Você precisa alterar o contrato social da sua empresa há um semestre, mas nunca sobra tempo. Quando finalmente consegue se acertar com o contador, coletar a assinatura dos sócios e agendar a ida ao cartório para o dia seguinte, entre as últimas demãos de tinta na porta de entrada da casa nova, dá de cara com esta obra de arte.
20.8.13
Humildade em forma de cão
Mike é um cachorro tão fofo que faz festa até para petisco integral.
O que você está esperando para levá-lo para casa?
Epopeia do Mike na busca por um lar:
:: Como tudo começou
:: Combo canino: amor e diversão
:: Som mágico
O que você está esperando para levá-lo para casa?
Epopeia do Mike na busca por um lar:
:: Como tudo começou
:: Combo canino: amor e diversão
:: Som mágico
14.8.13
10.8.13
Sexto aniversário do Gatoca
Os 78 bichos socorridos (incluindo uma pomba!), as 786 postagens, os 7,7 mil comentários de vocês e as 1,1 mil curtidas na fan page do Facebook já seriam motivo suficiente para comemorar. E eu convidaria leitores paulistas e estrangeiros para comer, beber, falar de gatos e dar risada no Barão da Itararé, como nos anos anteriores. A festa vai mesmo rolar, no sábado do dia 24, a partir das 18h ― almejando agradar madrugadores e boêmios. Mas, desta vez, os brindes hão de se multiplicar!
É que duas grandes mudanças estão a caminho: a primeira para os bigodes de Gatoca, que ganharão uma casa só deles (ou melhor, só nossa), e a segunda para os animais abandonados, que eu ainda não posso contar. Essa reviravolta na vida me obrigou a diminuir o ritmo de trabalho (remunerado) e a atualização deste blog, como vocês devem ter percebido. E até bico de pedreira eu fiz para economizar ― foram quase 12 meses quebrando parede, pintando teto, lixando porta.
Agora, chegou a hora de "mobiliar" o cafofo felino. A gente vai precisar de prateleiras para turbinar a ambientação, já que o "apertamento" é cinco vezes menor do que os peludos estão acostumados; caminhas, porque a compra do sofá ficará para a próxima encarnação; telas nas janelas, por motivos óbvios; banheiros fechados, para evitar refeições aromatizadas; e do combo antipulgas + dedetização, estratégica que nunca funcionou no casarão com jardim.
Se vocês se divertiram com os textos do blog nestes seis anos, vibraram a cada final feliz, adotaram um amigo, aprenderam a cuidar melhor do que já existia ou se inspiraram a fazer sua parte por um mundo mais decente e querem nos dar um presente, depositem a grana do cinema no Banco do Brasil (agência: 1561-x, conta corrente: 6830905-8) ou no Itaú (agência: 0185, conta corrente: 08360-7). Mas, peloamordedeus, não tirem a ajuda de outros protetores e ONGs. Aqui, a gente aperta e dá um jeito. E, na festinha (dia 24, hein!), eu aperto todo mundo. :)
Festinhas anteriores: 2012 | 2011 | 2010 | 2009 | 2008
É que duas grandes mudanças estão a caminho: a primeira para os bigodes de Gatoca, que ganharão uma casa só deles (ou melhor, só nossa), e a segunda para os animais abandonados, que eu ainda não posso contar. Essa reviravolta na vida me obrigou a diminuir o ritmo de trabalho (remunerado) e a atualização deste blog, como vocês devem ter percebido. E até bico de pedreira eu fiz para economizar ― foram quase 12 meses quebrando parede, pintando teto, lixando porta.
Agora, chegou a hora de "mobiliar" o cafofo felino. A gente vai precisar de prateleiras para turbinar a ambientação, já que o "apertamento" é cinco vezes menor do que os peludos estão acostumados; caminhas, porque a compra do sofá ficará para a próxima encarnação; telas nas janelas, por motivos óbvios; banheiros fechados, para evitar refeições aromatizadas; e do combo antipulgas + dedetização, estratégica que nunca funcionou no casarão com jardim.
