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22.3.24

Um ano sem Guda (amanhã)

Eu perdi a conta de quantas vezes ouvi minha mãe perguntar retoricamente o que seria de nós, três filhos de personalidade forte, se ela morresse. Isso aconteceu muito antes do que qualquer um poderia imaginar, com 12 anos só a mais do que os meus 44, e a verdade é que a vida segue ― a gente chora e aprende a lavar privada, chora e pede ajuda com o arroz, chora enquanto pega três horas de trânsito até o trabalho para dar conta de tudo.

Mas não tem mais o carinho nos cabelos, o porto-seguro, a bacia na cabeça enquanto cantava algum jingle grudento da TV. Acho que é assim que as Gudinhas se sentem sem você, Guda. Eu continuei alimentando, limpando (com a escova, sorry), fazendo cafuné, escrevendo e-mails mais longos ao veterinário do que às pessoas que amo. Pipoca e Pufosa completaram 16 anos, Keka deve chegar aos 17 de teimosa, Pimenta e Jujuba talvez batam o recorde dos 18.

Mas faltam suas lambidas juntando todo mundo nos almofadões.


Aqui, na verdade, ela estava sendo cuidada, 9 dias antes de morrer

5 comentários:

Anônimo disse...

Guda de olhar tão doce 😔
Regina Haagen

Bárbara disse...

Guda foi uma mãezona, tão doce! Um exemplo. Saudades, Guda barriguda <3

Anônimo disse...

Nunca te esqueceremos, Guda: a eterna mãezona de gatoca! <3

Anônimo disse...

Teve a sorte de passar a maior parte da vida junto da prole.
Graças a você!

wcris disse...

Linda, fofa, amorosa, só saudades! Beijos para você mãe humana dessa turma. 😘😘