Cocô mutanteNo final de semana passado, dividi o cocô do Simba com a pazinha sem querer e vi que
fora enganada: crocante por fora, mas ainda cremoso por dentro. Melhor levar para análise no laboratório. Segunda-feira, comprei um pote na farmácia e persegui o gordinho pela casa incansavelmente, até as bolinhas começarem a bater no fundo do plástico. Completamente normais. Dr. E. sugeriu mantê-lo em observação. Quarta-feira, ao avistar o bigode laranja perto da bacia, saí correndo com o pote na mão e quase caí no degrau da sala, para assisti-lo jogar uma patada inteira de areia em câmera lenta sobre as fezes frescas. E moles. :\
O grande diaOntem, após uma semana de caça ao lendário cocô do leãozinho, finalmente consegui colher outra amostra para análise. Nem dura, nem pastosa. Melhor que nada. Guardei na geladeira para não estragar. Hoje de manhã, enquanto abastecia a travessa de ração dos bigodes, ouvi uma seqüência de barulhos digna de comédia americana vindo da caixa de areia. Peguei um pedaço de papel higiênico emergencial, enfiei a mão embaixo do rabo laranja e respirei fundo ao constatar a sopa mal cheirosa prestes a transbordar. Coitada da Lia, que estava tomando café na cozinha, quando apareci segurando a bomba biológica em busca do pote de cocô velho (quem mandou querer economizar R$ 0,60?). Meia hora de malabarismos depois, preciso dizer que saí do banheiro com merda até no cabelo?
P.S.: Essa foto, infelizmente, não tive coragem de tirar. Usem a imaginação.