.
.

19.12.13

Mistério

Depois de 11 horas de agito patrocinadas pelo Sparky ontem (uma e meia de veterinário, quatro e meia de congestionamento e cinco tentando acalmar a criatura operada), eu acordo e dou de cara com o apertamento redecorado de vinho ― sala, corredor, escritório, barba e cabelo! E continuo sem saber se foi tentativa de queima de arquivo ou de suicídio, porque o único gato que tinha a pata suja era a Pimenta e ninguém parece machucado.

Existe Sherlock Homes veterinário?

17.12.13

Dezembro sempre me surpreende!

Já passa das 3h. Eu acordei cedo, cuidei da casa e dos gatos, fiz o almoço, fui ao pet shop, ao correio lotado, ao posto de gasolina, ao veterinário e, quando estava a dois minutos do prédio, depois de pegar a Anchieta completamente parada, a CET bloqueou a ponte para descer um helicóptero e me obrigou a dirigir por mais uma hora pelo centro de São Bernardo. Meus joelhos subiram os dois lances de escada latejando e, antes que eu sonhasse em esticar o corpo na cama, recebi a notícia de que o Sparky havia parado de andar.

Para que vocês entendam o que aconteceu, terei de voltar um tico no tempo. Na segunda-feira passada, o pequeno sumiu e reapareceu só na terça, mancando. Eu dividi um sachê de salmão com metade dos bichos semidomiciliados do bairro tentando colocá-lo na caixa de transporte e acabei deixando-o internado na clínica veterinária para tomar a medicação para a pata e já adiantar a castração ― é impossível fazer o jejum e o pós-operatório na rua.

No sábado, castrado e vacinado, o frajola saiu da gaiolinha do veterinário direto para a casa da Daniela Flosi, na zona leste, que havia conseguido um cantinho temporário no apartamento telado do namorado, na zona oeste.


Só que a manquitolice voltou ― o analgésico da cirurgia deve ter perdido o efeito e a dor tornou a incomodar. Dr. E. receitou um anti-inflamatório por telefone, mas agora à noite o bichinho parou de andar de vez (aqui a história segue), fez xixi nele mesmo e Gleisson achou melhor correr para o hospital. O raio-x indicou fratura na cabeça do fêmur, provavelmente causada por um chute, e a cirurgia lá ficará R$ 1,6 mil.

Daqui a pouco, eu largo minha vida mais uma vez para buscar o pequeno na Barra Funda e levá-lo a Utinga, na esperança de que o Dr. E. faça um milagre. Dezembro e janeiro são fracos de trabalho e mesmo um jornalista de carteira assinada teria dificuldade de arcar com essa despesa sozinho ― eu já contava com o dinheiro dos broches e chaveiros da Denise para pagar pelo menos parte da castração, da vacina e da internação.

Cá estou escrevendo, em vez de dormir, portanto, para pedir ajuda em um mês que ninguém ajuda ninguém:

Itaú (Textrina)
Agência: 0185
Conta corrente: 08360-7

Banco do Brasil
Agência: 1561-x
Conta corrente: 6830905-8

Dois milagres?


Epopeia do Sparky na busca por um lar:

:: Como tudo começou

14.12.13

Obrigada!

Sabem quem doou este arranhador e outro roxo para os bigodes barbarizarem? Vocês! Eles foram comprados com o dinheiro arrecadado no aniversário de seis anos do blog. E custaram bem mais barato do que os modelos frufruzentos de pet shop, que os bichanos costumam trocar pelo sofá porque não dá para se esticar na hora de afiar as garras. Como a Neise abortou a produção, aliás, eu posso ensinar o segredo: basta cobrir um cone de sinalização com sisal (caprichem na cola!) e pendurar os peixinhos de carpete. :)

7.12.13

É impossível salvar todos...

Depois de 12 horas de faxina, começada na quinta-feira, eu abro a porta interna do prédio e dou de cara com um filhotão frajola. O mesmo que, na segunda, Leo quase atropelou porque descansava no meio da rua, sem intenção de sair. Meu bairro novo tem uma coleção de bichos errantes, mas eles parecem mais safos. Sparky é bobo de tudo: saltita com cabeçadinhas na perna da gente, se joga de barriga no chão para ganhar carinho, ronrona só de olhar.

