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10.7.24

Um ano sem Pipoca e Pufosa

Lembro do pessoal da ETE brincando, no longínquo 95, que eu não sabia mentir, porque matei o avô que depois virou avó só para faltar à aula. Mas a verdade é que perdi ambos na sequência, em uma releitura torta de Romeu e Julieta. E a singularidade se repetiu no ano passado, quando Pufosa morreu dois dias depois da Pipoca, estraçalhando a família Guda de vez.

Não deu muito tempo de sentir saudade, porque logo Chocolate adoeceu e agora alterno os cuidados entre a Pimenta e a Keka. A cada semana mais perto de encerrar esse ciclo iniciado sem rugas nem cabelos brancos, me pergunto: como ressignificar um luto de duas décadas?

9 comentários:

Anônimo disse...

Como será Gatoca sem gatos? O que vc pensa em fazer?

Anônimo disse...

😢😢😢😢

Anônimo disse...

Haja coração e coragem.

Michele disse...

Será que um dia teremos uma resposta?

Anônimo disse...

Só posso falar por mim: enquanto eu tiver um pouco de força física e lucidez, sempre terei gatos. E os que tomaram a estrada para as estrelas continuam aqui, unidos aos de corpo presente. Somos muitos. 😻
Regina Haagen

Anônimo disse...

É a pergunta de 1 milhão, ne? Cada um que se vai vai deixando um buraquinho no nosso coração. ❤️‍🩹

Anônimo disse...

Me pergunto a mesma coisa, como? É muito difícil e cruel p gente tantas perdas próximas, não da tempo de nos recuperarmos de um luto e já vem outro 😢 força ❤️

wcris disse...

É olhar para os que ficam e precisam da gente e seguir. A saudade vira amiga e nos acompanha contando as peripécias pelas quais passamos.

Anônimo disse...

Acompanhamos com Gatoca o golpe da barriga, as estripulias das Gudinhas, o temperamento de cada uma. E o cotidiano dessa família, com vidas longas e muito bem cuidadas graças a Gatoca!
Em todos os momentos, principalmente nos difíceis, temos de relembrar do cuidado com mãe e filhotes, da vida feliz que lhes foi proporcionada!