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1.6.12

Programação alternativa

Sexta-feira chuvosa: dia de fingir que trabalha, de assistir filme sob as cobertas, de namorar até enjoar. E a jornalista coração de pudim resolve organizar uma excursão bigodística ao veterinário! Mercv precisava "desbafar" e Zion, "desbolar".

Kiwi, o mais novo integrante de Gatoca (coming soon!), pegou carona na castração. E Tati aproveitou para levar a Tampinha, enquanto Nat atravessava São Paulo para trazer a Nala ― adotante bom é assim: além de praticar a posse responsável, passa a resgatar seus próprios bichos.


Antes de terminar as cirurgias, o branquelo já estava tentando se atirar da gaiola. Sedado!


E o novato, também sedado, só faltou andar de ponta cabeça no teto no carro, enquanto a gente esticava as fraldinhas no banco.


Olhando as meninas comportadas, foi impossível não pensar que eu tenho o dom de pegar os gatos premiados.

29.5.12

Jogo de cintura contra a solidão

Quando eu peguei o Mercv e a Pipoca de testas coladas, demorei para entender que se tratava de um pedido duplo de carinho não correspondido, em que as duas criaturas inflexíveis e egoístas sobraram chupando o dedo. Qualquer semelhança com a vida real não é mera coincidência.

25.5.12

19 lições que os animais nos dão

Você come mais do que deveria? Sente dificuldade de impor limites aos filhos? Termina o dia sempre esgotada? Aprenda com seu bicho de estimação

Não é preciso ter um cão ou gato para se inspirar na maneira simples e tranquila com que eles levam a vida. Focinhos abanam o rabo quando estão felizes, gatos ronronam durante as sessões de cafunés. Na rotina deles, não há espaço para culpas, preocupações e autocobranças.

Eles não ligam se cometem gafes, andam fora de forma ou acordam com o pelo todo bagunçado. Curtem os dias com leveza porque não guardam mágoa nem percebem a passagem dos anos. É por isso que nós podemos evoluir muito com esses peludos.

"Os animais nos ensinam a olhar o mundo de forma mais completa. Mudam até nosso jeito de encarar os problemas", garante o zootecnista Alexandre Rossi, mais conhecido como Dr. Pet. E John O'Hurley, ator norte-americano, assina embaixo. No livro Tudo Bem Não Alcançar a Cama no Primeiro Salto (Ed. Ediouro), ele relata as lições que aprendeu com seus melhores amigos.

1) Apreciar a simplicidade
A cada manhã, cães e gatos nos presenteiam com um turbilhão de empolgação e expectativa. Os brinquedos são os mesmos. A comida também. Mas não importa. Eles sabem valorizar as pequenas coisas da vida. E agem como se elas acontecessem sempre pela primeira vez.

2) Batalhar por seus sonhos
Um mau resultado não significa um fracasso. Para seu animal de estimação, tudo bem não alcançar a cama no primeiro salto. Ele tenta outra vez. Muda o caminho. Só não vale perder o objetivo de vista. Os bichos nunca desistem de buscar realização. Inspire-se neles e lute pelas coisas em que você acredita.

3) Ser mais sincera
O homem consegue manipular suas emoções, exagerando-as ou disfarçando-as. Quantas vezes nós dizemos "não", querendo que os outros entendam "sim"? Já os animais preferem reações puras e verdadeiras. Preto no branco.

4) Aproveitar um belo dia de verão


5) Disseminar bons exemplos
Como temos dificuldade de explicar o que pretendemos aos peludos, nossas atitudes se tornam responsáveis por influenciar o comportamento deles. Não adianta nada falar uma coisa e agir de outra forma, certo?

6) Trocar carícias
Cães e gatos fazem aflorar nossa necessidade de oferecer e receber carinho. A gente acaba se tornando mais doce e receptivo com os amigos, familiares e até com aquele caixa de banco mal-humorado.

7) Conviver com as diferenças
Muitas pessoas torcem o nariz para os felinos porque esperam que eles sejam tão carentes e dependentes quanto nós e os cães. Aprender a amar o diferente pode se mostrar uma ótima maneira de crescer como indivíduo e de combater o preconceito.

8) Fazer amigos


9) Se conhecer melhor
Os animais sabem muito bem o que querem da vida. Se estão contentes, pegam um brinquedo para comemorar. Quando enfrentam circunstâncias adversas, latem, choram ou arranham para reverter a situação a seu favor. Que tal você também começar a reconhecer seus desejos e necessidades?

