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17.1.20

Pandora veio me visitar!

Ela descasava no gramado da Rose, ao lado da Zelda, sua amada arqui-inimiga (que também já partiu), e, quando me via chegar, levantava com dificuldade para fazer a festa de sempre — capricornianos são pé-no-chão até sonhando. Acordei perplexa e fui confirmar no celular: 17 de janeiro de 2020, sua 11ª primeira primavera!

Há exatos 11 anos, a gente aportava na casa da Rose e do Detlev, depois de uma jornada exaustiva — com quase morte, gaiolinha no veterinário, doação para o Brooklin, parto e morte dos bebês, ameaça de eutanásia (que nem contei aqui), devolução, sítio em São Roque (uma roubada, da qual também poupei vocês).

E Pandora ganhou um recomeço de cinema, compartilhado visita a visita neste blog — até que nos mudamos de vez para Sorocaba. Nessa década, que passou tão rápido, ela não economizou gratidão. Em forma de pulos desequilibradores, lambidas, cabeçadas, colos desengonçados, se achando gato.

Hoje, sou eu quem agradece as "notícias". Em algum lugar, distante do coração amassado, está tudo bem.


Epopeia da Pandora:

:: Caixa de esperança
:: Casa de esperança
:: Nascimento da ninhada
:: Morte da ninhada
:: Devolução
:: Boletim - 28 de novembro
:: Boletim - 1º de dezembro
:: Boletim - 8 de dezembro
:: Sítio temporário
:: Doação de conto de fadas
:: Primeira primavera
:: Segunda primavera
:: Festa em Sorocaba
:: Terceira primavera
:: Quarta primavera
:: Quinta primavera
:: Sexta primavera
:: Sétima primavera
:: Oitava primavera
:: Nona primavera (atrasada), com vídeo!
:: Décima (e última) primavera
:: Fim

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2 comentários:

Patrícia Sloi Urbano disse...

Sempre me emociono quando vejo postagens sobre a Pandora. Eu imagino o bem que ela fez a você e como te transformou em um ser humano melhor. Sei que ela viverá eternamente em seu coração Bia. Obrigada por compartilhar a história dela com todas nós.

Anônimo disse...

Ela sabe que foi graças a vicê que teve uma vida digna e feliz!