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28.12.18

Festas e fogos: 9 dicas para acalmar animais

A lei que proíbe o manuseio, utilização, queima e soltura de fogos de artifício na cidade de São Paulo voltou a valer ― ela foi sancionada pelo prefeito Bruno Covas no dia 23 de maio, suspensa por uma liminar em 8 de junho e essa liminar acabou cassada em setembro. Excelente notícia para tutores de cães e gatos, que possuem uma audição quatro vezes mais sensível do que a humana e ouvem sons cinco vezes mais distantes, certo?

Mais ou menos. É que a tal da lei nº 16.897/2018, de autoria do vereador Reginaldo Tripoli, não fala nada sobre a comercialização dos fotos de artifício. E a prefeitura terá de quebrar a cabeça para definir como fará a fiscalização. Para garantir, portanto, que seu amigo sobreviva às festas de fim de ano sem enjoo, salivação, tremores, taquicardia ou falta de ar, vale a pena colocar em prática as dicas da veterinária Maria Eugenia Carretero, presidente da ONG Canto da Terra.

1) Acostume o bicho com sons altos
Você pode usar este vídeo quando o animal estiver perto e ir aumentando o volume a cada dia, tornando a baixar caso ele se assuste.

2) Não estresse junto
Haja normalmente durante a barulheira. Quando a gente pega o peludo no colo ou faz carinho, ele entende que sentir aquele pânico é, de certa forma, bom.

3) Crie um refúgio
Observe onde o animal costuma se esconder e deixe o espaço bem confortável, colocando coberta e brinquedinhos, além, claro, de comida, água e banheiro para os gatos.

4) Recompense a bravura
Quando ele sair do local de fuga sozinho, está liberado apertar, beijar, encher de carinho.

5) Em caso de fobia extrema, apele à homeopatia
Se as dicas anteriores não funcionarem, leve o pet a um homeopata, que receitará um medicamento sem efeitos colaterais.

:: Para o Natal e o Ano-Novo ::

6) Mantenha o refúgio e as recompensas
Não vale trocar o bunker de lugar por causa das visitas. E fique atenta para festejar sempre que o cachorro ou o gatinho aparecerem.

7) Feche portas e janelas
Na hora do desespero, o primeiro impulso deles é tentar fugir. E a estratégia de manter portas e janelas fechadas também ajuda a abafar os rojões.

8) Bote coleira de identificação
Se o animal conseguir escapar mesmo assim, quem resgatá-lo saberá seu telefone.

9) Deixe a TV ou o rádio ligados
Essa dica é para quem vai comemorar fora de casa, já que som disfarça o barulho dos fogos.


*Texto escrito para o Universa, portal feminino do UOL

24.12.18

Especial de Natal: 7 dicas libertadoras + 9 gatos

Todo ano eu digo para vocês desencanarem das convenções sociais e curtirem um Natal que faça sentido ― os posts de 2014 e de 2017 são meus favoritos. Mas nunca tinha arriscado esse convite em vídeo, com lembranças da infância, relíquias fotográficas e figurino de Jornal Nacional (aquele que só funciona da cintura para cima).

Vale deixar claro que vocês não encontrarão "dicas de sobrevivência" porque a vida voa para a gente gastar "sobrevivendo". E que ter segurado a Jujuba no colo (assistam até o fim!) merece curtidas, compartilhamentos e inscrições no canal à altura. :)

Quem ainda estiver procurando presente, nosso financiamento continuado no Catarse é 3 em 1: ajuda o Gatoca a crescer, rende recompensas pensadas com carinho e mais animais (cachorro, gato, pombo, gente) têm suas vidas transformadas.

19.12.18

Peixoca e veganismo

Depois de 116 gatos, sete cachorros e três aves (incluindo uma pomba), eu resgatei meu primeiro peixe. Era para ser uma caminhada relaxante no parque. E, meia hora depois, lá estava a criatura de nem 50 quilos batendo boca com dois molecões que pescavam no lago. Bicho se debatendo no gramado, eles repetiam que faziam isso frequentemente, enquanto eu insistia na proibição.

