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22.11.12

Perdeu seu melhor amigo?

Descubra como aproveitar o potencial da internet (e, principalmente, das redes sociais) para encontrar o bicho que não vive sem você

Maya passeava com sua dona pelo Campo Belo, em São Paulo, quando escapou da coleria e saiu em disparada. Desesperada, Sylvia Angélico correu atrás da cachorra, mas não conseguiu alcançá-la. Depois de caminhar uma hora pelo bairro em vão, ela decidiu fazer panfletos com a foto da peluda e, por desencargo de consciência, divulgou seu sumiço no Twitter.

Os amigos foram replicando o tweet até Luciene Meiga, que mora em Sorocaba, reconhecer Maya porque um boa alma havia resgatado a cachorra no Brooklin e publicado suas fotos no Facebook, post que também fora compartilhado pelo pessoal. Nenhuma dessas mulheres se conhecia, muito menos residia perto. Se não existisse a internet, Maya nunca mais voltaria para casa. Saiba como usar a rede para aumentar as chances de recuperar seu amigo.

:: Onde divulgar

Redes sociais:

- Facebook
Criado por Mark Zuckerberg, o Facebook tem mais de 900 milhões de usuários e é o segundo site mais acessado no Brasil, perdendo apenas para o buscador Google. Com essa vitrine privilegiada, você alcança muito mais gente do que batendo de porta em porta. Vale publicar um post com a foto do animal perdido no seu perfil e até criar uma fan page como a da Gilde, que ainda não voltou para casa.

- Twitter
Com textos de 140 caracteres, o Twitter é a rede de informações em tempo real queridinha de quem tem celular conectado à internet. A cada cinco dias, seus 100 milhões de usuários publicam cerca de 1 bilhão de tweets. Se você ainda não criou uma conta, preencha o cadastro-relâmpago, siga os amigos que gostam de bichos e peça para eles ajudarem em sua busca.

Sites especializados:

- Anjo da Guarda
Iniciativa da Bayer Pet, o Anjo da Guarda envia e-mails para a vizinhança com informações sobre o animal perdido, coloca a foto dele no site da empresa e disponibiliza o 0800 701 5546 para receber sinal de fumaça de quem encontrá-lo. Para cadastrar o peludo, porém, é preciso comprar o kit que custa de R$ 13.

- Cachorro Perdido
Site sem fins lucrativos, o Cachorro Perdido oferece a possibilidade de registrar animais encontrados e desaparecidos. Não deixe de consultar se ninguém resgatou seu amigo.

- Classificado Animal
Com cadastro gratuito também, no Classificado Animal você pode publicar até cinco fotos por bicho. E a busca funciona por espécie, raça, estado ou palavra-chave.

- Olhar Animal
Criado em 2009, o Olhar Animal tem o objetivo de estimular a adoção de cães e gatos resgatados e cuidados por protetores independentes, organizações não governamentais e Centros Municipais de Controle de Zoonoses (CCZs). Para enviar informações de bichos que tomaram chá de sumiço aos ativistas da região, basta responder o formulário.

- Sampa Online
Na seção de "Achados e Perdidos", o portal Sampa Online divulga anúncios gratuitos de documentos extraviados, objetos roubados e, acredite, animais desaparecidos. Preencha o formulário e procure seu peludo.


* Texto escrito para a revista AnaMaria, da Editora Abril.

19.11.12

Semana da oferta de pança em Gatoca

Aproveitem os descontos do feriadão!




14.11.12

Tim-tim!

Como as pulgas andam se espremendo em Gatoca, o senhorzinho do estacionamento em que Fedora fora abandonada topou abrigá-la no galpão do terreno temporariamente. Eu comprei ração de filhote super premium, sachê de salmão, brinquedinhos para passar o tempo e tirei um monte de fotos da frajola para divulgar aqui no blog.

Quando ia pegá-la para castrar, descobri que ele já a havia levado ao veterinário do bairro, em uma caixinha improvisada de papelão. Fiz questão de pagar metade da cirurgia, bem mais cara do que no Dr. E., e emprestei uma caixa de transporte dos bigodes para que ele pudesse buscar a pequena em segurança.

