6.5.08
Tem mensagem para você!*
*Como nem todo mundo deve ter pego essa fase da internet, achei melhor explicar: as fotos acima são da caixinha do correio aqui de casa.
4.5.08
Cada doido com a sua mania
Eu já estava na contagem regressiva para a quermesse aqui do bairro, quando papai resolveu cozinhar um panelão de pinhão e dividir com a gente. Eis que Chocolate também se interessou pela guloseima junina e ontem, na hora do lanche, a semente saiu voando da minha mão, atravessou a cozinha e se chocou contra o chão. Para a minha surpresa, porém, ao invés de comê-la, a pequena pôs-se a estapeá-la alucinadamente, como se fosse uma das bolinhas de alumínio.
1.5.08
Parquinho
Observar a Pimenta brincar no jardim me faz lembrar dos tempos de pré-primário, quando Mariana e eu voltávamos exaustas da escola, com o uniforme completamente imundo. Mamãe vivia ameaçando jogar no lixo e papai não casava de perguntar se a gente andava com os pés ao contrário, para conseguir gastar o tênis de velcro bege mais na parte de cima que na sola. Detalhe: no dia em que tirei essas fotos, a pestinha ainda estava com os pontos da castração!
29.4.08
Sala de estar... passada de vergonha!
Abaixo, a cartela do meu anticoncepcional, que fica guardada dentro do armário do quarto. No canto direito superior da foto, a libertina que desfilou com ela pela casa inteira, em frente às visitas. À esquerda, o cúmplice de pelúcia.
25.4.08
Gatoca no mundo encantado da literatura
Silvana Tavano é editora de saúde da revista Marie Claire, autora de vários livros infantis e dona do "Diários da Bicicleta", onde publicou um post sobre o Gatoca na tarde de ontem, com destaque especial à Chocolate, que está toda metida. Maria Amália Camargo também integra o mundo das letrinhas, viu o texto da Silvana e resolveu deixar um comentário fofo aqui no blog. Confesso que fiquei honrada com essas visitas! Admiro quem sabe dar nós na imaginação para conquistar uma criança. Enquanto os videogames modernos fazem cada vez mais sucesso simulando a realidade, eu queria era matar a curiosidade de ler "O mistério da gaveta", "Creuza em Crise", "Romeu suspira, Julieta espirra", "Muito pano pra manga"...
P.S.: Mercvrivs já aprendeu a publicar posts. E eu precisei apagar a primeira versão desse aqui, porque faltava colocar os links. Não duvido que logo, logo o peludo esteja escrevendo também.
P.S.: Mercvrivs já aprendeu a publicar posts. E eu precisei apagar a primeira versão desse aqui, porque faltava colocar os links. Não duvido que logo, logo o peludo esteja escrevendo também.
Categorias:
Chocolate,
Ganhando o mundo,
Gatoca
21.4.08
O cúmulo da preguiça!
Contando ninguém acredita, mas quando uma das Gudinhas vomita aqui em Gatoca, as outras disputam a tapa a comida mastigada! E se a gente consegue limpar a sujeira antes, as pestes estraçalham o papel higiênico jogado na lixeira, sem a menor cerimônia.
18.4.08
Amar é...
...jantar pizza fria no trabalho e guardar o papel alumínio para fazer bolinha para os bigodes.
16.4.08
Dividir para multiplicar - parte 4
Show de horrores
Os pesquisadores da esquizofrenia deveriam estudar os gatos. Sempre que as coisas pareciam ter entrado nos eixos entre os bigodes, Mercvrivs decidia pular na cabeça da novata e a perseguia pela casa durante horas a fio, sem motivo aparente. Eu tentava trocá-los de quarto, brigava, batia também (de levinho!), colocava no colo. E quando estavam prestes a pegar no sono, a novela recomeçava. O mimado até perdeu a voz, de tanto protestar.
A gata e a fada
Os olhos da pequena pareciam de vidro, a boca já vinha com batom de fábrica e o pêlo brilhava dourado, ofuscando uma das patinhas e o focinho completamente negros. Ela saltava como se voasse e o caminhar lembrava o das bailarinas. Ao brincar sozinha, dava vida às bolinhas de papel. Nunca se opunha a um cafuné.
