Sabia que o material poroso acumulava mais bactérias, causando a acne felina, só que considerava menos pior do que ter nove renais em greve de fome. Na semana passada, porém, ouvi em um podcast com a Isa Gateira e a veterinária Gabrielle Martins que a maioria dos comedouros de plástico para animais contém BPA (bisfenol A), substância química potencialmente cancerígena ― proibida em embalagens de alimentos na união Europeia, China e Canadá.
E, como se não bastasse uma doença que vem acompanhada de quimioterapia, o BPA ainda desregula os hormônios da tireoide, favorecendo o hipertireoidismo. Agora sobrou apenas Jujuba, que inclusive tem essa suspeita, e Intrú, cuja comida preciso regular, então pretendo testar de novo opções de vidro, inox e cerâmica.

O BPA também é usado no revestimento de latas, que geralmente levam iodo em excesso, outro fator de predisposição à enfermidade. Como sou entusiasta da Pet Delícia há mais de oito anos, me sinto na obrigação de explicar que as latinhas de alimentação úmida deles não têm BPA e a quantidade de iodo respeita o mínimo sugerido pela The European Pet Food Industry Federation, uma média de 0,20 mg por quilo.
Informações sobre hipertireoidismo em gatos vocês encontram aos montes na internet. Mas vale resumir que os sintomas se confundem com outras doenças, como a renal e diabetes, compreendendo emagrecimento rápido (mesmo comendo mais), agitação e até irritação, pelo opaco e quebradiço, vômito e diarreia.
A tireoide aparece aumentada na palpação, durante o exame clínico, e trata-se de uma disfunção que acomete mais bichanos idosos, embora fatores imunológicos também possam influenciar o quadro, como a produção exacerbada de imunoglobulinas.
Tem, ainda, a matéria bizarra da Veja culpando a poeira de móveis e equipamentos eletrônicos produzidos com "retardantes de chamas bromados" (BFR, em inglês), usados para evitar que peguem fogo, segundo pesquisa da Universidade de Estocolmo, na Suécia, mas essa eu deixo para vocês lerem lá. rs
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