Nos anos 90, toda família (inclusive a minha!) era obrigada a suportar uma adolescente gótica-romântica-sofredora, uma metaleira-trevosa-do-mal ou uma rebelde-incompreendida-que-não-usava-preto. Quase duas décadas depois, aqui em Gatoca, enquanto Keka traz florzinhas do jardim para a mãe, Jujuba caça baratas e Pimenta, passarinhos.
21.2.08
20.2.08
Sinalização para a vida
Estou pensando em pintar uma faixa de pedestres aqui na sala, devido ao fluxo contínuo de bigodes em alta velocidade, e ver se consigo fazer as travessias com um pouco mais de segurança. Agora, à noite, quase fui atropelada numa perseguição enlouquecida de polícia e ladrão (daqueles que não ficam pendurados ao telefone, simulando seqüestros).
Obs.: Foto do Mercv aos dois meses de idade, quando seu único amigo para as brincadeiras de pega-pega era o ratinho de gatária.
Obs.: Foto do Mercv aos dois meses de idade, quando seu único amigo para as brincadeiras de pega-pega era o ratinho de gatária.
19.2.08
PCC: pânico em Gatoca
Essa madrugada, Mariana me acordou segurando o celular com uma mão, contando o dinheiro da carteira com a outra e dizendo que era um seqüestro. Sem entender como alguém podia ter pego o Mercv e ainda querer resgate (graças ao crachá de funcionário do mês), fui atender o telefone fixo já com tremedeira. Do outro lado, "Bruninho do PCC" ameaçava dar um tiro na cabeça do meu irmão. Opa! A sonolência, aliada ao coração de mãe, me fizera incluir bigodes inexistentes na história.
E nós acabávamos de virar estatística: tratava-se do velho golpe do terror psicológico, aplicado por bandidos de dentro dos presídios (!), que costumávamos criticar quando algum ingênuo morador de Marte caía. Sorte que recebi esse spam umas 200 vezes e consegui falar com o João, enquanto me fingia de autista para o Bruninho. Mariana confessou, porém, que ouvir o cidadão chorando desesperadamente e repetindo que ia morrer, como se fosse um parente nosso, deixa os nervos em frangalhos e você esquece completamente a razão.
Bando de filhos da puta que tiraram meu sono (e o do Mercv)!
E nós acabávamos de virar estatística: tratava-se do velho golpe do terror psicológico, aplicado por bandidos de dentro dos presídios (!), que costumávamos criticar quando algum ingênuo morador de Marte caía. Sorte que recebi esse spam umas 200 vezes e consegui falar com o João, enquanto me fingia de autista para o Bruninho. Mariana confessou, porém, que ouvir o cidadão chorando desesperadamente e repetindo que ia morrer, como se fosse um parente nosso, deixa os nervos em frangalhos e você esquece completamente a razão.
Bando de filhos da puta que tiraram meu sono (e o do Mercv)!
18.2.08
Só o sapo não lava o pé
Um belo dia, Pipoca decidiu passar a beber a água do pote com a mão. Pensei até que estivesse usando o recipiente para limpar as garras, como nas comunidades quilombolas do Gorutuba, em que o conteúdo de um único poço servia para cozinhar, tomar banho, lavar roupa (e a prefeitura só tornaria a enchê-lo em dois meses). Eis que hoje peguei a figura repetindo o ritual... com o pé! Senso de coletividade zero.
16.2.08
Passarinhoca
Este post era para ser engraçado. Eu pretendia contar que na véspera de soltar a pomba, Pimenta apareceu com as asas de um passarinho abertas sobre o rosto. Consegui tirar-lhe o jantar a força, mas o montinho de penas ficou caído no chão, todo desconjuntado. Cinza, cabia inteiro em uma das mãos. E carimbou-a de cocô vermelho enquanto eu pedia socorro na Fauna ― Mariana, assumindo o apoio técnico, tentava matar os bichinhos minúsculos que andavam pelo meu braço.
