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18.8.21

Luto: gatos sentem a morte do amigo? O que fazer?

Quando Simba entrou no estágio terminal da doença renal, Clara continuou grudada nele: dormia junto no tapetinho higiênico, cobiçava as comidas diferentes, dava banhos caprichados — os outros gatos acabaram se afastando porque os feromônios mudam, tornando o animal combalido praticamente um estranho, e o instinto tende a protegê-los de possíveis infecções.


Nas últimas semanas, foi a vez de a retalhinha entrar no estágio terminal do carcinoma. E Mercv retribuiu o amor que mantém o Gatoca de pé em tempos tão difíceis — nesta foto ela ainda estava gordinha, três meses atrás, mas escolhi porque o abraço no rabinho me transborda.


Clara morreu ao lado de seu Romeu peludo, na terça-feira mais triste deste mês, e durante três dias ninguém conseguiu convencê-lo a deixar o cantinho deles — Julieta embaixo do edredom, fugida dos insetos.


À noite, eu embrulhava o frajola feito um burrito, para atravessar a madrugada solitária, e o encontrava descoberto e gelado pela manhã.


No quarto dia, Guda emprestou seu calorzinho.


E o resto da gangue foi chegando aos poucos. Mas fiquei pensando como fazem as famílias com escassez de bigodes. Resolvi, então, entrevistar a Amanda Alano, veterinária especialista em comportamento felino e dona do meu perfil favorito no Instagram, o Território Felino.


É importante ressaltar que nem todos os gatos sofrem com a partida do outro. Depende muito da relação que eles tinham. "Quando Snow e Lelão morreram, Luke desenvolveu uma dermatite por lambedura e se tornou mais introspectivo. Já Pierre, que não se dava com os irmãos, se aproximou da gente e passou a chamar para brincar. É comum rolar essa mudança no grupo social", explica Amanda.


(Luke, Snow, Lelão e Pierre, se fazendo de difícil)

:: Os estágios do luto

Assim como nós, os animais também ficam enlutados, mas o processo consiste em três etapas:

1) Fase ativa
Quando começam a vocalizar, cheirar os cômodos e procurar o companheiro.
2) Fase passiva
Reina a introspecção e muitos acabam optando pelo isolamento — precisa tomar cuidado porque alguns param de comer de tristeza.
3) Aceitação
Momento em que pode ocorrer também alterações de personalidade — tem bichanos que se tornam mais carentes, por exemplo.

A intensidade e duração de cada estágio mudam conforme o indivíduo e não há necessidade de bingar a cartelinha — Mercv saltou direto para o segundo. Amanda pontua, ainda, que o luto tende a se prolongar quando a morte é do tutor. "Dependendo da idade, o animal sofre tanto que não se recupera". Em tempos de pandemia, inclusive, muitos gatos que perderam suas famílias por covid estão sendo divididos entre amigos, uma situação ainda mais delicada.

:: 4 formas de amenizar a tristeza

1) Mantenha a rotina
Continue oferecendo ração e petiscos na mesma hora, brinque com seu amigo mesmo sem vontade, respeite os momentos de soneca. A previsibilidade é importante para os bichanos.

2) Segure a limpeza
Evite sair lavando tudo assim que o peludo morrer porque o feromônio, uma substância volátil, que diminuirá com o passar dos dias sem novas esfregações, ajuda a tornar mais real a percepção da ausência.

3) Cuide da energia
Florais e homeopatia demonstram bons resultados em questões comportamentais.

4) Seja paciente
Assista ao tempo fazer seu trabalho — "muito ajuda quem não atrapalha", já dizia o ditado.

:: Principais erros

- Forçar interações
Não adianta mimar um bicho que não curte o movimento só porque ele está chateado. Deixe o grupo social se reestabelecer sozinho e os bigodes irem ocupando os espaços — só interfira em caso de conflito.

