.
.

16.9.14

Graminha incomível

Minha experiência com gatos é inversamente proporcional ao jeito com plantas, vezes dez. A Ju Valentini até me ensinou a plantar o matinho que os bigodes adoram, mas o vaso ficou mirradinho e não durou um dia. Quando eu vi os da Cobasi descabelados de verde, prontos para o consumo, pensei logo em levar dez. Sorte que a sétima caixa do remédio do Simba não permitiu.

Na primeira bocada, o gorducho arrancou o torrão do vaso e saiu arrastando pela sala, deixando um rastro de terra. Vinte vezes eu tentei recolocar o bendito no lugar e ele tornava a roubar, com a ajuda dos amigos empolgados pela novidade. E não adiantou prender com elástico, porque os vândalos tombavam o conjunto e saíam empurrando.

Para cada folhinha de trigo heroicamente mastigada, a gente tinha de limpar três cômodos. Até que as coitadas morreram de desgosto ― ou por falta de rega.

10.9.14

Bichos podem ter câncer de pele

Os leitores mais antigos do blog sabem que foram duas ratas que me abriram os olhos à proteção animal ― a história dos esqueletinhos da dona Lourdes se entrelaça com a do Gatoca. Smeagol ganhou esse nome porque lembrava a criatura deformada de O Senhor dos Anéis. E logo perdeu as orelhas por causa do câncer de pele.

Muita gente não faz ideia, mas cães e gatos de pelo claro, principalmente nessa região e no nariz, devem passar longe do sol ― quando for inevitável, vale usar protetor específico, vendido em pet shops. Satie já tinha morrido em 2011, vítima da doença. E na quinta-feira eu desmanchei com este post da Liliam no Facebook:

Lá se vai mais um pedacinho do meu coração. Smeagol foi resgatada de uma casa onde comia arroz. Tinha câncer de pele e chegou com as orelhinhas amputadas. Ronronenta, gostava da nossa companhia e dos irmãos. Conosco engordou. Era tão linda! Depois de alguns anos, o câncer voltou e nossa luta começou. Foram várias as cirurgias e procedimentos. Até que hoje, infelizmente, perdemos a luta.

Filha, querida, foi um prazer tê-la conosco! Muito triste aceitá-la partir. Você foi uma guerreira! E deixa um vazio por aqui. Se eu nomeasse todas as pessoas que nos ajudaram, creio que cometeria uma injustiça, pois foram muitas ao longo desses anos. Fica, então, minha gratidão a Susan, que nos confiou a guarda da pequena. Smeagol foi um presente pra nós.



Se bater aquela culpa na hora de tirar o bichano do jardim, lembrem dessas fotos.

5.9.14

Sétima festinha do Gatoca

Este ano não ia ter comemoração, por causa da correria com o projeto do Catarse (ajudem!). Só que os amigos fizeram bico e nós acabamos alugamos o Genésio até as 23h30, no último sábado. A ideia era acordar com calma, comer direito, pintar as unhas, caprichar na roupa e na maquiagem, e chegar no bar cheirosa, como uma pessoa normal.

Mas a Nina Rosa me convidou para uma palestra sobre educação humanitária no Parque do Ibirapuera e o esmalte ficou para a próxima. O sono e o almoço também. Na verdade, eu saí de casa com uma calça jeans que servisse aos dois eventos, enfiei um cachecol na bolsa e retoquei o batom no banheiro, torcendo para que o perfume não estivesse vencido.

Valeu pelas risadas, pelas caretas, pelos apertos e pela caipirinha de frutas vermelhas que esqueci de tomar ― levando com ela qualquer justificativa para as fotos dobradas da Amanda e as inexistentes da Tati e do Richard. Mudar o mundo assim fica muito mais fácil. ♥


Para ver a galeria de fotos, cliquem na imagem


Festinhas anteriores: 2013 | 2012 | 2011 | 2010 | 2009 | 2008

3.9.14

Gatoca ganhou asas!