Drª. Melissa aconselhou-nos, antes de qualquer coisa, a observar de onde saía o sangue: nas fezes, indicaria hemorragia interna e dificilmente ele sobreviveria à cirurgia; no corpo, podíamos estancar com uma gaze seca; se não estivesse pingando, bastava deixá-lo quietinho e quentinho, em um quarto escuro. A experiência, por si só, já havia sido deveras traumatizante.
Eu coloquei água em uma tampinha de garrafa e preparei o mesmo cardápio da hóspede anterior. Quando considerei que os pedaços estavam suficientemente pequenos, piquei mais umas cinco vezes, para garantir.
Mas ele não comia nem apoiava um dos pés na gaiola. E, na manhã seguinte, continuava igualzinho. Corremos, então, para a clínica.
Eis que, no caminho, o safado resolveu usar as duas perninhas, piou, chacoalhou as plumas e se entupiu de mamão. Parecia adivinhar que devia sorrir para se livrar dos remédios. Ou que a papinha que a veterinária lhe receitaria tinha gosto de Chocooky. Nem acreditamos que o ataque da Diana perfurara apenas de leve uma das asas. Era um sanhaço filhote, que provavelmente mal sabia voar e ainda comia na boca.
Nós podíamos experimentar soltá-lo no jardim e ver se ele voltava para casa. Em caso de fracasso, o alimentaríamos até que aprendesse a ganhar os céus, correndo o risco de ele nunca mais partir, por nos considerar suas mães. Ou o entregaríamos direto ao Parque Estoril, onde certamente seria cuidado por biólogos e veterinários, pois se tratava de um pássaro raro da fauna brasileira, não uma praga urbana.
Escolhemos a primeira opção, mas, por conta da chuva, preferimos esperar mais um dia. Foi aí que o texto ganhou contornos de tristeza. Será que o aquecedor estava forte demais? Ou Godofredo (como Mariana o batizara desconhecendo o significado) engasgara com os grãozinhos do pão integral? Talvez, tenha morrido por estresse do cativeiro. Completamente solitário.
Quando o encontrei tombado sobre a tampinha de água, senti-me culpada por não visitá-lo de madrugada, já que havia precisado levantar para tomar remédio. Lembrei dele espirrando mamão pelo quarto inteiro e, meia hora depois, dormindo de suspirar. Até desisti de dar a última papinha, na seringa de fartos 1 ml. Antes de deitar, aliás, confesso que achei estranho ele cochilar de lado. Mas, como acontecera à tarde também e a respiração parecia normal, desencanei.
Por que me deixaram salvá-lo para esse desfecho? Admito que não sei lidar com a perda ― ou com as coisas que fogem do controle da minha insignificância. E meu coração só parou de retorcer quando Drª. Melissa disse que a culpa era do trauma causado pela Pimenta. Às vezes, passam-se meses do choque, mas a sensação fica armazenada no corpo do animal e, cedo ou tarde, os órgãos acabam paralisando (cientificamente não consigo explicar).
Nas aves, esse processo ocorre de forma especialmente rápida: saltitante em um dia, estrelinha no outro. Resta-nos o consolo de que toda a correria proporcionou ao pequeno uma partida menos thriller. Agora, o mamão do café da manhã vem carregado de lembranças. E pode parecer loucura, mas juro que um casal de sanhaços insiste em gritar aqui na janela do escritório há duas semanas.
O que está acontecendo com os passarinhos de São Bernardo?!?!?!?!?!
Anteontem, Pimenta (alimentada com ração super premium!) caçou outro infeliz. E, dessa vez, o estrago foi grande. O bichinho, de peito amarelo, nem conseguia ficar em pé. Quando tentava voar, só dava cambalhotas, quicando peito e costas no chão freneticamente. Para melhorar, a cabeça sobrou tombada de lado. Completamente falida, graças à pomba e ao sanhaço, eu recorri à irmã de uma amiga, estudante de veterinária.