Se vocês se divertiram com os textos do blog nestes seis anos, vibraram a cada final feliz, adotaram um amigo, aprenderam a cuidar melhor do que já existia ou se inspiraram a fazer sua parte por um mundo mais decente e querem nos dar um presente, depositem a grana do cinema no Banco do Brasil (agência: 1561-x, conta corrente: 6830905-8) ou no Itaú (agência: 0185, conta corrente: 08360-7). Mas, peloamordedeus, não tirem a ajuda de outros protetores e ONGs. Aqui, a gente aperta e dá um jeito. E, na festinha (dia 24, hein!), eu aperto todo mundo. :)
Festinhas anteriores: 2012 | 2011 | 2010 | 2009 | 2008
5.8.13
Já ouviu falar em CED?
Você não mora em um casarão nem está a fim de arrumar confusão com a família, mas fica se coçando de vontade de ajudar os bigodes e focinhos que vivem nas ruas toda vez que lê um post sobre as aventuras do coração de pudim aqui no Gatoca? Foi por isso que eu aceitei o convite da Kuka Fischer e da Otávia Mello para participar do I Encontro Nacional de CED.
Eu até sabia que a sigla significava "captura, esterilização e devolução animal". Só que precisava de mais argumentos para convencer os leitores deste blog (e a mim mesma) a praticar a última parte. Seis anos colecionando doações de comercial de margarina fazem a gente torcer o nariz à ideia que alguns bichos nunca terão uma família. Mas é a mais pura verdade. Não existem lares para todos. E nem todos (leia-se "os ariscos") querem um lar.
E lá rumei eu ao centrão para assistir às palestras da Maria Quideroli, idealizadora do projeto Operação Gato de Rua (SC), da Fernanda Conde, veterinária especializada em castração precoce, da Neide Ortêncio Garcia, funcionária do Centro de Controle de Zoonoses de São Paulo, do Feliciano Filho, deputado estadual (com direito a conversa do lado de fora), e da Otávia, amiga e fundadora do Felinos Urbanos (MA).
Entre a latinha de Jesus, presente do Maranhão, e os cupcakes coloridos do lanche de encerramento, muita coisa bacana foi dita. Com o olhar de jornalista, eu fiz então este resumo sobre o que um novato cheio de vontade de mudar o mundo precisa saber para transformar teoria de CED em prática. Relatos de veteranos nos comentários são bem-vindos.
Por que castrar
Nos últimos seis anos, a população humana cresceu 3,6%, a canina 60% e a felina 152%. Logo, logo, vai ter mais bicho do que pessoas no planeta. Passando fome e frio. A solução está na castração por saturação. É preciso esterilizar, segundo Feliciano, entre 75% e 85% dos animais de um bairro e, só depois, partir para outro. Enquanto o poder público se omite, nós podemos quebrar o galho fazendo nossa parte.
Como proceder
Primeiro, você vai precisar de uma armadilha ― animais de colônia dificilmente vêm no colo. O ideal é que ela seja acionada manualmente, para o bicho não fugir sem pisar no gatilho e para evitar a captura de gambás, lagartos e outras criaturas que não integram nosso público-alvo. Depois, deve-se escolher para atuar um lugar de abandono frequente, como parques, cemitérios ou construções abandonadas.
Prepare a armadilha com uma comida atrativa, espere o peludo entrar, leve-o para casa e dê ração antes do período de jejum. No dia seguinte, se o veterinário disser que está tudo bem, ele pode ser castrado com a técnica do gancho, criada pelo Werner Payne, que tem um pós-operatório tranquilo, pois o corte é minúsculo, e não precisa de retorno para tirar os pontos.
Não esqueça de pedir o cortinho na orelha, para identificar que aquele animal já foi esterilizado e não sofra com novas capturas. A devolução pode ser feita após 24h, no local de origem, porque o bicho estará medicado com antibiótico, anti-inflamatório e analgésico de efeito prolongado. Deixe potes de comida e água, para ajudar no pós-operatório.
Exceções
Animais domiciliados que vivem soltos são devolvidos para os (ir)responsáveis ― sim, eles também entram na dança! Bigodes e focinhos doentes ou dóceis não devem voltar para a rua. O primeiro grupo precisa de tratamento e o segundo pode realizar o sonho da casa própria. Edward, Flea, Snow e os bebês do cemitério de Santos não me deixam mentir. Peça ajuda aos amigos com a divulgação.