Quando eu comecei a rascunhar o projeto Um Post por Dia para Salvar Vidas, o pessoal do Catarse me mandou um e-mail dizendo que eles priorizavam iniciativas criativas e existiam plataformas de financiamento coletivo mais adequadas a minha proposta, como o Bicharia. A saliva desceu quadrada, o rosto avermelhou e eu só não fui chorar no banheiro porque trabalho sozinha em casa.

No dia seguinte, expliquei a Luciana a ideia de usar textos e imagens para continuar ajudando, ensinando e inspirando mudanças e ela me deu as boas-vindas. Gatoca não é (só) blog nem ONG nem escola. E nessa mistura está, justamente, sua riqueza ― cada post/foto/vídeo carrega a história de uma jornalista especializada em educação, que iniciou a carreira na internet e se pegou pulando portão para alimentar gatos-ratos.

Ninguém entende melhor a proposta do que vocês, leitores-amigos de sete anos. (Por isso eu fiz questão de encher o vídeo de depoimentos.) Mas, na sexta-feira, a gente amoleceu um coração estranho: o Wings For Change, em parceria com o Instituto Asas e a Fundação Telefônica, escolheu apoiar nosso projeto pela inovação e poder de transformação!

Isso quer dizer que, quando a gente arrecadar 80% do valor do financiamento coletivo, eles colocam os 20 restantes (dá R$ 3 mil!). Vai rolar também post patrocinado na fanpage do Catarse, consultoria para potencializar a campanha e encontro presencial com outros jovens empenhados em arregaçar as mangas.

Agora, só falta vocês acreditarem que R$ 10 plantam muitas sementes de recomeço e não sentirem vergonha de doar. :)


Para ampliar, cliquem na imagem

P.S.: Apoiar o projeto é fácil! Basta acessar o site do Catarse, preencher um cadastro ultrarrápido e escolher a recompensa (sim, vocês ganham recompensas!). Dá para contribuir anonimamente, inclusive. Se não sair o financiamento, o dinheiro volta para quem doou.

29.8.14

Gata Houdini

Você abre a porta do armário do corredor, tira o aspirador de pó da caixa, fecha a porta na sequência, faz duas horas de faxina, sente falta de uma gata e procura por dez minutos (embaixo da cama, em cima da estante, atrás da geladeira e repete tudo 20 vezes), para encontrar a infeliz dormindo tranquilamente dentro do armário do corredor de porta fechada, na caixa em que você havia tirado o aspirador de pó.

25.8.14

6 motivos para adotar

A gente explica por que você não precisa comprar seu melhor amigo e ainda dá uma lista de organizações espalhadas pelo Brasil que doam animais

Você provavelmente já ouviu dizer que ter um bicho de estimação faz bem para a saúde, certo? Estudos comprovam que interagir com cães e gatos aumenta a sensação de bem-estar, afasta o estresse e a depressão, reforça as defesas do corpo e, de quebra, ainda ajuda a manter a forma. O objetivo desta matéria, porém, é outro: nós queremos convencer você a abrir o coração para uma vida sem pedigree. E nem vamos tocar na questão da economia!

Vira-latas são mais inteligentes
Os cachorros sem raça definida apresentaram melhor noção de espaço e resolveram problemas com mais facilidade nos testes feitos pela Universidade de Aberdeen e de Napier, na Escócia.

Cães e gatos SRDs costumam viver mais
Nas ruas, eles ficam mais resistentes a doenças, enquanto as fêmeas com pedigree estão sujeitas a cruzar com parentes próximos, gerando crias com problemas de saúde variados.

Adultos dão menos trabalho
A maturidade tende a deixá-los mais tranquilos, obedientes e independentes que os filhotes, favorecendo a adaptação no ambiente novo. Eles raramente destroem as coisas. E vêm com o perfil e o tamanho definidos.

ONGs sérias já doam os peludos castrados
A cirurgia não serve apenas para controle populacional. Ela também ajuda nos distúrbios comportamentais, evita o estresse causado pelo cio e as demarcações de território, diminui o risco de infecções uterinas e o aparecimento de tumores, aumenta a expectativa de vida.