10) Curtir o hoje
Lembranças podem nos prender a situações que gostaríamos de esquecer. Os bichos não precisam recordar muita coisa, não cultivam expectativas nem se sentem incapacitados pela culpa. Eles vivem inteiramente no presente.

11) Dosar suas reações
Um cachorro late para chamar a atenção, rosna para impor limites e só morde quando for imprescindível. Evite fazer escândalo por qualquer coisinha. Isso a poupará de engolir muito sapo...

12) Comer apenas quando bate a fome


13) Buscar um ombro amigo
Quando a gente está triste, nosso cão vem correndo se aninhar no colo e lamber as lágrimas que caem. Dá uma sensação de que ele nos compreende, mesmo sem ter ideia do que gerou tamanha fossa. E, nos momentos felizes, ele expressa companheirismo abanado o rabo. Existe demonstração de amizade maior do que essa?

14) Seduzir
Gato se conquista. Quanto mais nós tentamos forçá-los a fazer o que queremos, mais eles fogem. O exercício de cativar um bichano nos transforma em pessoas seguras, charmosas e encantadoras.

15) Cuidar da saúde
Gatos e cachorros de todas as idades praticam alongamentos diários. Eles precisam do corpo funcionando. A gente, conforme cresce, vai ficando mais cerebral do que físico. A força e a velocidade desaparecem com a velhice, mas a flexibilidade deve durar para sempre. Estique-se!

16) Aceitar o que não se pode mudar


17) Praticar o desapego
No momento em que o carinho é interrompido, os animais costumam se afastar e procurar outro par de mãos disponível. Eles aceitam o fato de que a carícia tem um começo e um fim. Sabem quando está na hora de seguir adiante.

18) Tirar uma soneca
Os peludos conhecem a importância de recarregar as baterias, por isso, toda vez que se sentem cansados, entregam-se a um cochilo. Experimente também – especialmente depois das refeições. Você notará que vai sobrar pique quando acordar.

19) Confiar no próprio taco
Para os cães e gatos, o tamanho não importa. Eles não percebem se são grandes ou pequenos. E muito menos sabem o que isso significa ao se envolverem em uma briga. Nós temos o tamanho que queremos.

* Texto escrito para a revista AnaMaria, da Editora Abril.

22.5.12

Mais aniversariantes do mês - maio de 2012

Hoje teve comemoração quíntupla em Gatoca. E o melhor presente que eu posso dar às Gudinhas* é permitir que elas continuem sendo tímidas...


...mal-humoradas...


...assustadas....


...maluquetes...


...e amadas a distância.


*Novelinha: conheça a história das Gudinhas

Outros aniversários: 2009 | 2010 | 2011

18.5.12

Gatoca pautando a grande imprensa

Alguém achou a capa da Vida Simples deste mês familiar? :)

15.5.12

Eu te-nho! Você não te-em!

James Bowen era um morador de rua viciado em drogas que sobrevivia tocando violão nas estações do metrô londrino. Quando resolveu cuidar de Bob, um gatão amarelo que aparecera machucado em seu abrigo, ganhou um companheiro inseparável e as apresentações musicais da dupla passaram a encantar os pedestres que caminhavam apressados pelas calçadas da capital inglesa.

Hoje, eles fazem fila do lado de fora das livrarias para conseguir um autógrafo nas 280 páginas que contam essa história de transformação ― e que têm todos os ingredientes para ir parar nos telões. A Street Cat Called Bob ("Um Gato de Rua Chamado Bob") ainda não foi lançado no Brasil, mas Ju Bussab me arrancou pulos de alegria com esta preciosidade:


Cliquem na imagem para babar no "autógrafo" de Bob

13.5.12

Especial: Dia das Mães 2012

Envelhecer é triste. Não envelhecer é mais triste ainda. Eu estou grandinha para presentear com colar de macarrão (e, conhecendo minha mãe, ela nem devia curtir muito o movimento), mas adoraria passar o dia contando quais meninos roubaram meu coração nos últimos oito anos e meio, quem me fez chorar sem precisar puxar o cabelo, quantas estrelinhas por textos escritos, editados ou revisados eu ganhei no caderno do jornalismo.

Enquanto esse almoço de domingo não chega, porém, vou curtindo os bigodes, o Gatoca e vocês, que não existiriam se o desfecho da nossa história tivesse sido diferente. Um dia cheio de lembranças doces e sorrisos salgados para as mães de bípedes e quadrúpedes que acessam o blog dos quatro cantos deste mundão!


