Ontem, eu publiquei um post com argumentos bem-fundamentados e uma dezena de matérias (dos veículos mais variados) para quem respeita os animais não votar no Bolsonaro. Fatos, não opiniões. Os comentários raivosos chegaram antes dos leitores (compassivos) que acompanham o projeto (pacífico) e sem qualquer contra-argumento.
Palavrões, gifs, ameaças, disco quebrado no PT e na Venezuela. Não se deram ao trabalho de ler nada, assistir nenhum vídeo, abrir nenhum link. Um ataque orquestrado de robôs, não pessoas de verdade, ainda que feitas de carne e osso. Entrei em uma espiral descendente de desânimo, sensação de impotência, medo do futuro.
De madrugada, tive um insight: é esse massacre psicológico que os bandidos usam nas ligações falsas de sequestro, feitas de dentro do presídio. A gente sabe que é mentira, já ouviu falar em outros 200 casos e se pega tremendo inteiro com a gritaria ― tem gente, inclusive, que transfere a grana.
Proponho aqui, então, um esforço-estratégico conjunto: paremos de ler esses comentários. Ignorem, deletem, vão fazer outra coisa. A nhaca passa e a gente consegue enxergar com mais clareza: o ser humano sempre teve esse lado trevas. Nós, protetores de animais, estamos em contato com ele diariamente.
E lutamos.
E vamos continuar lutando.
Porque ninguém derruba quem tem um ideal. #EleNão
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Apesar do chorume, o post alcançou 6,6 mil pessoas no Facebook em menos de 24h, um record para o blog. E 1,1 mil clicaram para ler o texto. Somando quem veio de outras redes sociais, já são 4 mil visualizações. Continuem compartilhando! Nós temos até domingo. :)
A gente preferiu adiar o lançamento da websérie, aliás, para ela não ser ofuscada pelas eleições ― e esse lamaçal de ódio. Na semana que vem, voltamos à programação normal. E mais fortes.
Quem respeita outros seres humanos também não, já que o deputado (que em 27 anos de mandato e 171 projetos de lei apresentados só conseguiu aprovar dois) é machista, racista, homofóbico e sádico. Mas foquemos nos bichos, assunto deste blog. Aí vão quatro motivos para vocês escolherem qualquer outro candidato nesta eleição:
1) Enfraquecimento do Ministério do Meio Ambiente
Bolsonaro pretende unificá-lo com o Ministério da Agricultura e nomear um ruralista para coordenar as duas pastas, promovendo um retrocesso sem precedentes nas políticas de preservação e utilização sustentável de ecossistemas, biodiversidade e florestas.
Se alguém tem dúvidas, vale assistir ao vídeo do Vista-se, em que ele afirma que "o meio ambiente consegue fazer um estrago no que não deveria ser feito". Isso mesmo: o meio ambiente prejudicando o ser humano, não o contrário. Ontem, aliás, a bancada do agronegócio oficializou seu apoio.
2) Exploração da Amazônia
Em mais de uma oportunidade, o deputado defendeu a exploração da Amazônia para extração de recursos minerais, condenando a criação de unidades de conservação na região. Ele também criticou em Rondônia o número de áreas florestais protegidas no país, alegando que isso "atrapalha o desenvolvimento".
3) Incentivo aos rodeios e vaquejadas
O candidato considera eventos que exploram e torturam os animais "uma festa, uma tradição, que deve ser comemorada em todo Brasil". Ainda tem a cara de pau de dizer que o bicho é mais do que bem-tratado, gerando emprego e renda. Está tudo aqui.
4) Liberação da caça
No rodeio de Rio Verde, em Goiás, ele declarou que, se for eleito, a caça no país "terá burocracia zero", chamando a prática cruel de "esporte saudável". Pesca em área proibida também aparece em seus discursos.