Quem sofreu na rua esbanja gratidão
Qualquer criatura que passou fome, frio e medo sabe reconhecer o valor de uma casa quentinha, um pote de ração que nunca esvazia, um cafuné demorado nas orelhas. E a família que a abrigar será retribuída com olhares eternamente apaixonados.

Os abrigos estão superlotados
Por mais que os protetores se esforcem, as adoções não vencem o abandono. Falta ajuda financeira, os bichos acabam brigando em grandes grupos, quando um adoece todo mundo pega e fica impossível dar atenção para todo mundo.

:: Te convencemos? Então...

Cheque sua "infra"
Você tem tempo, dinheiro e espaço para aumentar a família? Lembre-se que um animal de estimação pode durar até 20 anos. Quem tomará conta dele quando você quiser viajar, por exemplo?

Escolha uma duplinha
Com um amigo para brincar, seu pet fica mais seguro e feliz, dificilmente entra depressão e se diverte sem depender dos humanos. Termina a agitação, a falta de vontade de comer, os miados e latidos excessivos, a destruição dos móveis ― este post coleciona depoimentos bacanas.

Impeça o acesso à rua
Gatos são seres curiosos por natureza e correm o risco de morrer envenenados por um vizinho descontente, de parar sob a roda de um carro desenfreado, de pegar doenças graves brigando com outros animais ― instale redes de proteção nas janelas.

:: Onde encontrar seu amigo

Centros de Controle de Zoonoses
Procure o mais próximo de você e não se esqueça de levar cópias do RG, do CPF e do comprovante de residência, além de uma caixa de transporte para gatos ou coleira e guia para cães – os CCZs também cobram uma taxa simbólica.

Organizações não governamentais

Distrito Federal
ProAnima
www.proanima.org.br

Paraná
Amigo Animal
www.amigoanimal.org.br

Rio de Janeiro
Oito Vidas
www.oitovidas.org.br
Sociedade União Internacional Protetora dos Animais
www.suipa.org.br

Rio Grande do Sul
Associação Amigos dos Animais
www.soama.org.br

São Paulo
Abeac
www.abeac.org.br
Abrigo Piccolina
www.abrigopiccolina.org.br
Adote um Gatinho
www.adoteumgatinho.org.br
Quero um Bicho
www.queroumbicho.com.br
União Internacional Protetora dos Animais
www.uipa.org.br


Pedrita espera sua família de comercial de margarina

* Texto escrito para a revista AnaMaria, da Editora Abril.

21.8.14

Sétimo aniversário do Gatoca

Não, eu não estou gagá. Sei que o blog fez 7 anos há dez dias e que já escrevi sobre isso aqui. Mas tem gente (no plural!) me cobrando a festinha. E, como a ideia é ser mais bacana comigo mesma, eu resolvi comemorar os 87 bichos socorridos, as 878 postagens, os 8,2 mil comentários e as 1,5 mil curtidas no Facebook, mesmo corrida, sem grana e preocupada com o futuro da humanidade.

Leitores de São Paulo (e estrangeiros aventureiros) compareçam ao Genésio no sábado do dia 30, a partir das 17h, para comer o espaguetinho da Madalena, beber caipirinha de frutas vermelhas, contar peripécias bigodísticas e rir da própria desgraça. Leitores de fora de São Paulo, participem do festerê apoiando o projeto no Catarse ― qualquer valor faz diferença, é sério (não sintam vergonha).

E obrigada por não me deixarem desanimar. ♥


Festinhas anteriores: 2013 | 2012 | 2011 | 2010 | 2009 | 2008

19.8.14

Ter gatos é...

...gastar quatro horas faxinado o apertamento para assisti-los vomitar na coberta lavada, encher a cadeira do computador de areia do banheiro, derrubar sua escova de dentes no chão, pisar em cima da pasta e sair arrastando por quatro cômodos.

14.8.14

Sad ending: Batatinha

Lembram que no domingo o Gatoca fez aniversário? Pois no mesmo domingo, presente de São Francisco, Batatinha rumou para a casa da Talita e de outro Francisco, também de Assis.


