Como os bigodes estão velhinhos (as mais novas com 13 anos!), eu passei a fotografar e, principalmente, filmar as singelezas do cotidiano deles para guardar de lembrança — ter poucos registros parece dar mais peso à
partida do Simba. Eis que, em junho, me toquei que os gatos dormindo divididos entre os almofadões da sala lembravam muito um dominó.
E resolvi produzir este jogo para vocês se divertirem com o
Gatoca — não precisa ser só na quarentena! Leo Eichinger ajudou com a parte gráfica ❤ e, como estudiosa aplicada do assunto que
me descobri, nós testamos a mecânica antes!
As regras seguem abaixo, explicadas do jeito mais simples que consegui, com adaptações felinas, claro.
Espero que o
Gatonó renda alguma ludicidade neste 2020!
Ah! Feedbacks são bem-vindos! :)
Para baixar, cliquem na imagem
COMO JOGAR
O
Gatonó segue as regras do dominó tradicional, só que com muito mais peças (52!) para vocês morrerem de fofura com os bigodes. Confesso que não consegui fotografar todas as combinações numéricas, mesmo após 39 dias de projeto, porque nossa superpopulação conta com "apenas" nove integrantes — e nem todos gostam de trocar calorzinho.
Mas tratei de compensar criando peças exclusivas como o coringa, que pode ser usado no lugar de qualquer número — assumindo esse número para as jogadas seguintes.
Ou o vale-dois, que funciona como 2:3 ou 1:4, dependendo da sua necessidade.
Se vocês, como eu, não veem um dominó na frente há algumas décadas, precisarão de uma recapitulada nas regras, certo? Aí vai, então:
O
objetivo é baixar todas as peças na mesa antes do(s) adversário(s), marcando pontos de acordo com as peças que sobrarem em sua(s) mão(s) — na do(s) adversário(s), não na sua, que deve estar vazia, né?
Vence a competição quem alcançar 50 pontos no total de partidas. Sim, o dominó é jogado várias vezes na sequência, eu confesso que não lembrava disso.
Recomenda-se brincar com
até quatro participantes (cada um por si ou em duplas), mas, como nosso Gatonó tem quase o dobro de peças, imagino que dê para incluir mais gente — não testei porque os bigodes se recusaram.
Durante a
preparação, cada jogador recebe sete peças e o restante fica virado para baixo na mesa, formando o monte de compra — não tem problema se não sobrar monte de compra.
O dono da combinação (somada) mais alta
começa, lembrando que cada almofadão acolhe de zero a seis gatos, exceto o coringa que realizou a façanha de juntar sete, rs — em caso de empate, sai na frente o tutor com mais bigodes na vida real.
As partidas sempre rolam no
sentido horário, mas, como o primeiro acaba levando vantagem, cada nova empreitada deve ser iniciada por quem estiver do lado direito do primeiro da partida anterior — e pode escolher qualquer peça.
No seu
turno, o jogador encaixa uma das opções da mão na extremidade correspondente do dominó, disposto na mesa, e não preciso dizer que o número de gatos deve ser igual, né? — peças com números repetidos ficam na transversal para fazer graça.
Quem não tiver peça para colocar em nenhuma das extremidades vai comprando do
monte até dar
match. Se não houver monte ou o monte acabar, a vez passa para o próximo.
Eu disse lá em cima que as partidas
terminam quando o primeiro jogador ficar sem peças, certo? E a
pontuação dele será a somatória das peças que o(s) adversário(s) não conseguiu/conseguiram baixar.
Mas há situações em que a rodada é interrompida porque ninguém tem nada para encaixar em nenhuma das extremidades. Aí, ganha quem possuir menos gatos na mão. E a pontuação se dá da mesma forma: o total dos bichanos na(s) mão(s) do(s) adversário(s).
E em caso de
empate? Hm... Vence quem imitar o melhor felino!
Se alguma parte das instruções ficou confusa, usem a imaginação! Hahahahaha!