Como bônus, Bolsonaro debocha de protetores e admitiu ter praticado zoofilia. Para vocês não dormirem com essa imagem mental perturbadora, deixo uma foto fofa da Guda ― e meu post engajado com duas indicações de amigos-candidatos e um monte de referências bacanas para votar com consciência no domingo. #EleNão
Há semanas, eu acompanho a luta da passaroca que escolheu nossa primavera para fazer seu pequenino ninho. Os galhos, repletos de folhas e flores...
...encarecaram de repente. E, como se não bastasse ter virado presa fácil para os gatos que passeiam soltos no bairro, desandou a chover. Dias seguidos.
Sem drama, a bichinha abandonou o ovo solitário no ninho inseguro...
...e começou tudo de novo deste lado da árvore:
Eu me pus a correr na terça-feira para subir a campanha de financiamento continuado do Gatoca hoje (nós voltaremos ao Catarse!). Acordei com o galo do vizinho, fui dormir depois do Leo, esqueci de almoçar. O nervoso era tanto que o cortisol liberado na corrente sanguínea acabou com as crises de alergia ― tudo tem seu lado bom. rs
Não deu. E doeu. Mas o mundo vai continuar girando no seu tempo.
Porque eu cansei de reclamar que só bobeira viraliza. Porque o talento dos bigodes não podia continuar sendo desperdiçado. Porque o Leonardo Eichinger estava dando sopa na sala. No dia 5 de outubro (anotem na agenda!), vocês têm um crime para resolver. Suspense tragicômico (ou comédia suspensodramática) para gateiro nenhum torcer o focinho.
Eu tenho guardadas as notícias do lançamento de cada hospital veterinário público em São Paulo, o primeiro deles há seis anos. Mas, quando a gente precisou socorrer o Guerreiro, nenhuma pesquisa de internet esclareceu nossas dúvidas ― nem as ligações telefônicas nem as mensagens para a amiga da Alemanha, com contato estratégico em uma das equipes.
O peludo seria atendido tarde da noite e sem senha? Valia a pena atravessar a cidade com um animal recém-atropelado? E se a gente não chegasse a tempo? Guerreiro acabou em um hospital fortunoso do Ipiranga, foi para a ONG Canto da Terra na noite seguinte e não resistiu ao terceiro dia de batalha contra a lipidose hepática.
Eu segui atormentando a Anclivepa, responsável pelas três unidades da cidade, para responder as questões levantadas, na esperança de ajudar outros bichos (compartilhem o post!). E eles acabaram me encaminhando para a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde.
As informações abaixo valem para os hospitais do Tatuapé, na zona leste, e da Parada Inglesa, na zona norte, porque o da Vila Sônia, na zona oeste, embora igualmente gratuito, não tem parceria com a prefeitura ― e, 46 dias depois, a Anclivepa não se dignou a retornar meu e-mail.
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Os hospitais veterinários públicos funcionam 24h?
Não. O atendimento ocorre de segunda a sexta-feira, exceto feriados. E as senhas são entregues entre 6h e 10h, com início do atendimento às 7h.
Emergências precisam de senha?
Os hospitais permanecem abertos para emergências até as 17h e, nesses casos, o atendimento é feito de forma imediata.
O que pode ser considerado emergência?
Casos em que o animal está em risco iminente de morte, como atropelamentos e outros acidentes graves.
Se precisar de cirurgia, ele já fica internado?
A internação ocorre de acordo com a avaliação do veterinário. Se não for um caso urgente, o animal fica apenas na internação do pós-cirúrgico.
Há previsão de uma unidade na zona sul?
Não.
Para usar o serviço, o tutor deve morar na cidade de São Paulo, certo?
Sim. E apresentar RG, CPF e comprovante de residência.
Estes endereços e telefones estão atualizados? (Não tive sucesso com os telefones.)
Os endereços e telefones, assim como outras informações, estão disponíveis neste link.
[Para facilitar, colei tudo abaixo. Se eles ficarem desatualizados de novo, consultem direto no site da Anclivepa.]