E nem sabia da tal da piracema, período de reprodução, que vai de novembro até o fim de fevereiro, em que a pesca no país fica ainda mais restrita. Sim, liguei para a Polícia Ambiental de Sorocaba ― se alguém precisar: (15) 3238-2050. E o Soldado Rafael prometeu intensificar a fiscalização.

Antes de saírem fugidos em suas bicicletas, os meninos tentaram argumentar que o peixe, já colocado na sacola, havia morrido. Mirei no mais novo e apelei: "Você pode ser melhor do que isso". O mais velho riu. Riu da minha cara. Quem me conhece já imagina a cena seguinte: tomei a sacola, desci o barranco rezando para, caso existisse um Deus, que me poupasse do desfecho aquático e soltei o animal, que saiu nadando lindamente.

Duas mulheres, que nada tinham a ver com a história, comentaram que crueldade era deixar o outros passarem fome. Passar fome? Com todos os grãos, legumes, leguminosas, verduras e frutas existentes?

TOMA VERGONHA NA CARA, HUMANIDADE!

E aqui entra o veganismo lá do título. Todo mundo é livre para comer o que quiser. Mas assumam suas escolhas. Eu fui vegetariana durante nove anos e meio, metade deles, pelo menos, sabendo que minha sobremesa favorita rendia uma vida miserável para vacas e bezerros. E, em vez de ficar arrumando desculpas, batalhei até que a causa ganhasse do prazer.

Em tempos de pós-verdade, a gente precisa, urgentemente, voltar a chamar as coisas pelo nome. E confesso a vocês: não existe experiência gastronômica mais frustrante do que pudim vegano.


Jujuba, nossa vaquinha, porque eu não ia fazer book do peixe morrendo, né?

13.12.18

Os bastidores de AssassiGato e uma notícia triste

Atualizado em 15 de dezembro de 2018

Em novembro, o Gatoca lançou a primeira websérie dos bigodes, que a gente classificou, na brincadeira, como suspense-drama-comédia ― quem foi sugado pelas eleições e feriados pode assistir aqui. Há anos, eu pensava em escrever roteiros ficcionais transformando os gatos em personagens. Mas essa estreia veio para deixar mais leve uma realidade nada divertida.

Clara tem carcinoma, a verdadeira origem do sangue que aparece no vídeo. O tratamento começou em 2015, na alopatia, como uma hiperqueratose inofensiva. E a gente passou semanas arrancando a crosta e limpando a região com Povidine, por instrução do veterinário. Só que ela nunca deixou de se formar.


Pelo contrário: foi tomando um pedaço cada vez maior da cabeça até alcançar o outro lado ― e a peste cutuca porque coça, piorando tudo. Maru, homeopata deles, oficializou o diagnóstico em outubro agora, quando veio a Sorocaba para o checape da gangue e percebeu os linfonodos da retalhinha inchados, indicativo de metástase.

Pois é: a gata que nunca pegou um resfriado, como escrevi neste post de 2013, relato justamente do dia em que ela precisou ser operada às pressas para a retirada de um tumor, vem resistindo bravamente à doença que derrubou meu pai e minha mãe. Mas não sei mais por quanto tempo.

11.12.18

Gatoca na home do UOL, pelos animais!

Eu contei no post de quinta-feira que dei poucos furos jornalísticos em duas décadas, porque prefiro apurar os fatos com cuidado, caprichar no texto e oferecer um conteúdo/serviço que o leitor não encontra em outro lugar, lembram? Pois aquele vídeo atrasado sobre a cachorrinha morta no Carrefour de Osasco virou matéria no Universa ― obrigada Lu Bugni!


E foi para o topo da home do UOL esta manhã, rendendo 300 acessos por minuto! Sim, um texto que critica o comércio de animais, que cobra políticas públicas para a causa, que revela os bastidores das indústrias bilionárias de ovos e leite, que cutuca as pessoas a se mexerem.