Clara Luz não podia ter outro nome! Era a fadinha do meu primeiro livro da escola, que se recusava a seguir as regras do manual de magia dos seres encantados e sempre se metia em trapalhadas. Quinta-feira, antes deu sair atrasada para o trabalho, comemoramos seus dois anos aqui em casa do jeitinho que ela gosta: só nós duas, um ratinho de catnip e muito dengo.
* FIM *
Capítulo anterior: Dividir para multiplicar – parte 3
Outros aniversários: 2021 | 2020 | 2019 | 2018 | 2017 | 2016 | 2015 |2014 | 2013 | 2012 | 2011 | 2010 | 2009 | 2008
Despedida
:: Saudade
:: Nunca foi tão difícil plantar girassóis
:: Os primeiros 30 dias
:: Clara finalmente virou girassol!
:: Girassóis góticos de Halloween
:: Uma caixinha especial
:: Luto: tempo contado em girassóis
:: Segundo aniversário sem ela, depois do caos
Os pesquisadores da esquizofrenia deveriam estudar os gatos. Sempre que as coisas pareciam ter entrado nos eixos entre os bigodes, Mercvrivs decidia pular na cabeça da novata e a perseguia pela casa durante horas a fio, sem motivo aparente. Eu tentava trocá-los de quarto, brigava, batia também (de levinho!), colocava no colo. E quando estavam prestes a pegar no sono, a novela recomeçava. O mimado até perdeu a voz, de tanto protestar.
A gata e a fada
Os olhos da pequena pareciam de vidro, a boca já vinha com batom de fábrica e o pêlo brilhava dourado, ofuscando uma das patinhas e o focinho completamente negros. Ela saltava como se voasse e o caminhar lembrava o das bailarinas. Ao brincar sozinha, dava vida às bolinhas de papel. Nunca se opunha a um cafuné.
Clara Luz não podia ter outro nome! Era a fadinha do meu primeiro livro da escola, que se recusava a seguir as regras do manual de magia dos seres encantados e sempre se metia em trapalhadas. Quinta-feira, antes deu sair atrasada para o trabalho, comemoramos seus dois anos aqui em casa do jeitinho que ela gosta: só nós duas, um ratinho de catnip e muito dengo.
* FIM *
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Outros aniversários: 2021 | 2020 | 2019 | 2018 | 2017 | 2016 | 2015 |2014 | 2013 | 2012 | 2011 | 2010 | 2009 | 2008
Despedida
:: Saudade
:: Nunca foi tão difícil plantar girassóis
:: Os primeiros 30 dias
:: Clara finalmente virou girassol!
:: Girassóis góticos de Halloween
:: Uma caixinha especial
:: Luto: tempo contado em girassóis
:: Segundo aniversário sem ela, depois do caos
14.4.08
Dividir para multiplicar - parte 3
Laço de fita: o segredo da felicidade
O passatempo preferido da nova dupla felina era visitar o box do meu banheiro: bastava a gente se distrair um segundinho que lá estava o Mercvrivs bebendo água velha com shampoo e a gatinha brincando de carimbeira. Só então me dei conta de que não fazíamos a menor idéia de onde aqueles pezinhos imundos haviam pisado antes de parar no saco de lixo e decidi levá-la para tomar banho no pet shop. A experiência foi sofrida, mas quando colocaram um laço rosa gigante em seu pescoço, os miados escandalosos cessaram e a pequena voltou para casa toda empinada. Ao vê-la na porta de auto-estima renovada e elegante, Mercv saiu correndo para o abraço e os dois passaram o dia de namorico, espalhando pêlos perfumados sobre os móveis.
Criatividade esgotada
Depois de quatro dias sem conseguir escolher um nome para a gatinha, apelei ao Deus Google: pesquisamos princesas, bruxas, personagens de histórias da infância, músicas, contos de fadas, quadrinhos, filmes dos anos 80, pedras preciosas, deusas da mitologia e até palavras em latim. Nada. Mariana sugeriu Niagara, por causa da cor dos olhos e da intensidade da personalidade. Jubs queria Nala ou Kiara, as meninas de "O Rei Leão". Eu fui indecentemente vaiada com o singelo Estrela (em português mesmo) e acabei ficando sem graça de propor qualquer outra coisa.
