Hoje, quando me deparei com a data no calendário, senti um misto de saudade e surpresa. Nossa despedida (e o pesadelo do carcinoma, o colar elisabetano, as larvas) parece tão distante. A ciência diz que amenizar sofrimentos intensos é uma estratégia do cérebro para que a gente aceite passar por tudo de novo — e sobra "de novo" em Gatoca.
Por hora, no entanto, escolho lembrar da retalhinha me fazendo companhia durante a ioga, em um terreno que não tinha plantas nem gatil, mas já mostrava seu potencial.
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2 comentários:
De novo, de novo, por tantos lutos passamos e sempre dói tanto...será que algum dia conseguiremos vivenciar essas perdas sem quase ir junto?
É inevitável, quem tem muitos vai somando os lutos e mesmo assim nunca aprendemos a lidar com eles
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