Hospital da zona leste
Av. Salim Farah Maluf, esquina com a Rua Ulisses Cruz, lado par, Tatuapé
(11) 2291-5159
Funciona até o último animal com senha ser atendido.
Hospital da zona norte
Av. Gen. Ataliba Leonel, 3194, Parada Inglesa
(11) 2478-5305
Também funciona até o último animal com senha ser atendido.
Hospital da zona oeste
Rua Manuel Jacinto, 249, bairro de Vila Sônia
Só atendem 30 bichos por dia, segundo o site. As senhas são distribuídas das 6h às 8h e o animal precisa estar junto.
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Para encerrar o textão, uma notícia triste e outra feliz:
A triste é que eu conversei com uma senhora que esperou seis horas para passar o gatinho em consulta no hospital da zona norte ― e parece que a fila quilométrica domina todas as unidades. A feliz é que a Anclivepa vai inaugurar também um hospital em São Bernardo do Campo, onde o Gatoca nasceu, totalmente free. :)
Clara tem o miado mais angustiante do universo felino. Você não sabe, exatamente, o que ela quer. Mas sente o bolo no estômago. E, do jeito que vem, a miação se vai ― aparentemente sem causa, motivo, razão ou circunstância. Não esta semana.
De tempos em tempos, a retalhinha parece retomar as homenagens ao amigo que completaria 12 anos em Gatoca (e 15, estimados, de mundo), se tivesse vencido a doença renal. Podem ser palavrões também. De pelos dourados, o barrigão do Simba* era seu lugar favorito da casa.
E meu lembrete de que basta um passo contrário para reescrever qualquer história.
A situação do país está complicada, é preciso fazer algo para mudar e ajudar cães e gatos (e galinhas, vacas, porcos, ornitorrincos) também melhora a vida dos seres humanos. Gatoca juntou referências que todo mundo deveria consultar para votar com consciência no dia 7 de outubro. E coloca os bigodes no fogo por dois amigos queridos. :)
Esqueçam a polarização entre esquerda e direita, o mantra de que político nenhum presta, as evocações divinas e assistam ao vídeo de coração aberto ― os links para consulta estão todos na descrição. Não vou mais pedir curtidas e inscrições no canal porque contratei três estagiários!
Smely e Jujuba, os gatinhos que não estavam cabendo na mudança, conseguiram um cantinho para esperar os tutores se ajeitarem na Itália e devem se juntar a eles em seis meses. Essa, logicamente, é a boa notícia. A triste é que o post dos bigodes alcançou mais de 15 mil pessoas no Facebook, só duas manifestaram interesse em adotá-los e ambas sumiram.
Quindim e Zula, aliás, passaram pelo feed de 26,7 mil seres humanos e, três meses depois, continuam sem família ― a criatura que topou tomar conta deles quando os tutores se mudaram para a Austrália, em 2016, avisou que não poderá mais a partir de dezembro.
Onde a razão enxerga aumento da conta no veterinário por eventuais doenças da velhice, o coração deveria ver dois animais que precisam de um lar justamente por causa da velhice. Simba não chegou aos 14 anos...
Enquanto eu lia o pedido de ajuda encaminhado pela Fê, repetindo as palavras "desespero" e "choro", só conseguia pensar: "Esse casal vai para a Síria. Lutar na guerra". E o texto, de 45 linhas, ainda terminava com: "O coração está partido, mas nossa situação é mais difícil do que aparenta".
Só que, em vez da Síria, o avião pousaria na Itália. E, no lugar da guerra, rolaria um recomeço profissional, com direito a curso para alma. Sem os gatos, claro, adotados filhotes. Um deles, há 12 anos.
Essa é a história do Smely, um vovozinho que adora bolinhas de papel e não pode ver alguém sentado que já pede um colo. Foi acostumado, desde os 3 meses de idade, a passear de coleira peitoral e deixa muito cachorro com inveja.
Jujuba (Clara cover!) completou 6 anos e, apesar de ter sido resgatada morta de forme e sem o rabinho, segue dócil e ronronante.