*continua*
Capítulo anterior: Dividir para multiplicar - parte 2
O passatempo preferido da nova dupla felina era visitar o box do meu banheiro: bastava a gente se distrair um segundinho que lá estava o Mercvrivs bebendo água velha com shampoo e a gatinha brincando de carimbeira. Só então me dei conta de que não fazíamos a menor idéia de onde aqueles pezinhos imundos haviam pisado antes de parar no saco de lixo e decidi levá-la para tomar banho no pet shop. A experiência foi sofrida, mas quando colocaram um laço rosa gigante em seu pescoço, os miados escandalosos cessaram e a pequena voltou para casa toda empinada. Ao vê-la na porta de auto-estima renovada e elegante, Mercv saiu correndo para o abraço e os dois passaram o dia de namorico, espalhando pêlos perfumados sobre os móveis.
Criatividade esgotada
Depois de quatro dias sem conseguir escolher um nome para a gatinha, apelei ao Deus Google: pesquisamos princesas, bruxas, personagens de histórias da infância, músicas, contos de fadas, quadrinhos, filmes dos anos 80, pedras preciosas, deusas da mitologia e até palavras em latim. Nada. Mariana sugeriu Niagara, por causa da cor dos olhos e da intensidade da personalidade. Jubs queria Nala ou Kiara, as meninas de "O Rei Leão". Eu fui indecentemente vaiada com o singelo Estrela (em português mesmo) e acabei ficando sem graça de propor qualquer outra coisa.
*continua*
Capítulo anterior: Dividir para multiplicar - parte 2
12.4.08
Dividir para multiplicar - parte 2
Aprendendo a partilhar...
Assim que a correria para socializar os bigodes passou, tive medo da minha cama ganhar outro inquilino espaçoso. Mas a gatinha preferiu dormir na mesa dura do escritório e nem reclamou. Era visivelmente mais autônoma que o Mercvrivs. Não tardou, aliás, para se sentir à vontade em fazer xixi no jardim, derrubar o vaso de flor da estante, espalhar ração pela sala perseguindo o novo amigo, pular dentro do meu prato de comida.
Ao observar a nuvem de pêlos que ela produzia no simples ato de caminhar, confesso que cheguei perto de me arrepender. Mas bastou ouvir os resmungos tristonhos do pequeno, quando não a encontrava, para que a crise passasse. Se durante cinco minutos eles trocavam olhares apreensivos, caretas e tapinhas, nos outros cinco estavam brincando empolgados com a mesma bolinha de papel.
Eu sabia que ele não curtia a idéia de ter que dividir as atenções, guloseimas e quinquilharias com a intrusa. Mas onde quer que ela fosse, lá estava o curioso tentando imitá-la. As encostadas de nariz ainda soltavam faíscas, mas o armistício parecia próximo.
...ou não
Quem ensinou a gatinha a usar a caixa de areia, acreditem, foi o mimado. E ela fazia igualzinho ao mestre: abaixava concentrada, centralizava o bumbum no buraco e, na hora de enterrar, jogava mais pedrinhas para fora do que sobre o cocô. A vida com os bigodes pré-Gatoca lembrava os comerciais de margarina da televisão... se não fossem os ataques repentinos de ciúme do primogênito! Teve uma vez em que ele marchou decidido para a bacia e desenterrou o passado da concorrente em tom de provocação. Ela cobria, ele descobria. Ela cobria, ele descobria. Até que eu intervi e assisti perplexa o egoísta urinar na Severina de vingança.
*continua*
Capítulo anterior: Dividir para multiplicar
Assim que a correria para socializar os bigodes passou, tive medo da minha cama ganhar outro inquilino espaçoso. Mas a gatinha preferiu dormir na mesa dura do escritório e nem reclamou. Era visivelmente mais autônoma que o Mercvrivs. Não tardou, aliás, para se sentir à vontade em fazer xixi no jardim, derrubar o vaso de flor da estante, espalhar ração pela sala perseguindo o novo amigo, pular dentro do meu prato de comida.
Ao observar a nuvem de pêlos que ela produzia no simples ato de caminhar, confesso que cheguei perto de me arrepender. Mas bastou ouvir os resmungos tristonhos do pequeno, quando não a encontrava, para que a crise passasse. Se durante cinco minutos eles trocavam olhares apreensivos, caretas e tapinhas, nos outros cinco estavam brincando empolgados com a mesma bolinha de papel.
Eu sabia que ele não curtia a idéia de ter que dividir as atenções, guloseimas e quinquilharias com a intrusa. Mas onde quer que ela fosse, lá estava o curioso tentando imitá-la. As encostadas de nariz ainda soltavam faíscas, mas o armistício parecia próximo.