Na dita segunda, eu desci do carro, ajeitei-o na calçada, ouvi dos passantes que sua dona não cuidava nem dos filhos e, como eles, também passei. Mas São Francisco não deixou barato. E ontem à noite eu entrei na favela com o gato a tiracolo para conversar com a irresponsável. Acontece que ela não existia. Sparky foi abandonado há duas semanas e os moradores evitam dar comida para que ele não se acostume.


Eu tentei convencer os fieis da Sara Nossa Terra, da Assembleia de Deus e do centro espírita (rua ecumênica) a lhe arrumarem um cantinho, mas seres espiritualizados têm mais com que se preocupar. Lembrei então do apertamento (sem divisória na lavanderia), dos dez bigodes inconformados fazendo xixi na louça lavada, dos cinco remédios (incluindo dois corticoides) que uso diariamente para a alergia e, sabendo que passaria a noite em claro, soltei o pequeno.


É impossível salvar todos... sozinha. Alguém pode ficar com essa coisa apertável provisoriamente? Eu castro, vacino (comprem os chaveiros e broches doados pela Denise, por favor), levo onde for preciso, pago a ração, os sachês, os brinquedinhos, divulgo exaustivamente até conseguir uma família de comercial de margarina.


Do lado de fora, ele não terá a menor chance.




Epopeia do Sparky na busca por um lar:

:: Chute de presente de Natal e ajuda para a cirurgia
:: Retirada da cabeça do fêmur e doações
:: Agradecimento e esperança na humanidade
:: Unidos por uma pata quebrada

4.12.13

Lojinha natalina

2013 foi um ano mau e só de pensar em pisar no shopping para comprar os presentes de Natal a barriga dói? Se vocês tiverem amigos e parentes gateiros, o sofrimento acabou! É que a Denise Pinheiro, da Lina Gatolina, fez estes broches e chaveiros lindos e baratinhos para o Gatoca ajudar a roubar sorrisos de quem suportou nossas crises durante os últimos 12 meses.

Quase todos são modelos exclusivos (quatro já foram vendidos, inclusive). E ainda vão com pelos originais dos bigodes que ilustram este blog! Cliquem na imagem para ver a galeria completa de fotos e os preços de cada peça, mandem sinal de fumaça (bialevischi@yahoo.com.br) com o nome da(s) eleita(s) e o endereço de entrega, e eu passo os dados para depósito já com o valor do frete incluso. ;)

Cat Christmas!

29.11.13

Natal com espírito

Um tico antes de São Francisco me arrastar pelos cabelos para a proteção animal, eu descobri o trabalho incrível das meninas do Adote um Gatinho. Faz seis anos. Seis anos que os esqueletinhos da Dona Lourdes ganharam uma segunda chance. Seis anos que, em retribuição, eu doo o que sei fazer de melhor para a ONG: escrever. Seis anos de correria e suadeira vendendo canecas, cadernos e camisetas para arrecadar fundos nos bazares de Natal.

E dezembro chegou de novo! Prestigiem nosso esforço, ajudem a salvar outras vidas, presenteiem os amigos e a família com produtos lindos e exclusivos ― nesta edição, a agenda traz curiosidades que nem eu sabia sobre os bichanos e o calendário conta histórias emocionantes de transformação dos resgatinhos. Cada palavra foi escolhida com o maior carinho por mim. :)

E "mim" também ficará feliz de trocar abraços natalinos. Ah! O bazar rola neste domingão, das 10h às 18h, no Clube Homs (Av. Paulista, 735). A entrada é gratuita, para ninguém sair de mãos vazias.

26.11.13

TV para gatos

Bigodes e máquina de lavar nunca haviam coabitado. E, na estreia da nova aquisição, eu me arrependi de ter levado as roupas sujas para a lavanderia, em vez da câmera fotográfica. Chocolate se aproximava do eletrodoméstico rastejando e dava pulos imensos para trás a cada chacoalhada de calcinhas.

