacas e os siameses, asma e hiperestesia — sensibilidade extrema ao tato.


Esses, infelizmente, são só alguns exemplos citados no livro O Encantador de Gatos, em que esta série, financiada coletivamente, foi inspirada — se vocês estão curtindo, considerem se tornar apoiadores (aqui há um resumo das principais ações do Gatoca).

Quando a gente brinca de mestre das marionetes, limitando o patrimônio genético dos peludos, aumenta a probabilidade de enfermidades e os condena a existir pela metade.


Curiosidade de bastidores: quem vive na cidade grande compra palito de sorvete para fazer manejador de marionete, moradores da roça precisam de bambu, facão e serrote.



CAPÍTULO 1: Existe um canto do planeta sem gatos?
CAPÍTULO 2: A primeira gateira da história
CAPÍTULO 3: Como a humanidade se curvou aos bichanos
CAPÍTULO 4: Seu gato vem da América ou do Velho Mundo?
CAPÍTULO 5: 8 mudanças genéticas nos bichanos modernos
CAPÍTULO 7: O mistério do ronronar
CAPÍTULO 8: O que seu amigo quer dizer?
CAPÍTULO 9: 7 posições de rabo explicadas
CAPÍTULO 10: Decifre as expressões faciais do seu gato!
CAPÍTULO 11: Como é um abraço felino?
CAPÍTULO 12: Feromônios e os cheiros na comunicação
CAPÍTULO 13: Tem outro bichano vivendo dentro do seu!
CAPÍTULO 14: O segredo da gatitude!
CAPÍTULO 15: Conheça sua maquininha de matar: tato
CAPÍTULO 16: Conheça sua maquininha de matar: bigodes
CAPÍTULO 17: Conheça sua maquininha de matar: visão
CAPÍTULO 18: Conheça sua maquininha de matar: audição
CAPÍTULO 19: Como e o que os gatos caçam?
CAPÍTULO 20: E como eles comem?
CAPÍTULO 21: Felinos se limpam como a cena de um crime
CAPÍTULO 22: Bichanos dormem menos do que parece (estreia no dia 15 de setembro!)

24.9.21

Seu gato vem da América ou do Velho Mundo? | EG #4

Os ancestrais dos bichanos com quem partilharmos nossas casas se dividiam entre o Novo Mundo, que compreendia as Américas do Norte, Sul e Central, e o Velho Mundo, formado pela África, Asia e Europa. Ao primeiro grupo pertenciam os pumas, gatos-do-mato e jaguatiricas. Já o segundo incluía os gatos domésticos, selvagens, pescadores, linces, caracais, servais e guepardos.

Não existe uma definição clara da origem dos nossos felinos PP, porque, da perspectiva evolutiva, é todo mundo muito próximo. Mas dá para notar diferenças comportamentais:

1) Peludos do Velho Mundo deitam com as patas embaixo do corpo, como a maioria dos bigodes de Gatoca. Spoiler!




Enquanto os do Novo Mundo lembram esfinges — nesta foto, peguei Pipoca em uma rara exceção, como se nota ao comparar com a de cima, nos fundilhos do Mercv.


Mas o que dizer da Chocolate, Jackson Galaxy, e seu estilo "sem bracinhos"?


Ou da Pimenta com o clássico "para o alto e avante"?


2) Se nossos amigos almoçassem passarinhos, também poderíamos analisar as penas: gatos do Novo Mundo limpam suas presas totalmente antes de comer, já os do Velho Mundo não perdem tempo com isso.

3) E o terceiro tópico segue sem ilustração em respeito aos estômagos frágeis: apenas os bichanos do Velho Mundo recebem educação de suas mães e enterram o cocô.

Esta série é inspirada na bíblia O Encantador de Gatos, escrita pelos especialistas no babado Jackson Galaxy e Mikel Delgado, e financiada pelos nossos leitores queridos. ❤️ Se vocês estão curtindo, considerem se tornar apoiadores tambémaqui tem um resumo das principais ações do projeto, que extrapola os bytes. 14 anos já, minha gente!


