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29.6.22

15º quase-aniversário do Gatoca e bastidores

Lembram do Pequeno Wilber, na época em que a gente ouvia rádio FM, "sem os braços, sem as pernas, mas ainda vivo"? Pois é assim que eu me sinto às vésperas dos 15 anos do Gatoca. Não só por todos os blogs e protetores que ficaram pelo caminho, mas porque eu mesma quase fiquei pelo caminho — primeiro com a obra da casa, dia desses com covid.

Após dois anos e meio enraizada no concreto de Sorocaba, sem muitos frutos, e no terreno de Araçoiaba, com muitas formigas, fui a um evento em São Paulo, cujos ingressos estavam comprados desde o fim de 2019, para ajudar no desenvolvimento do primeiro jogo de tabuleiro do projeto — que deve começar, na verdade, por um jogo de cartas.

Enchi uma sacola com todo tipo de pecinha que vocês podem imaginar, deixei Chocolate autografar o saquinho de dados e caí doente.


Cinco dias ruim e dois de cama, com febre, falta de ar mesmo no corticoide, corpo atropelado, garganta queimando, tosse catarrenta.

Tentei confirmar o diagnóstico para não ficar circulando por aí e contaminar mais gente, mas me fizeram circular por aí e contaminar mais gente sem um diagnóstico — duas idas ao hospital do SUS, a primeira com quatro horas de espera, e três a farmácias com testes custando o dobro porque moramos em um fim de mundo turístico.

Só quando precisei correr com o Leo de madrugada para o pronto socorro é que tivemos o resultado duplamente positivo para covid. E ele ainda me rendeu uma discussão com o médico, que conseguiu chamar de irresponsável a única pessoa que segue usando máscara na cidade e sai de casa apenas para ir ao supermercado, uma vez por mês. Capricorniana!

Retruquei perguntando se ele era vegano e, enquanto contextualizava que a pandemia estava diretamente ligada ao consumo de carne e ao desmatamento, sugerindo uma mudança de dieta, ele gritava e me enxotava do consultório. Cena bonita de se ver, principalmente para ativistas que precisam acreditar na humanidade para continuar seu trabalho.

Aqui, retomo o início do texto: de nariz entupido e respirando pela boca, o Gatoca também persiste. E já fizemos de tudo: 1.651 posts (contando este!), e-book, mutirão de castração, oficina com crianças, roda de conversa com adolescentes, canal no YouTube, websérie felina, loja colaborativa, newsletter, Gatonó, edital do Condeca com a prefeitura de Sorocaba — os links estão aqui.

Espero voltar no dia 10 de agosto, data do aniversário oficial, com mais uma novidade! — esqueci de explicar o que é um quase-aniversário, né? É quando você cria um blog e demora 42 dias para juntar coragem de escrever nele. rs


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11 comentários:

Anônimo disse...

Parabéns, Gatoca! Parabéns, Bia, por mudar de vida para mudar vidas! Muito obrigada por tantas ações e conteúdos transformadores!❤️

Anônimo disse...

Parabéns e continue sempre nos ensinando a cuidar dos nossos filhos de quatro patas

Dani disse...

Rindo com a lembrança do pequeno Wilber kkkk, parabéns Gatoca!!! Que tenhamos mais muitos anos de blog! Espero que o formato resista, sinto saudades dos tempos áureos dos blogs, Gatoca me ensinou muito sobre IR, gratidão ❤️​🙏​

Neide Rodrigues disse...

Parabéns!!! Ainda tenho muito a explorar do universo do Gatoca!!! Obrigada por todos os conteúdos!!!

Anônimo disse...

Parabéns, Gatoca! Beatriz, Leo, gatitos, vocês não têm noção de quanto ajudam as pessoas!

wcris disse...

Já que estamos em pré aniversário, então vai um pré parabéns para Gatoca que nos ensina tanto!

Unknown disse...

Parabéns e melhoras, Bia!!

Elaini disse...

Espero q esteja melhor! E q venham 15 mais! 🌟🌟🌟

Anônimo disse...

Parabéns! Muita coragem e muita fé

Adrina disse...

Parabéns e não desista!

Beatriz Levischi disse...

Obrigada pelo carinho, gente! ❤️