Especial Dia das Mães: 2011 | 2009 | 2008

11.5.12

Aniversariante do mês - maio de 2012

O primeiro indício de que a gente está envelhecendo é confundir os nomes dos filhos e netos. Minha avó, por exemplo, já me chamou até de João. Eu ainda não cheguei nesse nível (amém!), mas nos últimos anos dei para esquecer os aniversários dos bigodes. A vítima da vez foi a Guda*, que, em represália pelos quatro dias de atraso no sachê comemorativo, saiu em todas as fotos assim:


*Novelinha: Conheça a história da Guda

Outros aniversários: 2008 | 2009 | 2010 | 2011

8.5.12

Pequenos felinos

O santuário de Gatoca já hospedou miniaturas de tigre de bengala...


... de pantera negra...


...e agora abriga um filhote raríssimo de leão branco.


Agende sua visita para adoção por e-mail: contato@gatoca.com.br.


Epopeia do Zion na busca por um lar:

:: Como tudo começou
:: Mamadedo e prisão no banheiro
:: Ódio aos paparazzis

4.5.12

Dicas para cuidar do seu cramunhãozinho

Na internet não faltam receitas de leite caseiro para cães e gatos recém-nascidos, recomendações de mantê-los aquecidos com garrafas térmicas, explicações sobre a importância de estimular os primeiros xixis e cocos. Mas o que fazer se você se deparar com um cramunhão de rua?

Para responder essa dúvida crucial, o Gatoca ouviu satanistas, black metals noruegueses e Aleister Crowley em um ritual de magia negra daqueles bem trevosos. Entregue-se aos prazeres da maternidade proibida e deixe os animais fofinhos para sua irmã recalcada!

Lar amargo lar...
Quanto mais fiel a reprodução do habitat natural do cramunhãozinho, menor será o estranhamento. Vale colocar a cama dele dentro da lareira, pedir emprestado a qualquer estudante de química um vidro de enxofre ou gravar CDs com gritos agonizantes que lembrem o papai durante o expediente de trabalho.

Catchup acompanha?
Filhotes de cramunhão comem mais vezes por dia do que a gente imagina. Comece com intervalos de três horas e vá aumentando progressivamente. E não se preocupe em programar o despertador para tocar de madrugada: se ele estiver faminto, sua alma perceberá.

Como coração de funkeiro costuma entalar no bico da mamadeira mesmo bem esmagadinho, opte por leite de esposa subserviente em pó. No mercado paralelo há opções da Cão Chupando Manga, da Pesadelo Macabro e da Sexta-Feira 13. Também é possível preparar a mistura em casa, mas ela custará caro.

Mexa esse traseiro gordo!
Quando a coisa completar quatro semanas de vida, já dá para substituir o famoso tetê pela ração de criança mimada amolecida. Evite recipientes de tons pastéis, porque eles costumam causar alergia nos chifres e no rabinho de lança.

Preto-do-mal, roxo-soco-no-olho e vinho-transfusão-de-sangue estão liberados. E não se esqueça de deixar disponível um pote com ossos de familiares que só aparecem para pedir favor, estimulando o preguiçoso a colocar os dentinhos para funcionar e acelerando o desmame.

Harpagophytum procumbens na veia
Vermífugo em gotas e antipulgas são remédios para os fracos. Cramunhãozinho que se preze deve ser tratado com Garra-do-Diabo, que cura arteriosclerose, diabetes, doenças do fígado, rins, estômago, intestino, pobreza e pé na bunda.

Agora, largue este blog e vá curtir seu bebê, pois logo, logo ele estará ocupado demais torturando modelos-e-atrizes globais, flanelinhas com dentição binária e jogadores de futebol que carimbam o dedão.


* Texto escrito para comemorar o post 666, com ilustração de Marina Kater-Calabró, leitora patrimônio-histórico do Gatoca e amiga nas horas vagas

1.5.12

Explosão de fogos de artifício

Eu sei que vocês estão esperando notícias da doação do Jacob e do Chuvisco desde a última sexta-feira 13. Mas o texto da partida de um gato que mamou na sua blusa por quase três anos não se escreve assim, da noite para o dia.


Ainda mais quando ele vai junto com um pretolino destruidor de vitrôs.


É preciso deixar o coração reaquecer em banho-maria e a alma secar no varal.