CAPÍTULO 1: Existe um canto do planeta sem gatos?
CAPÍTULO 2: A primeira gateira da história
CAPÍTULO 3: Como a humanidade se curvou aos bichanos
CAPÍTULO 5: 8 mudanças genéticas nos bichanos modernos
CAPÍTULO 6: 44 raças de gatos lindos, mas doentes
CAPÍTULO 7: O mistério do ronronar
CAPÍTULO 8: O que seu amigo quer dizer?
CAPÍTULO 9: 7 posições de rabo explicadas
CAPÍTULO 10: Decifre as expressões faciais do seu gato!
CAPÍTULO 11: Como é um abraço felino?
CAPÍTULO 12: Feromônios e os cheiros na comunicação
CAPÍTULO 13: Tem outro bichano vivendo dentro do seu!
CAPÍTULO 14: O segredo da gatitude!
CAPÍTULO 15: Conheça sua maquininha de matar: tato
CAPÍTULO 16: Conheça sua maquininha de matar: bigodes
CAPÍTULO 17: Conheça sua maquininha de matar: visão
CAPÍTULO 18: Conheça sua maquininha de matar: audição
CAPÍTULO 19: Como e o que os gatos caçam?
CAPÍTULO 20: E como eles comem?
CAPÍTULO 21: Felinos se limpam como a cena de um crime
CAPÍTULO 22: Bichanos dormem menos do que parece (estreia no dia 15 de setembro!)

23.7.21

A primeira gateira da história | EG #2

Se os homens estreitaram laços com os felinos por interesse, tendo seus grãos protegidos contra roedores, foi uma mulher quem popularizou a ideia trazê-los para dentro de casa — pelo menos é o que se acredita. E faz uns 150 anos só! A rainha Vitória apoiava o bem-estar animal e chegou a conceder status de Real à Sociedade Protetora dos Animais inglesa.


Além de cachorros, cavalos e cabras, tinha dois gatos persas — a fêmea White Heather viveu até o final no Palácio de Buckingham, muito depois de sua morte. Bichos de estimação em geral aumentaram na Era Vitoriana (a Inglaterra do século 18), tanto símbolos de status quanto uma forma de os nobres demonstrarem poder sobre a natureza.




E o caráter blasé dos bichanos os tornava a espécie perfeita: "selvagem, mas limpinha" — muitos escritores e artistas expressaram seu amor por eles e pessoas passaram a fazer funerais para seus amores peludos.


Esta série é inspirada no livro O Encantador de Gatos, escrito pelos especialistas em comportamento Jackson Galaxy e Mikel Delgado. Eu assino a confecção das coroas de papel alumínio de cozinha e o cuidado com os bigodes, há quase 16 anos, rs. E Leo Eichinger fez as fotos maravilhosas. ❤️


Menos estas! Hahahahahahaha!





CAPÍTULO 1: Existe um canto do planeta sem gatos?
CAPÍTULO 3: Como a humanidade se curvou aos bichanos
CAPÍTULO 4: Seu gato vem da América ou do Velho Mundo?
CAPÍTULO 5: 8 mudanças genéticas nos bichanos modernos
CAPÍTULO 6: 44 raças de gatos lindos, mas doentes
CAPÍTULO 7: O mistério do ronronar
CAPÍTULO 8: O que seu amigo quer dizer?
CAPÍTULO 9: 7 posições de rabo explicadas
CAPÍTULO 10: Decifre as expressões faciais do seu gato!
CAPÍTULO 11: Como é um abraço felino?
CAPÍTULO 12: Feromônios e os cheiros na comunicação
CAPÍTULO 13: Tem outro bichano vivendo dentro do seu!
CAPÍTULO 14: O segredo da gatitude!
CAPÍTULO 15: Conheça sua maquininha de matar: tato
CAPÍTULO 16: Conheça sua maquininha de matar: bigodes
CAPÍTULO 17: Conheça sua maquininha de matar: visão
CAPÍTULO 18: Conheça sua maquininha de matar: audição
CAPÍTULO 19: Como e o que os gatos caçam?
CAPÍTULO 20: E como eles comem?
CAPÍTULO 21: Felinos se limpam como a cena de um crime
CAPÍTULO 22: Bichanos dormem menos do que parece (estreia no dia 15 de setembro!)
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O conteúdo do Gatoca é financiado por gente que acredita que o mundo pode ser melhor — aqui tem um resumo das principais ações do projeto. Quer fazer parte dos despioradores? Assine nosso clube no Catarse ou doe um cafezinho em forma de PIX: doacoes@gatoca.com.br