Os irmãos moram em Bragança Paulista, mas a gente leva aonde precisar se a viagem valer a gasolina. Por favor, ajudem a divulgar: contato@gatoca.com.br. Esta é a imagem de um bicho que não faz ideia de que, em 23 dias, não terá mais família.
Em algum momento de maio, eu fiquei falando sozinha. Culpei o algoritmo do Facebook, que privilegia memes e conteúdo de qualidade duvidosa, senti mágoa das gerações mais novas, que preferem vídeos a textos, quebrei a cabeça pensando em estratégias para continuar espalhando a palavra de Gatoca.
Eis que, na semana passada, o Blogger (ferramenta que hospeda este blog) me perguntou, como quem não quer nada e com quase quatro meses de atraso, se eu gostaria de continuar recebendo o aviso dos comentários por e-mail. Lá estavam 56 pedidos de ajuda, mensagens de carinho, doações para castração, desabafos.
Para ampliar, cliquem na imagem
Desculpem se cheguei tarde ― foram horas respondendo uma a uma com carinho. E nunca mais me abandonem, ainda que involuntariamente, porque terapia custa caro.
Cães e gatos ajudam no desenvolvimento emocional, cognitivo, físico e social da criançada ― e comem ração juntos, brincam com os cocôs na caixa de areia, se escondem para não tomar banho. Meninos e meninas que crescem com um animal de estimação também ficam menos doentes e sofrem menos de ansiedade.
O vídeo explica por quê. Tem também a Laurinha sendo apertável (obrigada pelo áudio, Bá!), imagens inéditas do Simba brigando contra a doença renal (dois anos depois, ainda morro um pouquinho) e o "gritado" da Chocolate dividindo a narrativa (quem descobre onde?).
Não esqueçam de curtir (e comentar/compartilhar/se inscrever) para o canal crescer mais rápido. Informação muda o mundo. :)
Vocês devem estar sabendo que São Paulo aprovou uma lei que multa quem alimentar e abrigar pombos na cidade, né? Além de antiética, trata-se de uma medida de controle populacional
burra ineficaz.
A pedido da ONG Canto da Terra, eu escrevi um manifesto que explica por que, embasado em estudos científicos, desmistifica a espécie (Gatoca já abrigou uma pomboca!), aponta os reais problemas de saúde pública e ainda sugere soluções.
A íntegra segue abaixo do vídeo do Jairo Mattos. Sim, tem um ator da Globo lendo um texto meu! E vocês nem precisam lembrar de "Barriga de Aluguel", porque ele integra o elenco da novela das seis. rs
Vai rolar uma ação de inconstitucionalidade, pedindo a retirada da tal da lei, e a gente carece de ajuda para pressionar. Compartilhem este post usando #salveospombos.
Porque eles não merecem levar a culpa do nosso lixo!
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Guerra aos pombos: estratégia equivocada e cruel
Por que proibir a população de alimentar e abrigar pombos tende a aumentar a proliferação de doenças, em vez de reduzir, como espera a nova lei paulistana
Em junho, São Paulo condenou uma espécie que já sofre preconceito a ser ainda mais maltratada aprovando a Lei nº 16.914, de autoria do vereador Gilberto Tanos Natalini (PV), que promete multar quem alimentar e abrigar pombos na cidade. Foram realizadas duas audiências na Comissão de Administração, em 18 de dezembro de 2017 e em 8 de março deste ano, sem votação em plenário.
Por considerar uma medida ineficaz e antiética de controle populacional, a ONG Canto da Terra e o Fórum de Defesa e Proteção dos Animais da Câmara de São Paulo entrarão com uma ação de inconstitucionalidade, pedindo sua retirada. E precisam de pressão popular para serem ouvidos. Compartilhem estas informações! #salveospombos
:: Mentiras e esclarecimentos ::
Pombos transmitem 70 doenças ao homem?