...ou não
Quem ensinou a gatinha a usar a caixa de areia, acreditem, foi o mimado. E ela fazia igualzinho ao mestre: abaixava concentrada, centralizava o bumbum no buraco e, na hora de enterrar, jogava mais pedrinhas para fora do que sobre o cocô. A vida com os bigodes pré-Gatoca lembrava os comerciais de margarina da televisão... se não fossem os ataques repentinos de ciúme do primogênito! Teve uma vez em que ele marchou decidido para a bacia e desenterrou o passado da concorrente em tom de provocação. Ela cobria, ele descobria. Ela cobria, ele descobria. Até que eu intervi e assisti perplexa o egoísta urinar na Severina de vingança.
*continua*
Capítulo anterior: Dividir para multiplicar
10.4.08
Dividir para multiplicar
Quando Gatoca ainda nem existia e Mercvrivs demorava um mês para comer o pacotinho mínimo de ração da Royal Canin, eu costumava fazer as compras no pet shop do Sonda, como qualquer mortal. Ajoelhava em frente à prateleira colorida e ficava horas pensando num sabor inédito, para variar.
Até o dia em que fui fisgada: de dentro da gaiola, uma gata pintadinha conseguira enroscar as garras na minha blusa de lã e desfilava de um lado a outro, esfregando o rosto contra as grades para me conquistar. Seu miado enchia a loja de tristeza.
Soube que ela e os filhotes haviam sido abandonados em sacos de lixo separados, sem o menor sinal de compaixão. O encanto dos pequenos logo atraiu candidatos à adoção. Mas a mamãe sobrou. Tão jovem (um ano no máximo), já considerada velha. Sem dinheiro nem tempo para cuidar de outro bichinho, trouxe-a para casa.
O encontro dos bigodes saiu de improviso: primeiro, deixamos que se cheirassem pelo vão da porta da sala. Depois, passamos para a etapa visual, na janela. Mercv, poço de ingenuidade felina, queria tocar a escaldada de qualquer forma. Ela recuava.
No momento em que finalmente se encontraram no jardim, não dava para dizer qual coração batia mais rápido. E bastou os focinhos se encostarem para que a recém-chegada soltasse o clássico fuzzzzzzzzzzz. A noite caiu sem progressos, em meio a tentativas frustradas de aproximação e rosnadas gratuitas.
Com a gente, o tratamento era diferente. Doce e meigo. Mas o choro pela perda da ninhada não cessava e a nova hóspede recusava-se terminantemente a comer.
*continua*
Até o dia em que fui fisgada: de dentro da gaiola, uma gata pintadinha conseguira enroscar as garras na minha blusa de lã e desfilava de um lado a outro, esfregando o rosto contra as grades para me conquistar. Seu miado enchia a loja de tristeza.
Soube que ela e os filhotes haviam sido abandonados em sacos de lixo separados, sem o menor sinal de compaixão. O encanto dos pequenos logo atraiu candidatos à adoção. Mas a mamãe sobrou. Tão jovem (um ano no máximo), já considerada velha. Sem dinheiro nem tempo para cuidar de outro bichinho, trouxe-a para casa.
O encontro dos bigodes saiu de improviso: primeiro, deixamos que se cheirassem pelo vão da porta da sala. Depois, passamos para a etapa visual, na janela. Mercv, poço de ingenuidade felina, queria tocar a escaldada de qualquer forma. Ela recuava.
No momento em que finalmente se encontraram no jardim, não dava para dizer qual coração batia mais rápido. E bastou os focinhos se encostarem para que a recém-chegada soltasse o clássico fuzzzzzzzzzzz. A noite caiu sem progressos, em meio a tentativas frustradas de aproximação e rosnadas gratuitas.
Com a gente, o tratamento era diferente. Doce e meigo. Mas o choro pela perda da ninhada não cessava e a nova hóspede recusava-se terminantemente a comer.
*continua*
Categorias:
Clara Luz,
Mercvrivs,
Vale a pena ler de novo
8.4.08
Dicas para cuidar do seu gato
Neguinho descobre que você coleciona gatos e faz uma lista enorme de perguntas sobre os cuidados que deverá tomar para que a criatura recém-adotada cresça bonita e viçosa, como os feijões nos potes de danoninho da escola. Almejando minimizar os percalços dos marinheiros de primeira viagem, resolvi partilhar minha experiência com os dez bigodes de cores, tamanhos e idades variadas que tocaram a campainha aqui de Gatoca.