Fêmeas barrigudas darão mais dor de cabeça. Se você resolver soltar, logo a bichinha estará prenhe outra vez e não vai querer entrar na armadilha. Se resgatar e esperar o nascimento dos filhotes, corre-se o risco de a mãe rejeitar a cria (e até comer os pequenos) por estresse. A decisão pela castração imediata dependerá de um veterinário que tope e de internação, já que a recuperação demora mais tempo.
Colônias que sofrem com envenenamento, atropelamento, fome e maus-tratos precisam ser remanejadas. Escolha uma área verde ou uma construção abandonada, com a permissão dos donos ou responsáveis, claro, que tenha fonte de alimento e água, pouco tráfego e vizinhos amigáveis. O local pode ou não ser habitado por outros bichos ― basta colocar os novatos longe até rolar a adaptação.
Sopa no mel!
Quer pegar mais segurança? Comece o trabalho em uma comunidade carente. Elas são a origem dos animais de rua, já que as famílias costumam não ter o mínimo nem para elas mesmas, e o manejo contará com a colaboração dos donos dos peludos ― um contato de confiança, para sensibilizá-los, facilitará bastante a vida.
Antes de colocar a mão na massa, faça um levantamento dos bichos que vivem no local (sexo, idade, condição de saúde). Invista na conscientização dos moradores sobre a importância da cirurgia, incentivando a castração precoce. E não deixe de separar uma grana para os bigodes e focinhos que precisam de tratamento para poderem ser operados.
Também vale a pena atuar no controle de zoonoses, doenças transmitidas a seres humanos ― vermífugo e vacinação são essenciais nesses lugares. Outra coisa importante é pedir para o responsável assinar um termo escrito de comprometimento com a cirurgia e de responsabilidade pelo animal, evitando futuros perrengues.
Eu até sabia que a sigla significava "captura, esterilização e devolução animal". Só que precisava de mais argumentos para convencer os leitores deste blog (e a mim mesma) a praticar a última parte. Seis anos colecionando doações de comercial de margarina fazem a gente torcer o nariz à ideia que alguns bichos nunca terão uma família. Mas é a mais pura verdade. Não existem lares para todos. E nem todos (leia-se "os ariscos") querem um lar.
E lá rumei eu ao centrão para assistir às palestras da Maria Quideroli, idealizadora do projeto Operação Gato de Rua (SC), da Fernanda Conde, veterinária especializada em castração precoce, da Neide Ortêncio Garcia, funcionária do Centro de Controle de Zoonoses de São Paulo, do Feliciano Filho, deputado estadual (com direito a conversa do lado de fora), e da Otávia, amiga e fundadora do Felinos Urbanos (MA).
Entre a latinha de Jesus, presente do Maranhão, e os cupcakes coloridos do lanche de encerramento, muita coisa bacana foi dita. Com o olhar de jornalista, eu fiz então este resumo sobre o que um novato cheio de vontade de mudar o mundo precisa saber para transformar teoria de CED em prática. Relatos de veteranos nos comentários são bem-vindos.
Por que castrar
Nos últimos seis anos, a população humana cresceu 3,6%, a canina 60% e a felina 152%. Logo, logo, vai ter mais bicho do que pessoas no planeta. Passando fome e frio. A solução está na castração por saturação. É preciso esterilizar, segundo Feliciano, entre 75% e 85% dos animais de um bairro e, só depois, partir para outro. Enquanto o poder público se omite, nós podemos quebrar o galho fazendo nossa parte.
Como proceder
Primeiro, você vai precisar de uma armadilha ― animais de colônia dificilmente vêm no colo. O ideal é que ela seja acionada manualmente, para o bicho não fugir sem pisar no gatilho e para evitar a captura de gambás, lagartos e outras criaturas que não integram nosso público-alvo. Depois, deve-se escolher para atuar um lugar de abandono frequente, como parques, cemitérios ou construções abandonadas.
Prepare a armadilha com uma comida atrativa, espere o peludo entrar, leve-o para casa e dê ração antes do período de jejum. No dia seguinte, se o veterinário disser que está tudo bem, ele pode ser castrado com a técnica do gancho, criada pelo Werner Payne, que tem um pós-operatório tranquilo, pois o corte é minúsculo, e não precisa de retorno para tirar os pontos.
Não esqueça de pedir o cortinho na orelha, para identificar que aquele animal já foi esterilizado e não sofra com novas capturas. A devolução pode ser feita após 24h, no local de origem, porque o bicho estará medicado com antibiótico, anti-inflamatório e analgésico de efeito prolongado. Deixe potes de comida e água, para ajudar no pós-operatório.