Ela me falou da tal síndrome vestibular, que faz o animal perder o equilíbrio por causa de uma pancada justamente na cabeça descoordenada. Para se recuperar, portanto, ele precisaria tomar vitamina diluída em água ao longo do dia e antiinflamatório. A cauda, que virara ao contrário, deveria ser imobilizada com palito de sorvete. E as feridas, cuidadas com pomada. Eu concluí que sairia mais barato levá-lo ao veterinário. E, se ele passasse da primeira noite, ainda corria o risco de ficar tortinho para sempre.
A polícia ambiental nem quis saber do caso: "Minha senhora, com a escassez de profissionais no Estado, a ave morreria antes de encontrarmos um lugar para entregá-la. Pode mantê-la aí mesmo, na sua casa, que ela se cura sozinha". Resignadas, Mariana e eu tampamos as janelas do banheiro com um cobertor, arrumamos uma caixinha acolchoada para acomodar o convalescente, ligamos o aquecedor e tentamos dar comida na boca. Mas ele não agüentou.
Drª. Melissa aconselhou-nos, antes de qualquer coisa, a observar de onde saía o sangue: nas fezes, indicaria hemorragia interna e dificilmente ele sobreviveria à cirurgia; no corpo, podíamos estancar com uma gaze seca; se não estivesse pingando, bastava deixá-lo quietinho e quentinho, em um quarto escuro. A experiência, por si só, já havia sido deveras traumatizante.
Eu coloquei água em uma tampinha de garrafa e preparei o mesmo cardápio da hóspede anterior. Quando considerei que os pedaços estavam suficientemente pequenos, piquei mais umas cinco vezes, para garantir.
Mas ele não comia nem apoiava um dos pés na gaiola. E, na manhã seguinte, continuava igualzinho. Corremos, então, para a clínica.
Eis que, no caminho, o safado resolveu usar as duas perninhas, piou, chacoalhou as plumas e se entupiu de mamão. Parecia adivinhar que devia sorrir para se livrar dos remédios. Ou que a papinha que a veterinária lhe receitaria tinha gosto de Chocooky. Nem acreditamos que o ataque da Diana perfurara apenas de leve uma das asas. Era um sanhaço filhote, que provavelmente mal sabia voar e ainda comia na boca.
Nós podíamos experimentar soltá-lo no jardim e ver se ele voltava para casa. Em caso de fracasso, o alimentaríamos até que aprendesse a ganhar os céus, correndo o risco de ele nunca mais partir, por nos considerar suas mães. Ou o entregaríamos direto ao Parque Estoril, onde certamente seria cuidado por biólogos e veterinários, pois se tratava de um pássaro raro da fauna brasileira, não uma praga urbana.
Escolhemos a primeira opção, mas, por conta da chuva, preferimos esperar mais um dia. Foi aí que o texto ganhou contornos de tristeza. Será que o aquecedor estava forte demais? Ou Godofredo (como Mariana o batizara desconhecendo o significado) engasgara com os grãozinhos do pão integral? Talvez, tenha morrido por estresse do cativeiro. Completamente solitário.
Quando o encontrei tombado sobre a tampinha de água, senti-me culpada por não visitá-lo de madrugada, já que havia precisado levantar para tomar remédio. Lembrei dele espirrando mamão pelo quarto inteiro e, meia hora depois, dormindo de suspirar. Até desisti de dar a última papinha, na seringa de fartos 1 ml. Antes de deitar, aliás, confesso que achei estranho ele cochilar de lado. Mas, como acontecera à tarde também e a respiração parecia normal, desencanei.
Por que me deixaram salvá-lo para esse desfecho? Admito que não sei lidar com a perda ― ou com as coisas que fogem do controle da minha insignificância. E meu coração só parou de retorcer quando Drª. Melissa disse que a culpa era do trauma causado pela Pimenta. Às vezes, passam-se meses do choque, mas a sensação fica armazenada no corpo do animal e, cedo ou tarde, os órgãos acabam paralisando (cientificamente não consigo explicar).
Nas aves, esse processo ocorre de forma especialmente rápida: saltitante em um dia, estrelinha no outro. Resta-nos o consolo de que toda a correria proporcionou ao pequeno uma partida menos thriller. Agora, o mamão do café da manhã vem carregado de lembranças. E pode parecer loucura, mas juro que um casal de sanhaços insiste em gritar aqui na janela do escritório há duas semanas.