20.5.21

Guardiãs felinas

Dizem que gatos nos protegem de energias negativas, tipo ódio, tristeza e angústia. Como o clima por aqui está pesado, sem perspectiva de impeachment, os bigodes resolveram redirecionar suas carreiras: Guda assumiu a função de guardiã da luz.



Pufosa, da burocracia.


E Pipoca, da reciclagem.

18.12.20

Vida com gatos #7

Pufosa toma água na seringa três vezes por dia, há quatro anos, e medicação para as crises agudas da doença renal.


No dia da escovação, resolve se rebelar.


Gatos.

Mais vida com gatos: #1 | #2 | #3 | #4 | #5 | #6

22.5.20

Primeiro ronrom, 13 anos depois!

Este já seria um post comemorativo: hoje as Gudinhas* completam 13 anos! Mas, quando estava fotografando Jujuba ganhando carinho parada, coisa impensada em sua primeira década de vida, aconteceu o milagre mais milagroso de Gatoca: ela começou a ronronar! Quatro mil, setecentos e quarenta e nove dias depois de ter saído da barriga da Guda, na nossa antiga casa. ❤


Fui correndo buscar o celular, fiz um ASMR para vocês ouvirem antes de dormir e aproveitei para testar o Spreaker, a ferramenta do momento para criar e distribuir podcasts — não prometo nada! O registro em vídeo vai entrar na superproducinha de maio, que os apoiadores do Catarse receberão até o fim do mês — isso eu prometo. rs

Mas, voltando ao aniversário das meninas, Pipoca também me emocionou deitada no montinho com os irmãos. Se você está chegando agora, não sabe que a pequena quase morreu em dezembro, quando passou a preferir o isolamento. Boa parte dos leitores provavelmente ignora, aliás, que ela e Clara, em quem ela que está encostada, viveram anos separadas até Mercv abrir a porta do armistício e a gente pegar as duas na mesma cama, inteiras.


Já Keka fez a alegria do Leo ao parar de tentar fugir dele, que vivia tentando não tropeçar nela, enquanto ambos seguiam desastradamente a mesma rota pelo quintal — e o nível de dificuldade do percurso aumentava de acordo com a quantidade e o peso das sacolas envolvidas.


Pufosa saiu cabisbaixa por causa da doença renal e nem tem se animado a comer o vômito quentinho dos outros gatos, em um serviço que a gente chama de micro-ondas felino — dr. Eduardo Carneiro já está cuidando dela. Mas meu colo ganhou outra perna formigando no café da manhã. :)


E Pimenta finalmente deu uma melhorada da alergia, por isso vocês não veem catarro pendurado nos bigodes — eternizei nosso amor em quatro etapas, nos destaques do Instagram (cliquem na bolinha "quarentena" e vão passando os stories até chegar na papagaia de pirata).




A vida é mesmo incompreensível: quanto menos tempo nos resta juntas, mais apertáveis as cinco arisquinhas ficam.

*Novelinha: conheça a história das Gudinhas

Outros aniversários: 2019 (especial Dia do Abraço) | 2018 | 2017 | 2016 | 2015 | 2014 | 2013 | 2012 | 2011 | 2010 | 2009


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8.5.20

Gatoca em antologia na Amazon!