Exceções
Animais domiciliados que vivem soltos são devolvidos para os (ir)responsáveis ― sim, eles também entram na dança! Bigodes e focinhos doentes ou dóceis não devem voltar para a rua. O primeiro grupo precisa de tratamento e o segundo pode realizar o sonho da casa própria. Edward, Flea, Snow e os bebês do cemitério de Santos não me deixam mentir. Peça ajuda aos amigos com a divulgação.
Fêmeas barrigudas darão mais dor de cabeça. Se você resolver soltar, logo a bichinha estará prenhe outra vez e não vai querer entrar na armadilha. Se resgatar e esperar o nascimento dos filhotes, corre-se o risco de a mãe rejeitar a cria (e até comer os pequenos) por estresse. A decisão pela castração imediata dependerá de um veterinário que tope e de internação, já que a recuperação demora mais tempo.
Colônias que sofrem com envenenamento, atropelamento, fome e maus-tratos precisam ser remanejadas. Escolha uma área verde ou uma construção abandonada, com a permissão dos donos ou responsáveis, claro, que tenha fonte de alimento e água, pouco tráfego e vizinhos amigáveis. O local pode ou não ser habitado por outros bichos ― basta colocar os novatos longe até rolar a adaptação.
Sopa no mel!
Quer pegar mais segurança? Comece o trabalho em uma comunidade carente. Elas são a origem dos animais de rua, já que as famílias costumam não ter o mínimo nem para elas mesmas, e o manejo contará com a colaboração dos donos dos peludos ― um contato de confiança, para sensibilizá-los, facilitará bastante a vida.
Antes de colocar a mão na massa, faça um levantamento dos bichos que vivem no local (sexo, idade, condição de saúde). Invista na conscientização dos moradores sobre a importância da cirurgia, incentivando a castração precoce. E não deixe de separar uma grana para os bigodes e focinhos que precisam de tratamento para poderem ser operados.
Também vale a pena atuar no controle de zoonoses, doenças transmitidas a seres humanos ― vermífugo e vacinação são essenciais nesses lugares. Outra coisa importante é pedir para o responsável assinar um termo escrito de comprometimento com a cirurgia e de responsabilidade pelo animal, evitando futuros perrengues.
26.7.13
Doem compaixão!
Dormindo com duas blusas, meias reforçadas, edredom e cobertor, eu tenho demorado séculos para conseguir pegar no sono. Imaginem os animais que congelam nas ruas. Qualquer paninho pode salvar uma vida! Deem uma vasculhada nos armários e participem da V Campanha do Agasalho para Cães e Gatos, organizada pelo AUG. As informações estão neste post. :)
23.7.13
18.7.13
Meu melhor amigo pode ser vegetariano?
Preocupada com a saúde, o planeta e a exploração animal, cada vez mais gente tem se tornado vegetariana. Saiba se esse estilo de vida pode se estender também aos bichos de estimação
Como os gatos evoluíram para consumir praticamente presas, têm dificuldade de aproveitar os nutrientes de origem vegetal. E precisam de mais proteína, aminoácidos e ácidos graxos do que os cachorros, além de taurina, responsável pela saúde dos olhos e do coração, que é encontrada apenas na carne.
Já os focinhos podem adotar a dieta vegetariana sem problema, porque são considerados onívoros oportunistas: seu organismo se adapta para obter os nutrientes essenciais a partir de vários alimentos. "Basta elaborar um cardápio balanceado, que compense as limitações e supra suas necessidades", explica a veterinária nutricionista Sylvia Angélico. Confira as dicas da especialista.
:: Como introduzir a nova dieta
Acrescente os alimentos indicados nas receitas aos poucos. A estratégia ajuda os sentidos e o organismo do cachorro a se acostumarem gradativamente com os novos cheiros, sabores e ingredientes. Se você optar pela ração, misture 1/3 da nova e 2/3 da antiga no primeiro dia, metade de cada uma no segundo e 2/3 da nova e 1/3 da antiga no terceiro.
:: Alerta!
Não dê uva, passas, cebola, chocolate, macadâmia e pimenta ao animal. E, se constatar qualquer alteração, leve-o ao veterinário. Diarreia, vômito e coceira persistentes podem sinalizar alergia. O profissional tentará identificar os alimentos suspeitos para excluí-los da dieta.