O que está acontecendo com os passarinhos de São Bernardo?!?!?!?!?!
Anteontem, Pimenta (alimentada com ração super premium!) caçou outro infeliz. E, dessa vez, o estrago foi grande. O bichinho, de peito amarelo, nem conseguia ficar em pé. Quando tentava voar, só dava cambalhotas, quicando peito e costas no chão freneticamente. Para melhorar, a cabeça sobrou tombada de lado. Completamente falida, graças à pomba e ao sanhaço, eu recorri à irmã de uma amiga, estudante de veterinária.
Ela me falou da tal síndrome vestibular, que faz o animal perder o equilíbrio por causa de uma pancada justamente na cabeça descoordenada. Para se recuperar, portanto, ele precisaria tomar vitamina diluída em água ao longo do dia e antiinflamatório. A cauda, que virara ao contrário, deveria ser imobilizada com palito de sorvete. E as feridas, cuidadas com pomada. Eu concluí que sairia mais barato levá-lo ao veterinário. E, se ele passasse da primeira noite, ainda corria o risco de ficar tortinho para sempre.
A polícia ambiental nem quis saber do caso: "Minha senhora, com a escassez de profissionais no Estado, a ave morreria antes de encontrarmos um lugar para entregá-la. Pode mantê-la aí mesmo, na sua casa, que ela se cura sozinha". Resignadas, Mariana e eu tampamos as janelas do banheiro com um cobertor, arrumamos uma caixinha acolchoada para acomodar o convalescente, ligamos o aquecedor e tentamos dar comida na boca. Mas ele não agüentou.
15.2.08
Mais uma ex-queletinha encaminhada!
Keiko, a tricolor que estava com a Yone provisoriamente, foi adotada no sábado e ganhou uma irmã felina! Clara escreveu para contar que, no começo, as duas trocavam vários fuzzzzzzzzzz, mas agora Sara anda morrendo de vontade de conhecer a nova hóspede. O problema é que a ex-queletinha* continua fazendo jogo duro. Pelo menos resolveu sair do esconderijo sob a cama e já se sente mais confortável em explorar a casa, toda carinhosa e faladeira.
*História completa dos montinhos de ossos da dona Lourdes, constantemente atualizada.
*História completa dos montinhos de ossos da dona Lourdes, constantemente atualizada.
14.2.08
Aniversariante do mês – fevereiro de 2008
Hoje, faz um ano que Chocolate* aportou em Gatoca com seu nariz suíço. Eu passei o dia no hospital, virótica, por isso o post atrasou. Mas ainda deu tempo de abrir uma latinha de carne com vegetais, enchê-la de apertões e juntar os outros nove bigodes para cantar "parabéns".
*Novelinha: Conheça a história da Chocolate
*Novelinha: Conheça a história da Chocolate
13.2.08
Tortinha de maçã acompanha, senhora?
Balançando na coleira de elástico, Mercvrivs costumava ostentar uma medalha em forma de peixinho, com seu nome e telefone gravados no centro. Coisa chique, de pet shop! Um ano se passou, a escrita enferrujou (como toda boa porcaria comercializada atualmente) e amanhã, se ele resolver fugir de casa, nunca mais teremos notícias. Resolvi, então, colocar as habilidades manuais para funcionar e confeccionei eu mesma seu crachá de identificação: cortei a capinha plástica de uma credencial velha, anotei os dados do peludo à caneta numa folha de sulfite e colei as bordas com durex, para garantir a impermeabilidade. Nascia o "funcionário do mês"!
Categorias:
Mercvrivs,
Vale a pena ler de novo
12.2.08
Dica de sobrevivência na cidade
Após três noites dormindo praticamente sentada, quatro horas no hospital, uma semana de fisioterapia e oito comprimidos de Mioflex A, voltei para a academia. Rodrigo, o instrutor, disse que a contratura muscular ocorreu por falta de aquecimento na hora do esforço físico. Fica a dica, então: sempre que forem capturar uma pomba, façam um breve alongamento antes, pessoal!
