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8.4.14

A quinta primavera

Pessoas normais não costumam dar mamão papaia de presente, eu sei. Só que Pandora também não é uma cachorra normal. E, aos 11 anos (estimados), não pode mais comer os biscrocks que eu levava para Sorocaba a cada aniversário de doação, por causa da insuficiência hepática ― que se juntou à artrite, outro ônus da idade. A recepção foi menos esfuziante do que em 2013, aliás, mas teve rabinho balançante e abraço em duas patas.

E, quando a dor apertou, Rose providenciou uma tigela de leite de cabra com Buscopan. O jantar, toda noite, conta com ração especial, farelo de trigo para ajudar na saciedade e caldo de frango para compensar a coleção de remédios. A pantera ainda faz acupuntura e repete os exames de sangue mensalmente, esticando a pata sozinha para facilitar a coleta de monitoramento.

Ninguém gosta de envelhecer, claro. Mas eu não poderia ter dado a Pan uma aposentadoria melhor. :)


Amor


Churrascada com pão de alho e queijo coalho


Competição de sorrisos


Remédio na tigela de porcelana


Cardápio personalizado


Aposentadoria merecida

Epopeia da Pandora:

:: Caixa de esperança
:: Casa de esperança
:: Nascimento da ninhada
:: Morte da ninhada
:: Devolução
:: Boletim - 28 de novembro
:: Boletim - 1º de dezembro
:: Boletim - 8 de dezembro
:: Sítio temporário
:: Doação de conto de fadas
:: Primeira primavera
:: Segunda primavera
:: Festa em Sorocaba
:: Terceira primavera
:: Quarta primavera

7 comentários:

Amanda Herrera Massucatto disse...

Eu acho o máximo vocês comemorarem todo ano. Que bom que a vida te cercou de gente especial, Bioca.

Silvia Balloni disse...

Linda ela. Ao contrario das pessoas os animais perdoam quem os abandona.
Na casa da minha mãe há 2. Mel e Luna.
Luna cão teve problemas com a displasia, é assim mesmo que escreve?
Corria mas os quartos de milha não se levantava. Muito remédio e hoje a base de MSM para segurar as cartilagens e diminuir as dores. Precisou de um regime tb. Mas tá la. Seus olhos já estão com aquele brilho esfumaçado da idade. Com a kit lotada e a dificuldade de lares temporários sem pessoas oportunistas escassos, tem se tornado difícil ajudar alguns cães que deparo. Ficando somente na comida e agua e em casos extremos catar nos braços e correr para um veterinário a pé. :/ A verdade é que ainda falta senso para as pessoas, posse responsável e planejamento. Mas chega de falarmos. Meus parabens a ti por encaminha-la a uma aposentadoria e a quem adotou!

Triaturas disse...

Owmmmm que amor!!
E com 11 anos merece mesmo comidinhas gostosas!! :)
Beijocas!

Isis Correia disse...

Coisa nossa essa riqueza! Amor demais!

Anônimo disse...

Para ser original: Parece que foi ontem! Rs... Agora me dei conta de que sou leitora de Gatoca desde o início e já são quase 7 anos!
Parabéns!
Regina Haagen

Veri Gravina disse...

A história de Pan sempre me serve de combustível para alegria. Sempre me enche de esperança. Eu sempre relendo. Muito love.

Beatriz Levischi disse...

:)

Como você descobriu o Gatoca, Regina?