Tudo aconteceu de repente. O vídeo de divulgação do Chuvisco foi tão compartilhado que, dez dias depois, a Gláucia e o Ricardo me mandaram um e-mail perguntando se eu achava que ele se daria bem com a Josefine. Para embasar a resposta positiva, eu enviei o link de um post do Jake, com quem o pequeno passava a maior parte do tempo (sem trocar calorzinho, claro), e eles ficaram apaixonados pela história da jaguatirica.


Em pânico, eu logo avisei sobre o gênio encardido, as mordidas doídas, as duas devoluções (1 e 2), o regime, o preço salgado da ração especial. Mas Gláucia não se intimidou. E me ganhou quando disse que, se os peludos não se curtissem, nem precisariam se cruzar porque o apartamento era grande. Como última cartada, eu ainda comentei que o gordo sonhava em ter uma varanda, para não se empoleirar mais na janela do banheiro...


...e fui obrigada a me calar com a informação de que a deles se estendia por longos 15 metros.


Na tarde de 20 de fevereiro, Jake cheirava todos os cantinhos da casa nova...


...enquanto o pretolino criava coragem para sair da caixa de transporte...


...e se esconder no primeiro monte de roupa para passar que viu pela frente...


...desfalcando a foto de família.


Uma semana depois, o bigode que virava monstro fora de Gatoca já estava dividindo a cama com Josefine...


...e o terrorzinho negro se sentia suficientemente à vontade para voltar a quebrar coisas e fazer cara de santo.


Incrédula, eu resolvi segurar o post da doação dupla por mais um mês, até receber esta cartinha:

Tudo bem, Bia?

Faz tempo que não mandamos notícias, porque os dias andam passando rápido demais. Para começo de conversa, estes gatos são a nossa família e não vão voltar de jeito nenhum, tá?! Pode arrumar outros para quem estiver querendo. rs

Eles ficam soltos e juntos o tempo inteiro e, como bons dorminhocos, os dias transcorrem quase sem problemas. Chuvisco é quem mais está adaptado à casa nova: brinca com tudo e todos. Ele tem tanta energia que Ricardo fala que seu nome deveria ser Tempestade.

Jake continua na dele. É um amor, não estranha as visitas e adora entrar embaixo da vassoura quando estou varrendo o apartamento. À vezes, ele cede ao colinho, faz massinha e baba na gente, mas só fica por dois minutos. Jose segue enciumada. Ele, como bom cavalheiro, porém, respeita os limites dela. Dá até dó quando o coitado fica rolando para ela e só ganha "fu".

Tem noites que precisamos separar as crianças para poder dormir. Essa turminha boêmia é fogo! No fim das contas, acho que tudo está indo bem. E não restam dúvidas: os meninos ficam conosco!

Gláucia, Ricardo e família Gato


Eis que meu único pedido para 2012 se realizou: Jake comemorará seu terceiro aniversário de resgate com uma família só dele. E 28 de julho será dia de lembrar, com o coração marinado em saudade, que milagres demoram, mas acontecem.



Epopeia do Jacob...

:: Como tudo começou
:: Prisão em Auschwitz
:: Escalador de pijamas
:: Insuportavelmente ronronante
:: Dueto felino
:: Beijoqueiro
:: Banho de sol
:: Presente de Natal
:: Escolha errada
:: Passatempos adoráveis
:: Segunda chance
:: Teste failed
:: 1 ano depois...
:: Mamãe Noel
:: Dodói
:: Amigos
:: Regime advanced
:: Graminha compartilhada
:: Sozinho de novo
:: TOC
:: Vestido para matar

...e do Chuvisco na busca por um lar

:: Como tudo começou
:: Castração
:: Teletransporte
:: Brincando de conchinha
:: Cachoeira no banheiro
:: Caçador de salgadinho
:: Sessão de carinho interminável (vídeo!)

26.4.12

Bigodes mamoeiros

Quem trouxe o vício para Gatoca foi o Mercv. Logo a Keka estava vomitando pelos cantos. E hoje a Pipoca, que foge quando eu ameaço reduzir a distância de cinco metros entre nós, se apoiou na minha perna para pedir uma lambidinha. Devo colocar cadeado na fruteira?

23.4.12

Bichos que curam

Eles enganam a dor, diminuem o estresse, ajudam a combater a depressão, retardam a evolução do Alzheimer. E agora estão nos hospitais!