Depois de me fazer rir umas dez vezes, sentou em frente à porta redonda de vidro e ficou assistindo, imóvel, à programação de lavagem. Quando o ciclo terminou, rumou para o porta quadrada do forno, como quem muda de canal. E logo Clara se apossou do controle remoto.

21.11.13

Quando o toalete vai a Maomé

As caixas de areia dos bigodes nunca me incomodaram. Até a gente mudar para o apertamento e o escritório virar praia ― sem mar nem caipirinha. Nascia um novo sonho de consumo: banheiros fechados para gatos. Eu escrevi "sonho de consumo" porque não se junta R$ 600 fácil depois de ter passado 12 meses reformando. Mas era fato que o sofá havia caído para o segundo lugar da lista de prioridades.

Estava planejando as horas extras, quando a assessora de imprensa da Chalesco, que engloba a American Pets, pediu meu endereço para enviar alguns lançamentos da Pet South America. As duas marcas importavam banheiros. Grandes, coloridos, com portinhas! Sugeri então que, em vez dos produtos, eles doassem ao Gatoca quatro Cathy Filter. E eles toparam!

A portinhola de desenho animado não rolou porque os caipiras não entenderam que devem empurrá-la para entrar no banheiro. Mas a cobertura já dá outra cara (e cheiro) para o ambiente. Pufosa gostou tanto da novidade que passa o dia dormindo na areia. Se eu soubesse, não tinha feito irmão e namorado subirem dois lances de escada carregando minha cama de solteiro.

14.11.13

Aconchego provisório

Apesar do calor que transformou o Facecook em muro das lamentações, as noites continuam frias aqui na terra das batatas. E eu decidi dar um fim solidário às últimas caixas de papelão da mudança: recheei-as com as roupas puídas da reforma e a toca doada pela Fê, esperei escurecer e rodei a cidade em busca de cantinhos que tivessem bichos e fossem protegidos da chuva e da indiferença dos seres humanos ― para garantir, colei um lembrete jurídico, seguindo a sugestão da Isis. Espero que as casinhas durem enquanto durarem as madrugadas geladas.


Para ler o cartaz, cliquem na imagem

12.11.13

Aniversariante do mês – outubro de 2013

Eu não vou mentir. Passei o aniversário do Mercvrivs* com outro. Cleiton instalou os spots na sala da casa nova, o filtro d'água na cozinha, a porta sanfonada na despensa, consertou o vazamento do boxe do banheiro, reforçou as prateleiras dos livros no escritório. E depois veio a arrumação das últimas malas (que quase fixaram residência embaixo da cama). E a faxina de 13 horas. E o supermercado. E novembro.

Eu só me toquei que o gato que acha que é gente havia completado 8 anos ontem, ao me deparar com a cena que ilustra este post. Foi difícil reformar, foi difícil mudar e ainda está sendo difícil acostumar com a vida a 60 degraus do solo. Mas Mercv ganhou de presente mamão nos cafés da manhã, vento nos bigodes enquanto cochila na almofada e os pores de sol mais lindos de São Bernardo. Compensa o atraso na comemoração, né?


*Novelinha: Conheça a história do Mercv

Outros aniversários: 2012 | 2011 | 2010 | 2009 | 2008 | 2007

6.11.13

Vira-lata com pedigree

Dia desses, eu almoçava de costas para a cozinha quando ouvi, orgulhosa, um barulhinho empolgado de língua no pote d'água ― quem tem gatos vive assombrado pelo fantasma da insuficiência renal. Me virei devagar, para não assustar o bigode exemplar, e dei de cara com a Guda equilibrada no fogão, tomando sopa de feijão como se não houvesse amanhã.

Com acesso ao cômodo dos prazeres da gula, ela está impossível! Toda santa refeição, planta as quatro patas ao lado da banqueta, ciente da minha falta de coordenação, e, se eu deixo cair uma migalha, pingo ou grão de comida, ataca feito um tubarão. Antes de eu pensar em abaixar, a Gata de Botas já está me encarando com aquele par de olhos enormes, à espera da próxima porcaria.