- Correr para adotar outro
Cada gato é um ser único. E adaptações geralmente envolvem uma dose de estresse, né? Tentem pensar com a cabeça do peludo: ele gostaria de uma companhia nesse momento? Depende do contexto também. No caso de idosos, por exemplo, Amanda sugere um parzinho de filhotes para brincarem sem incomodá-lo. E, se ele sentir vontade, participa, já que não possui o mesmo pique.

Por fim, permitam-se viver o luto — está liberado chorar, faltar no trabalho, ignorar quem não entende sua dor. E cerquem-se de pessoas que enxergam os animais como iguais e te ajudarão a recolher os caquinhos. O Gatoca está aqui para isso. :)

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Todo mês, o Gatoca publica dicas e curiosidades da bíblia "O Encantador de Gatos", escrita pelos especialistas em comportamento Jackson Galaxy e Mikel Delgado, com fotos e vídeos da gangue para ilustrar. ❤️ Se quiser ser avisado, é só assinar nosso boletim ou entrar no canal do Telegram.

25 comentários:

AliceGap disse...

Mas dói tanto.. a vontade é realmente lavar tudo, trancar tudo e se esconder em um buraquinho..
Que bom que postou aqui. Vou ter que ler isto de novo daqui a algum tempo. Infelizmente. Bom saber que encontro aqui.
Bj.

adrianasquintas disse...

Perdi 2 gatos, pai e filho, em um intervalo de exatos 7 dias. Primeiro partiu o filho, renal, e 7 dias depois, o pai (inflamação crônica de intestino). Acredito que ele sentiu muito a falta do filho, eram super grudados. Fiquei destruída... Foi beeem duro... Deu todo o suporte para ele mas acho que a tristeza foi maior.

Eu e meus Botões disse...

Quando perdi minha Sophia há exatos dois anos e 9 meses, eu pendurei uma foto linda dela na minha parede, como se estivesse ali presente me olhando de uma janela no tempo. E todo dia 10 de cada mes eu digo que é dia de Sophia como uma homenagem a minha gatinha muito querida. Jamais a esquecerei e ainda hoje meu peito dói de saudade.

Anônimo disse...

A partida é sempre um momento muito dolorido, tanto para tutores, quanto para os companheiros.
Alguns sentem mais, outros parecem indifetentes, porém, todos sofrem.
Sei disso pelas experiëncias que já tive com os meus ao longo dos anos.

Unknown disse...

Muito boas informações. Quando Pupuca morreu sua irmã Clora se despediu e aceitou e seguiu a vida. Ficou mais apegada a mim. Os demais não se pronunciaram e seguiram a vida também.

Lídia Hadlich Viana disse...

Oi, Beatriz. Eu acompanho o Gatoca, bem quietinha, há 13 anos (claro, uns períodos mais, outros menos…). Hoje quis vir te escrever ❣️ Perdi meu Nikko faz pouco mais de 1 ano, por doença renal (ele tinha 12 anos) e a companheirinha dele se foi 4 meses depois, de tristeza. Parou “de funcionar”. Tentamos entender por todos os exames possíveis e nada. E nenhuma intervenção a salvou. Ela basicamente se desligou daqui e se juntou a ele. Temos outros dois gatos (eles eram 4 que cresceram juntos) e eles reagiram muito diferente à perda dos dois irmãos. A fêmea ficou naquela de vocalizar (por muuuuuito tempo), bem tristinha - mas graçasss se recuperou - e o macho tomou um lugar que antes ele não ousava: passou a interagir muito mais com a nossa família de humanos, ficou mais carinhoso e carente também. Eles são muito maravilhosos, né? Um abraço apertado de quem entende bem desse sofrimento. Eu ainda choro todos os dias 💔

Beatriz Levischi disse...

Espero que esse tempo demore, Alice!

Sinto muito, Adriana! :\ Como seu filho reagiu? Ele está com quantos anos agora?

Que estratégia bonita de lidar com a partida da Sophia! Clara é o papel de parede do meu computador — já era antes, na verdade. Mas das outras fotos dela confesso que tenho fugido.

Cada gato é único.