11.2.08
Faquir*
Essa noite, deixei o Simba dormir comigo para ver se a depressão pós-Otodem passava (rodiziar dez bigodes na cama, sofrendo de uma rinite alérgica desgraçada, não é tarefa fácil e sempre tem alguém que sobra se sentindo rejeitado). Virei de lado, puxei o cobertor e esperei que ele se ajeitasse pertinho. Eis que o figura preferiu deitar em cima de mim, com todos os seus seis quilos! Detalhe: estou pesando dez a menos do que na fase em que já parecia um cabo de vassoura.
*Faquires são pessoas capazes de sonhar sobre camas de pregos, entre outras habilidades.
*Faquires são pessoas capazes de sonhar sobre camas de pregos, entre outras habilidades.
9.2.08
Wanted!
Lembram da trufadinha que passava o dia sentada na porta do Eduardo, nós levamos para castrar e abrigamos na casa dos avós dele, esperando que um chocólatra-gateiro se interessasse em adotá-la?! Pois ontem a hiperativa conseguiu ludibriar os velhinhos e desapareceu. Já rodamos Utinga (Santo André) inteira, sem sucesso. Quem tiver qualquer notícia, por favor, mande sinal de fumaça. Quando me recordo dela no presépio de Natal, achando que era o menino Jesus, o coração fica pequenininho...
Para ampliar, cliquem na imagem
Varig! Varig! Varig!
Descobri um jeito de medicar a infecção de ouvido do Simba, sem que ele consiga chacoalhar o Otodem todinho na minha blusa: chuto a quantidade aproximada de remédio no conta-gotas, enfio no fundo do buraco e aperto de uma vez só. Não se trata de um método preciso, mas tem funcionado. Acontece que o leãozinho passa o resto do dia perambulando pela casa com as orelhas abaixadas, pensando que é um avião.
8.2.08
Gatoca na capa da Folha Online!
Obrigada por avisar, Marina! Mandei a foto da Guda para os "mascotes da semana" ontem, com uma pequena descrição, e fiquei surpresa em ver o destaque que a equipe da Folha Online deu ao blog: http://www1.folha.uol.com.br/folha/bichos/ult10006u370511.shtml.
Tiny Toon visita Gatoca
Dia desses, um amigo de faculdade da Mariana, resolveu visitar-nos munido de seus dois filhos pequenos: Gustavo, com 4 anos, e Nicholas, com 2. No momento em que avistaram o primeiro bigode, as pestes puseram-se a correr e gritar psicoticamente pela casa, obrigando todo mundo a se esconder sob os móveis. E cada infeliz encontrado ganhava um tapa-carinho no nariz, de partir o coração. Tentei distraí-los com outros brinquedos, investi na conversa-sem-sentido-infantil, dei ursinho de pelúcia de presente, mas eles só tinham olhos para os "gatiiiiiiiiiiiiiiiiiiiinhos". E o pai conversando na sala! Já não sabia mais o que fazer, quando a idéia de abrir a janela do escritório iluminou-me e fui literalmente atropelada por uma manada felina em desespero. Simba, pelo jeito, nem dormiu àquela noite.
Obs.: Esse post ficou sem foto porque não sobrou um bigode no recinto com as Felícias para contar a história!
Obs.: Esse post ficou sem foto porque não sobrou um bigode no recinto com as Felícias para contar a história!
7.2.08
Ascensão social
Lembram que Sayuri foi devolvida no dia seguinte à adoção, porque subia nos móveis do apartamento? Pois, em menos de um mês, a sortuda ganhou a chance de morar no Morumbi! Sandra sempre teve gatos e, desde que se mudou, estava mesmo sentindo falta de um bigode. Espero que a lembrança do cortiço da dona Lourdes* fique cada vez mais distante no coraçãozinho dessa pequena. :)
*História completa dos montinhos de ossos da dona Lourdes, constantemente atualizada.
*História completa dos montinhos de ossos da dona Lourdes, constantemente atualizada.
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