:: Refeição turbinada
Para acrescentar nutrientes extras ao cardápio do seu cão, prepare a receitinha do veterinário norte-americano Richard Pitcairn
Ingredientes:
- 2 xícaras de levedura de cerveja em pó
- 1 xícara de grânulos de lecitina
- 1/4 de xícara de pó de fucus
- 2 colheres (sopa) de pó de casca de ovo
- 1/4 de colher (chá) de ascorbato de sódio (opcional)
(Compre em lojas de produtos naturais ou peça a prescrição de um veterinário de confiança para manipular.)
Modo de fazer:
Misture todos os ingredientes e ofereça diariamente uma colher de café rasa para cães de porte pequeno, uma colher de chá rasa para cães de porte médio e uma colher de sobremesa rasa para cães de porte grande. O pó deve ser polvilhado sobre a comida fria, para que o calor não anule suas propriedades nutricionais.
* Texto escrito para a revista AnaMaria, da Editora Abril.
Como os gatos evoluíram para consumir praticamente presas, têm dificuldade de aproveitar os nutrientes de origem vegetal. E precisam de mais proteína, aminoácidos e ácidos graxos do que os cachorros, além de taurina, responsável pela saúde dos olhos e do coração, que é encontrada apenas na carne.
Já os focinhos podem adotar a dieta vegetariana sem problema, porque são considerados onívoros oportunistas: seu organismo se adapta para obter os nutrientes essenciais a partir de vários alimentos. "Basta elaborar um cardápio balanceado, que compense as limitações e supra suas necessidades", explica a veterinária nutricionista Sylvia Angélico. Confira as dicas da especialista.
:: Como introduzir a nova dieta
Acrescente os alimentos indicados nas receitas aos poucos. A estratégia ajuda os sentidos e o organismo do cachorro a se acostumarem gradativamente com os novos cheiros, sabores e ingredientes. Se você optar pela ração, misture 1/3 da nova e 2/3 da antiga no primeiro dia, metade de cada uma no segundo e 2/3 da nova e 1/3 da antiga no terceiro.
:: Alerta!
Não dê uva, passas, cebola, chocolate, macadâmia e pimenta ao animal. E, se constatar qualquer alteração, leve-o ao veterinário. Diarreia, vômito e coceira persistentes podem sinalizar alergia. O profissional tentará identificar os alimentos suspeitos para excluí-los da dieta.
:: Refeição turbinada
Para acrescentar nutrientes extras ao cardápio do seu cão, prepare a receitinha do veterinário norte-americano Richard Pitcairn
Ingredientes:
- 2 xícaras de levedura de cerveja em pó
- 1 xícara de grânulos de lecitina
- 1/4 de xícara de pó de fucus
- 2 colheres (sopa) de pó de casca de ovo
- 1/4 de colher (chá) de ascorbato de sódio (opcional)
(Compre em lojas de produtos naturais ou peça a prescrição de um veterinário de confiança para manipular.)
Modo de fazer:
Misture todos os ingredientes e ofereça diariamente uma colher de café rasa para cães de porte pequeno, uma colher de chá rasa para cães de porte médio e uma colher de sobremesa rasa para cães de porte grande. O pó deve ser polvilhado sobre a comida fria, para que o calor não anule suas propriedades nutricionais.
* Texto escrito para a revista AnaMaria, da Editora Abril.
16.7.13
Vida com aventura
Quer testar seu reflexo, agilidade e coordenação motora? Passe atrasado por dez gatos, carregando uma coleção de sacolas desajeitadas. Eles se espalharão com precisão bussolar ao longo do percurso, prevendo, inclusive, os desvios que você fará para não pisar em nenhum rabo. E, quando suas pernas trêmulas estiverem quase alcançando a porta sem terem atingido ninguém, a criatura mais kamikaze do grupo resolverá cruzar o recinto a galope, provocando um sorteio de humano, pelos, roupas e compras de supermercado.
Categorias:
Clara Luz,
Gatoca,
Vale a pena ler de novo
11.7.13
Mistérios do cérebro felino
Pipoca tem uma lógica própria: quando me vê entrar no quarto à noite, hora de dormir, corre para o quarto do fundo para não ser levada para o quarto do fundo.