Se eu estivesse escrevendo este post para o cinema, o desfecho teria fotos do pequeno ganhando cafuné fora do banheiro...


...e dormindo com a Noah, uma trica filhotona que adora dar beijo na boca de desavisados.


Mas, como a história da família Cartoon é bem real, o frajolinha sentiu falta das irmãs, passou dois dias sem comer nem beber água, resistindo ao a/d e ao feromônio, e acabou voltando para o apartamento da Michele. Quando pisou no quarto, foi correndo lamber Lilica e Pedrita, parceiras de bagunça destes seis meses, e atacou o potinho de ração.

Eu sobrei com as flores de presente e o frio na barriga de não encontrar ninguém que tope adotar um parzinho, cada vez mais crescido.


Epopeia da família Cartoon na busca por um lar:

:: Como tudo começou
:: Nasceram!
:: Comédia romântica que virou drama
:: Drama que virou romance
:: Bebês de chocolate
:: Bolão e batizado
:: Para matar de ternura
:: A primeira ida ao vet a gente nunca esquece
:: Castração da Sessão da Tarde
:: Família Cartoon em oferta: Lindinha
:: Família Cartoon em oferta: Lilica
:: Família Cartoon em oferta: Pedrita
:: Família Cartoon em oferta: Batatinha
:: Família Cartoon em oferta: Patti Maionese
:: Família Cartoon em oferta: Penélope Charmosa
:: Batatinha na telinha
:: Happy ending: Lindinha
:: Happy ending: Patti Maionese

13.8.14

O projeto dos projetos

Há 2.555 dias, o Gatoca conta causos, transforma histórias (de bípedes e quadrúpedes) e planta sementes de recomeço. Mas pode fazer mais!

Conto com vocês? :)


P.S.: As instruções, com texto caprichado, estão no Catarse.

P.S. do P.S.: Não assistam ao vídeo no trabalho! rs

12.8.14

Fazer da queda um passo de dança

No domingo, o Gatoca completou sete anos. Eu não tive tempo de planejar a festinha tradicional nem consegui estrear o projeto que havia prometido na fanpage do Facebook ― mesmo trabalhando quatro dias inteiros no vídeo de divulgação. Comi mal, dormi pouco, briguei, fiquei doente. E percebi que não estou sendo uma pessoa bacana comigo.

Não preciso mais de mãe perguntando por que o 9 do boletim escolar não é 10. Nem de chefe jogando meus textos em bolinhas no lixo. Virei minha arqui-inimiga, sem a roupa sensual. E me lembrei da pedrinha comprada no Templo Zu Lai, cuja inscrição intitula este post. Todos nós caímos. Mas poucos sabem gingar.

Com estas linhas, arrisco os primeiros passos, ainda que fora da música ― cuidado com os pés! E, em vez de me martirizar na coxia por tudo que deu errado (mesmo que nem tudo dependesse de mim), prefiro me inspirar nos bigodes, que agem como se cada tropeçada tivesse sido cuidadosamente planejada.

Dedico este rodopio que ninguém está vendo, então, a vocês, que continuam lendo um blog que resolve hibernar por 12 dias. :*

31.7.14

Bebedouro que virou parceiro

Quando a gente tem sete anos de blogging, sabe os posts que vão bombar e os que estão fadados a murchar no arquivo. Mas a repercussão do texto sobre como fazer os bigodes tomarem água superou todas as expectativas: um monte de gente me escreveu pedindo o passo a passo do bebedouro ou querendo saber onde eu comprei. Antes de responder, achei melhor mandar um e-mail para o pessoal do Gatolino Bebedouros ― desculpem a demora!

Katia Zutter Libardi explicou que não compensava montar a geringonça em casa, porque as peças separadas acabavam saindo mais caro do que os R$ 60. E, em troca da divulgação, doou outro bebedouro para o projeto do Gatoca que vai ao ar no aniversário de sete anos ― surpresa! Durante nossa conversa, aliás, os vândalos conseguiram derrubar o vasinho e a bomba queimou de funcionar no ar, com a sala completamente alagada.