Quem cresceu na década de 80 certamente assistia ao Bambalalão, na TV Cultura. Eu gostava tanto das histórias que ainda lembro alguns trechos, como o da narradora perguntando, pausadamente, em tom de suspense: "Um homem... atrás de uma árvore... com uma faca na mão... o que fazia?". "Passava manteiga no pão e comia", era a resposta possível para um programa infantil.

Cheguei a participar da gravação, mas foi meu amigo Renato que passou vergonha na brincadeira da bola — eu me dei por satisfeita em abraçar Gigi, a encantadora de crianças. Mas por que este post de ombreiras e cabelo repicado? Porque Rosana Rios assinava a maioria dos roteiros do Bambalalão. E, três décadas depois, Rosana Rios se tornou minha prima — além de autora de mais de 180 livros infanto-juvenis.

No início da pandemia, ela sugeriu aos amigos que escrevessem contos ou crônicas sobre como imaginavam o mundo depois da quarentena. E o resultado ficou tão bacana que virou uma coletânea. Sim, neste exato momento, tem uma publicação minha na Amazon junto com a Rosana Rios! E nosso e-book já vendeu 74 exemplares, terceiro lugar na categoria "contos e antologias".


Para comprar, basta clicar aqui. Custa só R$ 4,99 e todo o dinheiro será doado a organizações que estão lutando para minimizar os impactos da crise nas populações vulneráveis do país — cada autor indicou uma ONG (a minha foi a Ação Comunitária Inhayba, aqui de Sorocaba) e rolará uma votação quando a grana cair na conta. Volto para prestar contas, claro.

"Enfim, Nós" conta o recomeço de Leo, Graça e Margarida, Sônia, Gil, Rochinha e Gina, César, Bri, Caco e Penélope. Tem o olhar do Gatoca para o planeta, a inspiração do curso do Marcelino Freire, boas horas de pesquisa e uma reviravolta no final. ❤

E vocês, o que esperam depois quarentena?


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26.3.20

Desafio: qual é a música do seu gato?

Eu já gravei vídeo sobre o coronavírus, escrevi dois posts (1 e 2) e aderi ao grupo de influenciadores digitais que estão na batalha de conscientizar as pessoas (e pressionar o governo) durante a pandemia. Mas a gente também precisa de um respiro, né? O desafio musical do Gatoca nasceu de uma conversa com o Leo, num contexto que, confesso, não lembro mais. rs

A ideia era encontrar músicas com os nomes dos dez bigodes. Chocolate ficou com Marisa Monte, porque não quero pó, não quero rapé, não quero cocaína, me liguei em chocolate. Clara foi de Jorge Ben Jor, já que clareou nossos caminhos. A música da Guda, cantada em ganês por um tal de Kirani Ayat, vocês precisam ouvir, pois não faço ideia do que se trata.

O comentário também vale para a da Keka, desafinada por Jessi Gift & Laxmi, em um filme de Bollywood. Aconselho pararem a do Mercvrivs antes dos vômitos da banda sérvia Temple of Gnosis. Pimenta acompanha carrapicho e Almir Sater. Jujuba estrelou um espetáculo infantil contra alienígenas! Pipoca alfabetizou muita gente com o Palavra Cantada.

E Simba leva um filme inteiro, "O Rei Leão", claro, que até hoje me faz chorar. Vocês devem ter notado que faltou a Pufosa, né? Sim, eu perdi o desafio! Parece que, em nenhum dos 206 países do mundo, há uma canção para ela. Se alguém descobrir, cola o link nos comentários? — o vídeo exclusivo para os apoiadores deste mês será um clipe da gangue!

Agora, quero saber a trilha sonora de vocês!