E fazem uma falta danada, né, Lídia? 13 anos te tornam patrimônio histórico do Gatoca! Fiquei feliz de ter vencido a timidez e deixado um comentário. :)

Pablo disse...

Perdemos nossa princesinha essa semana. Saiu pelo portão quando fui tirar o carro pra fora para sairmos e eu esqueci de conferir se ela tinha retornado, era costume dela essa saidinha. Quando retornamos encontramos o corpinho dela em frente de casa. Me sinto muito culpado por não ter me lembrado de colocá-la para dentro. 8 anos com a gente não é facil.Fico relembrando o dia que aconteceu pensando que poderia ter feito diferente naquela saída. Mas temos que ter ciência que não tem uma folha que não cai da árvore senão por vontade de nosso criador. Ainda tenho 3 gatos e um cachorro em casa e temos que ser fortes por eles. Estou estudando um jeito de isolar a garagem para que não corra mais esse risco. Quem tiver animais que gostam de dar essa voltinha tentem utilizar meios para que eles não saiam de casa. O mundo infelizmente é perigoso demais pra eles

Beatriz Levischi disse...

Sinto muito, Pablo! Neste mundo doido em que a gente vive, a melhor coisa é manter os gatos dentro de casa mesmo. E caprichar no enriquecimento ambiental:

https://blog.gatoca.com.br/2015/02/xixi-fora-da-caixa-e-enriquecimento.html

Anônimo disse...

Seu comentário caiu como uma luva para o nosso sofrimento aqui. Nosso simba caiu da janela por uma falha na tela q havia sido mexida há 01 dia (um rapaz fez um serviço e teve que tirar e recolocar) e que infelizmente não verificamos que tava c essa falha (pequena por sinal). Foi o suficiente p nosso simba passar por la e cair do prédio. A sensação é de culpa mesmo sempre tendo tido todos os cuidados e estamos muito mal. Nos apegamos no q vc disse. Deus sabe de todas as coisas. Mas dói mto uma perda tragica dessas. Agora estamos tentando ajudar nosso gatinho a não sentir tanta falta.

Anônimo disse...

É tão triste perder o gatinho, eu vejo ele em todos os lugares que acostumado subir, gostava muito de ficar em cima da cozinha e geladeira, muito carinhoso, e sua maninha fica só procurando triste e miando da uma tristeza, pior que tem ser humano que não entende, acha frescura, só quem ama sabe

Anônimo disse...

Eu perdi meu gatinho hoje. Moro longe da familia desde os 19 anos e assim q terminei a faculdade e mudei de cidade adotei Mimo, através de um anuncio da olx haha. Ele teve micoplasma e anemia, depois uma incfecção fungica generalizada logo que adotei. Depois viveu bem por 4 anos e 7 meses ele e eu pra td! Há um ano adotei timtim ora fazer cia pra ele, e ele como o gato mais carinhoso que já vi, adotou timtim muito rápido. Li mt sobre adaptação de um gato novo, mas não precisou, mimo cuidou de timtim como a um filho mesmo desde o 1 dia. Agora mimo se foi mt novo, por um quadro renal subito, eu me sinto muito culpada tb e agora observando maks timtim, que sempre foi mais distante de mim e proximo do irmão… estou lendo seu blog desde que soube da doença dele, e tem me ajudado muito. Obrigada! Mimo é o amor da minha vida e espero um dia ressignificar td isso!

Anônimo disse...

Oi eu perdi um gatinho atropelado aqui na minha porta tem oito dias ele só tinha 06 meses e já tinha um outro qdo ele chegou os dois se deram tão bem dormiam juntos se lambiam, brincavam e desde então o q ficou vive procurando ele. Eu tenho tbm uma gatinha mas não se dão bem e não sei o q fazer. O q ficou mia a noite toda procura pelo amigo mas não tô sabendo lidar.

Anônimo disse...

