Enquanto eu pensava num jeito poético de começar esse post, recebi dois e-mails de leitores querendo participar da vaquinha da
Pandora e achei melhor optar pela objetividade: parem os depósitos! A conta do veterinário foi quitada e sobrou dinheiro até para o
ultra-som (com 20% de desconto, graças à Drª. Raquel). Como o pessoal da clínica suspeitava, nossa pantera está mesmo grávida!
As bolinhas de pêlo (cinco ou seis) medem 9 cm, se mexem feito
dancing flowers e devem dar as caras em dez dias. Eu nunca fiquei tão prostrada em frente a um computador, aliás. Assistir aquelas mini-vértebras enfileiradas e os coraçõezinhos batendo acelerados me encheu de emoção. Pan, no entanto, acho que trocaria tudo por um punhado de grama para esvaziar a bexiga.

De banho tomando, nós rumamos para o Brooklin, onde a família Plank aguardava ansiosa a chegada da princesa. Paula soube do abandono pela Fabi, presidente do
Mopi, e não teve dúvidas de que se tratava da sua futura cachorra. Só faltava convencer o Bob, um border collie de 16 anos, também resgatado das ruas.

O primeiro contato entre os peludos pareceu promissor, com direito a rabinho balançando da parte dele e uma exibição tímida de dentes da parte dela. Agora, os filhotes poderão vir ao mundo em paz e talvez até integrar a matilha dos Plank, antigo sonho da jornalista, inspirado na coleção de corgis da rainha Elizabeth II.

Desfecho mais que perfeito, se eu não tivesse visto o focinho da minha fiel escudeira espremido entre as grades do portão para se despedir. Eita coração de pudim!... :\
P.S.: Obrigada pelo empenho fantástico de vocês na divulgação da Pandora! E também pela ajuda com as despesas. Vou respondendo os e-mails aos poucos, nos intervalos dos subfrilas. :)