Para ampliar, cliquem na imagem

O mais incrível? Cheio de elogios. O Gatoca conseguiu sensibilizar comentaristas de portal! Por isso eu insisto: é preciso fazer a informação chegar às massas. E acolher ― amor transforma, ódio só disfarça. Aperto especial, aliás, nos apoiadores deste projeto, que permitem que ele seja cada vez mais relevante! 💛

6.12.18

Carrefour, a cachorrinha e 9 ações efetivas

Em 19 anos de jornalismo, eu sempre fugi da notícia instantânea ― o que não rendia elogios a quem trabalhava num portal de internet. Fazia questão de apurar os fatos com cuidado, escolher cada uma das palavras do texto e oferecer uma informação mais consolidada ou um serviço que o leitor não encontraria em outro lugar.

É por isso que o Gatoca está sempre atrasado ― e não dá muito as caras no Twitter ou no Stories do Instagram. Mas também é por isso que os posts e vídeos espalham tantas sementes de transformação. Espero que não seja diferente desta vez. :)

Se vocês também ficaram revoltados com o assassinato brutal da cadelinha do Carrefour de Osasco (e com os policiais, que acompanharam a captura desastrada sem fazer B.O., o despreparo do CCZ, que ignorou a situação descarada de maus-tratos, e o posicionamento da rede francesa), compartilhem o vídeo ― gravado ontem, editado até de madrugada e reeditado hoje. rs

Assinar petição, participar da manifestação do sábado e comprar banana em outro supermercado são atitudes superválidas, mas têm pouco impacto no contexto. Estas nove ações podem libertar milhares de vidas do sofrimento.

Depende de vocês.

5.12.18

Balanço: vida com gatos

Há 13 anos, não tinha pelo rolando pela casa, favela de papelão esmigalhado, barulho de coisas quebrando. Nem comida roubada da mesa, cocô na hora da visita, xixi no botijão de gás. Muito menos perna arranhada, calcinha furada, rinite alérgica + asma.

E o colo também não se esquentava sozinho, ninguém lambia as lágrimas, acordar era solitário. Gatoca jamais existiria, levando com ele o veganismo, o voluntariado e o ativismo. E Sorocaba seguiria interiorana, mas sem nossa horta e nossa rede.

Antes de você, Mercv*, a vida não tinha balanço.


A indiferença de um gato que tem dois aniversários: de nascimento e adoção


*Novelinha: Conheça a história do Mercv

30.11.18

AssassiGato: último episódio

Três semanas depois do assassinato que não abalou Gatoca porque a vítima permanecia desconhecida, as investigações podiam ser consideradas oficialmente travadas. Até que chegou ao nosso escritório um envelope em branco, protegendo um pendrive sem digitais!

Se você ainda não assistiu aos episódios anteriores da primeira websérie felina de suspense-drama-comédia da internet, clica aqui ― a geração X aprendeu a fazer playlist no YouTube! E quem quiser arriscar condenar um gato inocente é só colar nome e sobrenome nos comentários.

1) Pipoquinha de Copas com o castiçal, na sala de jantar.
2) Chocorsei Lannister com o cano, na biblioteca.
3) Clera Venenosa com a faca, na sala de estar.
4) Pufosão Gancho com a corda, na cozinha.
5) Gruxa Má do Oeste com o revólver, na sala de música.
6) Jujubella DeVil com a chave inglesa, no hall.
7) Pim Corleone com o poder da mente, no salão de jogos.
8) Mercvs Moriarty com seu bafinho, no escritório.
9) Kekatrix Lestrange com posts de Facebook, no salão de festas.

Ficou triste com o final de "AssassiGato"? Pense com carinho em participar do nosso financiamento continuado no Catarse. O objetivo é produzir mais conteúdo desse tipo em 2019, mesclando com os vídeos informativos e os textos transformadores, para deixar a vida mais leve. Ideias não faltam.

R$ 5 fazem diferença. E a gente espera passar a quebradeira de fim de ano. :)

29.11.18

Os padrinhos mais incríveis do mundo!

Nossa campanha de financiamento continuado era para ter sido lançada dois meses atrás. Durante dias, eu escrevi o roteiro do vídeo, pesquisei as imagens, gravei com garoa na cabeça, editei até tarde da noite, defini as metas e recompensas, caprichei na descrição, preenchi a plataforma do Catarse.

Mas ficou faltando o texto do blog e passado das 22h da última sexta de setembro, horário em que ninguém mais vê nada na internet, desisti de continuar ― dividi a frustração com vocês aqui, lembram? Aí, vieram as eleições e só se falava de um assunto. Depois, a websérie dos bigodes, que a gente não aguentava mais de ansiedade para compartilhar.