Hoje, o senhorzinho me ligou para contar, orgulhoso de si mesmo, que a gatinha havia acabado de ser doada para a irmã de uma das meninas que estuda no Anchieta e sempre para o carro lá. O nome dele? Francisco.

9.11.12

Coma em 3, 2, 1...

Depois de editar em quatro dias 611 verbetes (194,8 mil caracteres, para os íntimos), almoçando alternado e jantando Sucrilhos com relaxante muscular, eu só tenho uma coisa para dizer a vocês: feliz Natal e um Ano-Novo iluminado!

5.11.12

Sadismo por esporte

Começou a temporada anual de capotada de joaninhas em Gatoca. Para onde você olha, vê uma coitada chacoalhando as perninhas no ar.

1.11.12

Semelhanças

Simba em Gatoca...


...e com 250 quilos a mais (depois da mudança de sexo), no Rancho dos Gnomos.

30.10.12

9 mitos sobre gatos

Todo mundo já ouviu dizer que eles são traiçoeiros e preferem a casa ao dono. Só acredita nisso, porém, quem nunca teve um bichano para chamar de seu

Mel chegou na clínica da veterinária Luciana Dechamps com o rosto estourado, porque um espírito de porco resolveu colocar uma bombinha dentro de sua boca. Aos 2 meses de vida, em vez de caçar ratinhos de feltro ou brincar de lutinha com os irmãos, a pequena enfrentou uma cirurgia reparadora séria e ainda passará por outra para não ficar com o beicinho pendurado.

"Toda semana, nós recebemos um caso de crueldade assim. Já tratamos gatos com vidro no olho, membros cortados e até usados em magia negra", lamenta Luciana. Para acabar com o preconceito, AnaMaria entrevistou Juliana Bussab, presidente da ONG Adote um Gatinho, que já doou 5 mil bigodes a famílias que estão muito felizes, obrigada!

:: É mentira que bichanos...

Dão azar
Pelo contrário: no Egito, eles eram tratados com honras reservadas aos faraós e mumificados depois de mortos. Bastet (ou Bast), deusa da fertilidade, tem a cabeça de um gato, inclusive. A sorte dos bigodes só mudou na Idade Média, quando os cultos pagãos que os envolviam se tornaram heresia.

E os peludos, acusados de demoníacos pela Igreja Católica, passaram a ser perseguidos com suas donas, as "bruxas" ― mulheres solitárias, que não seguiam as regras machistas da sociedade. Por que os pretolinos levaram a fama? Porque os bichanos cultivam hábitos noturnos e à noite, como diz o ditado, todos os gatos são pardos.


Gostam da casa, não do dono
Se essa afirmação fosse verdade, o número de gateiros nos Estados Unidos não teria ultrapassado o de cachorreiros. E o Brasil segue o mesmo caminho, com a população de bichanos crescendo duas vezes mais do que a de cães (8% contra 4% ao ano).

Bigodes podem se mostrar tão companheiros quanto a "concorrência". A gente é que ainda está aprendendo a decifrá-los, por causa da convivência mais recente. Os cães aproveitaram esse tempo extra para se moldar, enquanto os gatos preservam muito de seu instinto. Isso não significa falta de amor.

"Mingau me olha com adoração desde o primeiro dia. Foi doado cinco vezes, mas, quando chegava na casa nova, se plantava na porta e miava até ser devolvido. Aí, em 2003, eu decidi adotá-lo de vez", conta Juliana. Quanto ao carinho especial que eles sentem pelo cantinho em que moram, se você tivesse sido resgatado da rua, também sentiria, concorda?

Precisam viver em liberdade
No caos das grandes cidades, longe das casas de cerca branca com flores coloridas nas janelas, um macho não castrado com acesso à rua dificilmente vive mais do que três anos. Os riscos são vários: desde pegar uma doença séria brigando com outros animais até morrer envenenado por um vizinho descontente com os cocos frequentes no jardim. Quanto mais bonzinho, aliás, mais facilmente o coitado se tornará alvo da maldade humana. Não adianta domesticar o bicho e querer que ele tenha um lado selvagem.