Antes de escolher tornar-se responsável por outra vida, espero que você tenha se lembrado do Pequeno Príncipe. Soa piegas, mas já vi gente abandonar companheiros fiéis porque ficaram doentes, porque envelheceram, porque estragaram o sofá, porque brincavam demais, porque brincavam de menos, porque a raça saiu da moda, porque a criança enjoou do presente, porque o bichinho engravidou, porque a dona engravidou, porque o relacionamento acabou, porque o casal mudou de apartamento, de cidade, de país.
Gatos são considerados independentes, mas não cozinham sua comida sozinhos, não tomam táxi até a clínica veterinária em caso de dor, não limpam a caixinha de areia puxando a descarga. Na rua, aliás, correm o risco de morrer envenenados por um vizinho descontente, de parar sob a roda de um carro desenfreado, de brigar com outros animais, de pegar mil doenças. O planeta está caótico demais e as pessoas, cada vez mais cruéis para acreditarmos no mito da liberdade felina. Se você ama aquele ser que afia as garras no auto-falante do seu home theater, coloque telas em janelas e muros baixos.
Castração não serve apenas para controle populacional. Ela ajuda nos problemas de comportamento e temperamento, evita o estresse físico e emocional causado pelo cio, além das demarcações de território inconvenientes, diminui o risco de infecções uterinas e o aparecimento de tumores (mama e próstata), aumenta a expectativa de vida. A cirurgia, realizada a partir dos quatro meses de existência terrena, é simples e rápida. O anestesiado volta para casa no mesmo dia, traçando as pernas e trombando nas paredes.
Vacinas (anti-rábica + tríplice, quádrupla ou quíntupla) devem ser aplicadas anualmente, mesmo que o bibelô não saia do tapete da sala. Cada peludo ganha uma carteirinha exclusiva, como a sua. Se encontrar minhocas no cocô ou falsos grãos de arroz na caminha, dê a quantidade de vermífugo equivalente ao peso do parasitado. Frontline acaba com as pulgas, aparentemente inofensivas, mas responsáveis por várias enfermidades. Pensando no preço, bem que podia durar mais que dois meses...
Banho, só quando necessário, já que o evento costuma traumatizar os envolvidos e felinos se viram bem com suas línguas mágicas. Pêlos longos obviamente merecem cuidados especiais, como escovações diárias e tosa higiênica, a menos que você não se importe com as bolinhas de cocô penduradas nos fundilhos, feito enfeite de Natal. Hum... Preciso falar sobre a importância do acompanhamento veterinário e os benefícios de uma alimentação decente (com ração de qualidade à vontade e água fresca)?
Alguns gatos gostam de caçar fitinhas tremelicantes, estapear bolinhas barulhentas e enroscar-se nos ratinhos de catnip. Outros fazem você gastar uma fortuna no pet shop para se divertir com a meia furada da sua irmã, o rolo de durex do escritório, as revistas da visita, o lixo reciclável. Impossível prever pela carinha de santo!
Obs: Mercvrivs, o primogênito, recém-aportado em Gatoca, no dia 2 de dezembro de 2005.
Antes de escolher tornar-se responsável por outra vida, espero que você tenha se lembrado do Pequeno Príncipe. Soa piegas, mas já vi gente abandonar companheiros fiéis porque ficaram doentes, porque envelheceram, porque estragaram o sofá, porque brincavam demais, porque brincavam de menos, porque a raça saiu da moda, porque a criança enjoou do presente, porque o bichinho engravidou, porque a dona engravidou, porque o relacionamento acabou, porque o casal mudou de apartamento, de cidade, de país.
Gatos são considerados independentes, mas não cozinham sua comida sozinhos, não tomam táxi até a clínica veterinária em caso de dor, não limpam a caixinha de areia puxando a descarga. Na rua, aliás, correm o risco de morrer envenenados por um vizinho descontente, de parar sob a roda de um carro desenfreado, de brigar com outros animais, de pegar mil doenças. O planeta está caótico demais e as pessoas, cada vez mais cruéis para acreditarmos no mito da liberdade felina. Se você ama aquele ser que afia as garras no auto-falante do seu home theater, coloque telas em janelas e muros baixos.