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26.2.20

Carnaval de Cinzas: Bloco dos Enfermos

Hoje é dia de ressaca para quem pulou e bebeu o feriado. E de começar a quaresma para os cristãos, que em algum momento abrirão mão da carne para se empanturrar de bacalhau. Eu, que não tenho religião, sou vegana e curti o Carnaval cuidando de cinco gatos doentes, só quero que pare de chover para voltar a abrir as janelas.

Pufosa andou dando umas vomitadas e retomamos a medicação para a doença renal. Pipoca, também renal, parou de comer de novo e, além do remédio, recebeu reforços de patê na seringa. A alergia persistente da Pimenta seguiu acrescentado novas cores e texturas às paredes da casa. Clara vira e mexe encrenca com o carcinoma e passou boa parte do tempo de colar elisabetano.

A novidade foi o abscesso do Mercv. Mais especificamente na glândula ad-anal, do lado esquerdo. O excesso de lambedura na região, para um gato não muito asseado, chamou a atenção e a quantidade de pus que saiu do buraquinho deveria demandar duas bundas. Agora, ele está jururu, com febre e depilado.

Os apoiadores acabaram de receber "Carnaval em Gatoca", aliás, a superproducinha tragicômica de fevereiro. E em março vai rolar o segundo encontro virtual — sugiram datas! Para ajudar o projeto a crescer, ganhar recompensas e transformar vidas (humanas e animais), basta clicar aqui. Todo realzinho faz diferença! Estou animada para começar a série nova — faltam só 12%! :)))


Guda revezando a enfermagem comigo

6.2.20

Quando os gatos te levam à tabacaria

— Tudo bem, moço? Vocês vendem aquele limpador de cachimbo peludinho?
— Para fazer o boneco do Toy Story?
— Oi?
— O Garfinho, do Toy Story 4! As mães estão procurando bastante.
— E eu tenho cara de quem faz bonequinho com criança? É para limpar o bebedouro dos gatos.




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21.11.19

Spa felino: pelo também é saúde!

Uma das muitas coisas que a vet dos bigodes me ensinou foi que o pelo deles reflete o interior, que a gente não consegue ver. E que uma pelagem saudável, além de brilhante e macia, é uniforme, como a da Keka:


Quando você enxerga esta divisão em tufinhos, portanto, alguma coisa está errada:


No caso da Pufosa, o "erro" se chama insuficiência renal. E gatos idosos tendem a ficar com o pelo mais feioso mesmo, então eu achava que fazia parte. Mas, na última consulta, Maru suspeitou que os vômitos recorrentes das meninas, que a gente também botava na conta da doença, pudessem ser tentativas frustradas de eliminar charutinhos. E sugeriu um spazão-felino de teste.


A ideia era passar a escovar todo mundo duas vezes por semana para facilitar (e estimular) a limpeza, que eles não estavam mais dando conta, e oferecer na seringa 1 ml de óleo de linhaça dourada para turbinar o ômega 3 — suspendendo imediatamente em caso de diarreia. Como a escovação libera serotonina, que aumenta a sensação de bem-estar e felicidade, eles amam.


E até Godofredo entrou no Spa Month!


Mas o óleo de linhaça, meus amigos... Cinco gatos saíram correndo e babando pela casa, uma vomitou, o resto foi tentar tirar o gosto de desgraça da boca comendo grama como se não houvesse amanhã.


Na segunda semana, a babação caiu pela metade. E, na terceira, um tico mais — sim, eu sou uma pessoa resiliente. Pimenta continuou me olhando com ódio...


Mas os cabelos, que diferença! (Considerem que ela não deixará de ter 12 anos nem de ser renal — todas as gudinhas compartilham a doença, inclusive a Keka, dona da pelagem inexplicável de pantera.)


E os vômitos? Quase zeraram!

Toca encaixar mais esse lerê nos meus dias de 48 horas, rs. Só tomem cuidado com a Furminator, porque o uso em excesso pode assar a pele dos bigodes — Clara sabe bem. E, embora todo mundo diga que a escova ultratecnológica remove apenas os pelos mortos, vocês notarão uma carequice pós-exagero.


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