Sempre caem em pé
O equilíbrio e a coordenação dos gatos são insuperáveis. Mas eles não conseguem se virar para aterrissar de pé, amortecendo o impacto, se a queda ocorrer de uma altura mediana ― entre o terceiro e o sexto andar de um prédio, por exemplo. Muito menos sairão ilesos de quedas maiores.

Nesses casos, costuma haver fratura nas patas da frente e no queixo, que também bate na superfí-cie, além de lesões na boca. Prova disso são os 30 paralíticos e paraplégicos que o AUG salvou da morte em dez anos. Sobre o mito das sete vidas a gente nem precisa falar, né?


Não sentem dor
Na selva, se um leão ou um tigre demonstra fraqueza, perde seu lugar no topo da cadeia alimentar e vira presa. Como os bichanos descendem diretamente dos grandes felinos, só costumam dar indícios de que alguma coisa está errada quando o estrago já for grande. O que não quer dizer que eles não sofram.

Transmitem toxoplasmose a gestantes
Para isso acontecer, o animal precisa integrar o grupo dos gatos que têm o parasita (menos de 1% no mundo!) e a barriguda colocar a mão suja de coco na boca, tendo "esquecido" de limpar a caixa de areia por três dias. Corre-se muito mais risco de pegar a doença ao ingerir água e alimentos contaminados, principalmente verduras e carnes cruas. A culpa só sobrou para os peludos porque é neles que o parasita se reproduz ― expelindo os ovinhos junto com suas fezes.

Provocam asma em crianças
Até agora, pelo menos, ninguém conseguiu provar. O que os cientistas sabem é que pessoas asmáticas podem ter crises alérgicas em ambientes compartilhados com os gatos. E que a substância que detona essas crises está na saliva do bicho, não no pelo, como muita gente pensa.

Se alimentam de leite
O ser humano é a única criatura do planeta que toma leite na idade adulta. Fora dos desenhos animados, nenhum bicho barbado mama. E ainda pode ter uma baita diarreia, por causa da intolerância à lactose. Bigodes são carnívoros e precisam de uma dieta rica em proteínas, fibras, gorduras, vitaminas e minerais.

Nunca aprendem nada
Com paciência, carinho e alguma técnica, ensina-se muita coisa a um gato. A independência dos bichanos incomoda porque eles não são seduzidos tão facilmente quanto os cães.

* Texto escrito para a revista AnaMaria, da Editora Abril.

26.10.12

Aniversariante do mês – outubro de 2012

Na quarta-feira, para comemorar os 7 anos de vida, Mercv* ganhou de presente uma cadeira de escritório macia, anatômica e cara. Mas ela também podia ser dura, quadrada e barata, porque o que importa mesmo é o colo que fica entre o objeto inanimado e o bigode mimado ― ele só não saiu na foto porque alguém precisava apertar o botão da máquina.


*Novelinha: Conheça a história do Mercv

Outros aniversários: 2011 | 2010 | 2009 | 2008 | 2007

23.10.12

Professor exemplar

Mercv dando aula sobre como não se desesperar na viagem ao veterinário. Notem que Simba é o aluno mais aplicado.

18.10.12

Uma garrafa de vodka, por favor?

A Rússia fica do outro lado do mundo. Mas isso não foi problema para o guarda, que surrou a campainha aqui de casa às oito da madrugada até eu levantar bêbada de sono para resgatar a Fedora, abandonada no vizinho da rua láááááááááá de baixo.

Ajudem a divulgar a pequena, por favor ― Kiwi ainda não ganhou sua família de comercial de margarina e Gatoca está superlotada. Ela não deve ter mais do que 4 meses, é supercarinhosa, fez amizade com os bigodes do homem instantaneamente e agradecerá com um: "Я люблю тебя".


Cliquem na imagem para ver a galeria de fotos

16.10.12

Filho quadrúpede

O primeiro miado que Mercv aprendeu a falar foi "mãe". Primeiro e último, aliás, porque o mimado preferiu investir sete anos de energia para aperfeiçoar a estratégia de chamar minha atenção.



Eis a versão anterior, que não me deixa mentir.

11.10.12

Prevenir para não remediar

Este post tem o objetivo de economizar a grana com a terapia da Keka, que quase nunca aparece no blog.