Olá! Dia 23 de Janeiro deste ano, nós perdemos o nosso gato siamês. Não consigo descrever a dor que estamos sentindo, pois ele veio em um momento da nossa vida para nos ajudar a suportar o processo em que estávamos. Ele foi a maior fonte de carinho e amor que recebemos. Hoje, estamos vivendo o luto, juntamente com o nosso outro gatinho, e não sabíamos direito como lhe dar com essa situação. Encontrar essa publicação foi extremamente importante para que eu pudesse entender em que momento estamos e como ajudar o nosso outro companheirinho. Ele se tornou mais sonoro, dengoso, sai pela casa cheirando os cantinhos e quer ficar o tempo todo conosco. Tenho a sensação de que ele está sofrendo muito. Agora vou poder aliviar em partes essa dor. Eu amo meus gatos e deixo aqui os meus sentimentos a quem está enfrentando essa fase tao dificil. Espero que consigam vencê-la.

Anônimo disse...

Marlene, perdir meu pequeno não sabia que doia tanto. E os irmãos dele ta nulma tristeza de dar dor. E o pior que eu levei na veterinaria,ela disse que ele não tinha nada. Outro dia voltei com ele e enternei em outra clinica mais ja era tarde.fez ultrasson e deu agua no pulmão.

Carol disse...

Dia 28/7/23 perdi meu gatinho Bartô, não sabemos o q aconteceu, não tinha sinais de envenenamento, nada de briga, meu marido fala q infartou, ele só pensava em comer, era gordinho, o miado quase não saía eu brincava dizendo q era mudo kkkkk, quando acordamos só havia os outros dois e ele o principal q comia não estava achamos estranho, muito estranho, chamamos para o biscoito matinal e nada saímos a procura chacoalhando o pote de ração pra chama lo, andamos muito e nada mandei mensagem para todos os vizinhos e nada aí fui na vizinha ao lado e o encontrei sem vida , não pude fazer nada já estava bem enrregessido também tenho os "e si" penso e se eu tivesse acordado mais cedo e procurado mais cedo e aí e aí, só choro e sofro mais ainda pq o irmão dele está sentindo muito a falta, mia o tempo todo o terceiro não quer brincar como os irmãos brincavam, me parte o coração. Amar dói mas eu seria egoísta se não vivesse esse amor! ❤️😭

Beatriz disse...

Sexta-feira, dia 25/08/23, perdi meu Bartô de 6 anos para uma cistite somada a uma insuficiência renal. Gastei o que não tinha e ele parecia ir melhorando, até que sucumbiu em pouco mais de uma semana. A pequena Baby de 3 anos parece um mix de sentimentos, mais carinhosa mas também mais dorminhoca, perdeu o companheiro de corridas. Porém notei que ficou mais extrovertida também. É nosso primeiro luto, e passaremos juntas. Beijão

Beatriz Levischi disse...

Não consigo imaginar a indignação de perder um bichinho por incompetência de um prestador de serviço. Sinto muito pelo Simba!

Não fique culpada pelo Mimo. Com o lobby das empresas de ração (seca), essas informações ainda são pouco divulgadas. Que bom que você pode fazer diferente com o Timtim! E fico feliz de saber que o blog está ajudando nessa jornada. :)
Mais importante do que lidar com o luto do gatinho que perdeu o amigo é impedir o acesso da turma à rua, gente — tem soluções para todos os bolsos atualmente, deem uma pesquisada no Google.

Um abraço carinhoso para todo mundo que está enfrentando esse momento delicado. E desculpem demorar para responder. Por aqui, foram mais quatro partidas desde a publicação do post — todo velhinhos, mas igualmente doídas.

Anônimo disse...

Acabei de perder meu morito tá sendo muito doloroso pra toda a família pois temos 4 e todos são muito amados agora podemos ver os 3 q ficaram procurando pelos cômodos da casa por ele.
Tá difícil mas sei q vai passar

Beatriz Levischi disse...

Sinto muito pelo Morito! Espero que a saudade esteja cicatrizando.

Anônimo disse...

