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1.3.23

Briguei com o ChatGPT por causa de bicho! 😂

Como não gosto de cerveja nem de Campari, puxei papo com a inteligência artificial do momento, o ChatGPT, falando do Gatoca, nosso projeto de educação, sensibilização e mobilização pelos animais. Ele não conhecia, mas, diferente de uns machos tóxicos, pareceu se interessar pelo assunto — resumo dos 15 anos e meio de ações on e offline aqui.


Aproveitei o gancho para perguntar, então, sobre a importância de lutar por uma convivência mais harmônica entre seres humanos e cachorros, gatos, galinhas, ornitorrincos. E a parte do "merecem viver sem sofrimento desnecessário" me pegou. Quando percebi, já estava chamando a criatura de especista.

Para o meu espanto, porém, ela se desculpou, largando na frente de uns bons milhões de desinteligentes naturais.


Para ampliar, cliquem nas imagens


Ainda sugeriu caminhos para alcançarmos o equilíbrio, passando por conscientização da população, criação e aplicação de leis, pesquisa científica e inovação, mudança cultural e adoção responsável.


Confesso que me surpreendeu.

Sim, eu sei que as respostas são criadas prevendo as palavras seguintes com base nas geradas anteriormente — por isso o chatbot comete vários erros. E João acabou com a diversão explicando que não dá para ensinar nada efetivamente a ele, pois seu banco de dados foi alimentado com conteúdo produzido até 2021.

Tem ainda todas as questões éticas, como o viés de quem treina a ferramenta, a utilização do nosso trabalho sem remuneração, a distopia de os robôs dominarem o mundo. Mas estou acostumada com gente que responde que plantas também sentem dor, sabem?


P.S.: No recesso de fim de ano, Leo Eichinger e eu testamos o Midjourney e o Stable Diffusion, softwares de inteligência artificial que geram imagens a partir de texto. E o resultado foi tragicômico, um alívio para quem depende de criatividade para pagar boleto. 😂

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