E o Cluboca acabou nascendo no meio da Black Friday, porque no mês do Natal todo mundo estaria ainda mais quebrado. Eis que vocês me surpreenderam: em uma semana, nós já alcançamos 32% da meta inicial (R$ 280, sem descontar as taxas). 💜

Leo Eichinger (o primeiro apoiador, do Catarse e da vida!), Irene Icimoto, Tati Pagamisse, Roberta Herrera, Vanessa Araújo, Dani Cavalcanti, Lilian Rega, Eliane Bortolotto, Samanta Ebling, Bárbara Santos, Marina Kater-Calabró, Sonia Oliveira e Danilo da Silva, vocês não sabem o tanto que me deixaram feliz!

E Adrina Barth, Alice Gap, Renata Godoy e Itacira Ociama, que preferiram continuar transferindo direto para a conta, mas terão os mesmos privilégios. Obrigada! Regina Haagen, estou tentando falar com você, aliás! E-mail-me: contato@gatoca.com.br.

Para comemorar, todo mundo que apadrinhar o projeto até 25 de dezembro, independente do valor, participará do grupo fechado no Face! A ideia é discutir desde estratégias de despioramento de mundo até por que os gatos odeiam tirar foto com a gente. rs

23.11.18

AssassiGato: episódio 3

Imagens da câmera de segurança feitas na véspera do assassinato de vítima desconhecida mudam o rumo da nossa investigação! E tem gato que vai se enrolar no terceiro episódio deste suspense-drama-comédia felino.

Quem perdeu o primeiro episódio pode assistir aqui. E o segundo, aqui. O quarto (e último) vai ao ar na sexta que vem. Inscrevam-se no canal e providenciem pipoca e unhas grandes para roer!

22.11.18

Lançamento: Clube do Gatoca + especial de 11 anos

Há quem tome o café da manhã lendo as notícias do dia, quem prefira rolar sem compromisso os feeds do Facebook ou do Instagram, quem trocou a televisão pela telinha do YouTube. Eu sou do grupo que caraminhola. E, como como devagar, com fruta, granola, pão caseiro, chocolate quente/frio, rosquinhas, dá tempo para caraminholar bastante coisa.

Por exemplo, que o Gatoca precisava ter um clube exclusivo para agradecer vocês pelos 11 anos de apoio e para a gente ficar mais pertinho ― não rolou com a Kickante e eles até descontinuaram o serviço, ruim demais. Obrigada, Tatiana Pagamisse, Bárbara Toledo, Alice Gap, Adrina, Irene Icimoto, Itacira Ociama, Regina Tavares e Renata Godoy, sobreviventes!

Que os tempos atuais pedem que impactemos ainda mais animais e seres humanos ― se você é novo por aqui, olha tudo que já fizemos, tirando dinheiro (e amor) do bolso. Preciso, então, abrir espaço na agenda para produzir mais conteúdo, principalmente em vídeo (50 minutos só para legendar cinco, fora os paus de edição, rs).

Que não se paga conta com mundo melhor, infelizmente. E os boletos continuam chegando, os frilas rareando com a crise do jornalismo, a poupança acabando. Uma solução seria inserir publicidade aqui no blog e no canal, ideia que nunca me agradou, porque acredito mais em parcerias (oi, Pet Delícia!) do que em propaganda. Outra solução seria descobrir uma nova profissão, estratégia que inviabilizaria a continuidade do Gatoca.

E tem a solução de juntar todas essas demandas no Catarse! Vocês ajudam a financiar o projeto com qualquer valor a partir de R$ 5, ganham recompensas pensadas com o maior carinho e juntos nós conseguimos sensibilizar mais olhares e engajar mais corações pelos animais. As metas estão aqui ― lembrando que 13% do valor arrecadado fica para a plataforma.

E eu preparei um vídeo especial com retrospectiva, depoimentos de transformação, explicação da trabalheira envolvida em pesquisar, escrever, fotografar, gravar, editar, divulgar esse conteúdo todo. Ainda tem o Mercv filhote, fazendo mercvrices! O colar que estou usando, aliás, foi presente da Lina Gatolina, que assina os chaveiros da lojoca.