Perdemos nossa Lilo Stich dia 21/12/2023, ela era renal bem jovem, 6 anos e 7 meses de idade,mas estava sendo tratada com muita atenção e cuidados da minha filha, tutora dela.Tomava fortecor, fazia fluido terapia e tomava Milanta Plus.Fomos surpreendidas pela alta da ureia e creatinina 1045 e 16, ela estava muito nauseada e a levamos ao Vet, ficou internada, recebeu suporte mas infelizmente faleceu.A médica suspeitou de intoxicação por planta.Minha filha está desolada, ela diz que a Lilo era tudo para ele, eu vejo a Lilo em todos os cantos da casa.Temos outros 4 gatinhos e ler sobre o luto deles nesse blog me deixou preocupada pois já senti que procuram a Lilo.Vou ficar atenta ao comportamento deles e mimá!-los bastante.Obrigada pelas dicas!

Anônimo disse...

Eu perdi meu gatinho na véspera do Natal estou me sentindo péssima, eu estava de férias, em casa a quatro dias e não notei nada anormal nele, no dia que ele morreu ele estava deitado comigo de conchinha, e fez coco na cama algo que nunca tinha acontecido antes, eu acordei xispei ele e limpei tudo. Como ele estava fedido e a cama estava molhada quando ele voltou deitar comigo eu xispei ele de novo e ele foi deitar na sala, e não acordou mais. Porque eu não deixei ele voltar e deitar comigo? Nunca vou me perdoar, estou muito mal mesmo. Tudo me lembra ele, eu tenho outra gata mas ela não é carinhosa, ela é distante e meio chatinha. Agora ele era meu grude, meu amor eterno, não sei o que aconteceu para ele ir assim, ele só tinha cinco anos e nunca tinha tido nenhum problema de saúde. Essa culpa de não ter visto ele quietinho e de não ter deixado ele voltar dormir comigo está me matando.

Anônimo disse...

Esta semana perdi minha gata Felina (17/01/2024). Ela era renal. Estava em tratamento desde de novembro 2023. Ela tinha 13 anos. Estou muito triste, pois no dia de sua morte, ela não comeu e nem bebeu nada. Minha esposa disse que talvez estivesse com dor. Então eu a forcei a tomar dipirona no miolo do pão e também dei água na seringa e um pouco de ração líquida...Mas ela relutou muito para receber e fez uma cara de "você está me judiando". No mesmo dia, faleceu de madrugada. Após a medicação babou muito...então a partir dai foi só tristeza. Sinto me culpado e como se a oferta da dieta e dos medicamentos tivessem acelerado sua morte. Estou sofrendo demais...embora eu tenha em casa outros pets (1 gata / 1 poodle)...era ela o minha companheira de sempre! Quero fazer qualquer coisa para diminuir minha tristeza...inclusive escrever aqui. Só quero que ela saiba que era tudo para mim.

Alessandra disse...

Bom dia, ontem (29/01/2024) o seu ganhou mais uma estrelinha a minha princesa com 7 anos foi diagnosticada com cardiomiopatia restritiva fase C. Sentimo-nos impotente fase a tal doença, mesmo todos os profissionais fazendo todo o que é possível, evoluiu para um Edema Pulmonar , ou seja uma doença silenciosa que nos leva o nosso amado em pouco tempo. Torna-se doloroso a nossa imponência perante estes fatores. Mas sabendo que tentamos tudo para salvar a nossa estrelinha que foi uma guerreira. Escrevo este desabafo porque a dor que sentimos é enorme não conseguimos controlar. Bem haja a todos e força. PM.

Beatriz Levischi disse...

Comportamentos diferentes em gatos devem despertar o alerta, principalmente relacionados a xixi e cocô ― escrevi um post importante sobre emergências veterinárias: https://blog.gatoca.com.br/2024/01/quando-correr-com-seu-gato-ao.html. Mas a culpa nos prende ao passado e você ainda tem uma peluda que precisa do seu amor ― mesmo "distante e chatinha".

Todo animal sabe que está sendo cuidado, mesmo que não goste do remédio ou da alimentação forçada. Só não se deve dar medicamentos humanos sem prescrição veterinária, justamente sob o risco de morte.

Um abraço para a família da Lilo e para a Alessandra!