9.10.12

No vamos a la playa

Como todo branquelo, seja ele bípede ou quadrúpede, Pipoca adora esturricar no sol. E odeia passar protetor. Acontece que, em vez de ficar bronzeada, ela vai é pegar um câncer de pele. Sim, animais de pelo claro, principalmente no nariz e nas orelhas, regiões menos protegidas, também estão sujeitos à doença.

Satie e Smeagol não me deixam mentir. Elas tomaram tanto sol na cachola quando moravam no cortiço da dona Lourdes que acabaram perdendo as orelhas. Nestes dias quentes, portanto, nada de jardim para os bigodes europeus. E, se eles reclamarem, ofereçam uma água de coco.

5.10.12

Hipocrisia deslavada

Políticos brasileiros antes...


...e depois das eleições.

2.10.12

Gracinha de cachorreira!

Três dias depois, um post sobre a Hebe só faria sentido se trouxesse informações inéditas. E não estamparia as páginas virtuais do Gatoca sem um link "peludo". Mas este texto cumpre os dois requisitos. É que, em setembro de 2011, a loira aceitou meu convite para incentivar as leitoras da AnaMaria a adotarem um bichinho. E posou sorridente com o Atrium para uma sessão de fotos exclusiva, acho que a última de seus 83 anos.


Eu resolvi, então, dividir com vocês a repercussão da matéria lendária e outros cliques daquela tarde inesquecível. Se a gente conseguiu sensibilizar 0,1% das mulheres que folheiam a revista semanalmente, mais de 1 mil animais tiveram sua segunda chance. E o mico de ilustrar um editorial fazendo careta valeu a pena. Obrigada, diva! De coração de pudim para coração de pudim.


Alguns e-mails:

Adorei a matéria que a Hebe. Hoje em dia, com tanta falta de compaixão, os últimos lembrados são os animais. Sempre vejo vocês da redação dando exemplos de carinho com os pets. Agradeço a atenção e agradeço também a propagação de respeito aos animais. Sou leitora assídua da revista que, além de ótimas matérias, receitas fáceis e gostosas, também pratica bons exemplos de amor aos animais. Beijo a todos.
Mayra

A matéria sobre deixar um bicho mudar sua vida é fantástica. Eu adoro animais. Tenho vários e recomendo que todas as pessoas adotem pelo menos um.
Rogéria

O que mais gostei na revista foi a matéria com a Hebe e seus cachorrinhos. Ela está linda demais na capa e é muito bom ler sobre o quanto nos faz bem o convívio com animais de estimação. Parabéns pela reportagem. Muito boa mesmo! "Quem não gosta de animais não pode gostar de pessoas", já li várias vezes essa frase e cada vez mais tenho certeza disso.
Dolores

Matéria com bicho é covardia! Lindíssima a capa com a veterana Hebe e a cadelinha tomba lata de coleira Louis Vuitton! Chique, amoroso e solidário!
Sarita

Adorei a reportagem. Um bichinho muda a vida de qualquer pessoa. Minha poodle Kira mudou a nossa. Ela é a alegria da casa.
Cristina

Adotar um bichinho, sem dúvida, é tudo de bom. Eu já tenho os meus, mas, quando era pequena, vi minha mãe fazer muito isso. Muitas vezes ela trazia um cão com sarna, doenças e magrinho, que depois de duas semanas estava irreconhecível de tão lindo e gordinho. Vejo essa atitude como algo de quem tem nobre caráter, porque amando um ser vivo podemos dizer: "Isso, sim, é gente de verdade!". E a Hebe é gente de verdade! Beijos.
Claudete

Quero parabenizar pela edição. Nós acreditamos que matérias como essa ajudam a divulgar o trabalho das ONGs e estimulam a adoção de cães SRD (sem raça definida). Ficamos felizes que a Sra. Hebe Camargo tenha compaixão pelos cães abandonados. Agradecemos também por ter o nome de nossa instituição divulgado como organização no Rio Grande do Sul para adoção de animais. Nos sentimos honrados com a lembrança. Parabéns, Sras. Bia Levischi e Lidice.
Leandro Mello, vice-presidente da ONDAA