Não me deixem caraminholando sozinha? Dá para contribuir no boleto! rs


16.11.18

AssassiGato: episódio 2

É preciso contextualizar que ocorreu um assassinato em Gatoca. E que não se sabe ainda o que foi assassinado ― quem perdeu o episódio 1 do primeiro suspense-drama-comédia felino da internet pode assistir aqui. No episódio de hoje, Mercv, Clara, Chocolate, Guda, Pimenta, Pufosa, Pipoca, Keka e Jujuba apresentam suas defesas.

Já providenciaram cortiça, alfinetes e barbantes coloridos para ajudar na investigação? Então, se inscrevam no canal para não perder a continuação da websérie, sempre às sextas-feiras. E podem acusar o culpado sem piedade nos comentários!

14.11.18

Por que o Gatoca discute política

"Seu blog era bom até você começar a falar de política" virou o novo "bonita de boca fechada". Claro que quem escreve isso não conhece a história do Gatoca, que está longe de ser um projeto de gatinhos fofos ― embora os bigodes sejam fofos. Em 2009, por exemplo, a gente participou da manifestação no CCZ de São Paulo por melhores condições aos cães e gatos confinados.

Em 2014, teve post sobre o plano de governo do Eduardo Jorge, candidato à presidência que defendia o abolicionismo animal (e a cultura de paz). Em 2016, rolou a denúncia na Promotoria do Meio Ambiente sobre a situação dos bichos abandonados em Paranapiacaba ― depois de acionar, em vão, o Centro de Controle de Zoonoses, a Vigilância Sanitária e a Secretaria de Gestão de Recursos Naturais.

Este ano mesmo, antes das eleições do ódio, nós escrevemos um manifesto contra a "lei dos pombos", lido em vídeo por ator global. E conseguimos informações sobre os hospitais veterinários públicos, em contato com a Secretaria Municipal de Saúde, que ninguém esclarece na internet.

Gatoca atua há 11 anos para transformar o mundo, educando, conscientizando, mobilizando corações a botarem a mão na massa junto. E acredita que toda ação é política ― inclusive pregar que não se deve falar de política.


Filhota (fofa) castrada graças ao projeto


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9.11.18

AssassiGato: episódio 1

Quando uma jornalista-gateira (eu), um designer-fotógrafo (Leo Eichinger) e nove bigodes (Mercv, Clara, Chocolate, Guda, Pimenta, Pufosa, Pipoca, Keka e Jujuba) se juntam, só pode dar nisso: o primeiro suspense-drama-comédia felino da internet!

Nas próximas três semanas, sempre às sextas-feiras (mesmo que seja feriado, mesmo que os ETs invadam a Terra, mesmo que o apocalipse resolva se antecipar), vocês terão um crime para desvendar.

Tratem de providenciar cortiça, alfinetes e barbantes coloridos, se inscrevam no canal para não perder nenhum episódio e compartilhem o desenrolar das investigações nos comentários!

7.11.18

Aniversariante do mês passado - outubro de 2018

Essas eleições me tiraram amigos (e um pouquinho de fé na humanidade, confesso), atrasaram o lançamento da websérie dos bigodes (desta sexta não passa), quase me fizeram desistir do financiamento continuado (sim, Gatoca terá outra empreitada no Catarse!) e apagaram o aniversário do Mercv*, dia 24 de outubro.

Mas resultado político nenhum é capaz de apagar a transformação que aquele frajolinha sobrancelhudo causou na minha vida, há 13 anos. E que este projeto segue causando nas vidas de leitores e um mundaréu de outros animais. Mesmo que bata recordes de retrocesso, o Congresso jamais conseguirá me roubar o prazer bizarro de trabalhar com os braços doloridos e a roupa cheia de pelos. ❤️

Essa é minha resistência.


*Novelinha: Conheça a história do Mercv

Outros aniversários: 2017 (extra!) | 2016 | 2015 (extra!) | 2014 (extra!) | 2013 | 2012 | 2011 | 2010 | 2009 | 2008 | 2007