9.7.13
5.7.13
Só para iluminados
Meditar no Tibete é fácil. Eu quero ver o Dalai-Lama acalmar a mente em Gatoca, com cinco bigodes querendo colo e outros cinco brigando por causa do único cantinho de sol do quintal.
3.7.13
Quiz
Quem adivinha como eu curti o domingão chuvoso?
a) Dormindo para emendar o sábado na segunda.
b) Assistindo a um seriado novo embaixo das cobertas.
c) Tirando o atraso do namoro com chantilly.
d) Respondendo 152 comentários deste blog, acumulados desde o fim de março.
P.S.: Se você ficou falando sozinho esse tempo todo, me desculpe. As coisas estão caóticas por aqui. :\
a) Dormindo para emendar o sábado na segunda.
b) Assistindo a um seriado novo embaixo das cobertas.
c) Tirando o atraso do namoro com chantilly.
d) Respondendo 152 comentários deste blog, acumulados desde o fim de março.
P.S.: Se você ficou falando sozinho esse tempo todo, me desculpe. As coisas estão caóticas por aqui. :\
29.6.13
Sexto quase-aniversário do Gatoca
Blogueira má! Blogueira má! Blogueira má! É assim, como o Dobby de Harry Potter, que eu estou me sentindo neste mês de déficit de posts. A vida anda de cabeça para baixo e eu precisaria descobrir o segredo da mitose para dar conta de tudo ― e para dar ao Mercvrivs o colo 24/7 com que ele tanto sonha.
Como sou uma pessoa terapeutizada, porém, hoje colocarei minhas limitações no colo, direi a elas que tudo vai ficar bem e me permitirei curtir os seis anos de criação do layout do Gatoca. Sim, este blog coleciona datas festivas, porque eu demorei 42 dias para tomar coragem de publicar o primeiro texto, que se chamava Teste (reparem na URL). rs
A comemoração oficial rolará em agosto, com direito a comes e bebes, histórias bigodísticas e risadas não alcoolizadas para quem estiver dirigindo. E nós não aceitaremos desculpas envolvendo vergonha e sinônimos. Preparem-se, portanto, para sair da concha! :)
Veja as festinhas anteriores: 2012 | 2011 | 2010 | 2009 | 2008
Como sou uma pessoa terapeutizada, porém, hoje colocarei minhas limitações no colo, direi a elas que tudo vai ficar bem e me permitirei curtir os seis anos de criação do layout do Gatoca. Sim, este blog coleciona datas festivas, porque eu demorei 42 dias para tomar coragem de publicar o primeiro texto, que se chamava Teste (reparem na URL). rs
A comemoração oficial rolará em agosto, com direito a comes e bebes, histórias bigodísticas e risadas não alcoolizadas para quem estiver dirigindo. E nós não aceitaremos desculpas envolvendo vergonha e sinônimos. Preparem-se, portanto, para sair da concha! :)
Veja as festinhas anteriores: 2012 | 2011 | 2010 | 2009 | 2008
Categorias:
Datas comemorativas,
Gatoca,
Mercvrivs
26.6.13
Bom dia, Cinderela
Gatoca é cheia de barulhos. Armários rangem feito ponte levadiça de castelo, música de gosto duvidoso ecoa pelo corredor, um teclado de computador metralha a tarde até escurecer. Mas existem apenas três sons que despertam bigodes e focinho do sono profundo. Pipoca não pode ouvir o clique do interruptor do meu quarto de manhã que se põe a gritar na porta para recepcionar calorosamente minha cara amassada.
Mike se requebra inteiro quando um bombom é desembrulhado a quilômetros de distância, crente que o docinho não poderá ter outro destino que não seu estômago. E todo o recinto entra em festa se, sem querer, eu encostar nos potinhos das guloseimas devezemquandárias ao enxugar a louça ― nesse caso, será preciso esperar o clamor animal cessar para conseguir deixar a cozinha.
Mike se requebra inteiro quando um bombom é desembrulhado a quilômetros de distância, crente que o docinho não poderá ter outro destino que não seu estômago. E todo o recinto entra em festa se, sem querer, eu encostar nos potinhos das guloseimas devezemquandárias ao enxugar a louça ― nesse caso, será preciso esperar o clamor animal cessar para conseguir deixar a cozinha.
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