Nós ganhamos, então, uma bomba nova, esta base anticapotagem (imprescindível para quem tem uma gangue)...


...mimos e o desejo de uma parceria frutífera. :)


Para ler o bilhete, cliquem na imagem

28.7.14

O mistério da infecção de pele

Simba está cataporento. Tudo começou com uma casquinha, que eu pensei que fosse unhada de alguém. Quatro dias depois, a casquinha virou um feridão, ou melhor, três. Dr.ª Débora receitou Dermotrat, antifúngico, antibacteriano e anti-inflamatório, que eu desisti de espirrar quando as bolotas vermelhas passaram de dez. Nós entramos, então, com Rilexine 75, um antibiótico que não faz tão mal para o estômago e ainda é palatável.

"Como um gato que vive em apartamento pegou uma infecção de pele bacteriana?", você deve estar se perguntando ― se não cursou veterinária, claro! Provavelmente, porque ele se machucou coçando alguma picada de inseto e as bactérias, que existem naturalmente na pele dos bichanos, invadiram os tecidos e se multiplicaram.


Lembram do post sobre a importância da massagem? Eis um bom motivo para colocar a estratégia em prática. Quanto antes infecções como essa forem percebidas, menor o estrago.

25.7.14

Efeito borboleta

Na teoria do caos, o bater das asas de uma borboleta pode desencadear um tornado do outro lado do mundo ― lembram do filme The Butterfly Effect? Mas não é preciso caos nem pipoca com manteiga para influenciar o curso dos acontecimentos. Quando João encontrou Mike na porta do estúdio, sabia que podia fazer algo. Aprendeu com a irmã, que teve o exemplo de um monte de gente que não fica sentada no sofá, reclamando do chefe, do planeta, da humanidade.

E foram quatro anos de despesas com ração e veterinário, menos viagens, bem mais responsabilidade. Nos dias que amanhecem nublados, a gente ensaia se arrepender. Chega a pensar em desistir ― ajudar dá trabalho. Só que não se volta à zona de conforto assim. E logo nos pegamos irremediavelmente apaixonados pela criatura que nos rouba o sono. Aí, a família tão esperada aparece e uma parte do nosso coração quer fugir. Nenhum protetor doa um animal porque falta afeto.


É o afeto de sobra que nos faz enxergar que aquelas patas merecem um colo mais exclusivo para afofar ou um quintal maior para explorar. E, quatro anos depois, Mike se foi. Eu o levei até Sorocaba na casa da Rose, mãe da Pandora, que seguiu viagem para Santa Felicidade, em Curitiba, onde o tio da Ágatha, namorada do Jubão, buscou bípede e quadrúpede rumo ao sítio dos avós, em União da Vitória, quase Santa Catarina.


Enquanto as janelas aqui do escritório chacoalham ao vento, um cachorro caramelo balança o rabinho enlouquecidamente do outro lado do país.

15.7.14

Como fazer seu gato beber água

Bigodes tomam menos água no inverno. E, no verão, quando cai um pelinho no pote. E, em qualquer estação do ano, se tiverem que caminhar mais de dez passos. A verdade é que eles não são muito fãs desse tipo de hidratação, porque seus ancestrais extraíam das presas a quantidade de água que o organismo precisava para funcionar direitinho.

Comendo exclusivamente ração seca, cada vez mais bichanos têm desenvolvido problemas renais. Eu já escrevi quatro posts (1, 2, 3 e 4) com dicas para estimular os peludos a mergulharem a língua na tigela. E achava que nada mais me surpreenderia, até tropeçar no bebedouro da Michele Naneti.

A ideia é simples e quem não reprovou em Massinha II, como esta jornalista, pode fazer em casa. Basta comprar um vaso de plástico com pratinho, uma torneira de alumínio e uma bomba de aquário. Eu só não garanto que os bigodes usarão o bebedouro do modo clássico.


Para ampliar, cliquem na imagem

Update: como muita gente mandou mensagem pedindo o nome da loja do bebedouro, eu escrevi outro post, que rendeu mais uma parceria bacana para o blog. :)