Castração não serve apenas para controle populacional. Ela ajuda nos problemas de comportamento e temperamento, evita o estresse físico e emocional causado pelo cio, além das demarcações de território inconvenientes, diminui o risco de infecções uterinas e o aparecimento de tumores (mama e próstata), aumenta a expectativa de vida. A cirurgia, realizada a partir dos quatro meses de existência terrena, é simples e rápida. O anestesiado volta para casa no mesmo dia, traçando as pernas e trombando nas paredes.
Vacinas (anti-rábica + tríplice, quádrupla ou quíntupla) devem ser aplicadas anualmente, mesmo que o bibelô não saia do tapete da sala. Cada peludo ganha uma carteirinha exclusiva, como a sua. Se encontrar minhocas no cocô ou falsos grãos de arroz na caminha, dê a quantidade de vermífugo equivalente ao peso do parasitado. Frontline acaba com as pulgas, aparentemente inofensivas, mas responsáveis por várias enfermidades. Pensando no preço, bem que podia durar mais que dois meses...
Banho, só quando necessário, já que o evento costuma traumatizar os envolvidos e felinos se viram bem com suas línguas mágicas. Pêlos longos obviamente merecem cuidados especiais, como escovações diárias e tosa higiênica, a menos que você não se importe com as bolinhas de cocô penduradas nos fundilhos, feito enfeite de Natal. Hum... Preciso falar sobre a importância do acompanhamento veterinário e os benefícios de uma alimentação decente (com ração de qualidade à vontade e água fresca)?
Alguns gatos gostam de caçar fitinhas tremelicantes, estapear bolinhas barulhentas e enroscar-se nos ratinhos de catnip. Outros fazem você gastar uma fortuna no pet shop para se divertir com a meia furada da sua irmã, o rolo de durex do escritório, as revistas da visita, o lixo reciclável. Impossível prever pela carinha de santo!
Obs: Mercvrivs, o primogênito, recém-aportado em Gatoca, no dia 2 de dezembro de 2005.
7.4.08
Mais de 2 mil motivos para comemorar!
Ontem, rolou a festa de aniversário de cinco anos do Adote um Gatinho. As meninas pensaram em tudo: decoração amarela e roxa, bazar de tentações felinas, vídeo dos resgatinhos no telão, bolo enfeitado com o logo da ONG. Assim que cheguei, mesmo não tendo conseguido ajudar na preparação do evento, ganhei um crachá de staff com o meu nome e o dos bigodes.
Era o mais populoso do recinto! Pelos corredores, aliás, espalhavam-se leitores do Gatoca. Creio que nunca estive em frente a uma mesa inteirinha de sanduíches sem carne antes (e sem ninguém mandando, de má vontade, que eu separasse os cadáveres). Ainda saí carregando uma bexiga para cada peludo, por insistência das organizadoras, que pareciam querer desová-las a qualquer custo. rs
Era o mais populoso do recinto! Pelos corredores, aliás, espalhavam-se leitores do Gatoca. Creio que nunca estive em frente a uma mesa inteirinha de sanduíches sem carne antes (e sem ninguém mandando, de má vontade, que eu separasse os cadáveres). Ainda saí carregando uma bexiga para cada peludo, por insistência das organizadoras, que pareciam querer desová-las a qualquer custo. rs
Categorias:
Coração de pudim,
Gatoca,
Mercvrivs
6.4.08
O que faremos amanhã à noite, Cérebro?
Quem quiser matar a saudade quando o Gatoca ficar muito tempo sem atualização, dê uma navegada pelo blog da Marie Claire. ;)
Obs.: O primeiro post, sobre o show do Rod Stewart, já está na capa do site da revista!
Obs.: O primeiro post, sobre o show do Rod Stewart, já está na capa do site da revista!
4.4.08
Epidemia de carência
A saudade aqui em casa chegou num ponto que basta eu sentar na privada para que Mercvrivs* pule no meu colo e comece a fazer massinha. Até a Keka ronrona quando me vê! E olha que ela é das Gudinhas ariscas, que mal deixam a gente encostar. Estava fazendo as contas ontem, antes de dormir (às 3h da madrugada), e vi que passaram-se apenas três dias do frilão na Editora Globo. rs
*Para quem tem perguntado, a perna do Mercv ficou ótima. Mas claro que o mimado insiste em dar umas mancadinhas forçadas se percebe que estou olhando.
*Para quem tem perguntado, a perna do Mercv ficou ótima. Mas claro que o mimado insiste em dar umas mancadinhas forçadas se percebe que estou olhando.
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