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5.7.24

A escova perfeita para gato que se suja aventureiro

Pensem num frajola que em uma semana chega da rua autocolante, na outra aparece todo trabalhado em terracota e na terceira traz na cabeça uma teia de aranha de casarão mal-assombrado. Intrú é um gato explorador, que tem passado cada vez mais tempo no nosso terreno e não podemos colocar para o lado de dentro da porta de vidro da lavanderia por causa da FeLV+.



Seguindo outra dica salvadora do Cluboca, comprei, então, esta escovinha importada, com reservatório para água e encaixe para o lenço umedecido (vendido à parte) ― existem vários modelos e não é publi, por isso a ausência de link.


O grosso do episódio do barro acabei tirando sem registrar porque estava escuro, mas deixei a finalização para a manhã seguinte. Sem a distração da comida, a criatura ficava tentando caçar a escova e só sossegou quando conseguiu arrancar o lencinho no dente.


Com alguma persistência, porém, a coisa fluiu. Este foi o resultado da primeira passada da finalização:


E aqui vocês veem o acabamento 😂:

3.7.24

Como medicar gato difícil, sem imobilizar

Tem gente achando que roubei no post sobre como dar remédio para gato porque Keka é boazinha. Eu podia responder que ela não era, até se ver obrigada a conviver conosco no apertamento. Ou que se tratava da única criatura precisando de remédio no momento ― uma não escolha. Mas adoro desafios e filmei o processo de enfiar ração goela abaixo da Jujuba, nosso exemplar encardido.


Notem que não usei "bravo" no título porque eles talvez precisem de contenção, só que com a toalha, nada de segurar pelo cangote ― essa estratégia envelheceu mal, aqui tem um guia atualizado da American Association of Feline Practitioners (AAFP) e da International Society of Feline Medicine (ISFM) com as melhores práticas de manuseio felino.


Também acredito que bichanos realmente bravos são minoria. A maioria resiste à manipulação por medo e desses a flexibilidade da ioga e uma calça de tecido mais grosso dão conta.


Contrariando minha experiência fracassada com o aplicador de comprimidos, em um passado remoto, Paula Melo e Vanessa Araújo contaram no nosso grupo maravilhoso de apoiadores que recorrem a ele sempre que há risco de perder os dedos. Paula usa o de silicone, ressaltando que se deve encaixar o remédio na ponta, e Vanessa o largo, de garra.

Vanessa apela, ainda, ao colar de disco, que impede que o animal alcance a boca com as patas para empurrar o aplicador ou nossas mãos. Já Adrina Barth pede à veterinária para receitar o medicamento líquido e manipula no sabor de frango, o favorito da Cheetara.

Agora valeu? :)