Na terapia com animais, cães e gatos acabam se tornando amigos do paciente. E esse vínculo afetivo provoca reações químicas capazes de curar doenças que nem os métodos tradicionais conseguiram. Quem teve a ideia de utilizar os peludos em tratamentos terapêuticos por aqui foi a psiquiatra Nise da Silveira (1905-1999), entre o fim da década de 1940 e início da década de 1950. Em vez de lobotomia, eletrochoque e outras técnicas agressivas, a médica alagoana investiu nos bichanos para reverter casos de esquizofrenia, ganhando projeção internacional. Confira as vantagens dessa dobradinha "homem e bicho".

:: 11 benefícios da terapia com animais

1) Facilita a comunicação
Cães e gatos conseguem se relacionar melhor com pacientes que têm dificuldade para expressar emoções, ajudando-os a enfrentar questões dolorosas.

2) Estimula o contato físico
Após brincar ou acariciar um peludo, o humor de todo mundo melhora, favorecendo a socialização no hospital. A estratégia colabora, inclusive, para as relações familiares.

3) Proporciona bem-estar
Pesquisas recentes demonstraram que tais práticas aumentam também os níveis de prolactina e de ocitocina, hormônios responsáveis pela sensação de prazer.

4) Acalma
Um gato ronronando no colo muda as ondas cerebrais do estado de alerta para o relaxamento, deixando qualquer um mais tranquilo. Fica mais fácil até pegar no sono!

5) Ameniza a dor
A frequência desse ronronar, entre 25 e 50 hertz, é a mesma utilizada na medicina esportiva para acelerar cicatrizações e recuperar lesões.

6) Ajuda a baixar a pressão arterial
Como cachorros e bichanos não julgam, os pacientes tendem a se sentir menos nervosos na presença deles.

7) Turbina a memória
Relembrar passagens da vida por causa de um bicho estimula a memória recente de quem tem Alzheimer, a mais afetada pela doença.

8) Incentiva a prática de exercícios
Ao jogar bolinhas para um cão, por exemplo, os idosos fazem uma atividade física leve, de forma lúdica e divertida.

9) Ameniza as crises de depressão
Interagir com um animal de estimação aumenta os níveis de serotonina no organismo, neurotransmissor que combate a doença.

10) Reduz o estresse
Fazer carinho em um pet (os cientistas garantem que serve até tartaruga!) diminui a ansiedade. E o paciente nem precisa morrer de amor por bichos.

11) Acelera a recuperação pós-ataque cardíaco
É que a sensação de responsabilidade e companheirismo proporcionada pelos peludos dilata os vasos sanguíneos.

:: Na prática!

Conheça três instituições que acreditam no poder de cura de cães e gatos 

Associação Internacional de Organizações para a Interação Homem-Animal (Iahaio)
www.iahaio.org
Reúne representantes de mais de 40 países, com a missão de divulgar os resultados benéficos da terapia assistida por animais em congressos pelo mundo. Dennis Turner, cientista comportamental e fundador da Iahaio, é um dos maiores defensores da iniciativa.

Instituto para Atividades, Terapias e Educação Assistida por Animais de Campinas (Ateac)
www.ateac.org.br
Visita autistas, portadores de deficiências múltiplas e crianças internadas em hospitais da região metropolitana de Campinas e São Roque. O contato com cães treinados melhora a saúde e, consequentemente, a qualidade de vida de mais de 1 mil pessoas mensalmente.

Instituto Nacional de Ações e Terapias Assistidas por Animais (Inataa)
www.inataa.org.br
Leva cachorros para interagir com pacientes de asilos e hospitais desde 2008. A iniciativa ajuda a melhorar a saúde física, emocional e mental de cerca de 400 pessoas por mês, entre crianças, adolescentes, adultos e idosos. Localizada em São Paulo, a organização não-governamental conta com o trabalho de 65 voluntários e 61 cães terapeutas.


* Texto escrito para a revista AnaMaria, da Editora Abril.

19.4.12

Uma boa ideia mal executada

Entrar na loja de artigos de pesca para comprar o motorzinho de aquário já tinha sido um mico. No dia em que eu "instalei" o dito-cujo no pote de água, os bigodes quase enfartaram. E agora, que eles se acostumaram, parece que o negócio criou vida própria e se diverte aumentando o jato sempre que alguém chega perto do bebedouro.

17.4.12

Tentativa de censura

Como todo modelo-ator temperamental, Zion odeia paparazzis.



Epopeia do Zion na busca por um lar:

:: Como tudo começou
:: Mamadedo e prisão no banheiro