1.11.13

Blindagem de presente

Antes de pensar se valia a pena comprar o micro-ondas com grill, a geladeira frost free ou o aspirador de pó sem saco coletor, eu já havia tirado todas as medidas das janelas do apertamento para orçar a instalação das telas ― bicho feliz não tem acesso aos perigos da rua. E liguei direto para a Redes 2000, empresa que atende mais gateiros do que famílias com crianças pequenas.


Edmundo não só doou as telas para o projeto como mandou também três meninos fofos, o Aurélio, o Cleiton e o Milton, para fazer o serviço cuidadoso. E na basculante do banheiro e nos vitrôs da cozinha, pontos impossíveis de telar por fora, eles colocaram limitadores, que impedem a passagem do cabeção do animal.




Daqui, os bigodes só saem para a próxima casa ― com jardim, por favor, São Francisco.

28.10.13

Mudança com gatos (e sanidade)

No dia de trazer os bigodes para a casa nova, São Pedro colaborou com sol e céu azul. As Gudinhas fizeram manha, mas acabaram entrando resignadas na caixa de transporte. E eu achei graça da sinfonia de miados ao longo do trajeto, porque havia dormido todas as oito horas a que um ser humano tem direito e sobrou tempo até para a meditação. Chegando ao apertamento, as caras eram de curiosidade. Muita coisa diferente para narigar. E não demorou para que cada membro da gangue encontrasse seu cantinho entre o box e o tanque de lavar roupa ― extremos do imóvel de abundantes 60 metros quadrados.

Esse foi o relato que eu imaginei escrever para vocês durante o interminável quebra-quebra da reforma. E nem uma palavrinha sequer pôde ser reaproveitada (motivo da minha ausência por aqui). O dia 14 de outubro passou voando, da faxina ao supermercado. E, quando eu consegui buscar os bigodes, exausta, já estava escurecendo. Pimenta não ofereceu resistência. Mas Jujuba retalhou meu braço fugindo da caixa de transporte e o pânico se instalou no recinto, rendendo uma hora de caçada e viagens parceladas de carro. Se me contassem o que se sucederia, eu teria pego o retorno.

Os ingratos odiaram o apertamento. Puseram-se a brigar uns com os outros e a destruir e sujar com as patas de barro do antigo jardim tudo que o Leo e eu levamos 12 meses para construir. Só o Mercv não participou da arruaça, porque precisou ser tirado à força da caixa de transporte na manhã seguinte ― para se enfiar embaixo do fogão, de onde não conseguia sair sozinho. Eu fiquei tão nervosa que espalmei as mãos na parede e amarguei a semana sem força para apertar nada. De madrugada, Pipoca gritava. Loucamente. Sem parar. E a habilidade de raciocinar foi me abandonando.


Eu pensei em desistir, me matar, matar os dez gatos. Mas acabei enviando aos amigos um pedido de ajuda com o título: "Estou vivendo no inferno". E comprei tampões de ouvido. O mundo se tornou cor-de-rosa! Descansada, sem a cabeça doendo e o coração trovejando no peito, eu pude dar aos pequenos o tempo que eles precisavam para descobrir as vantagens do apertamento e se acostumar com a nova rotina ― além do espaço menor, a ração não fica mais à vontade por causa da Pipoca, que tem insuficiência renal, e a própria Pipoca, quase um ano e meio de apartheid depois, virou uma intrusa para o grupo.


Minha principal ocupação passou a ser caçar dissidentes e tentar integrá-los na panelinha mais receptiva. Sim, os bigodes se dividiram em guetos: a galera da cama (um em cada ponta!), da almofada 1 e da almofada 2 ― a estante, pintada especialmente para eles, foi sumariamente rejeitada e no colo do Mercvrivs só cabe o Mercvrivs. Pipoquinha continua bufante, principalmente com as irmãs. E eu ainda gasto um tempão borrifando fuços para ver se os infelizes entendem que não podem subir na pia da cozinha. Mas não sinto mais vontade de chorar até parar de respirar (o que não é difícil para uma asmática). E fiz esta listinha para poupar vocês do sufoco que a gente enfrentou:

– Mudem durante o dia ― à noite tudo fica mais difícil, inclusive os humores.
– Levem paninhos e objetos com o cheiro dos peludos.
– Tenham paciência.
– Providenciem caixas de papelão e outros esconderijos.
– Ofereçam guloseimas ou espalhem brinquedinhos pela casa.
– Tenham paciência.
– Deem uma ajuda na adaptação com florais, homeopatia ou feromônio.
– Exercitem o desapego ― das coisas materiais, não dos gatos.
– Tenham paciência.
– Usem tampões de ouvido na hora de dormir.
– Cultivem amigos para dizer que tudo vai ficar bem.