Em 2004, o biólogo suíço Daniel Haag-Wackernagel analisou literatura mundial para doenças possivelmente relacionadas aos pombos e encontrou apenas 176 casos relatados de 1941 a 2003.
Em artigo, ele cita que isolaram 60 patógenos em penas e patas da espécie e apenas sete poderiam causar enfermidade nos humanos, indicando que, mesmo convivendo com eles, o risco de adquirir doenças por esse contato é baixo.
Os fungos e bactérias ligados às respectivas doenças ainda são encontrados em cascas de árvores, madeira úmida, solo e materiais orgânicos em putrefação, além de fezes de outras aves que vivem em bandos, não se podendo culpar exclusivamente os pombos.
Alimentar as aves favorece sua reprodução?
Milho e migalhas de pão, comumente oferecidos pela população aos pombos, estão longe de uma dieta nutricionalmente balanceada, não proporcionando ganho energético significativo para aumentar sua procriação, segundo artigo de Wetswood, publicado em 1996.
:: Desdobramentos indesejados ::
Acúmulo de sujeira em locais já poluídos
Weber relata, em artigo de 1994, que os pombos são extremamente adaptáveis e a redução da alimentação em focos isolados acaba fazendo com que migrem para centros com excesso de lixo, multiplicando a quantidade de fezes passíveis de contaminação nessas regiões.
Aumento da violência contra a espécie
Já perseguidas, as aves sofrerão ainda mais maus-tratos com uma lei que as vilaniza, visto que o atendimento à espécie na Canto da Terra triplicou desde sua aprovação.
:: O real problema ::
Desinformação e cegueira seletiva são os principais desafios de saúde pública na cidade de São Paulo, que ignora a sujeira de praças, escolas, bibliotecas e outras áreas abertas, assim como a falta de moradia digna de parcela significativa da população, que (sobre)vive em casas de madeira e chão de terra batida.
:: A solução ideal ::
Investir em educação, limpeza e habitação
Haag-Wackernagel afirma, em artigo de 1995, que o simples ato de limpar as ruas, impedindo o acúmulo de lixo em locais públicos, já é suficiente para a redução da população de aves. É preciso, portanto, criar políticas públicas de manutenção do espaço público e educação ambiental, além de garantir condições decentes de moradia a todos os cidadãos.
Construir pombais ecológicos
Estratégia de países europeus como Espanha, Portugal e Itália, os espaços contam com comida de qualidade e ninhos onde os ovos botados são substituídos manualmente por imitações, permitindo que os pombos choquem normalmente, sem se multiplicarem.
Eu prometi, há 283 posts, publicar a foto que inspirou a caneca do Mercv ― organização até é meu forte, mas assuntos mais importantes acabaram passando na frente (menos o último post, que foi enrolação mesmo). Pois, acreditem, o figura dormia assim:
E Marina (MOKC) o eternizou nesta aquarela delicada:
Para quem está chegando agora, a lojoca nasceu no dia 10, em comemoração aos 11 anos de projeto. E a gente só tem mais oito canecas, sete chaveiros e três ecobags ― é uma coleção ultraexclusiva.
Obrigada, Juliana Ripoli, Eliane Bortolotto, Andrea Baroni, Michele Inocencio, Alice Azevedo e Marcelo Verdegay, por ajudarem o Gatoca a continuar despiorando o mundo! ♥
Lembram do Amarelo, o mijão de roupa no varal, que eu pedi ajuda para castrar em julho? A vaquinha foi um sucesso e a cirurgia também. Aproveitando o gancho, fiz um vídeo explicando as vantagens da operação e esclarecendo as clássicas mentiras. Spoiler: cachorros e gatos esterilizados vivem mais! :)))
Espalhem (e curtam, comentem, compartilhem, se inscrevam no canal, cliquem no sininho para receber notificação dos vídeos novos)! As ruas já estão cheias de bicho passando fome, morrendo de frio e sendo maltratado por seres (des)humanos.