Justo hoje, dia do
chat do Rede Jovem, eu tive uma reunião de trabalho em São Paulo. Cheguei em casa faltando dez minutos para o bate-papo, a alface do almoço ainda grudada entre os dentes, e dei de cara com o escritório forrado de papel higiênico picado.
Hórus caprichou tanto no presente, que quase não sobraram pedaços visíveis de chão!
Abri espaço para a cadeira com os pés, liguei o computador e quando entrei no recinto virtual, já havia sete pessoas esperando. Com a boa educação que mamãe me criou, cumprimentei todo mundo e comecei a responder as perguntas. Dez minutos depois, o moderador apareceu e me apresentou. Foi engraçado.
Sem o Jubão, aliás, a coisa ficaria ainda mais surreal. Trinta neguinhos falando ao mesmo tempo, com enfoques completamente diferentes, e cobrando um posicionamento meu. Várias discussões paralelas, inclusive sobre vegetarianismo (que pegou fogo!). Ou eu lia, ou escrevia. Até que o santo irmão passou a ajudar na triagem das mensagens – dentro dos limites do possível, claro!
Mal e porcamente, consegui comentar sobre a importância da castração. Mas valeu a experiência. Obrigada aos amigos não-gateiros que participaram (mesmo precisando sair na metade, porque o colega de sala caiu do telhado). Obrigada às leitoras-gateiras, que nunca me deixam na mão. E obrigada à Mari, pelos lírios que eu tive de esconder na cozinha.