23.10.13

Menos "umbeagle", mais coração

Desde que o homem aprendeu a criar as ferramentas que o colocaram no topo da cadeia alimentar, os animais são sacaneados. O caso dos beagles do Instituto Royal só despertou comoção porque eles têm carinhas fofas ― qualquer adulto (simpatizante ou não da causa) há de concordar comigo. Acontece que bichos "não fofos" também sentem dor, medo, tristeza. Assinar petição de internet não muda nada na vida de ninguém. Mas cada um de nós pode rever meia dúzia de hábitos e abrir mão de prazeres que estão longe do imprescindível. Por compaixão.

1) Compre produtos de empresas que não testam em animais
Cãezinhos apertáveis como os de São Roque só entram na última etapa dos experimentos de toxidade. Ratos e coelhos sofrem muito mais em nome da ciência. Vários testes são desnecessários e para a maioria há métodos alternativos. Sem contar que a "sutil" diferença entre nossos organismos tira do mercado anualmente 30% dos medicamentos, que não causaram problema nos bichos. Leia a entrevista com Ray Greek, assista à conversa com George Guimarães e consulte no site da PEA as empresas amigas dos animais.

2) Seja vegetariano
Você provavelmente abriria mão do bifinho se tivesse de caçar seu próprio almoço, certo? Pois os animais criados em cativeiro enfrentam uma vida infinitamente mais miserável do que os selvagens. E uma morte ainda pior. Paul McCartney garante que, se os abatedouros possuíssem paredes de vidro, todo mundo se tornaria vegetariano. Inúmeras matérias comprovam isso ― compartilho aqui as da Super e da Trip, mais leves, para não chocar ninguém. Comece experimentando bons restaurantes vegs e participe da Segunda sem Carne. Ou assista aos vídeos do Instituto Nina Rosa.

3) Não use lã, couro, seda, pele, pena
Bois, aves, ovelhas, raposas, chinchilas e bichos-da-seda precisam muito mais deles do que nós. O casaco fofinho da Gisele passou a vida confinado em uma jaula. Sua blusa de lã foi tosquiada com pedaços de pele junto, porque os tosadores recebem por volume, trabalhando com pressa. Para retirar a seda, mergulha-se os casulos em água quente, matando as larvas. Cada bolsa e sapato da vitrine omite um assassinato com requintes de crueldade. Não faltam opções sintéticas (inclusive fashion!). E elas geralmente custam mais barato.

4) Adote seu próximo bicho de estimação
Amigo não se compra. E há milhares de animais na rua precisando de um lar ― o olhar de agradecimento deles vale mais do que qualquer pedigree, acredite. Quem paga por uma vida financia a exploração de matrizes ao esgotamento e tende a descartá-la quando perde a graça, dá trabalho, adoece ou envelhece. Por isso até você, que sonha com aquele peludo de raça, pode encontrá-lo em um abrigo, sem colocar a mão no bolso. Visite a ONG mais perto de sua casa.

5) Castre o pequeno antes do primeiro cio
A cirurgia não serve apenas para impedir crias indesejadas. Cães e gatos esterilizados ficam mais caseiros e carinhosos, param de fazer xixi em tudo para marcar território, têm menos chance de desenvolver câncer de mama, útero e próstata, vivem mais tempo ao nosso lado. Em várias cidades, dá para operar de graça. Informe-se!

17.10.13

Aderi à escarificação!

Porque é muito mico contar que a Jujuba retalhou meu braço fugindo da caixa de transporte, no dia de ir para a casa nova.